terça-feira, 31 de março de 2015
Garrincha no Calçadão de Copacabana
“Garrincha
foi retratado pelo ilustrador Sattu para a reportagem da Revista Saúde deste
mês de março sobre as manias ou modas saudáveis que o Rio de Janeiro
popularizou entre os brasileiros. Num cenário mais habituado a outro craque do
Botafogo, Heleno de Freitas, a charmosa Copacabana, Garrincha foi desenhado
caminhando no calçadão. Uma bela imagem, que condiz com o charme do Botafogo!”
– In http://estrelasolitarianocoracao.blogspot.com.br/
[informação gentilmente cedida por Chico da
Kombi, editor do blogue http://voudekombi.blogspot.pt/]
Sobre o lançamento mundial da obra GARRINCHA ‘O REI DOS REIS’ II
Caríssimos leitores, ontem eu fiz uma
breve recensão crítica ao novo livro de Dominique Beaucant sobre a vida e a
obra de Garrincha, realçando todos os seus aspectos positivos – e muito
positivos!
Todavia, caí provavelmente no erro de
comparar o ‘Suplemento’ com a obra publicada em 2014 no que respeita ao seu
formato. Efetivamente, a dimensão, a capa dura e o estojo do primeiro livro são
simplesmente… OBRA-PRIMA!
Ora, nada se pode comparar a uma
obra-prima.
O novo ‘Suplemento’ é um livro
sensacional sob todos os aspectos em que seja apreciado, e mesmo a capa, que
considerei ‘modesta’ relativamente ao livro anterior, é de uma qualidade acima
da média. Para os leitores que conhecem as obras de Roberto Porto, ‘BOTAFOGO –
101 anos de histórias, mitos e superstições’, e de Braz Pepe, Luiz Miranda e
Ney Carvalho, ‘BOTAFOGO – o Glorioso, uma história em preto e branco’, o livro
de Dominique Beaucant tem o mesmo tipo de apresentação, isto é, de qualidade acima
da média!
Portanto, se considerei positivos todos
os quesitos analisados na recensão crítica de ontem, quero sublinhar que o
formato de GARRINCHA ‘O REI DOS REIS’ II apresenta-se muito bem e, tal como
realcei, possui a vantagem de estampar, na capa e na contracapa, desenhos
originais de Boskowich, o que não aconteceu nem no 1º livro de Beaucant, nem
nos dois livros de Roberto Porto e de Pepe Braz, Luiz Miranda e Ney Carvalho,
que se apresentam apenas com fotos de jogadores do Botafogo comemorando algum
gol ou algum título.
Ademais, trata-se de um livro de edição
limitada (150 exemplares), numerado e autenticado pelo autor, revelando
novidades em relação à obra anterior.
Dominique emprestou toda a sua energia e
saber à edição dos dois livros, e a sua extrema sensibilidade levou-o a querer esclarecer
aos leitores do Mundo Botafogo a razão de o segundo livro não ser de capa dura,
mas de capa mole, tal como a maioria esmagadora dos livros publicados em todo o
mundo.
Eis, então, um excerto dos comentários de
Dominique acerca da publicação de ontem do Mundo Botafogo:
“Caro
Rui, eu gostaria de agradecer-lhe a revisão honesta do meu mais recente
trabalho. Se me permite, gostaria de transmitir aos seus leitores o seguinte:
quando se tratava de discutir o aspecto fabuloso e surpreendente do meu
primeiro livro, há uma razão pela qual o patrocinador não poderia reproduzir
novamente o formato do primeiro livro. O custo para produzir um livro de capa
dura, independentemente de haver um estojo ou não, teria sido astronômico para
apenas 150 cópias!
Eu fui ‘rejeitado’ por nada menos que sete
empresas de impressão quando lhes disse que só queria imprimir 150 livros.
Finalmente descobri uma empresa que aceitou
imprimir apenas 150 cópias… O custo para imprimir GARRINCHA ‘O REI DOS REIS’ II
é muito próximo do custo real de cada exemplar do primeiro livro!
Porém, o meu investidor aceitou financiar a publicação
de apenas 150 cópias para colecionadores. Eu concordo com você Rui, mas agora,
seus leitores e você mesmo, sabem as razões pelas quais não poderia ser feito
este suplemento do mesmo jeito que o primeiro livro foi feito. Eu devo tudo ao
homem que aceitou investir em ambos os livros, e sem o qual não haveria nenhuma
obra publicada.
Eu confio que seus leitores encomendem este
suplemento e verifiquem ter sido digno de publicação.”
Sublinho o que escrevi ontem sobre a qualidade
dos textos, das fotos e da arte estampados no ‘Suplemento’: “uma obra aconselhável a todos
os brasileiros amantes de futebol, em especial aos botafoguenses e muito
especialmente a todos aqueles que se revêem nas jogadas do maior driblador do
futebol de todos os tempos”.
Em suma, uma obra de nível Mundial!
O
preço do livro para o território Brasileiro é de $ 125,00, que inclui todos os
custos de transporte para qualquer parte do País, beneficiando de um desconto
oferecido pelo United States Postal Service. As reservas devem ser
efetuadas para copade58brasilcampeao@aim.com
segunda-feira, 30 de março de 2015
Lançamento da obra GARRINCHA ‘O REI DOS REIS’ II
A capa contrasta as letras e o desenho em negro com o o fundo branco.
Os leitores assíduos do Mundo
Botafogo – e são milhares – sabem que Dominique Beaucant, um francês
naturalizado americano há mais de trinta anos, é um devoto de Garrincha desde
os bancos da escola quando um seu professor o despertou para a carreira do
grande craque.
Durante
décadas, Beaucant reuniu milhares de informações sobre Garrincha e em 2014
publicou o mais espetacular livro biográfico sobre o Glorioso atleta – que foi
devidamente divulgado no Mundo Botafogo.
Porém,
Beaucant foi enganado por um sujeito que se fez passar por editor de Minas
Gerais e que lhe furtou inúmeros materiais. Então, Beaucant teve que refazer o
seu acervo antes de publicar, em 2014, a fantástica obra "Garrincha - O Rei dos Reis - O Divino Anjo Voa Novamente", verdadeiramente
objeto de culto para os mais exigentes colecionadores de obras-primas.
Todavia,
ainda assim Beaucant sentiu que não havia dado ao leitor toda a perspectiva
sobre a vida e a obra do seu ídolo. E foi essa a razão pela qual Beaucant
pensou em publicar o que designou por ‘Suplemento’, que na verdade é uma
segunda obra sobre Garrincha, e por isso mesmo designada O REI DOS REIS II.
Suplemento
esse que tive o privilégio de acompanhar a sua feitura na medida em que efetuei
a tradução para a língua portuguesa dos textos originais de Beaucant,
produzidos em inglês, ajustando os textos – aprovados pelo autor – de modo a
evidenciar melhor o que Dominique Beaucant pretendia realçar – sabendo-se que a
língua portuguesa é superiormente mais rica e variada do que a língua inglesa.
E muito
feliz fiquei quando, no capítulo dos agradecimentos, Dom – o nome mais íntimo
pelo qual trato o meu amigo americano – me dedicou as seguintes palavras:
“Finalmente,
estou tremendamente grato ao Rui Moura, adepto do Botafogo, cuja amizade mútua
se foi solidificando dia a dia e manifesto um enorme ‘Obrigado’ por ter
digitado, corrigido e editado os capítulos originais, sugerindo diversas
melhorias no meu manuscrito, completando textos, apontando algumas deficiências
e fazendo valiosas recomendações que muito melhoraram a qualidade da prosa e
das frases. Os seus encorajamentos e conselhos em cada fase do desenvolvimento
do Suplemento foram de um valor inestimável. Muito obrigado, Rui!”
Observe-se os pormenores da numeração e autenticação
Ademais, numa edição de apenas
150 exemplares destinados a colecionadores, Dominique numerou cada um dos
exemplares, guardando para si o exemplar nº 001 e presenteando-me com o
exemplar nº 002. Um absoluto privilégio que muito me honrou!
Ademais, Dom presenteou-me com muitos mimos sobre Garrincha: também me enviou cópias dos desenhos de Boskowich, algumas fotos de Garrincha, duas revistas sobre o craque, cinco jornais americanos com a divulgação da presente obra e inúmeros recortes do bicampeão do mundo. Um duplo privilégio!
Muito obrigado, querido Dom! Sinto-me verdadeiramente honrado por tê-lo entre os meus melhores amigos!
Muito obrigado, querido Dom! Sinto-me verdadeiramente honrado por tê-lo entre os meus melhores amigos!
E dito isto
vamos à obra propriamente dita.
A avaliação a
O REI DOS REIS II pode-se efetuar na base dos seguintes critérios:
»
Apresentação geral.
» Capa e
contracapa.
»
Fotografias.
» Texto.
»
Alinhamento dos conteúdos.
Apresentação Geral
Em termos de
apresentação geral, o ponto surpreendentemente mais forte do REI DOS REIS I é o
ponto menos forte do REIS DOS REIS II. Efetivamente, no primeiro livro,
Dominique produziu uma obra de ‘encher o olho’ à primeira vista: capa dura com
relevo em acabamento fosco, no fantástico formato de 36cm x 29cm, protegida por
uma caixa dura, pesando mais de 3 quilos, possuindo 288 páginas e 245
fotografias.
Uma
apresentação geral de obra-prima!
‘REIS DOS
REIS’ II é, desse ponto de vista, uma obra mais modesta: capa mole, formato de 30,50 cm x 23 cm, pesando em torno de 1
quilo, possuindo 154 páginas e 180 fotografias.
No entanto, a obra
tem a particularidade de ser uma produção limitada a 150 exemplares,
devidamente numerados e autenticados pelo autor.
Desenho de Nick Boskowich
Capa
e contracapa
Todavia, a capa e a
contracapa, assinadas pelo artista californiano Nick Boskowich, são originais
(o que não era o caso da capa da obra anterior) e esteticamente bastante mais
interessantes.
Fotografias
São 162 páginas
profusamente ilustradas mais a tampa da capa e da contracapa do livro. De certo
modo, o conjunto das fotos é tanto ou mais interessante que o conjunto das
fotos do livro anterior.
Efetivamente, além de
muitas fotos surpreendentes da vida privada do atleta e, sobretudo, das fotos
que revelam o acervo exposto no museu de Pau Grande – recentemente fechado – o
autor continua a presentear-nos com fotos de página inteira que nos faz sentir
o momento como se lá estivéssemos.
Além disso, uma dezena e meia de fotos foram cuidadosamente restauradas devido ao seu mau estado de conservação, evidenciando um pormenorizado Dominique Beaucant na feitura da sua segunda obra sobre Garrincha.
Todas as fotos são acompanhadas de textos explicativos.
Todas as fotos são acompanhadas de textos explicativos.
Texto
O texto,
traduzido e revisto por mim, é muito melhor do que no 1º livro, já que esse foi o
ponto menos positivo da obra anterior, registrando alguns lapsos linguísticos.
Na presente obra os textos são um ponto forte – a par das fotografias.
Desenho de Nick Boskowich
Alinhamento
dos conteúdos
Dominique
Beaucant alinhou assim os conteúdos:
1. Textos de
abertura
2. Copa do
Mundo de 1958 profusamente ilustrada, incluindo muitas fotos de rua durante os
passeios dos atletas.
3. Fotos dos
times do Botafogo bicampeões cariocas de 1961 e 1962.
4. Copa do
Mundo de 1962 profusamente ilustrada.
5. Fotos do Torneio
Internacional de Paris de 1963, de nível mundial, ganho pelo Botafogo.
6. Fotos da
Copa do Mundo de 1966.
7. Diversas
fotos íntimas obtidas durante o 32º aniversário de Garrincha, em sua casa, com
familiares e amigos, bem como fotos de taças do atleta.
8. Memorial
Mané Garrincha – Sala de Troféus Roberto Leite, em Pau Grande, ilustrado com
muitas fotos, cartazes e troféus relacionados ao atleta. O museu encontra-se
atualmente encerrado.
9. Centro Integrado
de Educação Pública Mané Garrincha – CIEP 441, ilustrado com muitas fotos,
cartazes, troféus e chuteiras do atleta, além de bolas e bandeiras do Brasil e
do Botafogo.
10. Fotos de
Pau Grande e dos locais mais frequentados por Garrincha, incluindo fotos do
campos de futebol da sua infância.
11. A obra
termina com várias fotos de Garrincha com as suas filhas, desenhos de Nick Boskowich e apologias ao atleta vindas de
vários quadrantes do Brasil e do Mundo.
Em suma, uma
obra aconselhável a todos os brasileiros amantes de futebol, em especial aos
botafoguenses e muito especialmente a todos aqueles que se revêem nas jogadas
do maior driblador do futebol de todos os tempos.
O preço do livro para
o território Brasileiro é de $ 125,00, que inclui todos os custos de transporte
para qualquer parte do País, beneficiando de um desconto oferecido pelo United
States Postal Service.
As reservas devem ser
efetuadas para: copade58brasilcampeao@aim.com
domingo, 29 de março de 2015
Voz de Ricardo Baresi
“Na administração anterior, capitaneada por
um irresponsável, que simplesmente destruiu o Botafogo nos aspectos financeiro
e de credibilidade no mercado, os impostos não eram pagos. Maurício Assumpção
da Silva Júnior deixou de pagar por um longo período, contando com a aprovação
da Lei de Responsabilidade Fiscal do Esporte. Como os políticos foram
empurrando o projeto com a barriga, nada aconteceu durante quase um ano em
Brasília. Conclusão: a dívida só fez aumentar. De inicialmente na casa de R$
199 milhões, saltou de maneira inacreditável para mais de R$ 500 milhões. Hoje,
a mais alta de um clube de futebol do país. Assumpção, entretanto, não se
contentou em arrumar problemas só com o governo federal. Criou também na
Justiça do Trabalho (o clube foi expulso do Ato Trabalhista por sonegação),
destruiu o CT de Marechal Hermes, deixou o Estádio Caio Martins ficar
degradado, antecipou receitas e atolou o futebol na Segunda Divisão Nacional.”
– Ricardo Baresi, in Vestiário
Alvinegro [informação gentilmente cedida por Gil Gomes, meu fraterno amigo de
escudo]
As caras do Rio futebolístico
A propósito dos 450 anos da cidade do Rio de
Janeiro O Globo relembrou 10 craques do futebol que, segundo a publicação, são
a cara do Rio.
Ei-los:
» Renato
Gaúcho
» Romário
» Edmundo
» Fred
» Adriano
» Júnior
» GARRINCHA
» HELENO DE FREITAS
» AFONSINHO
» Joel Santana
Não sendo Joel Santana ‘craque do futebol’, creio que
a outra cara do Rio de Janeiro bem pode chamar-se TÚLIO ‘MARAVILHA’, aumentando
para quatro os botafoguenses que foram a ‘cara do Rio’.
Afonsinho e Heleno de Freitas, além de ‘polêmicos’ e
ou ‘malandros’, foram os únicos que concluíram cursos universitários em
medicina e advocacia, respectivamente.
E lá se foi a liderança…
…obra das arbitragens e de Bill.
FICHA TÉCNICA
Botafogo
1x1 Vasco da Gama
» Gols: Gilberto, aos 43' (Vasco da Gama); Roger Carvalho, aos 51’ (Botafogo)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 29.03.2015
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
» Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ); Auxiliares: Michael Correia (RJ) e Diogo
Carvalho Silva (RJ)
» Público: 21.655 pagantes
» Renda: R$ 694.520,00
» Disciplina: cartão amarelo: Gegê e Bill (Botafogo) e Madson, Serginho, Guiñazú (Vasco da Gama)
» Vasco
da Gama: Jordi, Madson, Anderson Salles, Rodrigo, Christianno; Serginho (Lucas),
Guiñazú, Júlio dos Santos; Jhon Cley (Thalles), Yago (Lorran) e Gilberto.
Técnico: Doriva.
» Botafogo:
Renan, Gilberto, Renan Fonseca, Roger Carvalho (Alisson), Carleto; Diego
Giaretta, Willian Arão, Gegê (Elvis), Tomas; Jobson e Bill (Tássio). Técnico: René
Simões.
sábado, 28 de março de 2015
Fragmentos ‘futebol no botafogo 1966-1970’: atribulações de João Saldanha no Botafogo [07]
por CARLOS FERREIRA VILARINHO
especialmente para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário e historiador do
Botafogo de Futebol e Regatas
O Botafogo competia em atletismo,
basquete, futebol, futebol de praia, natação, pólo aquático, remo e voleibol.
Em 5 das 8 modalidades esportivas, anualmente era conferida a Taça Eficiência.
Em 1966, o Botafogo conquistou 4 Taças: atletismo (tricampeão), basquete,
natação e voleibol (tricampeão). Só faltou a de futebol, pelas razões
conhecidas. No voleibol, os juvenis brilharam no Torneio Início: campeão
masculino e feminino. No masculino, os infantis ganharam tanto o Torneio Início
quanto o campeonato. No feminino adulto, o título carioca só fugiu no último
jogo da melhor de três. No remo, o Glorioso conquistou o tricampeonato de
estreantes. Todas estas glórias – que demonstravam a enorme vitalidade do
Botafogo - não tinham o menor significado para sumidades como Armando e
Saldanha.
Na eleição de segunda-feira
(12/12/1966), votaram 941 sócios, um recorde de comparecimento. Cinquenta nomes
constavam das duas chapas. A Diretoria obteve pouco mais de 41% dos votos, a
oposição, perto de 59%. Ney Palmeiro leu o resultado e deu posse imediata aos
eleitos. Majoritária no corpo permanente, a oposição controlaria o novo
Conselho Deliberativo e, por tabela, o Conselho Fiscal. A eleição do futuro
presidente (biênio 1968-1969) estava decidida. Felizmente, o antigo Conselho
Deliberativo já havia votado e aprovado o orçamento de 1967 na última
sexta-feira.
Palmeiro, pronto para o combate,
disse ao Correio da Manhã que o
Botafogo só tinha a lucrar: “Assim, haverá um debate cordial de ideias com um
propósito único de bem servir ao Botafogo”. No fundo, ele sabia que não haveria
nem debate, nem cordialidade.
Passagem
autorizada pelo autor, extraída de: VILARINHO, C. F. O Futebol do Botafogo
1966-70. Rio de Janeiro: Edição do Autor, no prelo.
[O primeiro volume, O
Futebol do Botafogo 1951-1960, pode ser adquirido nas melhores livrarias do Rio
de Janeiro e a partir do sítio www.ofuteboldobotafogo.com]
sexta-feira, 27 de março de 2015
Um dia de 1987...
12 de outubro de 1987. Estádio
do Morumbi, em São Paulo. O Botafogo superou o São Paulo por 2x0, na Fase
Módulo Verde – Primeiro Turno do Campeonato Brasileiro 1987. Os gols foram
marcados por Maurício, aos 60’ e Berg, aos 81’.
O Botafogo alinhou com Jorge
Lourenço; Vágner Bacharel, Mongol, Wilson Gottardo e Josimar; Luizinho, Carlos
Alberto Santos, Berg e Toni (Carlos Magno); Maurício e Jefferson Gaúcho.
Técnico: Zé Carlos Paulista.
Botafogo, vice-líder do campeonato de remo
O Botafogo teve um desempenho na 1ª regata do
campeonato estadual de remo muito inferior aos dos dois anos anteriores,
vencendo apenas duas provas e ficando a 53 pontos do Flamengo. Na medida em que
este ano só se realizarão três regatas para o campeonato, dificilmente o nosso
Clube recupera de 53 pontos em apenas duas regatas.
Na verdade, enquanto Flamengo e Vasco da Gama
se reforçaram, o Botafogo apresentou apenas um único reforço, e ainda assim sem
grande peso.
As duas medalhas de ouro foram conquistadas
na seguintes provas:
» Dois Sem Juniores: 1º BOTAFOGO (Lucas
Vertheim Ferreira e Daniel Afonso Kelly da Silva), em 7'34"; 2º Vasco da Gama (Hygor Rayne Almeida da Vitória e Bernardo Moraes Fonseca), em 7'42"; 3º Flamengo (André Luiz Martins Abreu e Ítalo Barbosa de Miranda), em 7'44".
» Double Skiff Peso Leve: 1º BOTAFOGO (Ailson
Eráclito da Silva e Willian Silva Calixto), em 6'50"; 2º Flamengo (Thiago Pereira de carvalho e Thiago Almeida), em 6'56"; 3º Vasco da Gama (Marcos Óscar Alves de Oliveira e Xavier Vela Maggi), em 7'02".
Classificação do campeonato estadual:
1º Flamengo: 142 pts.
2º BOTAFOGO: 89 pts.
3º Vasco da Gama, 85 pts.
4º Campos: 10 pts.
5º Guanabara: 9 pts.
6º Escola Naval, 5 pts.
Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
quinta-feira, 26 de março de 2015
56 pênaltis para definir o campeão!
O recorde de pênaltis cobrados num jogo brasileiro cujo empate recorreu à
decisão por pênaltis, pertencia, até prova em contrário, ao jogo Botafogo (RJ)
x Santo André (SP) válido para a 2ª fase da Copa São Paulo de Juniores, em
2004, que o Botafogo perdeu por 12 penâltis a favor e 13 contra, após 26
cobranças..
Porém, o recorde foi finalmente batido na várzea do Grande ABC: o Vila
Junqueira, de Santo André, bateu o Dínamo, no domingo passado, na decisão da
Copa Amizade, por 24 pênaltis a favor e 23 contra, após empate de 1x1 no tempo
regulamentar. Foram batidos 56 pênaltis, convertidos 47 e desperdiçados 9.
Outras curiosidades:
(1) O Livro de Recordes registra, no futebol profissional, o recorde de 28
cobranças de pênaltis no jogo Aldershot x Fulham, em 1987, em Inglaterra,
vencendo o Aldershot por 11x10.
(2) No futebol amador, o Livro dos Recordes registra 66 cobranças no jogo
Mickleover Lightning Blue Sox x Chellaston Boys B, disputado em 1998 na Copa
Sub-10 da Derby Community League, em Inglaterra, após empate em 1x1 no tempo
regulamentar, O mais incrível é que 35 pênaltis foram defendidos e 28
desperdiçados para fora do alvo, vencendo o Blue Sox por apenas… 2x1!
(3) O oposto de tal desperdício registrou-se no futebol amador, ainda em Inglaterra, entre o Litletown e o Storthes Hall, em 2001, com 34 pênaltis batidos e 17 convertidos para cada lado! Portanto, 100% de eficácia. As conversões terminaram 17x17 por falta de luz.
Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)
Botafogo 1x1 Barra Mansa
Mais uma vez elogiei a equipe antes de tempo. Tenho que
aprender a tornar-me mais parcimonioso nos elogios a uma equipa que claramente não
tem capacidade técnica. No último jogo comentei que “à falta de técnica, foi
uma vitória que apelou novamente à raça e à capacidade de resistência”.
Fora de tempo. Um time absurdo, que a jogar em casa contra
uma das piores equipes do campeonato foi completamente dominado na 2ª parte,
acabando por tomar o gol do empate quando todo o time estava desarticulado.
E à falta de técnica e clarividência aliou-se a falta de raça,
parecendo mesmo a equipe do ano passado. Tudo lento, previsível e mau. Um
pênalti batido com uma displicência inconcebível para um profissional.
Compreendo a exaltação de Mantuano dentro do vestiário. E
concordo em absoluto que tanta falta de profissionalismo na cobrança de um
pênalti decisivo deva mesmo ser alvo de algum prejuízo ao atleta. Para que não
se repitam as canalhices comportamentais promovidas pela incompetência e a
maldade do NÓDOA, chefe da corja da praia, que se refletiu no equipe que acabou
na 2ª divisão de ‘mãos dadas’ com o canalha do ex-presidente que particamente
levou o Botafogo à extinção.
No penúltimo jogo – contra o Resende – referi que “continuamos
a vencer e isso é bom, mas a defesa não convence, o meio tem pouca imaginação e
o ataque má definição." Preto no branco. Confirma-se.
A 1ª divisão do campeonato brasileiro pode tornar-se um ‘sonho
delirante’…
FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x1 Barra Mansa
» Gols: Roger Carvalho, aos 27' (Botafogo);
Hudson, aos 78' (Barra Mansa)
» Competição:
Campeonato Carioca
» Data: 25.03.2015
» Local: Estádio Raulino de
Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
» Público: 2.712 pagantes
» Renda: R$ 65.230,00
» Árbitro: Patrice Maia (RJ)
» Barra Mansa: Thiago Leal; Dudu, Rômulo, Thiagão e
Wallace; Sena, Maicol (Kaike), Rafhael e Vitinho; Hudson e Nandinho (Jefferson).
Técnico: Manoel Neto.
» Botafogo: Renan; Fernandes, Roger Carvalho,
Renan Fonseca e Jean (Diego Giaretta); Marcelo Mattos, Willian Arão, Tomas
(Gegê) e Diego Jardel (Murilo); Jobson e Bill. Técnico: René Simões.
terça-feira, 24 de março de 2015
Um dia de 1986…
29 de abril de 1986. Estádio Ricardo
Saprissa, San José, na Costa Rica. Decisão do Torneio Pentagonal da Costa Rica.
O Botafogo bateu o Saprissa, da Costa Rica, por 2x0, com Alcides Silva, aos 64'
e Lepe (pen.), aos 85', sagrando-se campeão.
Antes, o Botafogo empatou com o Puntaneras
(Costa Rica) em 0x0 e venceu o Atlante (México) por 2x0, com gols de Idevaldo e
Zé Roberto (pen.), e a Seleção de Cuba, por 1x0, gol de Lepe.
A equipe apresentou-se com jogadores
suplentes e juniores devido a disputar o campeonato estadual.
O Botafogo alinhou com Laguzza, Rogério,
Christiano, Zé Luiz Azevedo e Mânica; Demétrio, Rivelino e Luiz Cláudio; Isaac,
Idevaldo (Coutinho) e Alcides Silva (Lepe). Técnico: Kléber Camerino. O
Saprissa alinhou com D. Rojas, R. Salazar, C. Hines, B. Mayorga (G. Guardia),
A. Sáenz, M. A. Peñaranda, V. Quesada, A. Guimarães, A. Zenobio, E. Coronado e
J. Morales. Técnico: Guillermo ‘Coco’ Hernández.
Os campeões: Alexandre Jorge Laguzza
Cavalcante, Gabriel da Conceição Vieira, Christiano Linhares de Lima, José Luiz
(Zé Luiz) da Silva Azevedo, Rogério Vieira da Silva, Roberto Maia Mânica, José
Roberto (Zé Roberto) Corrêa Rocha, Luís Almeida, Demétrio Coelho Filho, Fabiano
Soares Pessoa, Rivelino da Silva Pinho, Isaac Custódio de Oliveira, Moacyr
Barcelos de Souza, Idevaldo Messias Ferreira, Cláudio Matias da Silva, Alcides
de Oliveira e Silva Neto, Luiz Cláudio Simão, Adonis Hilário Vieira (Lepe) e Coutinho.
segunda-feira, 23 de março de 2015
Fragmentos ‘futebol no botafogo 1966-1970’: atribulações de João Saldanha no Botafogo [5]
especialmente para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário e historiador do
Botafogo de Futebol e Regatas
Faltavam 5 dias para as eleições
do Conselho. A propósito do 24º aniversário da fusão de 1942, Saldanha deu o
seguinte toque: “Amanhã [8/12/1966],
o Botafogo marca mais um aniversário da fusão do FUTEBOL com o REGATAS. Pena
que, a propósito, um associado alvinegro, ao ler o boletim do clube, escreveu
para o Jornal dos Sports reclamando
que a publicação fala em tudo, menos em FUTEBOL E REGATAS. Realmente, a
concentração que o Botafogo de hoje faz no vôlei, atletismo, basquete e outros
esportes conduz fatalmente a estes esquecimentos. Lógico que isto é muito
perigoso. Toda a vez que o Botafogo ficou enfraquecido em futebol, os outros
esportes foram para o buraco e ainda mais: o corpo social contribuinte deu no
pé. Em 1932, o Botafogo tinha quase dez mil sócios e um timaço. Em 1933, com um
timinho, chegou a ficar com menos de duzentos sócios quites. Nos anos
subsequentes, a coisa foi mais ou menos parecida. Quem quiser, consulte os
arquivos do clube”.
Em primeiro lugar, Saldanha
deveria ter explicado ao leitor o que aconteceu em 1933 para transformar o
“timaço” num “timinho”. Traído por Flamengo, São Cristóvão e Vasco, que foram
se juntar ao Fluminense e associados (América e Bangu), o Botafogo ficou
sozinho com os clubes pequenos, mas avisou que “jogaria enquanto houvesse
adversários”.
O Glorioso pagou um alto preço
pela fibra. Martim Silveira e Paulinho Goulart, por terem defendido um time
universitário num amistoso contra profissionais, na Argentina, foram punidos
pela CBD com a perda do registro de amador. Repudiando o Fluminense, Martim se
profissionalizou e assinou com o Boca Juniors. Paulinho abandonou o futebol,
enojado com a situação em que foi envolvido. Benedicto e Álvaro foram para o
Fluminense. Almir, para o Vasco. Em fins de julho, Canali se transferiu para o
Torino. O Botafogo lhe ofereceu um banquete de despedida. Em 5/11/1933, o
Botafogo sagrou-se bicampeão carioca.
Em março de 1934, Martim Silveira
e Canali romperam o contrato com o América e retornaram ao Botafogo, cujo
solitário apoio permitiu que o Brasil disputasse a Copa do Mundo. Em 2/12/1934,
o Botafogo sagrou-se tricampeão.
Na mesma época, o Vasco, Bangu,
São Cristóvão, Carioca e Madureira abandonaram a Liga pirata. A FMD (Federação
Metropolitana de Desportos) sucedeu a AMEA (Associação Metropolitana de
Esportes Atléticos). Em 26/01/1936, o Botafogo sagrou-se tetracampeão carioca
(1932-1935).
Com a pacificação (29/07/1937),
surgiu a LFRJ (Liga de Futebol do Rio de Janeiro), regida pelo sistema misto, o
mesmo da FMD, defendido pelo Botafogo desde o início. Os anos 1933-1934 foram
de luta e sofrimento para o Botafogo, mas só os fracos (e os dissidentes)
pularam fora do barco.
Poucos leitores da Última Hora conheciam certas passagens
da biografia esportiva de Saldanha. Em dezembro de 1937, na qualidade de sócio
do Guanabara, ele foi eleito pelo Conselho Deliberativo para o posto de diretor
de voleibol. Em agosto de 1938, ele defendeu (na reserva) o Botafogo FC no
campeonato de basquete. O Botafogo foi vice-campeão. Em maio de 1939, trocou outra
vez de camisa, transferindo-se para o Olympico Club (campeão de 1938). Deu
azar, pois o título ficou com o Botafogo FC.
Passagem
autorizada pelo autor, extraída de: VILARINHO, C. F. O Futebol do Botafogo
1966-70. Rio de Janeiro: Edição do Autor, no prelo.
[O primeiro volume, O
Futebol do Botafogo 1951-1960, pode ser adquirido nas melhores livrarias do Rio
de Janeiro e a partir do sítio www.ofuteboldobotafogo.com]
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