por Claudio Falcão
escrito para Mundo Botafogo
A pedido do amigo luso-botafoguense Rui Moura, faço aqui um breve relato não só do primeiro, porém de alguns dos ‘mantos’ botafoguenses na minha vida.
Na minha memória, já um pouco confusa depois de tantos anos, guardo que a primeira camisa do Botafogo que tive me foi presenteada, ainda na infância, por minha mãe, que nutria uma simpatia pelo Vasco da Gama, mas vendo o filho tão entusiasmado pelo Glorioso resolveu fazer-me um agrado, dando-me a camisa e passando a torcer pelo Botafogo, o que faz até hoje. Mas esta camisa 'perdeu-se pelo tempo'.
Depois, adulto e já casado, recebi nos anos 80 uma camisa do Botafogo nº 10, da Adidas (ainda sem marca de patrocinador), presenteada pela minha mulher, vascaína (vejam aí a coincidência...), a qual conservo até hoje, junto com mais seis oficiais que tenho no acervo. Porém, com a minha esposa não obtive o mesmo sucesso: não consegui que se tornasse botafoguense.
Dessas seis camisas há uma que julgo ser bastante representativa, já que traz o selo ‘Grandes Clubes do Século – FIFA’, sendo da marca Topper. Não são muitos os clubes que podem ostentar este selo... Este modelo foi usado por pouco tempo pelos atletas do futebol profissional alvinegro.
E outra camisa, pela qual tenho muita estima, é a que foi utilizada em 2004, estampando o lema que marcou os primeiros anos da administração Bebeto de Freitas, ‘Botafogo no Coração’, associado à marca ‘Centenário Glorioso’, relativa aos 100 anos de futebol do nosso Clube e fabricada pela Kappa.
Sentimentalmente falando, o lema “Botafogo no Coração’ me soa muito melhor do que marcas de refrigerantes, empresas de saúde, lanchonetes, postos de gasolina, etc., estampadas no uniforme. Porém, não há como negar que nos dias de hoje torna-se completamente impossível os clubes de futebol, em um regime de fato profissional, sobreviverem sem a parceria/patrocínio que tais empresas ou marcas proporcionam.
Sem um bom patrocínio não há como mantermos um elenco de futebol profissional, bem como equipes verdadeiramente competitivas nos esportes olímpicos, que tantas glórias já proporcionaram e ainda hão-de proporcionar às cores botafoguenses.
escrito para Mundo Botafogo
A pedido do amigo luso-botafoguense Rui Moura, faço aqui um breve relato não só do primeiro, porém de alguns dos ‘mantos’ botafoguenses na minha vida.
Na minha memória, já um pouco confusa depois de tantos anos, guardo que a primeira camisa do Botafogo que tive me foi presenteada, ainda na infância, por minha mãe, que nutria uma simpatia pelo Vasco da Gama, mas vendo o filho tão entusiasmado pelo Glorioso resolveu fazer-me um agrado, dando-me a camisa e passando a torcer pelo Botafogo, o que faz até hoje. Mas esta camisa 'perdeu-se pelo tempo'.
Depois, adulto e já casado, recebi nos anos 80 uma camisa do Botafogo nº 10, da Adidas (ainda sem marca de patrocinador), presenteada pela minha mulher, vascaína (vejam aí a coincidência...), a qual conservo até hoje, junto com mais seis oficiais que tenho no acervo. Porém, com a minha esposa não obtive o mesmo sucesso: não consegui que se tornasse botafoguense.
Dessas seis camisas há uma que julgo ser bastante representativa, já que traz o selo ‘Grandes Clubes do Século – FIFA’, sendo da marca Topper. Não são muitos os clubes que podem ostentar este selo... Este modelo foi usado por pouco tempo pelos atletas do futebol profissional alvinegro.
E outra camisa, pela qual tenho muita estima, é a que foi utilizada em 2004, estampando o lema que marcou os primeiros anos da administração Bebeto de Freitas, ‘Botafogo no Coração’, associado à marca ‘Centenário Glorioso’, relativa aos 100 anos de futebol do nosso Clube e fabricada pela Kappa.
Sentimentalmente falando, o lema “Botafogo no Coração’ me soa muito melhor do que marcas de refrigerantes, empresas de saúde, lanchonetes, postos de gasolina, etc., estampadas no uniforme. Porém, não há como negar que nos dias de hoje torna-se completamente impossível os clubes de futebol, em um regime de fato profissional, sobreviverem sem a parceria/patrocínio que tais empresas ou marcas proporcionam.
Sem um bom patrocínio não há como mantermos um elenco de futebol profissional, bem como equipes verdadeiramente competitivas nos esportes olímpicos, que tantas glórias já proporcionaram e ainda hão-de proporcionar às cores botafoguenses.
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