por André Luiz Medeiros
dezembro de 1999
Enumeramos, abaixo, os 10 melhores times de futebol do século. A relação
está em ordem alfabética, não significando, portanto, nenhuma ordem de
classificação. Paixões à parte, acreditamos não haver muita polêmica quanto às
equipes selecionadas. Todas foram excelentes em suas épocas. O Brasil está
muito bem representado pelo Santos e pelo Botafogo dos anos 60, equipes que
formaram a base das seleções brasileiras naquela década.
AJAX (anos 60 e 70)
Os anos 60 representaram uma virada decisiva na história do futebol
holandês. O grande responsável por esses novos rumos foi o técnico Rinus
Michaels, que dirigiu a equipe do Ajax de 64 a 71. Implantou ele o que viria a
ser conhecido como “futebol-total”. Por sorte, Michaels dispunha de uma notável
geração de jogadores, todos dotados de um excelente preparo físico, muito
hábeis e com ampla visão de jogo. Craques como Johan Cruyff, Neeskens, Rep,
Krol, Haan e Suurbier, sob o revolucionário esquema de Michaels, passaram a não
guardar posições fixas em campo, além de jogar em bloco e em grande velocidade.
Surgia o chamado “Carrossel”. O Ajax, junto com o Feyenoord, constituiu a base
da seleção holandesa que encantou o mundo na Copa de 74. As conquistas do Ajax
começaram a acontecer, entre elas, vários títulos em campeonatos holandeses. A
primeira grande vitória foi a Copa dos Campeões da Europa, em 71. Em 72, porém,
Rinus Michaels transferiu-se para o Barcelona, sendo substituido por Stefan
Kovacs, que conservou o esquema vitorioso de seu antecessor. A maior vitória do
Ajax veio em 72, com a conquista do Mundial Interclubes. Em 73, Cruyff é
negociado com o Barcelona. O Ajax, a partir daí, encerrava sua gloriosa fase.
Principais títulos: campeão holandês (66, 67, 68, 70, 72 e 73);
Copa da Holanda (67, 70, 71 e 72); Copa dos Campeões da Europa (71, 72 e 73);
Supercopa (72 e 73) e Campeão Mundial Interclubes (72).
Jogadores: Stuy (Bals), Suurbier, Hulshoff (Blankerburg),
Vasovic e Krol (Van Duivenbode); Haan (Pronk), Neeskens (Groot) e Swart (G.
Muhren); Cruyff, Rep (Van Dijk) e Keiser.
Grandes craques: Cruyff, Neeskens, Rep, Krol, Haan e Vasovic.
BARCELONA (anos 50)
A contratação do jogador húngaro Ladislao Kubala em 1950 veio representar a
grande arrancada do time do Barcelona rumo ao sucesso. Outros craques vieram a
ser chamados para integrar a equipe. Estava formada uma equipe que viria a ser
uma das maiores da Europa durante uma década, contemporânea que foi de outra
ótima, a do Real Madrid. Os títulos começaram a aparecer seguidamente, entre
eles o campeonato espanhol e o bi-campeonato da Copa da Espanha. Em 53, o
Barcelona sagra-se bicampeão espanhol e tricampeão da Copa da Espanha. Em 57,
uma grande comemoração acontece com a inauguração do seu estádio, o Nou Camp, com capacidade para 115.000
espectadores. Em 58, outros excelentes craques são contratados: o brasileiro
Evaristo de Macedo, o espanhol Suárez, os húngaros Kocsis e Czibor, além de um
novo técnico, Helenio Herrera. Mais títulos somam-se à coleção, entre eles mais
uma Copa da UEFA. O time entra em declínio, porém, com a perda da Copa dos
Campeões da Europa, em 61, para o até então pouco conhecido Benfica, de
Portugal.
Principais títulos: campeão espanhol (52, 53, 59 e 60); Copa da
Espanha (51, 52, 53, 57, 59 e 63) e Copa da UEFA (58 e 60).
Jogadores: Ramallets, Olivella (Foncho, Martin), Segarra
(Gracia, Seguer), Verges (Bosch, Rodri) e Bruge (Garay, Biosca, Villaverde);
Kubala (Tejada, Gonzalvo III), Kocsis (Gensana, Basora, Moreno), Evaristo
(Cubilla, Zarra, Vila), Suárez (Martinez, Eulogio) e Czibor.
Grandes craques: Kocsis, Kubala, Suárez, Czibor, Cubilla,
Ramallets e Evaristo.
BAYERN MUNICH (anos 60 e 70)
O treinador Helmut Schöen foi decisivo para a ascenção do Bayern Munich
como uma das grandes equipes do mundo e a maior do país. Ele treinou este time
alemão de 67 a 76. Segundo Beckenbauer, Schöen “era um homem extraordinário, respeitava e era amigo de todos; esta foi
uma das razões de seu sucesso”. Para Vogts, ele foi nada menos que “o maior treinador de todos os tempos”.
Além disso, a equipe dispunha de ótimos jogadores, a começar pelo próprio
líbero Beckenbauer, além do goleador Gerd Müller, do goleiro Sepp Maier e do
lateral Paul Breitner, entre outros. A Recopa Européia de 67 apresentou ao
mundo esta grande constelação de craques. Seguiram-se, como consequência
lógica, inúmeras outras conquistas, como o tricampeonato europeu e o Mundial Interclubes,
quando o Bayern derrotou o Cruzeiro, do Brasil. A equipe do Bayern Munich era a
base da seleção alemã, que viveu seus momentos de glória na primeira metade dos
anos 70.
Principais títulos: campeão alemão (69, 72, 73 e 74); Copa da
Alemanha (66, 67, 69 e 71); Recopa Européia (67); Copa dos Campeões da Europa
(74, 75 e 76) e Mundial Interclubes (76).
Jogadores: Sepp Maier, Hansen (Andersson), Beckenbauer,
Schwarzenbeck e Breitner; Roth, Zobel (Honsmann) e Torstensson (Durnberger);
Gerd Müller, Hoeness (Kapellmann) e Rummenigge.
Grandes craques: Beckenbauer, Gerd Müller, Sepp Maier,
Breitner, Rummenigge, Schwarzenbeck e Hoeness.
BOTAFOGO (anos 60)
O Botafogo reuniu na década de 60 uma fortíssima
equipe, que chegou a ceder a maioria de seus integrantes para a seleção
brasileira. Entre eles, podemos citar o goleiro Manga, Nilton Santos, a
“Enciclopédia”, o lateral esquerdo Rildo, Didi, o fabuloso Garrincha, Amarildo,
Quarentinha e Zagalo. Este timaço marcou a fase de ouro do Botafogo, a década
de 60. Esta equipe foi bicampeã estadual (61/62) e campeã do Torneio Rio-S.
Paulo. Fato pitoresco: em 62, Gerson, então jogando pelo Flamengo, ficou
encarregado de marcar Garrincha. Resultado: levou um passeio inesquecível do
ponta. Gérson, depois disso, resolveu ir jogar no Botafogo. Novos craques
haviam surgido nessa época, como Jairzinho, Rogério, Leônidas, Roberto Miranda
e Paulo César Cajú. Estava formado outro grande time e, como consequência,
novas conquistas como mais um bicampeonato carioca (67/68) e o campeonato
brasileiro. O Botafogo era quase uma seleção nacional, tanto que, com a camisa
canarinho, goleou a seleção argentina em um amistoso por 4x1, reforçado por
alguns poucos jogadores do Vasco e do Fluminense.
Principais títulos: vencedor da Taça Guanabara (67 e 68), Campeão Carioca
(61, 62, 67 e 68), vencedor do Torneio Rio–S. Paulo (62, 64 e 66) e Campeão Brasileiro
(68).
Jogadores: Manga (Cao), Chicão (Joel, Moreira), Zé Maria
(Leônidas), Nilton Santos (Moisés) e Rildo (Valtencir); Aírton (Carlos
Roberto), Didi (Gérson) e Amarildo (Jairzinho); Garrincha (Rogério),
Quarentinha (Roberto Miranda) e Zagalo (Paulo César Cajú).
Grandes craques: Garrincha, Nilton Santos, Didi, Amarildo,
Gérson, Jairzinho, Manga e Quarentinha.
HONVED (anos 50)
O Honved (“Exército”) foi a base da inesquecível seleção húngara da
primeira metade dos anos 50. Apresentava notáveis jogadores, como o goleiro
Grosics e os fora-de-série Puskas, Bozskic, Kocsis e Czibor. Sete de seus
craques jogavam na equipe nacional. Tudo começou em 1949, quando Puskas e
Bozskic, então atuando por um time pequeno de Budapest, o Kilpest, foram
convocados para jogar no time do Exército, o Honved. Daí em diante, ganharam
vários campeonatos em sua pátria. A trajetória do Honved confundiu-se com a
própria trajetória da seleção húngara. Esta não existiria sem o Honved. Mas, em
1956, deu-se a grande tragédia nacional: a Hungria foi invadida pelas tropas do
Pacto de Varsóvia, que sufocaram uma revolução democrática no país. O time
magiar, em excursão pela América do Sul, recusou-se a voltar para sua terra
natal. Quando, enfim, retornaram à Europa, quase todos seus jogadores se
espalharam, indo atuar em diversos clubes, principalmente no Real Madrid e no
Barcelona. Inúmeros deles jamais voltariam a rever a pátria. Era o fim do
Honved e da magistral seleção húngara. O Honved só não ganhou títulos europeus
pelo fato de estar à margem das competições continentais, por força de
injunções políticas.
Principais títulos: campeão húngaro (50, 52, 54 e 55).
Time-base: Grosics, Rackocsi e Banay; Boszik, Dudas e
Kotazs; Budai II, Puskas, Kocsis, Szusza e Czibor.
Grandes craques: Grosics, Puskas, Kocsis, Bozsik e Czibor.
JUVENTUS (anos 70 e 80)
O Juventus, “A Velha Senhora”, foi a equipe italiana a dominar por mais
tempo o cenário futebolístico do país. Seus jogadores eram de primeira linha: o
goleiro Zoff, os zagueiros Gentile e Scirea, o meio-campista Bettega e o
atacante Causio, entre outros. Nesta fase de ouro, conquista o primeiro título
nacional, em 72 (antes, já possuia 14 scudettos).
A fase chegou ao ápice com o Mundial Interclubes, em 85. Posteriormente,
surgiram ainda o lateral Cabrini e o meia Tardelli. As conquistas sucediam-se
ininterruptamente. O Juve tinha seis
de seus jogadores na seleção italiana (Zoff, Gentile, Scirea, Cabrini, Tardelli
e Paolo Rossi). Vieram, logo após, mais dois grandes reforços: o polonês Boniek
e o francês Michel Platini. Novas conquistas aconteceram, como o Mundialito
Interclubes e a Supercopa Européia. O título mundial veio após uma final contra
o Argentinos Juniors, com direito a um verdadeiro show de bola de Platini.
Principais títulos: campeão italiano (72, 73, 75, 77, 78, 81, 82 e
86); Copa da Itália (79 e 83); Copa UEFA (77); Copa das Copas da Europa (84);
Copa dos Campeões da Europa (85); Supercopa Européia (84); Mundial Interclubes
(85) e Mundialito de Clubes (83).
Jogadores: Zoff (Tacconi), Gentile (Favero), Sirea,
Cuccureddu (Brio) e Cabrini; Furino (Bonini), Tardelli (Mauro), Brady
(Manfredonia) e Platini (Bettega); Paolo Rossi (Causio, Serena) e Boniek
(Laudrup, Fanna).
Grandes craques: Platini, Boniek, Zoff, Cabrini, Scirea, Laudrup,
Gentile e Causio.
MANCHESTER UNITED (anos 50 e 60)
O técnico Matt Busby foi o responsável pela notável ascenção do Manchester
United. A Inglaterra, desprestigiada pelas más participações nos Mundiais de 50
e 54, estava necessitando de uma grande equipe de futebol. Busby partiu, então,
a procurar jovens revelações para formar sua nova equipe. Contratou o excelente
lateral Duncan Edwards e o meia Bobby Charlton, além do atacante Tommy Taylor,
jovem de promissor talento. O primeiro título veio em 56, com o campeonato da
Liga Britânica. O time possuia um ótimo ataque, aplicando goleadas históricas
em seus oponentes, como a de 10x0 no campeão belga, o Anderlecht. Em 57, ao
obter o bicampeonato da Liga, assinalaria 103 gols em 42 jogos. Em 1958, porém,
aconteceu uma tragédia: o avião que transportava a equipe se acidentou na
decolagem. Resultado: 22 mortos, inclusive 7 jogadores, entre eles, Duncan
Edwards. Em 1964, surge o irreverente George Best, o “Beatle”, um ponta-esquerda de excepcionais qualidades. Aparece,
também, o craque Denis Law, grande centro-avante escocês, para não falar de
Bobby Charlton, que, junto com o técnico Busby, foi um dos sobrviventes do
desastre aéreo de 58. Em 1969, infelizmente, Busby deixa o cargo, iniciando a
fase de declínio do Manchester. Essa equipe chegou a ter o maior jogador da
Inglaterra (Bobby Charlton), o melhor da Escócia (Denis Law) e o melhor da
Grã-Bretanha em todos os tempos (George Best).
Principais títulos: campeão
inglês (56, 57, 65, 67 e 68) e Copa dos Campeões da Europa (68).
Jogadores: Gregg (Stepney), Colman (Brennan), Byrne (Styles),
Foulkes e Duncan Edwards (Dunne); Whelan (Crerand), Berry (Sadler), Peg (Aston)
e Bobby Charlton; Tommy Taylor (Denis Law, Kidd) e Jones (George Best).
Grandes craques: Bobby Charlton, Duncan Edwards, Tommy Taylor,
Styles, George Best e Denis Law.
REAL MADRID (anos 50)
Santiago Bernabeu, presidente do Real Madrid, há tempos acalentava o sonho
de formar uma grande equipe. Chegados os anos 50, conseguiu montar um dos
melhores times que o mundo já conheceu. Reuniu jogadores provenientes de
diversos países, formando uma verdadeira seleção mundial. Em 1953, trouxe do
Millionarios da Colômbia, o argentino Di Stéfano. Este jogador seria o grande
comandante e o cérebro do Real. Em seguida, chegava Gento, talentoso
ponta-esquerda. Em 56, o time fatura seu primeiro título expressivo, o europeu,
disputado numa final contra o Reims, da França. Chegaram, ainda em 56, o
francês Raymond Kopa e o super-craque húngaro Ferenc Puskas (Puskas só jogaria
em 59, após cumprir uma longa suspensão por ter abandonado o Honved, sem
autorização). As vitórias continuavam a acontecer (o tricampeonato espanhol, o
tetracampeonato europeu). A afluência de craques continuava: o brasileiro Didi
(que pouco tempo ficou, pois desentendeu-se com Di Stéfano) e o zagueiro
Santamaria. O Mundial Interclubes foi conquistado em 60. Deste título em
diante, porém, começava o declínio desta grande equipe, que, segundo muitos,
chegou a ser a melhor do mundo.
Principais títulos: campeão espanhol (55, 57 e 58); Copa dos
Campeôes da Europa (56, 57, 58, 59 e 60); Mundial Interclubes (60).
Jogadores: Dominguez (Ariquistain), Marquitos (Casado),
Santamaria, Casale (Santistéban) e Pachin (Zagarra); Rial (Vidal), Kopa
(Canário), Del Sol (Didi), Puskas, Di Stéfano e Gento.
Grandes craques: Di Stéfano, Puskas, Kopa, Gento, Didi,
Santamaria e Del Sol.
RIVER PLATE (anos 40)
Na década de 40, o River Plate montou uma excelente equipe, com craques da
estirpe de Moreno, Di Stéfano, Pedernera, Labruna e Lostau. Este time era a
base da seleção argentina, que brilhou nesta década. O River era chamado de “La Máquina”. Os jogadores se deslocavam
livremente em campo, trocando rapidamente de posição, num esquema bastante
avançado para seu tempo. Tinha uma excepcional linha de frente, com Muñoz,
Moreno, Pedernera, Labrune e Peucelle (Lostau). Este ataque marcou nada menos
que 700 gols. O goleiro era o grande Carrizo e, no meio de campo, Nestor Rossi
completava o talentoso elenco. O River conquistou 4 campeonatos argentinos. A
partir de 1947, porém, começou a debandada de seus melhores jogadores para
outros países da América do Sul, marcando o fim da supremacia do River e da
própria seleção argentina no continente.
Principais títulos: campeão argentino (41, 42, 45 e 47).
Jogadores: Carrizo (Barrios, Soriano), Iácono, Vaghi
(Rodolfi), Rodriguez, Ramos, Nestor Rossi, Moreno, Muñoz, Pedernera (Di
Stéfano), Labruna e Peucelle (Lostau).
Grandes craques: Moreno, Di Stéfano, Labruna, Nestor Rossi,
Lostau e Pedernera.
SANTOS (anos 60)
O Santos, que nunca esteve na lista dos grandes clubes brasileiros até fins
de 50 (havia conquistado um único título paulista, em 35), iniciou uma
fulminante ascenção com a chegada de um garoto chamado Gasolina (Pelé). Em
1958, o time assinalou nada menos que 100 gols no campeonato paulista (Pelé
marcou 58). O Santos já tinha em seu elenco, além de Pelé, Jair da Rosa Pinto,
o líder Zito e o centro-avante Pagão. Na década de 60, deu-se a definitiva
consagração santista, com o pentacampeonato da Taça Brasil, vencendo seu grande
adversário, a “Academia de Futebol” do Palmeiras. Pelé seria artilheiro
paulista por 9 anos consecutivos (de 57 a 65). Os craques afluíam em grande
número ao time. Chegaram o goleiro Gilmar, o central Mauro, o armador Mengálvio
e o centro-avante Coutinho (o melhor companheiro de ataque que Pelé já teve). O
Santos chega ao bi nas Libertadores e levanta o Mundial Interclubes. Na segunda
metade de 60, o time modifica sua formação com a entrada de Carlos Alberto,
Clodoaldo, Toninho Guerreiro e Edú. Os títulos continuam, com menor frequência,
é verdade. Em 69 começa a curva descendente da equipe, com Pelé jogando ainda
algum tempo, até sua transferência definitiva para o Cosmos, dos EUA.
Principais títulos: campeão paulista (58, 60, 61, 62, 64, 65, 67,
68 e 69); Torneio Rio-S. Paulo (63, 64 e 66); Taça de Prata (68); Taça Brasil
(61, 62, 63, 64 e 65); Taça Libertadores da América (62 e 63) e Mundial
Interclubes (62 e 63).
Jogadores: Gilmar (Cláudio), Carlos Alberto (Lima), Mauro
(Ramos Delgado), Calvet (Orlando) e Rildo (Dalmo); Zito (Clodoaldo) e Mengálvio
(Jair da Rosa Pinto); Dorval, Pelé, Coutinho (Pagão, Toninho Guerreiro) e Pepe
(Edú).
Grandes craques: Pelé, Coutinho, Pepe, Zito, Mauro, Carlos
Alberto, Clodoaldo, Dorval, Edú e Mengálvio.
12 comentários:
Talvez entre aí o Independiente da Argentina nesta lista.
Mas o "bojo" é esse mesmo
Marco, eu ia um pouco mais longe e incluiria também o Milan. Afinal é o segundo clube com mais títulos de campeão europeu.
Como o 12 é um número mágico / sagrado, ficava bem os 'doze mais'.
Abraços Gloriosos!
Rui. De quem é esta classificação? Loris
É do próprio autor do artigo, Loris.
Abraços Gloriosos!
caro RUy, ja li em alnguns blogs de botafoguenses que dizem que alem do botafogo ter sido eleito pela fifa em 2000 um dos maiores do seculo xx, tambem foi eleito pela conmebol no mesmo ano como um dos cinco maires das americas ao lado de santos, penharol, flamengo river plate e boca juniors se nao me engano. essa informaçao é verdadeira mesmo RUY? abraços gloriosos!
Pois é, Ali, o povo gosta muito de inventar coisas, mesmo até onde não existem, aproveitando-se de meias verdades para completar a outra metade com meias mentiras.
A fonte que consultou aproveitou-se de uma dada situação para induzir em erro os leitores: que houvera uma eleição na Conmebol.
Não houve.
O famoso 5º lugar sul-americano refere-se à mesma eleição da FIFA que elege os 18 maiores clubes do mundo.
Porquê?
Porque se for à dita lista da FIFA verificará que os países sul-americanos seguem esta ordem: Santos (5º), Peñarol (8º), River Plate (9ª), Flamengo (10º) e Botafogo (12º).
Quer dizer, o BFR foi efetivamente, por ordem decrescente, o 5º clube sul-americano a constar da eleição da FIFA.
Portanto, não houve 2ª eleição. O Santos foi 5º no mundo e pode-se gabar de ser o 1º sul-americano, mas na eleição FIFA, não da Conmebol.
Portanto, o nosso 5º lugar é real, mas por referência à eleição FIFA.
Abraços Gloriosos.
entendi RUY, obrigado pela informaçao,e é muito triste um clube com uma historia gloriosa como a do botafogo, estar nessa situaçao, praticamente rebaixado, por causa desse presidente safado,que dispensou jogadores experientes e enfraqueceu ainda mais esse elenco, enfim agora é torcer para que entre um presidente de verdade na proxima eleiçao, para que possamos sair dessa situaçao. abraços gloriosos!
Abraços e uma réstia de esperança nesse tal 'salvador'. Abs. Gloriosos.
é verdade amigo, abraços gloriosos!
caro RUY, na verdade nunca entendi a colocaçao do botafogo nessa lista, varios blogs sobre o botafogo e tambem na wikipedia dizem que o botafogo foi eleito o decimo segundo maior do seculo 20 com 1,02% de pontuaçao, mas na lista com a mesma pontuaçao 1,02% e tambem em decimo segundo lugar aparece primeiro o liverpool da inglaterra e em seguida aparece o botafogo junto com benfica, , independiente (arg), boca(arg),internazionale(ita),arsenal (ing) todos em decimo segundo e com 1,02% de pontuaçao. aluns blogs até dizem que o botafogo ficou em decimo terceiro por aparecer depois do liverpool, qual foi será a colocaçao do botafogo nessa lista RUY? quem será ficou em decimo segundo botafogo ou liverpool? abraços gloriosos!
Confesso que nunca me preocupei com isso, Ali. O que está lá é uma série de times em 12ª - então, considero o BFR 12º ex-aequo. Mas se fosse 13º a diferença não me parece ser significativa. Só se se fizesse um top-10 é que faria diferença ser 10º ou 11º, mas neste caso não me parece muito importante. E como nem sei explicar porque é que o Liverpool está à frente do Botafogo, então é considero mesmo 12º.
Abraços Gloriosos.
com certeza amigo RUY, o que importa mesmo é que o nosso glorioso esteve nessa lista. abraços gloriosos!
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