sexta-feira, 31 de março de 2017

QUATRO MILHÕES DE ACESSOS!

O blogue registrou, às 00:01 do dia 31 de março de 2017, 4.000.015 acessos.

As contagens gerais às 23:59 do dia 30 de março – momento em que o blogue atingiu quatro milhões de acessos – indicavam mais de 10.000 acessos durante o dia e 276.921 acessos nos últimos 30 dias, correspondendo à média diária de 9.230 acessos.

Porém, o blogue tende a continuar subindo os seus números, e hoje, dia 31 de março, às 23:45, o blogue já registrava 13.088 acessos durante o dia e 287.121 acessos nos últimos 30 dias, correspondendo à média diária de 9.570 acessos.

A qualidade dos leitores e dos colaboradores do Mundo Botafogo é a garantia do rumo editorial certo seguido desde sempre. A todos os leitores e colaboradores o nosso MUITO OBRIGADO pelo estímulo permanente para que o blogue faça mais e melhor em prol dos esportes do Botafogo de Futebol e Regatas. 

Letras a Mané Garrincha

Jackson do Pandeiro já previa o sucesso sueco de 58 quando gravou:

Vocês, vão ver como é
Didi, Garrincha e Pelé
Dando o seu baile de bola.

Ócios do ofício!...



por LÚCIA SENNA, escritora e cantora
escrito para o blogue Mundo Botafogo

O ano começou, três meses já se passaram e todas aquelas promessas feitas no réveillon, ao som de “hoje é um novo dia, de um novo tempo”, ainda não saíram do papel.

Estava radiante com a chegada de 2017. Era preciso acreditar e renovar esperanças no futuro que mal começara. Rodeada de amigos e sob a beleza dos fogos de artifícios que iluminavam a orla de Copacabana, de uma maneira leviana fiz juras de amor ao meu país.

Prometi que iria salvar o Brasil, iniciando pelo Rio. Que sairia às ruas desfraldando bandeiras, convocando o povo a participar de movimentos sociais e que não mediria esforços para proclamar a felicidade e a paz. Jurei que subiria morros ao encontro das carentes comunidades e que fiscalizaria a limpeza da nossa maravilhosa cidade. Isso só para citar alguns itens da interminável lista.

O primeiro trimestre do ano já passou. Começo sem falta, no início de abril.  Afinal, tudo neste país só recomeça mesmo depois do Carnaval. Sendo assim, por que a pressa, ora essa!

Mas, será que fui longe demais? Revendo minhas decisões, vejo que a carga é demasiado pesada para ombros não tão fortes assim. Ponho a mão na consciência e percebo claramente a utopia das minhas promessas. Acabo rindo de mim mesma. Sempre viajando em tapetes mágicos, acreditando em bruxas, em duendes e até na possibilidade de salvar o Brasil. Quanta ousadia! Quanta insanidade.

Logo eu que, sendo um tanto ou quanto desorganizada, não encontro tempo pra nada. Vivo permanentemente em falta com alguém ou com alguma coisa. Pra começar, faltam-me manhãs. Acordo cedo, mas elas parecem voar. Tento persuadi-las a ficar um pouco mais. Fazem ouvido de mercador e despedem-se às gargalhadas, ingratas que são. Quando dou por mim, já é meio dia e já passou da hora.

E agora? Na contabilidade da vida, sinto-me devedora.

Devo palavras de agradecimento àquela amiga que, diariamente, me envia, através do WhatsApp, mensagens floridas de bom-dia. Devo a receita daquela deliciosa torta para a minha vizinha de porta. Devo decorar a canção, despedir-me do verão, ir à exposição da Carminha, fazer meditação, entrar em Alfa, sair de cena, comprar o presente da Helena, ver meu horóscopo, acessar o blogue do Ruy, torcer pelo Glorioso, ler o último acróstico do poetinha, responder e-mails, andar na praia, baixar o colesterol, agendar para o mesmo dia a mamografia, a dessintometria e a tomografia. Devo, ainda, aceitar o convite para almoçar com o primo Ney e tantas outras coisas que nem sei...

Além, muito além de tudo isso, devo encontrar tempo para o ócio, bendito ócio, desfrutado na rede da varandinha. Tempo para ouvir o som do meu silêncio. Tempo para entender os meus sagrados e secretos medos. Tempo para rever conceitos e deixar que venham à tona alguns tolos segredos. Tempo para compreender o outro e a mim mesma. Tempo para voltar à infância e reencontrar todas as minhas pessoas, a casa arrumada, as redes armadas, a mesa posta, o vaso com flores artificiais e uma autêntica paz. Tempo para perceber o tempo passando e o verão entregando o bastão para o outono, a mais inquietante e interessante das estações. 
   
Tempo, enfim, para ser dona do meu tempo. Não sou!

E se estou longe de cumprir a agenda do meu mundinho, quanto mais realizar a promessa de salvar o Brasil, começando pelo Rio! Só rindo...

Conheço mulheres que sabem administrar o tempo com perfeição. Eu, não! Fazem o dia esticar, esticar, esticar e com isso são capazes de cuidar da casa, da família, dos filhos, da sogra e do bichinho de estimação. Regam, diariamente, os vasinhos, fazem academia, dieta, supermercado, abraçam as árvores que encontram pelo caminho, ajudam ceguinhos, cadeirantes e velhinhos a atravessar o sinal. Não perdem reuniões de condomínio e, algumas delas, fazem até parte do Conselho de Administração. Apesar de tudo isso, ainda encontram tempo para acessar o Mundo Botafogo, em busca das minhas crônicas. Deixam hilários comentários, pois bom humor é o que não lhes falta. Eu as tenho em alta conta.

Só lhes falta tempo para o “dolce fair niente”. Consideram-no pecado capital. Indócil, tento trazer-lhes informações sobre os benefícios do ócio criativo, no que sou sumariamente interrompida na minha explanação. Juntas, num coral de vozes estridentes e pra lá de desafinadas, dizem-me, com o peito estufado de orgulho, terem a agenda superlotada até julho. A lista de tarefas é interminável: plantas a plantar, arbustos a abraçar, bichanos a acariciar, entulhos a remover e o sol a reverenciar.

Diante deste forte argumento, lamento e retiro o time de campo. E porque hoje é sábado, dia do encontro com o sagrado ócio, armo a rede, pernas pro alto, pensamentos leves, soltos e sem compromisso.

Na porta do quarto, um aviso: – Não perturbe. Cronista em busca de ideias para próximos textos. 'Ócios' do ofício.

quinta-feira, 30 de março de 2017

Botafogo 4x1 Portuguesa

Finalmente, o Botafogo ganha com folga e sem ‘agonia’ na arquibancada. Sem ser um jogo ‘glorioso’o Botafogo poderia ter ganho por muito mais se não fosse a boa exibição de quem está na baliza da Portuguesa para evitar os gols do adversário. O goleiro luso tomou quatro gols, mas evitou outros tantos.

Bruno Silva está queimando a língua de muita gente, tal como ocorreu com Airton – e eu incluo-me nessa ‘queima’…

As semifinais estão à vista, embora continue a considerar que o Carioca é uma boa fase de preparação para as provas a sério: Copa Libertadores e Campeonato Brasileiro. Mas ganhar é bom, e ir às semifinais também.

Bons jogos e bons resultados podem significar uma boa subida do astral da equipe para cumprir positivamente os próximos compromissos da Libertadores.

O que também é muito preciso agora é que o gerente de futebol renove rapidamente com uns quantos jogadores, sob pena de não conseguirmos a continuidade desenvolvimentista do plantel para um ano de 2018 efetivamente consistente.

Avante, Glorioso!

FICHA TÉCNICA 
Botafogo 4x1 Portuguesa
» Gols: Bruno Silva, aos 3' e 44', Roger, aos 53' e Gilson, aos 80' (Botafogo); William Amendoim, aos 10' (Portuguesa)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 30.03.2017
» Local: Estádio de Los Larios, em Duque de Caxias (RJ)
» Árbitro: João Batista de Arruda (RJ); Assistentes: Carlos Henrique Filho (RJ) e Dibert Pedrosa (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo – Renan Fonseca, Gilson, Airton e Bruno Silva (Botafogo); Maicon Assis (Portuguesa)
» Botafogo: Gatito Fernández, Marcinho, Renan Fonseca, Emerson Silva e Gilson; Bruno Silva e Airton; Fernandes (Guilherme), Camilo e Joel (Montillo); Roger (Sassá). Técnico: Jair Ventura.
» Portuguesa: Luciano, Belarmino (Adriano), Marcão, Rodrigo e Diego Maia; Márcio Pitbull (Fabiano Oliveira), Muniz e Maicon Assis; Romarinho, William Amendoim (Silvano) e Allan. Técnico: João Carlos Ângelo.

Blogue Globoesporte.com reconhece o ridículo...

Letras a Mané Garrincha: ‘O Balanço do Garrincha’

O Balanço do Garrincha

Letra de Palmeira e Celso dos Santos

Vocês devem saber porque Garrincha é bicampeão
Quando ele chuta a bola até parece tiro de canhão
Ele balança pra cá, balança pra lá
Com essas pernas de arrasar
A torcida presta atenção
Com ele fazendo o cara de João.

O processo de um Acróstico

Giovanna

por SÉRGIO SAMPAIO, «umpoetinha»

Solicitação de Giovanna, minha neta querida (botafoguense):

“Vô, Amanda minha cunhada, é muito generosa, atenciosa. Sorridente. Simpática. Muito sociável. Não é de demonstrar muito carinho com palavras, mas demonstra com atitudes. Determinada, batalhadora. Faz faculdade de psicologia e ama criança!”

Minha resposta:

“Já vou botar em banho-maria, mais tarde levo ao forno e gratino!”

Mais tarde um pouco, acróstico para Amanda:

A mando do teu invencível sorriso, as cousas
Mexem-se e, em lugar privilegiado, pousas,
Atitudes tomas, exata, determinada…
Nadas, de braçadas, muito bem, no social,
Dona de excelente inteligência emocional,
Assim, às vezes, quase bruxa, outras, quase fada!

Amanda Machado

Mas… aproveitei o ensejo e fiz outro:

OS BENS DA RELAÇÃO

A lista dos bens de uma relação, alfabética
Minha ordem: Admiração, Brilho, Carisma;
As tais meio esquecidas Delicadeza e Ética;
Na fila, Fidelidade e também Gostar –
Dando de dez a zero no amor, tenho esta cisma –;
A Honestidade, Inteligência tua e do par;

Mais Justiça, Know-how, a Liberdade e Magia;
Aí vem o Namoro, Otimismo, Picardia;
Claro, o indispensável, necessário Querer;
Hora do Romantismo; décimo nono, ar,
Afinal, Sexo, no seu adequado lugar:
Doideira pode ser, visando só o prazer
Ou a cereja do sorvete do verbo amar!

Sérgio Sampaio, meio assim poeta, por encomenda da neta,
para a irmã de quem a afeta!

quarta-feira, 29 de março de 2017

Artefatos (240)

Fonte: almanakdobotafogo.blogspot.com

Série: campos de futebol (27)

El Loco, Fred e o churrasco

Não é segredo que Loco Abreu e Fred têm personalidade forte e que gostam de 'apitar' o jogo. Em clássico disputado em fevereiro de 2011, o Botafogo venceu por 3 a 2 e o uruguaio deixou sua marca [gol].

Durante a partida, porém, ele se estressou com o então atacante do Fluminense e discutiram feio. Perguntado na saída do jogo, o camisa 13 foi irônico:

– "Ele me convidou para um churrasco na casa dele... e eu disse que não poderia ir, que o jogo acabava muito tarde."

Ele não gostou por eu não ter aceitado o convite e perguntou:

– "Por que você não vai à minha casa?"

Eu respondi:

– "Não posso, tenho quatro filhos, amanhã tem escola” (risos), se divertiu.

Fonte: Globoesporte.com

terça-feira, 28 de março de 2017

1962: Troféu Antárctica

Troféu Antárctica – 7º páreo – 10.06.1962 – Centro de Memória do Botafogo Alceu Mendes de Oliveira Castro

Série: campo de futebol (26)

Botafogo semifinalista da Superliga B de voleibol

Imagem: Facebook de Emílio Adam

O Botafogo regressou ao voleibol nacional na Superliga B e classificou-se para as semifinais com duas vitórias categóricas por 3x0 sobre a UPIS. Eis a campanha do Glorioso:

1ª FASE

Botafogo 3x0 ASPMA / Araucária / Berneck
» Parciais: 26-24, 25-22, 25-14
» Data: 07.01.2017
» Local: Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano

Botafogo 0x3 UPIS
» Parciais: 20-25, 30-32, 16-25
» Data: 14.01.2017
» Local: AABB – Brasília

Botafogo 1x3 APAN / Barão / Blumenau
» Parciais: 20-25, 25-15, 20-25, 26-28
» Data: 21.01.2017
» Local: Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano

Botafogo 3x0 Rádio Clube / AVP
» Parciais: 25-17, 25-14, 25-16
» Data: 28.01.2017
» Local: Dom Bosco, Campo Grande (MS)

Botafogo 2x3 Jaó / Universo
» Parciais: 18-25, 25-21, 23-25, 29-27, 9-15
» Data: 04.02.2017
» Local: Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano

Botafogo 1x3 SESC (RJ)
» Parciais: 19-25, 25-22, 20-25, 13-25
» Data: 11.02.2017
» Local: Hebraica, no Rio de Janeiro

Botafogo 3x0 Alfa / Montecristo / Teuto
» Parciais: 25-17, 25-23, 29-27
» Data: 04.03.2017
» Local: Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano

Botafogo 3x0 Uberlândia Gabarito
» Parciais: 18-25, 20-25, 17-25
» Data: 11.03.2017
» Local: Arena Minas, em Belo Horizonte

Síntese: 8 jogos, 4 vitórias e 4 derrotas; parciais: 16 vitórias, 12 derrotas

QUARTAS-DE-FINAL

Botafogo 2x3 UPIS
» Parciais: 17-25, 19-25, 31-29, 27-25,8-15
» Data: 19.03.2017
» Local: AABB – Brasília

Botafogo 3x0 UPIS
» Parciais: 25-22, 25-15, 25-17
» Data: 25.03.2017
» Local: Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano

Botafogo 3x0 UPIS
» Parciais: 25-21, 25-22, 25-15
» Data: 27.03.2017
» Local: Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano

O Botafogo jogará contra o SESC (RJ) visando classificar-se para a final, numa disputa difícil.

Pesquisa de Rui Moura (blogue Mundo Botafogo)

segunda-feira, 27 de março de 2017

Artefatos (239)

Fonte: almanakdobotafogo.blogspot.com

FLAtulências (170): reclamar no BFR é choro, no CRF é vida…

Imagem: Globoesporte.com

Os cathartiformes, campeões das arbitragens, são os maiores chorões do futebol brasileiro, mas em se tratando das suas reclamações, então para o Flamengo reclamar é viver; em se tratando do Botafogo, reclamar é chorar. Estes jornalistas cathartiformes são como os torcedores de arquibancada – estes fazem coação física, aqueles fazem coação psicológica contrária aos preceitos jornalísticos, atirados para o caixote do lixo da imprensa.

Pedrosa: mais do que um futebolista

Roberto Gomes Pedrosa nasceu no Rio de Janeiro no dia 8 de junho de 1913 e faleceu em São Paulo no dia 4 de janeiro de 1954, tendo jogado na posição de goleiro.

Pedrosa estreou-se no Botafogo no dia 25.05.1930 na vitória por 3x2 sobre o Andaraí no campeonato carioca de segundos quadros, tendo os gols sido marcados por Almir, Cartolano e Luiz. Pedrosa fez 7 jogos. No quadro principal Pedrosa estreou-se no dia 19.04.1031 no empate por 2x2 com o Brasil pelo campeonato carioca, com gols de Álvaro e Nilo.

No dia 06.05.1931 participou numa vitória histórica: o Botafogo venceu o Corinthians, tricampeão paulista, por 7x1, conquistando a sua primeira Taça Rio – São Paulo, tendo os gols sido marcados por Nilo (4), Carvalho Leite (2) e Paulinho (1).

Entre 1930 e 1934 nem sempre Pedrosa foi titular da equipe principal, sagrando-se campeão carioca pelo Botafogo apenas em 1934.

Pedrosa fez 17 jogos e sofreu 35 gols pelo Botafogo. Na Seleção Brasileira estreou-se a 27.05.1934 tendo realizado 20 jogos e sofrido 41 gols.

O último jogo pela equipe principal do Glorioso ocorreu a 22.04.1934 na vitória de 4x2 sobre o Mavilis, com gols de Carvalho Leite (2) e Beijinho (2).

Entre 1935 e 1937 Pedrosa defendeu o Estudante até à fusão com o São Paulo em 1938, tendo encerrado a carreira no clube em 1940. Posteriormente foi presidente do São Paulo e vereador no estado por uma legislatura.

Pedrosa faleceu cedo, aos 41 anos, com uma intoxicação, mas era um desportista muito popular que em 1967 deu o seu nome ao Torneio Roberto Gomes Pedrosa, e a praça onde se situa o Estádio do Morumbi também o homenageia com o seu nome.

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue). Fontes: Blogue Mundo Botafogo; pt.wikipedia.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.

domingo, 26 de março de 2017

Botafogo 2x0 Bangu

Quatro para um?!

O Botafogo tem limitações técnicas evidentes, mas o Bangu exagera…

Jogo ‘ruinzinho’, Botafogo ganhando mesmo com dez jogadores em campo e o Bangu se afundando técnica e fisicamente na segunda parte.

Foram três pontos para manter o Botafogo ‘vivo’, como é moda dizer-se… Mas… creio que o campeonato carioca é para afinar táticas, entrosar atletas, testar novidades… O que o Botafogo precisa realmente é focar-se na dimensão internacional e, nacionalmente, reforçando-se a tempo e horas para o campeonato brasileiro, quiçá visando alcançar uma nova classificação para a Libertadores de 2018 após um brilharete no Brasileirão.

O que não vai ser fácil se o nível do elenco não melhorar.

Por agora, o que interessa é rodar e entrosar jogadores, testar jogadas, melhorar finalizações e definir claramente uma filosofia de jogo, uma identidade clara e uma capacidade dinâmica de preenchimento equilibrado do campo.

Se chegar às semifinais, melhor ainda…

FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x0 Bangu
» Gols: Joel, aos 19' e Sassá, aos 84'
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 26.03.2017
» Local: Estádio de Moça Bonita, no Rio de Janeiro (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo Rodrigo Pimpão, Victor Luís, Roger e Fernandes (Botafogo); Guilherme, Thiaguinho, Bruno Luiz e Daniel Damião (Bangu); cartão vermelho: Rodrigo Pimpão (Botafogo)
» Botafogo: Saulo, Marcinho, Renan Fonseca, Igor Rabello e Victor Luís; Rodrigo Lindoso, João Paulo e Montillo (Fernandes); Joel (Guilherme), Rodrigo Pimpão e Roger (Sassá). Técnico: Jair Ventura.
» Bangu: Márcio, Daniel Damião (Bruno Luiz), João Guilherme, Anderson Penna e Guilherme; Rafael Henriques, Eroza, Raphael Augusto e Bruno Bêra (Marcos Vinicius); Matheus Pimenta (Leandro Chaves) e Loco Abreu. Técnico: Roberto Fernandes.

Artefatos (238)

Fonte: blogue Datafogo

Ginásio Oscar Zelaya

É neste belo Ginásio Oscar Zelaya que amanhã, segunda-feira, se joga a Superliga B de Voleibol e o Botafogo tem todas as condições de passar à fase seguinte após vencer o UPIS por 3x0 e forçar o jogo de desempate.

Fragmentos ‘futebol do botafogo 1961-1965’: Garrincha, Nilton Santos e os melhores salários do Brasil… [49]

por CARLOS VILARINHO
especialmente para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas

[A narração que se segue reporta-se ao ano de 1964]

No Botafogo, outros acordos, muito mais fáceis, eram concluídos. […] Palmeiro surpreendera Nilton Santos com a notícia de que o seu contrato seria reformado (por sugestão de Brandão Filho) nas mesmas bases de Garrincha. […]

Os dois craques receberam as cartas do Botafogo, formalizando o compromisso verbal. […] Nilton Santos […]: “Sem nada pedir, tive a grande alegria de ver que não foi em vão que fiquei todo esse tempo dentro do Botafogo. O meu clube teve, realmente, um grande gesto para comigo e a ele serei eternamente grato.”

Foi um alívio para Mané: “Agora está tudo resolvido satisfatoriamente”. […] Palmeiro entregou a cada um o cheque correspondente aos jogos contra o Atlético Mineiro (150 mil) e Corinthians (250 mil).

Zagalo (mais novo de casa) soube que receberia […] 50 mil por partida no Brasil e o dobro no exterior. Ele achou o prêmio “um grande negócio”.

Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição do Autor: Rio de Janeiro, p. 203.

LOCAIS DE AQUISIÇÃO DA OBRA: É distribuída pela Editora e Distribuidora Mauad X (ver portal) e pode ser adquirida nos portais das grandes livrarias do Brasil, na Internet, e nas suas lojas, como, por exemplo, a Livraria da Travessa e a Livraria Pontes. Também pode ser adquirido na tradicional Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor nº 37.

sábado, 25 de março de 2017

Artefatos (237)

Fonte: blogue Datafogo

Série: qualidade de vida... (127)

Victor: “nada além de um”

Victor Corrêa Gonçalves, o ‘Gatinho’, nasceu em Nieterói no dia 13 de Janeiro de 1912 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de Julho de 1984, tendo jogado na posição de goleiro.

Victor foi um goleiro extraordinário e invulgar, entrando sempre em campo após tomar uma leve dose de cachaça, argumentando que “era para ganhar coragem". Além disso foi contra o profissionalismo no futebol que, na década de 1930, ganhava cada vez mais adeptos.

Como curiosidade, sublinhe-se que Victor esteve quinze rodadas do Campeonato Carioca de 1932 sem sofrer gols e ficou com a alcunha de "nada além de um" por poucas vezes sofrer mais do que um gol por partida.

Victor atuava nos segundos quadros e estreou-se pela equipe principal do Botafogo no dia 22 de julho de 1931, na derrota de 4x2 para a Seleção Paranaense em amistoso, substituindo Germano que, em má fase, tomou três ‘frangos’. Oficialmente, estreou-se no dia 16 de setembro de 1931, em nova derrota desta vez para o Bonsucesso por 2x0 pelo campeonato carioca.

O último jogo de Victor, o 80º na equipe principal do Botafogo, ocorreu no dia 3 de fevereiro de 1935 em amistoso contra o River Plate na derrota por 4x2. Victor lesionou-se gravemente e teve que abandonar o futebol, sendo substituído por Alberto.

Estreou-se pela Seleção Brasileira no dia 4 de dezembro de 1932, tendo o Brasil vencido por 2x1 o Uruguai, Seleção campeã olímpica e do mundo. Em quatro jogos Victor sofreu apenas três gols e o Brasil sagrou-se campeão da Copa Rio Branco.

Títulos pelo Botafogo:

1932, 1933, 1934: Campeão Carioca

Títulos pela Seleção Brasileira:

1932: Copa Rio Branco

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue). Fontes: Blogue Mundo Botafogo; pt.wikipedia.org; Alceu Mendes de Oliveira Castro: O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone, 1951, 715 pp.

sexta-feira, 24 de março de 2017

Torcedora Gloriosa

Artefatos (236)

Fonte: blogue Datafogo

Fragmentos ‘futebol do botafogo 1961-1965’: Garrincha campeão em alta… [48]

por CARLOS VILARINHO
especialmente para o Mundo Botafogo
sócio-proprietário e historiador do Botafogo de Futebol e Regatas

[A narração que se segue reporta-se ao ano de 1964]

[O Botafogo] estrearia na Taça Governador Magalhães Pinto contra o Atlético (bicampeão). […] No último tempo, aos 3, concluindo boa jogada de todo o ataque, Gérson amplia: 3x0. […] O Atlético reagiu. […] Reduz quase do meio de campo: 3x2.

O Botafogo classificou-se para enfrentar o Corinthians (de Paulo Amaral) que venceu a duras penas o Cruzeiro (1x0). […] No domingo, dia 2 de fevereiro, aos 9, lançado por Silva, Nei bate Zé Maria na corrida e põe o Corinthians em vantagem: 0x1. […] Mané vaza o anglo esquerdo de Mauro (ex-Flamengo): 1x1. Aos 25, Gérson estica outro passe magistral para Garrincha, que bate Cláudio […] e vira o placar: 2x1. Golaço! Mas aos 28, Silva […] dribla Zé Maria e atira sem apelação: 2x2.

A decisão foi para pênaltis. […] Arlindo volta a bater: 3x2. Lima chuta para  fora! Garrincha, o dono do jogo, cobra novamente e faz 4x2. Botafogo campeão do Quadrangular.

Na quarta-feira, Palmeiro entregou a Magalhães Lins a resposta à carta de Garrincha. […] Seria mantido o salário (150 mil) e acrescenta uma cota por jogo (100 mil), que subiria para 150 mil em caso de vitória. […] No exterior o Botafogo lhe pagaria 300 mil por jogo. Garrincha aceitou na hora, pois voltaria a ganhar o segundo maior salário do Brasil, só abaixo de Pelé.

Fonte do excerto: VILARINHO, C. F. (2016). O Futebol do Botafogo 1961-1965. Edição do Autor: Rio de Janeiro, p. 201-202.

LOCAIS DE AQUISIÇÃO DA OBRA: É distribuída pela Editora e Distribuidora Mauad X (ver portal) e pode ser adquirida nos portais das grandes livrarias do Brasil, na Internet, e nas suas lojas, como, por exemplo, a Livraria da Travessa e a Livraria Pontes. Também pode ser adquirido na tradicional Livraria Folha Seca, na Rua do Ouvidor nº 37.

Retrospecto recente Botafogo x Palmeiras

Créditos: Elson Souto. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo NO PERÍODO DE VIDA DO MUNDO BOTAFOGO (2007-2025) No período de vida do M...