segunda-feira, 11 de junho de 2018

Mundo Brega


por LÚCIA SENNA
Escritora e cantora
Cronista do Mundo Botafogo

Recorro ao dicionário para saber exatamente o significado da palavra ‘brega’. Brega é sinônimo de ‘cafona’. E cafona, segundo o Aurélio, é aquele que “com pretensão de elegância, é de mau gosto”.  O conceito é bem preconceituoso. Afinal, quem é que decide o que é de bom gosto e o que é de mau gosto? Alguém sabe me dizer? Coisas que hoje são consideradas brega já foram moda no passado. Só que a moda do passado sempre volta e o que era brega até outro dia, já não é mais. Um bom exemplo disso é a pochete que, de símbolo clássico da cafonice, volta glamourosa e cheia de estilo. Brega mesmo é a atitude de quem se submete a esse vai e vem sem fim do mundo fashion.

Agora, certas coisas são inegáveis. Existem objetos que não há como alça-los à condição de bacana. Nasceram bregas e hão de morrer como tal. Flor artificial e jarra de plástico em formato de abacaxi são os grandes ícones da cafonice. E as capas de crochê para os eletrodomésticos?  E as toalhas de mesa de plástico do tipo linholene, floridas e rendadas? E o ursinho de pelúcia enfeitando a cama do casal da terceira idade? E as colchas de Chenille? E o que dizer então das almofadas vermelhas em formato de coração, com dois bracinhos saindo de cada lado, escrito ‘eu te amo’? É a breguice em todo o seu apogeu. A lista é infindável. Ah, e aquela cerâmica horrenda em formato de patinho que você ganhou da sua sogra e que não pode dar fim por motivos óbvios? Eu sei, minha querida. Conheço de perto o seu desespero. É de amargar!

Cozinhas e banheiros não decepcionam quando o assunto é cafonice. Quem nunca teve frutas de cera dentro de uma fruteira giratória no centro de mesa da copa? E quem já não enfeiou o banheiro, espalhando tapetes para todos os cantos, inclusive colocando uma roupinha de princesa na tampa do vaso sanitário?  E quem nunca teve um roupão de oncinha para sair do banho, que atire a primeira pedra.

Bobagem negar. Todos temos a nossa porção brega. Dou a largada dizendo que tenho vários gostos bregas. Não vou afirmar que seja fácil admitir que adoro pinguim em cima de geladeira e que a minha playlist de gostos questionáveis – bastante questionáveis, aliás -  vai muito além dos pinguins. Nunca cheguei a usar piercing nas unhas, mas já fui capaz de usar anel nos dedos dos pés. Na música, devo confessar que curto algumas duplas sertanejas e adoro letras de sofrência. Racionalmente, sei que as composições são de uma mediocridade cristalina e até me pergunto o que me leva a gostar delas. Ora, o quê?  Meu lado brega.

Outro dia, estando entre amigas e querendo material para a crônica, sugeri que cada uma delas dissesse alguma coisa que considerasse cafona. Foi divertido. Todas foram unânimes em considerar que tatuagens com o nome do ser amado é de muito mau gosto. E que de extremo mau gosto é também ser chamada de ‘princesa’ pelo namorado. Grande destaque alcançou aquele sujeito que vive com um livro sobre Arte Contemporânea embaixo do braço, visando mostrar um conteúdo, que não tem. Esse tipo, dependendo das circunstâncias, alterna a cara de conteúdo com a cara de paisagem, finalizando o processo com um sorriso amarelo. Breguice absoluta! Dos políticos brasileiros e suas madeixas pintadas de acaju, o que podemos afirmar é que são cafonas até à raiz do cabelo.

O mundo é brega e nem o amor parece escapar desse estigma. Fernando Pessoa já dizia que “todas as cartas de amor são ridículas”. E complementou: “mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas”. A linguagem do amor é mesmo um tanto ou quanto infantil. Namorados perdem seus nomes e passam a ser chamados por apelidos: todos no diminutivo, é claro. Amando, somos capazes de cometer breguices respeitáveis e inesquecíveis, só para chamar a atenção do objeto do nosso desejo.

Já fui testemunha de uma cena patética. Um amigo meu, apaixonado pela sua colega de faculdade, vestiu-se com uma roupa em formato de coração e, dentro de um carro de som, microfone em uma das mãos e poesia na outra, resolveu conceder habeas corpus ao sentimento trancafiado na alma. Libertou-o em grande estilo e, qual seresteiro dos tempos atuais, declamou seu poema em alto e bom tom para a amada que, incrédula, sucumbiu à inescapável breguice do amor.

Depois dessa história nada mais a acrescentar. Finalizo esta crônica meio brega, utilizando-me de uma das expressões mais bregas que conheço: “Um beijo em seus corações.”

102 comentários:

Anónimo disse...

LUCIA,
O mundo é brega mesmo. Eu, sou brega, tu és brega, nós somos bregas.. E daí? Ser brega e chic!
Adorei!
Bjs.MARI

Anónimo disse...

LUCIA, Outro dia descobri dentro do meu armário uma multidão de acessórios bregas e..não tive coragem de me desfazer . Sei lá, vai que a moda volta ?
Mais uma vez me fizeste rir com as tuas histórias. Muito brega a tua crônica ! Rsrs
Beijos da Isabel!

Anónimo disse...

Maravilha de texto. A história do teu amigo apaixonado é hilária . Ri de montão! Beijos
ELIANA

Anónimo disse...

Oi, LUCIA
Te digo uma coisa: quando se aceita a breguice ,tudo fica mais leve e fácil. É ou não é?
O texto está tinindo de brega rsrs
Beijos, minha amigona .
Eliza

Anónimo disse...

LUCIA SENNA,
Todos os objetos que você registrou são mesmo de uma cafonice a toda prova. Você só esqueceu das estátuas de gesso decorativas que imitam esculturas da Antiguidade. Sao verdadeiras agressões à estética.
Parabéns pelo tema. Da tua amiga, Léa .

Anónimo disse...

Meus parabéns por esse jeito cativante que leva o leitor a virar fã desde o primeiro parágrafo.
Os temas são escolhidos com muita sabedoria, já que são sempre de interesse coletivo. Não há como não parar para ler uma crônica de LUCIA SENNA.
Otávio.

Anónimo disse...

Minha amiga querida,
Acho que tens razão quando dizes que todos nós temos o nosso lado brega. Confesso que gosto e sempre ouço SIMONE e SIMARIA. Eis o meu lado cafona. Pronto, falei.
Beijos , TATY.

Anónimo disse...

Lúcia, e o Braga e as gaiolas no jardim suspenso?
Única forma de ver isso brega, é fechar,
Com vontade, os olhos, ouvidos e mente, penso!
Impossível, parece, colorida e sem par,
A Dama da floresta, com tal, se preocupar!

Sabendo do imenso talento teu para as crônicas,
Escravizas leitores indo por labirintos
Nem uma só vez, por ti, não decifrados, óbices,
Nenhum! Tens tom embriagador dos absintos,
A leveza e o mais suave retinir dos cálices...

Costeias, então, quaisquer assuntos e querelas,
O espírito libertário que possuis, permite
Saires, deixando abertas todas as janelas:
Teus perfumes definitivos e com palpite;
A melhor de todas em saltos mortais que existe;

Sérgio Sampaio,
www.umpoetinha.com.br

Anónimo disse...

Fiquei me perguntando se sou ou não brega. Bem...sempre usei gel no cabelo. Diga- me , grande cronista, serei eu homem brega? RSRS
RODRIGO.

Anónimo disse...

E por falar em breguice , o que me incomoda sobremaneira ( eta palavrinha brega rsrs) são as estantes de determinadas salas apinhadas de bibelôs. Deus meu! Isso é demasiadamente brega!
Beijocas
CLARA

Anónimo disse...

E por falar em cafonice, não podemos esquecer também de SIDNEY MAGAL, que bem poderia ser a imagem da crônica.
Não entendo como certas mulheres de bom gosto possam ouvir e curtir o MAGAL. Incompreensível!
Crônica brega e chic. Ótima!
MARCELO

Anónimo disse...

AMEI, AMEI,AMEI a sua crônica brega.
Tenho uma admiração grande por quem me faz rir.
Beijos, amiga divertida
SANDRA.

Anónimo disse...

LUCIA, Sou daqueles que leio as suas crônicas mas nunca deixei comentários. A de hoje despertou- me a vontade de fazê- lo.
Sou arquiteto e decorador. Um pesadelo mesmo pra mim é quando termino um projeto e o meu cliente resolve " enfeitar " a casa com detalhes não previstos. É desolador!
Parabéns pela crônica que sendo brega , é chic!

Anónimo disse...

LUCIA, querida
E o dizer de botas brancas?
Não sei se é considerado um item brega do vestuário feminino. O que posso afirmar que, na minha opinião, e brega DEMAIS!
JU

Anónimo disse...

Alguém aqui disse que o MAGAL é brega. Não acho. Adoro as suas músicas. Mas, em minha defesa devo dizer que só o escuto quando estou meio bêbada. RSRSRS
BEIJOS, ANA

Anónimo disse...

LUCIA, me escangalhei de tanto rir pois ganhei uma cerâmica em formato de cisne da minha sogra que é o cúmulo da breguice. Não sei o que fazer com a peça. Como minha sogra é vascaína e não acessa o nosso blog, deixo aqui o meu desabafo.
Beijos , TELMA.

Anónimo disse...

Lucia, minha amiga do peito
Um dia dei de presente para a Marlene uma dessas almofadas vermelhas com dizeres de " eu te amo". Se não me falha a memória foi em um já distante DIA DOS NAMORADOS. Foi um presente inesquecível, pois até hoje, ela lembra desse cafona presente.
Bjs, Milton

Anónimo disse...

Chic mesmo é a nossa Rainha!
Chic pra valer é saber fazer os outros se divertirem com as suas histórias bem humoradas.
LUCIA SENNA é chic por natureza.
GABRIEL, um fã entre tantos

Anónimo disse...

Muito bem lembrado, LUCIA.
O amor tem lá suas breguices. Já fui capaz de muitas mas nada parecido com a cara de pau do teu amigo, vestido de coração para impressionar a amada. Quanta ousadia! RSRSRS
E eu que me considerava um cara ousado...
Grande abraço do TADEU.

Anónimo disse...

A minha playlist brega está carregada. Dizem que sou brega muito , muito brega. E sabem a razão ? Coleciono várias tatuagens pelo corpo e cuido delas com muito carinho. Se ter tatuagens é ser brega, então sou o rei da breguice.
Anônimo Convicto e... tatuado rsrs

Anónimo disse...

Sensacional a história do rapaz apaixonado. Esse sujeito é o supra sumo da cafonice. E a moça que gostou do evento, cafona é. Que dupla,hein?
Abraços, LUCIA.
João Martini

Anónimo disse...

Dentre todos os objetos bregas,a campeã é a jarra em formato de abacaxi. Nada pode ser mais terrível. Na casa da minha avó tem uma e ela adora. Tadinha... Ela é a brega mais fofa que eu conheço...
Beijos, Graça.

eunice oliveira disse...

Que venha a greguice!! ser chique e muito chato e acho, ate brega!!
na minha época de jovem idiota, me apaixonei por um ridículo, que usava sapatos brancos. Achava aquilo maravilhoso!!
Cruz credo!! ainda bem que passa!!
Te amo, Lucia!!

Anónimo disse...

LUCIA,você foi muito feliz ao escrever essa crônica. Todas as coisas que trouxeste como exemplo de breguice, são inquestionáveis.
Vou deixar aqui minha contribuição : uniforme vermelho e preto.Nao sei o porquê mas tenho uma incrível implicância com essas cores. Na minha opinião, são cores que não
combinam entre si. Em uma palavra:
BTEGA

Anónimo disse...

Li a crônica e, em seguida, fui dar uma boa olhada no meu apto para ver se encontrava algum objeto brega. Encontrei vários e não sei como foram parar aqui. Hora de dar sumiço neles. O pior de todos é um cinzeiro em forma de peixe. Que horror! Mariana

Anónimo disse...

Oi,
A pergunta que não quer se calar é:
Quem decide o que é brega e o que não é brega? Certamente , alguma atriz global. E a mulherada tola embarca nessa canoa furada.
Elas ali estão ganhando rios de dinheiro para vender um produto, muitas vezes brega, para as mulheres do tipo " Maria vai com as outras ".
Concorda, LUCIA?
Beijos da Suely.

Anónimo disse...

LUCIA SENNA,
Até escrevendo sobre breguice, você consegue ser chic. Ao dar a largada nos mostrando a sua playlist brega , demonstra que é chiquérrima.
Afinal, não é nada fácil admitir que já usou anel nos dedos dos pés.
No entanto ao admitir, mostrou que é CHIC.
PARABÉNS! BETE.

Anónimo disse...

Minha amiga,
Gostei muito da crônica sobre breguice.
Juro que não ia contar mas como o Milton já declarou no comentário que fez , realmente a almofada vermelha de coração com dizeres de " eu te amo" foi o presente mais brega e mais fofo que eu poderia ganhar.
Guardo- a no fundo do meu armário RSRS. Não há outro lugar possível.
Beijos, Marlene

Anónimo disse...

Lucia,
Eu não estou nem aí pra essa história de breguice.
Uso o que gosto sem me importar se é brega ou não. Mas...acho que sou brega rsrsrs. Hummmmmm? Será?

Anónimo disse...

Amiga, como é bom ler as tuas crônicas hilárias. Ligamos a TV e só notícias violentas, tristes, que nos deixam com o coração apertado e dolorido. E aí, chegas trazendo histórias engraçadas e que nos fazem um bem enorme. Que Deus te conserve assim: autenticamente bem humorada.
Beijos , Chesca

Anónimo disse...

Lucia,
Há que se ter uma personalidade muito forte para admitir- se brega.
Nesse mundo onde todos querem ser fashion, admitir gostos bregas, é muito BACANA. Mais um ponto pra ti, minha prima CHIC!
Luciana

Anónimo disse...

LUCIA,
Nada mais brega que o ritual de aniversários de 15 anos.
Estive em uma dessas na semana passada. Que ninguém me ouça, mas aquele ritual da menina deixando de ser menina para entrar no Mundo dos adultos ... é muito cafona!

Anónimo disse...

LUCIA,
Sempre usei pochette estando naoda ou não. Depois de uma certa idade já não é importante seguir a moda à risca. Pochette é prática e ótima para ser usada na nossa maravilhosa cidade. Pochettes contra pixotes.
Que tal?

Anónimo disse...

Estou rindo até agora lembrando- me das terríveis roupinhas de crochê vestidas no liquidificador, máquina de lavar, garrafão d' água.Pjor ainda são as toucas postas nas tampas dos casos sanitários. Nossa, é de arrepiar!
Adorei o tema. Bjs , Tetê .

Anónimo disse...

A melhor frase é: Que atire a primeira pedra quem nunca teve um momento brega.
Eu já recolhi as minhas. Todas as vezes que me apaixono torno- me um brega. Mas, elas adoram um brega apaixonado! RSRS
Abraços gloriosamente bregas

Anónimo disse...

Na tua ultima crônica sobre o cenário musical de casa um, ninguém ficou de fora. Na de hoje, ninguém há de ficar de fora tampouco.
Como dizes todos temos a nossa porção brega. Não fico de fora.
Ainda gosto de CAUBY PEIXOTO e de ÂNGELA MARIA, cantando Babalu.
Preciso dizer mais? Kkkkk
Abraços
Carlos Eduardo.

Anónimo disse...

Amiga querida, você sempre tirando do baú ótimos temas. Eu não acredito em rótulos, de modo que brega é um conceito extremamente relativo e o que de fato me parece brega é não ser feliz com as nossas escolhas. No mais, cada pessoa tem o direito de se divertir com o que lhe agrada, não importa se ao lado alguém torce o nariz com ar crítico. Brega mesmo é abrir mão de si. Bjs, Maria Inês.

Anónimo disse...

Gosto das imagens que ilustram as crônicas. O cantor FALCÃO brega até não poder mais, tirou partido da brechó e hoje está milionário.
Brega sabido!
PARABÉNS pela crônica!
Aloísio

Anónimo disse...

Mundo, mundo...vasto mundo brega...
Carlos Drummond de Andrade iria te sugerir esse título.
Ótimo texto. Vindo de ti, não tem erro. Abraços gloriosos,
EDSON.

Anónimo disse...

Ser ou não ser brega, não pode ser uma questão. Somos donos e donas das nossas escolhas e abrir mão delas porque alguém disse que aquele vestido ou aquele sapato, ou aquela qualquer coisa é cafona, isso sim, é não ter nenhuma personalidade.
Abraços

Anónimo disse...

A crônica é ótima mas a cereja do bolo foi a citação do poema de FERNANDO PESSOA. Esse sim, disse tudo em poucas palavras. Admiração enorme por Pessoa.
E pela LUCIA SENNA também.
Celso

Anónimo disse...

LUCIA,
Não posso acreditar que você já usou anel em um dos dedos do pé.
Olha, não combina nada com seu estilo rsrsrs. Tudo bem, já passou e está perdoada. RSRS
BEIJOS, SYLVIA

Anónimo disse...

Oi, LUCIA
Também concordo que gosto não se discute. Mas pra mim, brega mesmo é toalhinhas de crochê. Minha avó adora colocar esses apetrechos sobre a TV. E adora fazer as tais toalhinhas e me dar de presente. Não posso ser grosseira e acabo por recebê- las fingindo gostar. Já tenho uma porção. Ajudai- me senhor!
Minha avó é uma gostosura. Mas chega de toalhinhas...
BEIJOS, Lena

Anónimo disse...

Quem foi que inventou poeta papel higiênico de tecido com bordados? Um crime contra o bom gosto.
Patrícia

Anónimo disse...

Gente e que tal ALL STAR com saltos?
Que horror! Tênis é tênis, salto é salto. Vamos respeitar a tradição.
PARABÉNS pela crônica.
Celia Regina

Anónimo disse...

LUCIA,
Tenho gostos Bretas.Gosto de fazer piquenique, sou faroleiro, gosto de um churrasco de fato, só ando de sandálias havaianas e camisetas estampadas. To nem aí para críticas.
Sou feliz assim. E como você diz, o Mundo é brega.
Felicidades
José Antônio,o BREGA!

Anónimo disse...

LUCIA,
Brega mesmo é não ter dinheiro no bolso. O resto é detalhe.

Ruy Moura disse...

NOTA DO EDITOR: EXISTEM DOIS COMENTÁRIOS EM FALTA!

Por lapso foram eliminados dois comentários. Solicita-se ao autores que derem pela sua falta que reponham os seus comentários, por favor. Obrigado.

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

Adorei a crônica. O que você falou sobre brega me pareceu tão lindo...Eu quando gosto de uma coisa não me interessa se é brega ou não, simplesmente gosto, não estou nem aí se é breguice. Gosto dos sertanejos, das pochetes, do Sidney Magal, tenho um pinguim em cima da geladeira...Não gosto de tatuagens, mas meu filho gosta. O que fazer? Bjs. Sonia Costa

Lúcia Costa disse...

Breguice se faz presente e combina perfeitamente com todos os pronomes pessoais e em todos os tempos verbais .
A breguice reina no Mundo!kkk
Beijos Mari.

Lúcia Costa disse...

E a moda, volúvel do jeito que é,acaba sempre voltando. O melhor mesmo é mante- los bem escondidinhos . Um dia, Isabel, com toda certeza, voltarão a ser fashion.
BEIJOS.

Lúcia Costa disse...

Oi, Eliana
Muito hilária mesmo. Também ri demais quando soube. Mas o importante é que deu certo.Conquistou a guria kkk
Bjs.

Lúcia Costa disse...

Concordo plenamente. Afinal ser brega é quase um estado de espírito. E ponto final.
Beijos, Eliza

Lúcia Costa disse...

Tens razão, Léa. Cometi um esquecimento imperdoável !
Obrigada pela lembrança. Uma crônica sobre breguice não poderia deixar de registrar as cafonas estátuas de gesso imitando esculturas da Antiguidade . Mil perdões!kkk
Bjs.

Lúcia Costa disse...

Obrigada, Otávio!
Teu comentário também é muito cativante.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Caprichaste no teu lado brega.
SIMONE e SIMARIA são o que há de melhor em termos de cafonice. Parabéns pela coragem da confissão kkkk
Beijos

Lúcia Costa disse...

Bem... Acho que se deixasses os cabelos com o movimento natural ficaria mais interessante. O gel resseca muito os fios , dando uma aparência meio fosca, sem brilho. Experimenta deixar o gel de lado por uns tempos.
Fica aí minha sugestão.
Abraços

Lúcia Costa disse...

Bem lembrado, Clara.
Bibelôs enfeitando estantes são de uma breguice fora de série.
Bjs.

Lúcia Costa disse...

Marcelo,
Confesso que também gosto do MAGAL. Já gostei bem mais, é verdade. No entanto, ainda paro para ouvi- lo cantar SANDRA ROSA MADALENA. A razão?
Meu lado brega, claro!
Abraços

Lúcia Costa disse...

Valeu, Sandrinha!
Beijos risonhos .

Lúcia Costa disse...

É,Ju, também não usaria botas brancas. Acho que são muito chamativas. Não gosto mesmo.
Se são bregas não sei. Será?
Bjs.

Lúcia Costa disse...

Imagino a sua tristeza, caro leitor. Mas o lugar que moramos tem que refletir a nossa personalidade. Se o dono for uma pessoa de mau gosto ,
todo o trabalho do decorador irá por água abaixo. Nada a fazer. Só lamentar!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

É mesmo,Ana? Quer dizer que só escutas MAGAL se estiveres de porre? Isso é ótimo ! Adorei essa deliciosa e etílica confissão kkkk
Beijos ,

Lúcia Costa disse...

Vascaínos costumam dar presentes de mau gosto. Só mesmo a turma alvinegra é fashion. Questão de DNA. KKK
Beijos

Lúcia Costa disse...

Oi, meu amigo querido
Pegaste pesado. Essas almofadas são terríveis kkk
Ainda assim , o relacionamento continuou firme, não é verdade? Prova de amor maior que essa não existe. Kkkk
Beijos

Lúcia Costa disse...

Gabriel, obrigada pela gentileza e carinho de sempre.
Abraços gloriosos.

Lúcia Costa disse...

Em questão de ousadia , o meu amigo é hors concours. Nada vi nada igual. Um belíssimo cara de pau. Kkkk
Abraços,TADEU

Lúcia Costa disse...

Acho que vou ter que concordar contigo. Se tens excesso de tatuagens pelo corpo, então podes mesmo ganhar o título de Rei da Breguice. Kkkk
Parabéns

Lúcia Costa disse...

Que dupla! É o amor!
O amor e suas breguices....
Os apaixonados são capazes de gestos assim. Quem há de condena- los? Quem?
Abraços,João

Lúcia Costa disse...

Brega fofa tem cem anos de perdão! Kkk
Beijos,amiga

Lúcia Costa disse...

Sim, Eunice , tudo passa minha querida amiga. Até mesmo a paixão pelos homens de sapatos brancos. Kkkkk
Beijos

Lúcia Costa disse...

Também não sei a razão mas o fato é que também sofro do mesmo sentimento estranho.
Vermelho e preto são cores
abomináveis. Só Freud pra explicar kkkkk

Lúcia Costa disse...

Cinzeiro por si só, já é uma peça brega. Em forma de peixe,então ... Joga logo isso fora,Mariana. Estás esperando o quê?

Lúcia Costa disse...

Concordo, Suely.
Tua análise está perfeita.
Parabéns,amiga.
Beijos

Lúcia Costa disse...

Não,Bete, não foi fácil admitir. Enchi- me de coragem e confessei. Agora o Mundo todo já sabe dessa minha triste experiência brega.
Kkkkk
Beijos, Betinha

Lúcia Costa disse...

Não , Marlene, concordo plenamente contigo .Não há outro lugar possível. Mas que o Milton foi muito fofo, isso foi. Brega,porém fofo= perdoado.
Bjs,amigona

Lúcia Costa disse...

Hummmmmm, não sei...
Acho que não . Ou , pensando melhor, acho que sim.
Estou na dúvida. Será ?
kkkkk

Lúcia Costa disse...

Obrigada, Chesca querida.
Adorei o comentário.
Bjs.

Lúcia Costa disse...

Brega e chic, somos todos nós. Por vezes , brega. Outras vezes , chic. E assim caminha a humanidade...kkkk
Beijos, Lulu

Lúcia Costa disse...

Não há como discordar. É muito cafona mesmo. Muito, muito, muiiiiiito!
Abraços

Lúcia Costa disse...

Eu gosto de pochettes. São práticas e estilosas . Estando ou não na moda,eu uso.
Claro que tem o momento certo para usa- las. Como tudo, aliás.
Abraço,

Lúcia Costa disse...

Vestir eletrodomésticos com roupinhas de crochê é de um mau gosto fenomenal. Sobre as touquinhas vestidas nas tampas dos vasos sanitários, não há palavras para descrever.
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Estando apaixonado pode ser brega. O amor perdoa tudo.
Abraços bregas.

Lúcia Costa disse...

Não, Carlos Eduardo,não precisas dizer mais nada.
Gostar de CAUBY PEIXOTO e Ângela Maria é mais do que suficiente KKKK
Abraços,

Lúcia Costa disse...

FALCÃO ficou rico explorando a breguice. Brega esperto é outra coisa.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Obrigada , Edson, pelo elogio.
Grande abraço ,

Lúcia Costa disse...

Estás certo. Sendo brega ou não, nossas escolhas devem ser respeitadas. Se formos pela opinião dos outros, ficaremos loucos pois o que é brega pra um, não é pro outro. Então , o correto é não dar mesmo importância para o que os outros pensam ou deixam de pensar.

Lúcia Costa disse...

Adoro o Fernando Pessoa.
Todas as vezes que posso,gosto de acrescentar às crônicas, uma citação, um verso,.um poema dele. Muito GIRO!
Obrigada, Celso, pelo comentário elogioso.

Lúcia Costa disse...

Obrigada prima por me concederes o perdão. Kkkkk
Beijos,

Lúcia Costa disse...

Estás diante de um problema de difícil solução. Tua avó ficaria muito triste se não aceitasses as toalhinhas. Ela te dá com tanto carinho ...
Creio que podes encontrar uma forma pra resolver essa questão sem magoar a vovó.
Boa sorte!
Bjs.

Lúcia Costa disse...

Isso mesmo, PAT: um crime contra o bom gosto. São horripilantes! O inventor deveria estar preso e sem direito à defesa kkkkk
Beijocas.

Lúcia Costa disse...

Um horror mesmo! Respeitar a tradição é uma atitude muito sensata e que deve ser aplicada. Obrigada, Celia, por nos lembrar de um item tão brega quanto o ALL START de salto.

Lúcia Costa disse...

Muito bem, José Antônio. Nota-se que estás muito feliz com as tuas escolhas. E isso é o que realmente importa.
Parabéns!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Gostei do comentário. Bem divertido. No nosso MUNDO capitalista, o teu raciocínio está absolutamente correto.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Palmas para ti, amiga.
Mulher de personalidade forte usa o que bem quer e não está nem aí para opiniões de terceiros. Isso é que é ser chic.
Beijos ,

Lúcia Costa disse...

E que as janelas continuem bem abertas para que o ar puro das emoções inundem o cenário da minha vida.
E que os teus poemas sigam perfumando o nosso Mundo , com suas exóticas e raras essenciais.
Gloriosos abracos,

Ruy Moura disse...

Sérgio, muito original é o teu acróstico, com uma duplicidade de sentimentos difícil de expressar no papel, mas que tu conseguiste. Só um poeta autêntico consegue estabelecer uma ponte entre uma certa incredulidade inicial sobre a preocupação da cronista com o tema e um agraciamento mediado por cálices, perfumes e janelas abertas... Abraços fraternos.

Lúcia Costa disse...

Teu comentário, Ruy, também é bastante original. E, se porventura, alguém havia ficado sem compreender a tal duplicidade de sentimentos, construiste a ponte facilitando a travessia .
Beijos.

Lúcia Costa disse...

Resumiste lindamente a questão do SER OU NÃO SER BREGA.
A nossa sociedade de consumo precisa demais desses conceitos brega/ chic. Consumir mais e mais e mais.
Daí essa ideia de que tudo o que usamos no último verão, será considerado brega no próximo.
Chic passará a ser o que os estilistas quiserem que seja.
E lá vamos nós gastar o nosso rico dinheirinho na esperança de nos tornarmos chic.
Que coisa mais brega! Como bem dizes " brega mesmo é abrir mão de si."
Beijos, amiga querida.

Anónimo disse...

Chic é um blog que tem a LUCIA como Rainha.
Paulo.

Lúcia Costa disse...

Agradeço, sensibilizada.
Abraços,

Ruy Moura disse...

Paulo, o blogue fica 'chic' com a Rainha?!... Gosteeeeiiiiiiiiiii!!!...

Abraços Gloriosos.

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