por RUY MOURA |
Editor do Mundo Botafogo
Dejalma Pereira Dias Júnior, o ‘Djalma Dias’, nasceu no dia 21 de
agosto de 1939, no Rio de janeiro e faleceu na mesma cidade no dia 1º de maio
de 1990, tendo atuado como zagueiro, era destro e media 1,77m de altura.
Djalma Dias começou a jogar futebol numa
equipe da várzea designada Ezequiel FC antes de iniciar a sua carreira juvenil
no América FC, tendo posteriormente atuado pela equipe principal entre 1959 e 1962,
conquistando aquele que foi o último campeonato carioca ganho pelo América FC
antes da sua queda para as divisões secundárias do futebol carioca.
De 1963 a 1967 representou o Palmeiras, tendo
estreado no dia 13 de fevereiro de 1963 na derrota para o São Paulo por 2x1.
Conquistou o Campeonato Paulista em 1963 e 1966, o Torneio-Rio-São Paulo em
1965 e foi duplamente campeão brasileiro ao conquistar o Torneio Roberto Gomes
Pedrosa e a Taça Brasil, ambas as competições em 1967 e equiparadas ao atual
Brasileirão. Atuou pelo clube em 240 jogos e marcou 2 gols contra Juventus e
Jabaquara.
Em 1968 rumou a Atlético Mineiro (51 jogos) e
entre 1969-1971 transferiu-se para o Santos, onde conquistou o Campeonato
Paulista de 1969 e a Taça Estado de São Paulo em 1970. Atuou em 109 jogos e marcou
3 gols pelo clube.
Finalmente, em julho de 1971, regressou ao
futebol carioca, emprestado pelo Santos ao Botafogo para suprir as ausências de
Sebastião Leônidas (ex-companheiro de América FC) que aposentara as chuteiras e
de Osmar Guarnelli, que se encontrava em representação da Seleção Olímpica.
O novo reforço estreou pelo Botafogo no dia
29 de julho de 1971, na vitória sobre o Fluminense por 1x0, no Maracanã, válido
pela Taça Guanabara.
Entretanto, Djalma Dias tornou-se muito
importante no setor defensivo do Glorioso quando Brito foi suspenso por longo
tempo em virtude de ter dado um soco no árbitro José Aldo Pereira que estava
favorecendo o Vasco da Gama em campo. Embora em fim de carreira, Djalma Dias
ainda ajudou o Botafogo a disputar o triangular final do Campeonato Brasileiro
de 1971, ganho pelo Atlético Mineiro.
Regressou ao Santos em 1972 após fim do
empréstimo e ganhou passe livre, mas decidiu encerrar a sua presença nos
gramados, tendo realizado o último jogo pelo Botafogo no dia 26 de março de
1972, no empate por 0x0 com o Flamengo, válido pelo campeonato carioca, no
estádio do Maracanã.
Durante o seu percurso Djalma Dias
representou a Seleção Brasileira entre 1962-1969, atuando em 21 jogos, e é
considerado até hoje um dos melhores laterais-direitos brasileiros.
Fontes: https://pt.wikipedia.org; https://terceirotempo.uol.com.br;
https://trivela.com.br; https://www.zerozero.pt; revista Placar, nº 108.
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