sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Djalma Dias, um craque encerrando carreira no Botafogo

Em pé: Mauro Cruz, Nei Conceição, Wendell, Djalma Dias, Osmar e Valtencir. Agachados: Zequinha, Carlos Roberto, Roberto Miranda, Jairzinho e Careca. Fonte: Facebook Botafogo, Fotos Históricas e Opinião.

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Dejalma Pereira Dias Júnior, o ‘Djalma Dias’, nasceu no dia 21 de agosto de 1939, no Rio de janeiro e faleceu na mesma cidade no dia 1º de maio de 1990, tendo atuado como zagueiro, era destro e media 1,77m de altura.

Djalma Dias começou a jogar futebol numa equipe da várzea designada Ezequiel FC antes de iniciar a sua carreira juvenil no América FC, tendo posteriormente atuado pela equipe principal entre 1959 e 1962, conquistando aquele que foi o último campeonato carioca ganho pelo América FC antes da sua queda para as divisões secundárias do futebol carioca.

De 1963 a 1967 representou o Palmeiras, tendo estreado no dia 13 de fevereiro de 1963 na derrota para o São Paulo por 2x1. Conquistou o Campeonato Paulista em 1963 e 1966, o Torneio-Rio-São Paulo em 1965 e foi duplamente campeão brasileiro ao conquistar o Torneio Roberto Gomes Pedrosa e a Taça Brasil, ambas as competições em 1967 e equiparadas ao atual Brasileirão. Atuou pelo clube em 240 jogos e marcou 2 gols contra Juventus e Jabaquara.

Em 1968 rumou a Atlético Mineiro (51 jogos) e entre 1969-1971 transferiu-se para o Santos, onde conquistou o Campeonato Paulista de 1969 e a Taça Estado de São Paulo em 1970. Atuou em 109 jogos e marcou 3 gols pelo clube.

Finalmente, em julho de 1971, regressou ao futebol carioca, emprestado pelo Santos ao Botafogo para suprir as ausências de Sebastião Leônidas (ex-companheiro de América FC) que aposentara as chuteiras e de Osmar Guarnelli, que se encontrava em representação da Seleção Olímpica.

O novo reforço estreou pelo Botafogo no dia 29 de julho de 1971, na vitória sobre o Fluminense por 1x0, no Maracanã, válido pela Taça Guanabara.

Entretanto, Djalma Dias tornou-se muito importante no setor defensivo do Glorioso quando Brito foi suspenso por longo tempo em virtude de ter dado um soco no árbitro José Aldo Pereira que estava favorecendo o Vasco da Gama em campo. Embora em fim de carreira, Djalma Dias ainda ajudou o Botafogo a disputar o triangular final do Campeonato Brasileiro de 1971, ganho pelo Atlético Mineiro.

Regressou ao Santos em 1972 após fim do empréstimo e ganhou passe livre, mas decidiu encerrar a sua presença nos gramados, tendo realizado o último jogo pelo Botafogo no dia 26 de março de 1972, no empate por 0x0 com o Flamengo, válido pelo campeonato carioca, no estádio do Maracanã.

Durante o seu percurso Djalma Dias representou a Seleção Brasileira entre 1962-1969, atuando em 21 jogos, e é considerado até hoje um dos melhores laterais-direitos brasileiros.

Fontes: https://pt.wikipedia.org; https://terceirotempo.uol.com.br; https://trivela.com.br; https://www.zerozero.pt; revista Placar, nº 108.

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