domingo, 31 de agosto de 2008

As maiores goleadas do Glorioso (1930-1939)

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BOTAFOGO 15x2 PETROPOLITANO (RJ)
Competição: Amistoso de 1930
Botafogo: Germano, Póvoa e Octacílio; C. Burlamaqui, Martim e Rogério; Ariza, Paulinho (Alkindar), Benedicto, Nilo e Celso.
Gols: Nilo (6), Benedicto (5), Celso (3) e Alkindar.

BOTAFOGO 7x1 CORINTHIANS (SP)
Competição: Torneio Interestadual de 1931
Botafogo: Pedrosa, Benedicto e Octacílio; Pamplona, Martim e Canalli; Ariza, Paulinho, Carvalho Leite, Nilo e Celso.
Gols: Nilo (4), Carvalho Leite (2) e Paulinho.

BOTAFOGO 7x1 FLAMENGO (RJ)
Competição: Amistoso de 1932
Botafogo: Victor, Benedicto (Hermes) e Rodrigues; Ariel, Rogério e Canalli; Álvaro, Almir, Carvalho Leite, Nilo e Moura Costa (Maciel).
Gols: Nilo (3), Álvaro (3) e Almir.

BOTAFOGO 7x0 OLARIA (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1932
Botafogo: Victor, Benedicto e Rodrigues; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carvalho Leite, Nilo e Celso.
Gols: Carvalho Leite (5) e Paulinho (2).

BOTAFOGO 9x2 PORTUGUESA (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1933 (AMEA)
Botafogo: Victor, Rogério e Vicente; Pamplona, Ariel e Canalli; Cartolano, Nilo, Carvalho Leite, Jayme e Pirica.
Gols: Nilo (5), Cartolano (3) e Jayme.

BOTAFOGO 7x4 COCOTÁ (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1933 (AMEA)
Botafogo: Victor, Rogério e Badu; Affonso, Ariel e Pamplona; Moura Costa (Canalli); Nilo, Carvalho Leite, Jayme e Pirica.
Gols: Nilo (5), Moura Costa e Carvalho Leite.

BOTAFOGO 6x0 S. C. BRASIL (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1934 (AMEA)
Botafogo: Gaguinho, Vicente e Albino; Ferreira (Long), Rogério e Corisco; Eloy, Franklin, Nilo, Jayme e Pirica.
Gols: Nilo (3), Franklin (2) e Jayme.

BOTAFOGO 6x0 PORTUGUESA (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1934 (AMEA)
Botafogo: Gustavo, Rogério e Albino; Ferreira, Chibata (Eloy) e Long; Moura Costa, Nilo, Franklin, Beijinho e Jayme.
Gols: Nilo (3), Beijinho (2) e Franklin.

BOTAFOGO 9x2 SANTOS (SP)
Competição: Amistoso de 1935
Botafogo: Alberto, Albino e Nariz; Affonso, Martim e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva (Arthur), Carvalho Leite, Russinho e Patesko.
Gols: Carvalho Leite (3), Russinho (2), Leônidas da Silva (2), Patesko e Álvaro.

BOTAFOGO 7x2 VITÓRIA (BA)
Competição: Amistoso de 1935
Botafogo: Alberto, Albino (Octacílio) e Nariz; Affonso, Luciano e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva, Carvalho Leite, Pirica e Patesko.
Gols: Carvalho Leite (4), Álvaro, Pirica e Patesko.

BOTAFOGO 8x2 OLARIA (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1936
Botafogo: Aymoré Moreira, Octacílio e Nariz; Luciano, Zezé Moreira e Canalli; Álvaro, Martim, Carvalho Leite, Russinho e Patesko.
Gols: Carvalho Leite (4), Russinho (2) e Patesko (2).

BOTAFOGO 11x3 MADUREIRA (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1938
Botafogo: Aymoré Moreira, Bibi e Lino; Zezé Moreira, Martim e Canalli; Álvaro, Carvalho Leite, Pascoal, Perácio e Patesko.
Gols: Pascoal (6), Perácio (3), Carvalho Leite e Álvaro.

sábado, 30 de agosto de 2008

E... tchimbu!...

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O Botafogo está querendo regressar aos seus tempos antigos. Em dois jogos praticamente ganhos toma dois gols no final e perde quatro pontos. E provavelmente fica arredado do título se o Grêmio ganhar amanhã.

Ao longo do desafio as chances desperdiçadas pelo Botafogo foram inúmeras, incluindo duas jogadas de baliza aberta que Thiaguinho desperdiça. Outras oportunidades não concretizadas na segunda parte do jogo acabaram por não ‘matar’ o jogo.

Considero que o modo como o Botafogo (não) jogou após a expulsão do jogador do Naútico foi merecedor de ter levado um gol mais uma vez dispensável. Para quem queria ser campeão é inadmissível a maneira de jogar do Botafogo na segunda metade da segunda parte.

Após estar em vantagem numérica o Botafogo desleixou-se na marcação que vinha fazendo, acomodou-se mais uma vez como no jogo contra o Vasco e chegou mesmo a permitir ao Náutico que criasse perigo algumas vezes – e acabasse por concretizar.

No seu segundo escanteio o Náutico marcou com Castillo a espanejar-se dentro da área. Aliás, já um pouco antes Castillo falhara e tivera sorte em não tomar gol em duas ocasiões. Considero que Renan começa a tornar-se uma fortíssima alternativa na baliza do Botafogo. Castillo, insisto novamente, apesar de a maioria da torcida não concordar, é um goleiro vulgar – e Renan é muito bom.

E o que aconteceu nos últimos vinte e cinco minutos é tanto mais lamentável quanto o Botafogo criara anteriormente excelentes oportunidades para ganhar: Thiaguinho por duas vezes, Lúcio Flávio outras duas (uma delas num slalom sensacional entre a defesa do Náutico), bem como outras chances desperdiçadas devido à lentidão com que o Botafogo jogou à entrada da área na segunda parte do segundo tempo.

Se na primeira parte a equipa foi extremamente forte, paciente e tranquila, variando muito bem o jogo e imprimindo rapidez às jogadas, após a expulsão do jogador do Náutico relaxou e tornou-se muito lenta à entrada da área – em vez de imprimir velocidade e rematar de primeira.

Por outro lado, o individualismo de Carlos Alberto, associado a excessivas paragens para driblar em vez de passar a bola, começa a tornar-se desesperante. Alem de que quando perde a bola gosta de fazer faltas inúteis para cartão amarelo.

Não é aceitável que em dois jogos o Botafogo tenha relaxado em vez de se determinar na marcação do segundo gol. Dá a impressão de que a soberba da superioridade se instalou. Até ao jogo do Vasco eu tinha a sensação de que o gol da vitória haveria de chegar, mas parece que essa persistência e determinação deu lugar ao excesso de confiança e à perda de pontos inacreditáveis.

Se Ney Franco não se impõe rapidamente no que respeita a diversas insuficiências que a equipa apresenta devido à falta de determinação em liquidar as partidas, bem se poderá preparar para começar a sair do G4, porque o São Paulo e outros estão à espreita. Além de já ser altura de Ney Franco perceber que Lúcio Flávio é excelente a bater penalties mas não a cobrar faltas e escanteios. Inúmeros jogos de futebol hoje em dia são resolvidos em bolas paradas e o Botafogo desperdiçou, entre faltas perigosas e escanteios, umas vinte oportunidades sem nenhuma concretização.

A consistência que a equipa vinha apresentando começou a vacilar contra o Vasco e confirmou-se contra o Náutico (e contra o Atlético Mineiro, apesar da goleada, já se sentira essa facilitação). Tenso, o Botafogo joga bem e ganha fora; relaxado, começa a não ganhar nos sítios em que costuma ser forte – no Maracanã e no Engenhão.

E, todavia, quer o treinador quer os jogadores podem fazer muito melhores resultados do que os sofríveis empates obtidos contra duas equipas de fim de tabela. Como será contra as equipas mais fortes que vêm por aí?... Confesso que estou irritadíssimo!

Desejo muito estar enganado, mas creio que a possibilidade do título esfumou-se no espaço de uma semana de facilitações, e se Ney Franco não impuser uma liderança forte durante os jogos, a permanência no G4 pode tornar-se um sonho desfeito em castelos de areia.

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x1 Náutico
Gols: Carlos Alberto 39’ 1ºT (Botafogo); Adriano 37’ 2ºT (Náutico)
Competição: Campeonato Brasileiro
Estádio Olímpico João Havelange, o ‘Engenhão’; 30/08/2008
Arbitragem: Paulo César Oliveira (SP); Márcio Luiz Augusto (SP) e Marcelino Tomaz de Brito Neto (SP)
Cartões amarelos: Carlos Alberto (Botafogo); Alceu, Negretti e Ticão (Náutico)
Cartão vermelho: Alceu (Náutico)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho (Zárate), Renato Silva, André Luís e Triguinho; Túlio (Alessandro), Diguinho, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Gil (Zé Carlos)
Náutico: Eduardo, Vágner Santos, Negretti e Adriano; Ruy, Ticão (Felipe), Hamilton, Valdeir (Gilmar) e Alceu; Paulo Santos e Kuki (Radamés). Técnico: Roberto Fernandes
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sexta-feira, 29 de agosto de 2008

As maiores goleadas do Glorioso (1920-1929)

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BOTAFOGO 7x3 BANGU (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1920
Botafogo: Oliveira, Monti e Sylla; Franco, Alfredinho e Police; Luiz Menezes, Petiot, Joppert, Arlindo e Vadinho.
Gols: Arlindo (4), Petiot (2) e Joppert.

BOTAFOGO 7x1 S. C. BRASIL (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1926
Botafogo: Ribas, Couto e Octacílio; Jerônymo, Juca da Praia e Pamplona; Maciel, Ariza, Lolô, Orlando Torres e Claudionor.
Gols: Maciel (4), Claudionor (2) e Ariza.

BOTAFOGO 9x2 FLAMENGO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1927
Botafogo: Neiva, Couto e Octacílio; Pamplona (Jerônimo), Almo e Rogério; Ariza, Neco, Nilo, Joãozinho e Claudionor.
Gols: Nilo (4), Ariza (2), Joãozinho (2) e Neco.

BOTAFOGO 8x1 VILLA ISABEL (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1927
Botafogo: Neiva, Couto e Octacílio; Pamplona, Almo e Rogério (Jerônymo); Ariza, Neco, Nilo, Aché e Claudionor.
Gols: Nilo (6), Claudionor e Aché.

BOTAFOGO 13x1 VILLA ISABEL (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1928
Botafogo: Neiva, Rogério e Octacílio; Cotia, Aguiar e Pamplona; Ariza, Neco (Henrique), Juca da Praia, Aché e Benedicto.
Gols: Benedicto (5), Juca da Praia (3), Aché (2), Neco (2) e Ariza.

BOTAFOGO 8x3 BONSUCESSO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1929
Botafogo: Baby Campos, Octacílio e Alemão; C. Burlamaqui, Rogério e
Pamplona; Edmundo, Alkindar (Juca da Praia), Luiz de Carvalho, Nilo e Celso.
Gols: Celso (3), Luiz de Carvalho (3) e Nilo (2).

BOTAFOGO 12x4 SÃO CRISTÓVÃO (RJ)
Competição: Amistoso de 1929
Botafogo: Germano (Foca), Octacílio (Walter Nauta) e Orlando Pessoa; Cotia, Aguiar e Pamplona; Henrique (Ariza), Benedicto, Rogério, Luiz de Carvalho e Juca da Praia.
Gols: Rogério (4), Benedicto (3), Luiz de Carvalho (3), Ariza e Juca da Praia.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

O cri-cri e o urubu


Botafogo e Flamengo iniciaram uma rivalidade que vem, pelo menos, desde o famoso Jogo do Senta – relatado anteontem no blogue –, em que ao quinto gol do Botafogo os jogadores do Flamengo se sentaram no relvado, obedecendo a uma ordem dos dirigentes que reclamavam do árbitro.

Nos anos sessenta, com a ascensão dos jogadores do Glorioso ao estrelato mundial a rivalidade acentuou-se e manteve-se até aos dias de hoje. No entanto, Botafogo e Flamengo estiveram sempre muito relacionados, especialmente nos primórdios do século XX.

Consta que a beleza e os músculos dos remadores botafoguenses encantavam as meninas que residiam no Flamengo, e os rapazes do bairro, invejosos dos namoricos delas, resolveram fundar também um clube de regatas, que se chamou Flamengo.

E a partir daí as histórias curiosas entre ambos os clubes foram acontecendo, como é natural suceder com rivalidades intensas.

No artigo “Club de Regatas Botafogo, os anos mágicos do remo”, escrevi, em 8 de Dezembro de 2007, na etiqueta ‘história’, o seguinte:

“A 27 de Outubro de 1903 o Jornal do Commercio narra uma partida de futebol realizada dois dias antes, precisamente entre os remadores do Club de Regatas Botafogo e do Clube de Regatas Flamengo. O jogo decorreu no campo do Paysandu e teve como resultado 5x1 favorável aos alvinegros, embora nenhum dos clubes possuísse secção de futebol.”

Mais adiante escrevi:

“Dos três maiores rivais no Rio de Janeiro, o Botafogo está ligado ao Flamengo praticamente desde o início da fundação do clube rubro-negro e foi com ele que efectuou o seu jogo ‘pioneiro’ no futebol. Como se prenunciasse que o Botafogo havia de fundir as regatas e o futebol em 1942…” (…) Entretanto, na primeira regata que [o Flamengo disputou], a nova baleeira ‘Sycra’ largou no Gragoatá, em Niterói, mas como a tripulação almoçara um bacalhau à portuguesa regado com vinho verde, sentiu-se mal durante o percurso, embateu numa bóia de sinalização e foi uma lancha do Botafogo que rebocou a guarnição do Flamengo para terra firme.”

Muito mais tarde, Botafogo e Flamengo tornam a estar ligados devido à mascote adoptada pelos rubro-negros – o urubu. Mas o melhor é dar a palavra aos próprios ‘urubus’, que referem o assunto de forma adequada no blogue “Flamengo Eternamente”:

“O Maracanã estava lotado numa tarde de um fim-de-semana dos anos 1960 durante um jogo entre o Botafogo e o Flamengo.

O jogo corria normal quando torcedores do Botafogo soltaram um urubu carregando uma bandeira do Flamengo. Mais do que uma provocação era uma crítica pesada: para os alvinegros, os flamenguistas não passavam de favelados que reviravam o lixo em busca de comida. Ou seja, urubus.

Mas o Flamengo soube dar a volta por cima e o urubu passou a ser a sua mascote, após Henfil desenhar, no dia seguinte, no Jornal dos Sports, um urubu com a camisa do Flamengo.”

Foi o mesmo Henfil (Henrique de Souza Filho, 1944 – 1988), adepto rubro-negro roxo, que criou o vascaíno Bacalhau, o tricolor Pó-de-Arroz e o botafoguense Cri-Cri – torcedor do Glorioso com um tridente na mão.

Até hoje alguns botafoguenses – como o meu amigo Cesar Oliveira – utilizam a expressão ‘cricrizada’ quando se referem à gloriosa torcida botafoguense.

Fontes:
flamengoeternamente.blogspot.com: “O fanático torcedor chamado Henfil”
mundobotafogo.blogspot.com: “Club de Regatas Botafogo, os anos mágicos do remo”

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Parabéns pelo 100º jogo, Jorge Henrique!

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O Atlético Mineiro fez a sua tentativa, mas durou apenas dez minutos, porque Castillo estava lá para defender e daí para a frente só deu Botafogo. Com muita facilidade e com Lúcio Flávio a aparecer em primeiro plano, antes da meia hora de jogo o Botafogo assegurara a passagem na eliminatória. Perdendo por 2x0, o Galo teria que fazer cinco gols no tempo restante…

Lúcio Flávio fez gols de belo efeito e a presença de Jorge Henrique mostrou quanto o ‘levezinho’ é fundamental para o Botafogo. Além disso, deve-se realçar a facilidade com que a equipa joga, apresentando-se muito bem armada e posicionada.

É certo que o Atlético Mineiro jogou com meia equipa de reservas, mas mesmo assim é de realçar a forma fácil e tranquila como o Botafogo tem jogado, não provocando síncopes cardíacas aos seus torcedores. O empate do Vasco foi absolutamente ocasional e contra a corrente do jogo.

Diminuindo o ritmo no 1º tempo, o Botafogo regressou com vontade e Jorge Henrique, que completou 100 jogos ao serviço do Botafogo, assinalou o terceiro gol na abertura da segunda parte, fazendo o que raramente consegue: encher o pé e marcar!

O Atlético honrosamente ainda marcou dois gols, aproveitando falhas de Castillo e da defesa, mas o Botafogo continuou marcando gols, não tendo a marca sido ainda maior porque Gil desperdiçou uma grande penalidade.

Aliás, Gil continua a destoar da equipa e o desperdício displicente do penalty foi praticamente um selo para a sua falta de gabarito como jogador do Botafogo. Por outro lado, finalmente o Botafogo converteu em gol um escanteio, porque quem cobrou não foi Lúcio Flávio, mas Carlos Alberto. Referi, em análise anterior, a necessidade dessa mudança e sublinho-a agora: Lúcio Flávio não acerta um escanteio e Carlos Alberto é uma boa alternativa. Tal como na cobrança de faltas.

Jogo fácil e tranquilo que evidenciou, uma vez mais, um Botafogo de outra estirpe, apesar de não ter sido reforçado desde a saída de Cuca e a entrada de Ney Franco. A dinâmica é absolutamente outra e, sobretudo, a preparação física mudou radicalmente com um treinador que se licenciou precisamente em ‘educação física’ com especialização em futebol.

Finalmente, uma nota sobre os torcedores do Galo. A torcida do Atlético Mineiro, muito sofrida e sem motivos de alegria no ano do centenário, não perdoou as más exibições do seu clube e decidiu ironizar gritando ‘olé’ de cada vez que a equipa tocava na bola e entoando em coro ‘é campeão’…

Quem sabe se não seremos nós a gritar ‘é campeão’ sem ironia e com a taça do Brasileirão na mão?… Para minha surpresa e, julgo, de todos os botafoguenses que temiam pelo futuro da equipa desconchavada que terminou a Copa do Brasil. Avante, Botafogão!!!

FICHA TÉCNICA
Botafogo 5x2 Atlético Mineiro
Gols: Lúcio Flávio 21' e 28'1ºT, Jorge Henrique 1' 2ºT, Carlos Alberto, 19' 2ºT; Leandro Almeida (contra) 40' 2ºT (Botafogo); Lenílson 14' e 36’ 2ºT (Atlético Mineiro)
Competição: Copa Sul-Americana
Estádio do ‘Mineirão’; 27/08/2008
Arbitragem: Evandro Rogério Roman (SP); Altemir Hausmamm (RS) e Emerson de Carvalho (SP)
Cartões Amarelos: André Luís (Botafogo); Jael, Vinícius, Serginho e Leandro Almeida (Atlético)
Cartões Vermelhos: Serginho (Atlético)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva (Ferrero), André Luís e Triguinho; Diguinho (Zé Carlos), Túlio, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Jorge Henrique e Gil. Técnico: Ney Franco
Atlético Mineiro: Edson, Mariano, Vinícius, Leandro Almeida, e Luís Gustavo (Renan); Denílson (Gedeon), Márcio Araújo, Serginho e Lenílson; Pedro Paulo (Rafael Aguiar) e Jael. Técnico: Marcelo Oliveira

O Jogo do Senta


O Flamengo iria ser tri-campeão carioca em 1942-43-44. A 10 de Setembro de 1944, pelo campeonato carioca, os botafoguenses obtiveram uma das suas grandes vitórias históricas sobre o tri-campeão Flamengo.

O jogo decorria com a vitória do Botafogo por 4x2 (2x1 ao intervalo) quando, a 14 minutos do fim, o Botafogo marca o seu quinto gol.

Subitamente o Glorioso é surpreendido por um protesto dos adversários, que se sentaram no gramado, inconformados com o que consideravam gol irregular. Mas a imprensa opinou que no chute de Geninho para gol a bola batera na parte inferior do travessão, entrara na meta e depois saíra. Era mesmo gol.

Em depoimento à época, Flávio Costa, treinador rubro-negro, declarou o seguinte sobre a atitude dos jogadores rubro-negros:

– “Não queria que os jogadores se sentassem no gramado. Estava longe e não pude interferir. Aquilo foi ordem dos dirigentes.”

Porém, a torcida botafoguense não perdoou e fez a sua gozação:

– “Senta, para não apanhar de mais!” – e com esta expressão a partida ficou eternizada como o ‘Jogo do Senta’.


Jogo do Senta


Há quem defenda que foi precisamente nesse jogo que a grande rivalidade entre os dois clubes surgiu, em virtude dos rubro-negros se sentirem vexados.

O tempo escoou-se e o resultado de 5x2 foi homologado oficialmente. A vitória botafoguense foi construída com gols de Heleno de Freitas (2), Valsechi, Walter e Geninho.

O Botafogo alinhou com Ari, Laranjeiras e Ladislau; Ivan, Papetti e Negrinhão; Lula, Geninho, Heleno, Valdesecchi e Válter.

Por sua vez, o Flamengo alinhou com Jurandir, Newton e Quirino; Biguá, Bria e Jaime de Almeida; Nilo, Zizinho, Pirillo, Sanz e Jarbas.

Fontes:
Acervo e pesquisa de Rui Moura
Castro, Alceu Mendes de Oliveira (1951), O Futebol no Botafogo (1904-1950), Rio de Janeiro: Gráfica Milone.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Campeões da Taça Brasil de Pólo Aquático júnior masculino 2008

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O Botafogo conquistou no passado fim-de-semana o Troféu Brasil de Pólo Aquático júnior masculino ao vencer o Flamengo na final por 7x6.

Com uma campanha irregular na fase de grupo (2V, 1E, 1D), o Botafogo impôs-se ao Fluminense por 6x4 na semifinal e conquistou o título contra o Flamengo em mais uma final renhida. Eis a campanha dos campeões:

Fase de grupo
· Botafogo 7x11 Tijuca (RJ)
· Botafogo 10x4 Pinheiros (SP)
· Botafogo 5x3 SESI (SP)
· Botafogo 4x4 Jundiaiense (SP)

Semifinal
· Botafogo 6x4 Fluminense

Final
· Botafogo 7x6 Flamengo

Os gols da final foram assinalados por Yuri (2), Marquinhos (2), Caio ‘Mamão’, Kaio e Canhoto para o Botafogo e por Nicolas (3), Vítor Thuin (2) e Pedro Valente para o Flamengo.

Parciais: 2-0, 1-1, 3-3, 1-2; placar: 0-1, 0-2 / 1-2, 1-3 / 2-3, 2-4, 2-5, 3-5, 4-5, 4-6 / 5-6, 5-7, 6-7.

Botafogo: Cirilo, Caio "Mamão”, P. César, Thiago "Robinho", Breno, Roger, Yuri, Kaio, J. César, Marquinhos, Vinícius "Grilo", Anderson "Canhoto" e Logan Wolverine. Treinador: Angelo Coelho.

Flamengo: Matheus, Lucas, Douglas, Pedro Valente, Lucas B., Luís "Bozo" Felipe, Matheus Vaz, Vítor Thuin, Felipinho, Victor, Daniel, Nicolas e Thiago. Treinador: Solón Santos.

Fontes:
http://esporterio.blogspot.com/
http://touca14.blogspot.com/

Resultados diversos de finais de pólo aquático entre 1974 e 2001

Em anteriores artigos foram apresentados diversos resultados pormenorizados de títulos de pólo aquático. Segue-se um conjunto de referências que assinalam os resultados de diversas finais ocorridas entre 1974 e 2001 ganhas pelo Botafogo.

1974
· Campeão Torneio Carioca de Juvenis (invicto) 07/08 – BFR 7x4 Flamengo (RJ)
· Campeão Torneio Carioca de Jovens (invicto) 09/11 – BFR 7x6 Guanabara (RJ)

1975
· Campeão Torneio Carioca de Principiantes 01/04 – BFR derrotou o Flamengo (RJ) por W.O.
· Campeão Torneio Carioca de Jovens (invicto) 24/05 – BFR 4x3 Guanabara (RJ)
· Campeão Torneio Carioca de Juvenis (invicto) 09/08 – BFR 6x5 Flamengo (RJ)
· Campeão Carioca de Aspirantes 21/10 – BFR 8x7 Tijuca (RJ)

1976
· Campeão Torneio Carioca de Seniores (invicto) 03/06 – BFR 6x6 Gama Filho (RJ)
· Campeão Taça Carioca de Seniores (invicto) 31/08 – BFR 6x5 Gama Filho (RJ)
· Bicampeão Carioca de Aspirantes (invicto) 07/10 – BFR 7x5 Tijuca(RJ)

1977
· Campeão Carioca de Estreantes 11/05 – BFR 2x1 Guanabara (RJ)
· Tricampeão Carioca de Aspirantes 18/10 – BFR 7x2 Guanabara (RJ)

1978
· Campeão Brasileiro de Adultos 14/10 – BFR 7x4 Guanabara (RJ)
· Campeão do Torneio Carioca de Seniores (invicto) ex-aequo com o Fluminense  BFR 2x2 Fluminense (RJ)

1979
· Campeão Torneio Carioca de Principiantes (invicto) 19/04 – BFR 8x4 Tijuca (RJ)
· Campeão Torneio Carioca Infantil B (13 a 15 anos) (invicto) 04/05 – BFR 5x4 Guanabara (RJ)
· Campeão Campeonato Brasileiro de Juvenis (até 19 anos incompletos) (invicto) 07/10 – BFR 12x6 A.A. Gama Filho (RJ)

1980
· Campeão Torneio Aberto Adulto do Rio de Janeiro (invicto) 12/07 – BFR 10x6 Fluminense (RJ)
· Campeão Torneio Rio-São Paulo Adulto (invicto) 11/10 – BFR 11x7 Pinheiros (SP)

1982
· Campeão Brasileiro Adulto (invicto) 17/01 – BFR 18x6 Astrea (PB)
· Bicampeão Taça Carioca de Adultos (invicto) 29/05 – BFR 16x11 Flamengo (RJ)
· Campeão Torneio Rio-São Paulo Adulto 09/10 – BFR 14x9 Pinheiros (SP)
· Campeão Estadual Adulto 20/12 – BFR 11x10 Flamengo (RJ)

1983
· Bicampeão Estadual Adulto (Seniores) 15/12 – BFR 11x8 Flamengo (RJ)

1995
· Campeão Brasileiro Adulto (invicto) 10/09 – BFR 7x6 Paineiras (SP)

1996
· Bicampeão Troféu João Havelange ??/10 – BFR 10x4 Paineiras (SP)
· Bicampeão Brasileiro Adulto 15/12 – BFR 7x4 Flamengo (RJ)

2001
· Bicampeão Estadual de Aspirantes 10/6 – BFR 3x1 Tijuca (RJ)

Fonte: Acervo e pesquisa de Claudio Falcão (colaborador do blogue).

Bicampeão estadual de pólo aquático 1982-83


No dia 20 de Dezembro de 1982 o Botafogo sagrou-se campeão estadual por antecipação ao vencer o Flamengo por 11x10 com um gol marcado por Carlos Eduardo a menos de dois minutos do final do encontro.

No primeiro tempo, apesar do Botafogo ter estado a vencer por 3x1 deixou o Flamengo empatar em 4x4. No final do segundo tempo os botafoguenses venciam por 7x4 e no terceiro tempo por 10x8. Porém, no último tempo o Flamengo empatou e só no final do jogo surgiu o gol da vitória.

A equipa campeã alinhou com Jorge Luís, Orlando Chaves, Paulo Abreu, Carlos Eduardo, Sílvio Manfredi, Sólon dos Santos, Walter, Renê, Ronaldo Amaral, Carlos, Alberto, Guilherme e Raul. Os gols foram assinalados por Paulo Abreu (5), Orlando Chaves (2), Sílvio Manfredi (2), Carlos Carvalho (1) e Sólon dos Santos (1).

Sólon (6) faz o 5º gol do Botafogo


O técnico Edson Perry, também conhecido por ‘Barriga’ e coleccionador de sucessivos títulos, revelou o sucesso do Botafogo:

– “Seriedade do trabalho nas divisões inferiores. O Botafogo sempre formou os principais jogadores do país e continua aberto a quem quiser aprender pólo aquático.”

E a seguir, como sempre, Perry foi jogado completamente vestido para dentro da piscina pelos seus entusiásticos jogadores.

No ano seguinte, a 15 de Dezembro de 1983, o Botafogo revalidou o título sagrando-se bicampeão carioca ao vencer o Flamengo por 11x8 na Piscina do Fluminense nas Laranjeiras.

O Botafogo manteve-se sempre na frente do marcador, apesar de o jogo só ter sido decidido no último e quarto tempo, confirmando a anterior vitória de 11x6 contra o Flamengo na melhor de quatro pontos.

A equipa jogou com André Campos, Orlando, Carvalho, Sílvio Manfredi, Simões, Paulo Abreu e Flávio. E Edson Perry tornou a tomar um banho vestido.

Fontes principais
Acervo e pesquisa de Cláudio Falcão (colaborador do blogue)
Jornal do Brasil
Jornal O Globo

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

As maiores goleadas do Glorioso (1910-1919)


BOTAFOGO 9x1 RIACHUELO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1910
Botafogo: Baena, Cândido Vianna e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Edgard Pullen; Emmanuel Sodré, Abelardo de Lamare, Lefévre, Mimi e Lauro Sodré.
Gols: Abelardo de Lamare (4), Mimi Sodré (2), Lefévre, Lulú Rocha e Dinorah.

BOTAFOGO 7x0 HADDOCK LOBO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1910
Botafogo: Baena, Edgard Pullen e Dinorah; Maurício, Rolando de Lamare e Lefévre; Emmanuel Sodré, Abelardo de Lamare, Décio Viccari, Mimi Sodré e Lauro Sodré.
Gols: Abelardo de Lamare (3), Décio Viccari (3) e Mimi Sodré.

BOTAFOGO 6x0 RIO CRICKET (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1910
Botafogo: Baena, Edgard Pullen e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Lefévre; Emmanuel Sodré, Flávio Ramos, Décio Viccari, Mimi Sodré e Lauro Sodré.
Gols: Flávio Ramos (2), Emmanuel S., Rolando de Lamare, Mimi Sodré e Décio Viccari.

BOTAFOGO 7x2 A. A. PALMEIRAS (SP)
Competição: Amistoso de 1910
Botafogo: Coggin, Edgard Pullen e Dinorah; Juca Couto, Lulú Rocha e Rolando de Lamare; Emmanuel S, Abelardo de Lamare, Décio Viccari, Mimi Sodré e Lauro Sodré.
Gols: Abelardo de Lamare (3), Décio Viccari (3) e Mimi Sodré.

BOTAFOGO 15x1 RIACHUELO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1910
Botafogo: Baena, Edgard Pullen e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Lefévre; Emmanuel Sodré, Abelardo de Lamare, Décio Viccari, Mimi e Lauro Sodré.
Gols: Abelardo de Lamare (7), Décio Viccari (3), Mimi Sodré (3), Emmanuel Sodré e Rolando de Lamare.

BOTAFOGO 11x0 HADDOCK LOBO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1910
Botafogo: Edgard Pullen, Emmanuel Sodré e Lauro Sodré; Lefévre, Abelardo de Lamare e Mimi Sodré; Coggin, Rolando de Lamare, Lulú Rocha, Dinorah e Décio Viccari.
Gols: Rolando de Lamare (4), Abelardo de Lamare (3), Décio Viccari (2), Lulú Rocha e Dinorah.

BOTAFOGO 9x0 INTERNACIONAL F. C. (RJ)
Competição: Campeonato Carioca (AFRJ) de 1912
Botafogo: Álvaro Werneck, César Gonçalves e Edgard Pullen; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Juca Couto; Emmanuel Sodré, Pino, Villaça, Mário Pinto e Oswaldo de Lamare.
Gols: Villaça (2), Lulú Rocha (2), Rolando de Lamare (2), Juca Couto, Mário Pinto e Oswaldo de Lamare.

BOTAFOGO 8x1 PAULISTANO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca (AFRJ) de 1912
Botafogo: Álvaro Werneck, Edgard Pullen e Edgard Dutra; Rolando de Lamare, Oswaldo de Lamare e Juca Couto; César Gonçalves, Pino, Villaça, Mimi Sodré e Lauro Sodré.
Gols: Villaça (3), Pino (2), Oswaldo de Lamare (2) e Mimi Sodré.

BOTAFOGO 10x0 GERMÂNIA (RJ)
Competição: Campeonato Carioca (AFRJ) de 1912
Botafogo: Álvaro Werneck, Edgard Pullen e Edgard Dutra; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Juca Couto; Oswaldo de Lamare, Pino, Villaça, Mimi Sodré e Lauro Sodré.
Gols: Villaça (3), Mimi Sodré (3), Lulú Rocha (2), Pino e Oswaldo de Lamare.

BOTAFOGO 9x1 S. C. AMERICANO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1913
Botafogo: Baby Alvarenga, Edgard Pullen e Edgard Dutra; Pino, Lulú Rocha e Juca Couto; Mário Pinto, Villaça, Facchine, Mimi Sodré e Lauro Sodré.
Gols: Mimi Sodré (3), Facchine (2), Villaça (2), Lauro Sodré e Lulú Rocha .

BOTAFOGO 8x3 SÃO CRISTÓVÃO (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1916
Botafogo: Abreu, Osny e Villaça; Rolando de Lamare, Teague e Pino; Luiz Menezes, Aluízio, Carlito Rocha, Vadinho e Dorinho.
Gols: Aluízio (3), Vadinho (2), Carlito Rocha, Luiz Menezes e Dorinho.

BOTAFOGO 7x2 AMÉRICA (RJ)
Competição: Amistoso de 1916
Botafogo: Abreu, Osny e Villaça; Pino, Teague e Jones; Luiz Menezes, Aluízio, Carlito Rocha, Vadinho e Léo.
Gols: Aluízio (3), Luiz Menezes (2), Osny e Carlito Rocha.

BOTAFOGO 8x3 BANGU (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1917
Botafogo: Abreu, Americano e Osny; Police, Carlito Rocha e Pino; Waldemar Serra, Aluízio, Joppert, Luiz Menezes e Leo.
Gols. Joppert (3), Luiz Menezes (2), Leo (2) e Aluízio.

BOTAFOGO 8x0 SPORT (MG)
Competição: Amistoso de 1918
Botafogo: Cazuza, Americano e Osny; Edgard Dutra, Monti e Police; Beheregaray, Petiot, Santinho, Luiz Menezes e Vadinho.
Gols: Luiz Menezes (4), Vadinho (2), Petiot e Santinho.

BOTAFOGO 9x0 MANGUEIRA (RJ)
Competição: Campeonato Carioca de 1918
Botafogo: Cazuza, Monti e Osny; Police, Carlito Rocha e Pino; Beheregaray, Petiot, Americano, Luiz Menezes e Celso.
Gols: Luiz Menezes (4), Americano (3), Petiot e Beheregaray.

BOTAFOGO 11x1 C. RENOWN (ING)
Competição: Amistoso de 1919
Botafogo: Oliveira, Monti e Palamone; Franco, Alfredinho e Police; Moacyr, Petiot, Joppert, Fred e Celso.
Gols: Petiot (3), Moacyr (2), Alfredinho (2), Fred (2), Celso e Joppert.

BOTAFOGO 7x2 AMÉRICA (MG)
Competição: Amistoso de 1919
Botafogo: Oliveira, Monti e Palamone; Franco, Mário Braga e Police; Moacyr, Petiot, Joppert, Luiz Menezes e Celso.
Gols: Petiot (4), Luiz Menezes, Joppert e Moacyr.

Ouro olímpico luso-brasileiro




PARABÉNS PELO OURO, VÔLEI BRASILEIRO!


PARABÉNS PELO OURO, MAURREN MAGGI!


PARABÉNS PELO OURO, NELSON ÉVORA!


PARABÉNS PELO OURO, CÉSAR CIELO!

domingo, 24 de agosto de 2008

Empate sem sabor...

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O empate no final do jogo foi um lance de sorte quando o Botafogo dominava. Lúcio Flávio perdeu um gol claro para ‘matar’ o jogo e o Vasco marcou.

No primeiro tempo o Botafogo não encontrou soluções, apesar de possuir a posse de bola. Na verdade, a falta de Jorge Henrique é uma autêntica cratera no ataque botafoguense.

Gil, e Fábio na segunda parte, continuam a mostrar que não estão à altura da equipa na sua generalidade. Por outro lado, os laterais não funcionaram e o Vasco, muito bem fechado, chegou para um Botafogo lento.

Na segunda parte Ney Franco mudou a equipa. O Botafogo surgiu muito mais rápido, jogando pelas laterais e Wellington Paulista pôde, finalmente, dedicar o gol a Isabelli, a sua filha recentemente nascida, após um forte tiro de Carlos Alberto que o goleiro não conseguiu pegar.

Depois o Vasco tentou reagir e o Botafogo soube defender-se para, após reforço do meio-campo, tornar a dominar a partida. E assim aconteceu até ao fim. Lúcio Flávio não decidiu e o Vasco, num golpe de sorte, ganhou um ponto.

Carlos Alberto mostrou ser o motor no ataque da equipa neste jogo, driblando bem, protegendo a bola e levando muitas vezes perigo à baliza do Vasco. Ao contrário, Lúcio Flávio está precisando de banco novamente. LF cobra dezenas de escanteios que não resultam em coisa nenhuma, cobra faltas inócuas, perde em todos os dribles, lateraliza constantemente e perde gols.

Por outro lado, embora a equipa tenha jogado bem na segunda parte, os jogadores prendem muito a bola, não a passam aos companheiros e acabam por perdê-la. E resulta que não matam o jogo.

Na última oportunidade de gol Carlos Alberto não teve sorte no remate, que saiu ao lado. O empate não foi justo, mas deve-se fazer justiça sobre o Vasco ter porfiado e ter conseguido.

Creio que Ney Franco ainda tem que trabalhar mais a equipa, principalmente em aspectos que me parecem ainda oscilantes: os afunilamentos na cabeça da área são excessivos, as avançadas pelas laterais necessitam de maior consistência e os centros a partir da linha de fundo devem ser incessantemente procurados. Alguns dos últimos gols do Botafogo resultaram de cruzamentos da linha de fundo.

Por outro lado, é necessário variar os cobradores de faltas e de escanteios. Lúcio Flávio tem sido muito insuficiente nesse domínio, e julgo que quer Carlos Alberto quer Zé Carlos podem fazer melhor do que tem feito Lúcio Flávio. Sejamos claros: LF faz falta, mas não jogando como está a jogar. Porque há opções para o meio ser composto por Túlio, Diguinho, Lucas Silva e Carlos Alberto.

Finalmente, os últimos minutos da rodada mostraram-se fatais para o Botafogo encurtar os pontos relativamente ao líder, porque o Grêmio empatou no último lance da partida.

Foi uma oportunidade perdida do Botafogo para chegar à vice-liderança. Na próxima rodada, se os resultados forem lógicos, as posições não se alterarão e a seguir o Botafogo vai a Coritiba para um jogo muito difícil. Talvez consiga continuar fazendo o pleno na frente sulista da batalha…

FICHA TÉCNICA
Botafogo 1x1 Vasco da Gama
Gol: Wellingon Paulista 8’ 2ºT (Botafogo); Rodrigo António 44’ 2ºT (Vasco)
Competição: Campeonato Brasileiro
Estádio Mário Filho, o ‘Maracanã’; 24/08/2008
Arbitragem: Djalma José Beltrami Teixeira (RJ); Ediney Guerreiro Mascarenhas (RJ) e Cláudio José de Oliveira Soares (RJ)
Cartões amarelos: Triguinho (Botafogo); Edmundo, Jonílson, Eduardo Luiz e Madson (Vasco da Gama)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho, Renato Silva, Andre Luis e Triguinho; Diguinho, Túlio, Lucio Flavio e Carlos Alberto; Gil (Zé Carlos) e Wellington Paulista (Fábio) (Lucas Silva) . Técnico: Ney Franco.
Vasco da Gama: Roberto, Wagner Diniz (Madson), Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Edu (Serginho); Jonílson, Rodrigo Antônio, Mateus (Marquinho) e Alex Teixeira; Edmundo e Alan Kardec. Técnico: Tita.

Plantel do Sporting

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O plantel do Sporting é de 25 jogadores. Foi uma opção clara para o clube dispor de melhores jogadores. Há muito tempo que defendo que o Botafogo devia possuir um plantel entre 25 a 28 jogadores. Geralmente o nosso clube anda pelos 32 a 35 jogadores, muitos dos quais não percebo como é que foram contratados…

A mesma massa salarial distribuída por menos jogadores permite contratar atletas melhores e exige que as contratações sejam ‘cirúrgicas’, em vez de se contratar para ‘ver no que dá’… Quantos ‘perebas’ ingressaram no Botafogo por causa dessa política errónea?...
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O plantel do Sporting possui 13 jogadores portugueses, 7 jogadores brasileiros, 2 jogadores argentinos e os 3 restantes são naturais de países do leste europeu. O treinador é português.

Os jogadores brasileiros são: Pedro Silva, lateral direito ex-Corinthians; Anderson Polga, zagueiro ex-Grêmio; Ronny, lateral esquerdo ex-Corinthians; Rochemback, meio-campista ex-Boro; Derlei, avançado ex-Benfica; Tiuí, avançado ex-Fluminense; Liedson, avançado ex-Corinthians.

São titulares indiscutíveis: Anderson Polga, Rochemback, Derlei e Liedson. Considero Polga o melhor defesa do Sporting, Rochemback o melhor meio-campista e Liedson o melhor atacante.

Aos interessados em conhecer melhor o Sporting aconselho uma primeira visita a http://pt.wikipedia.org/wiki/Sporting. E ao sítio oficial do clube, evidentemente.

1998: Torneio Rio – São Paulo - tetra-campeões


A equipa principal do Botafogo, que estivera 21 anos sem títulos oficiais brasileiros, reatou as suas conquistas em 1989, iniciando uma nova época de títulos. Em 1989-90 foi bi-campeão carioca, em 1993 venceu a Copa Conmebol, em 1995 foi campeão brasileiro, em 1996 venceu a Taça Cidade Maravilhosa, em 1997 tornou a ser campeão carioca e encerrou o ciclo em 1998 com a conquista do Torneio Rio-São Paulo.

O Torneio Rio-São Paulo de 1998 constituiu o quarto título do Botafogo nesta disputa interestadual, tornando-se o clube carioca com mais conquistas nesta competição.



Túlio ‘Maravilha’ jogava ainda no Botafogo. Fez dois gols decisivos, mas não assumiu a artilharia botafoguense, a qual ficaria por conta de Bebeto. A campanha foi a seguinte:

FASE DE GRUPO

Botafogo 1x0 Corinthians
» Gol: Zé Carlos, aos 77’
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 21.01.1998
» Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
» Público: 8.827 espectadores
» Renda: R$ 79.580
» Árbitro: Jorge Travassos (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo – Gonçalves e Túlio (Botafogo) e Rincón (Corinthians)
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano, Jorge Luís, Gonçalves e Jéfferson; Alemão, Marcelo Alves e Bebeto; Tico Mineiro (Zé Carlos) e Túlio. Técnico: Gilson Nunes.
» Corinthians: Ronaldo, Fábio Augus­to (Rodrigo), Célio Silva, Alexan­dre Lopes e Silvinho); Marcelinho Paulista (Fernando Diniz), Romeu, Rincón e Edilson; Mirandinha e Renaldo (Souza). Técnico: Wanderley Luxemburgo.

Botafogo 0x1 Vasco da Gama
» Gols: Ramón, aos 39’ (pen.)
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 24.01.1998
» Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
» Público: 12.788 espectadores
» Renda: R$ 133.066
» Árbitro: Paulo César Oliveira
» Disciplina: cartão amarelo - Mauro Galvão, Marcelo Alves, Wa­gner e Jorge Luís (Botafogo) e Pedrinho, Nelson, Odvan e Felipe (Vasco da Gama); cartão vermelho -Wilson Goiano (Botafogo) e Mauro Galvão (Vasco da Gama)
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano, Jorge Luís, Gonçalves e Jéfferson; França, Alemão (Djair), Marcelo Alves (Jorge Antônio) e Bebeto; Tico Mineiro (Zé Car­los) e Túlio. Técnico: Gilson Nunes.
» Vasco da Gama: Carlos Germano, Vítor, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nelson (Fabrício), Pedrinho e Ramón (Alex); Donizete e Luizão (Dias). Técnico: Antônio Lopes.

Botafogo 2x2 Palmeiras
» Gols: Djair, aos 40’ e Bebeto, aos 59’ (pen.) (Botafogo); Zinho, aos 2’ e Oséas, aos 31’ (Palmeiras)
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 29.01.1998
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 3.400 espectadores
» Renda: R$ 34.180
» Árbitro: Edilson Pereira de Carvalho
» Disciplina: cartão amarelo - Wilson Goiano, Gonçalves, Jéfferson e Zé Carlos (Botafogo) e Pimentel, Roque Júnior, Júnior e Zinho (Palmeiras)
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano, Jorge Luís, Gonçalves e Jéfferson; França, Alemão (Jorge Antônio), Djair e Tico Mineiro (Zé Carlos); Bebeto e Túlio. Téc­nico: Gilson Nunes.
» Palmeiras: Velloso, Pimentel, Roque Júnior, Cléber e Júnior (Wagner); Galeano, Rogério, Arílson (Alex) e Zinho; Paulo Nunes e Oséas (Cris). Técnico: Luís Felipe.

Botafogo 2x1 Corinthians
» Gols: Bebeto, aos 46’ e Túlio, aos 59’ (Botafogo); Cris, aos 38’ (Corinthians)
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 04.02.1998
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 3.735 espectadores
» Renda: R$ 37.485
» Árbitro: Oscar Roberto Godói
» Disciplina: cartão amarelo - França e Zé Carlos (Botafogo) e Cris, Célio Silva e Rodrigo (Corinthians)
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano, Jorge Luís, Marcelo Augusto e Jéfferson; Pingo, França Djair e Bebeto (Tico Mineiro); Zé Carlos e Túlio. Técnico: Gil­son Nunes.
» Corinthians: Maurício, Fábio Augusto, Célio Silva, Cris e Rodrigo; Marcelinho Paulista, Rincón, Marcelinho Carioca e Souza (Romeu); Edilson (Fer­nando Diniz) e Mirandinha (Renaldo). Técnico: Wanderley Luxemburgo.

Botafogo 2x2 Vasco da Gama
» Gols: Bebeto, aos 27’ (pen.) e 90’ (Botafogo); Luizão, aos 21’ e Richardson, aos 70’ (Vasco da Gama)
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 07.02.1998
» Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
» Público: 10.471 espectadores
» Renda: R$ 119.670
» Árbitro: Luciano Augusto Teotônio Almeida
» Disciplina: cartão amarelo - Pingo e Zé Car­los (Botafogo) e Alex, Felipe e Dias (Vasco da Gama); cartão vermelho - Jorge Antônio (Botafogo)
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano (Jorge Antônio), Jorge Luís, Marcelo Augusto e Jéfferson; Pingo, França, Djair e Zé Carlos (Tico Mineiro); Bebeto e Túlio. Técnico: Gílson Nunes.
» Vasco da Gama: Márcio, Vítor, Odvan, Alex e Felipe; Luisinho, Nasa, Richardson (Dias) e Ramón (Fabrício); Pedrinho e Luizão. Técnico: Antônio Lopes.

Botafogo 1x0 Palmeiras
» Gols: Zé Carlos, aos 25’
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 12.02.1998
» Local: Parque Antártica, em São Paulo (SP)
» Público: 568 espectadores
» Renda: R$ 7.600
» Árbitro: Jorge Luiz da Silva
» Disciplina: cartão amarelo - Wilson Goiano, Jorge Luiz e Zé Carlos (Botafogo) e Júnior Tuchê, Galeano e Lauro (Palmeiras); cartão vermelho - Roque Júnior
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano, Jorge Luiz, Marcelo Augusto e Jéfferson; Pingo, França, Djair e Zé Carlos; Bebeto e Túlio. Técnico: Gilson Nunes.
» Palmeiras: Marcos, Pimentel, Roque Júnior, Júnior Tuchê e Jorginho (Alex); Rogério, Daniel (Galeano), Lauro e Arílson; Oséas e Cris. Técnico: Luís Felipe.

SEMIFINAIS

Botafogo 0x0 Santos
» Gols: -
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 17.02.1998
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 1.595 espectadores
» Renda: R$ 25.395
» Árbitro: Oscar Roberto Godói
» Disciplina: -
» Botafogo: Wagner, Jorge Antônio, Jorge Luís, Marcelo Augusto e Jéfferson; França (Marcelo Alves), Pingo, Djair e Zé Carlos (Tico Mineiro); Bebeto e Túlio. Técnico: Gilson Nunes.
» Santos: Zetti, Ânderson (Baiano), Argel, Ronaldão e Dutra; Elder, Narciso (Sandro), Jorginho e Caíco; Muller e Caio (Edgar Baez). Técnico: Emerson Leão.

Botafogo 2(4)x2(3) Santos
Gols: Túlio, aos 37’ e Djair, aos 61’ (Botafogo); Marcos Assunção, aos 64’ e Ronaldão, aos 67’ (Santos) – penâltis: Bebeto, Gonçalves, Jorge Antônio e Jorge Luís (Botafogo) e Marcos Assunção, Narciso e Sandro (Santos)
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 22.02.1998
» Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
» Público: 17.693 espectadores
» Renda: R$ 193.760
» Árbitro: Reinaldo Ribas Vieira (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo - Pingo, Djair, Túlio e Gonçalves (Botafogo) e Ronaldão, Caio, Marcos Assunção, Sandro e Anderson (Santos); cartão vermelho - Dutra (Santos)
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano (Jorge Antônio), Jorge Luís, Gonçalves e Jéfferson; Pingo, França, Djair (Zé Carlos) e Sérgio Manoel (Marcelo Alves); Bebeto e Túlio. Técnico: Gilson Nunes.
» Santos: Zetti, Anderson, Argel, Ronaldão e Dutra; Marcos Assunção, Narciso, Caíco (Macedo) (Sandro) e Jorginho; Muller e Caio. Técnico: Emerson Leão.

FINAIS

Botafogo 3x2 São Paulo
Gols: Zé Carlos, aos 64’, Sérgio Manoel, aos 75’ e Jorge Luís, aos 86’ (Botafogo); Zé Carlos, aos 38’ e Dodô, aos 50’ (São Paulo)
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» 28.02.1998
» Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
» Públi­co: 38.560 espectadores
» Renda: R$ 401.775
» Árbitro: Reinal­do Ribas (RJ)
» Disciplina: cartão amarelo: Sér­gio Manoel, Jorge Antônio, Jéfferson, Djair e Túlio (Botafogo); Denilson, Gálio, Carlos Miguel, e Adriano (São Paulo)
» Botafogo: Wagner, Jorge Antônio, Jorge Luís, Gonçalves e Jéfferson; Pingo (Tico Mineiro), França, Djair e Sérgio Manoel (Grotto); Zé Carlos (Róbson) e Túlio.
Técnico: Gilson Nunes.
» São Paulo: Rogério, Zé Carlos, Capitão, Márcio Santos e Serginho; Gálio, Carlos Miguel, Reinaldo (Adriano) e Denilson; Dodô (Marcelinho) e Aristizábal.
Técnico: Nelsinho Batista.

Botafogo 2x2 São Paulo
Gols: Jeferson, aos 11’ e Zé Carlos, aos 76’ (Botafogo); Adriano, aos 37’ e Dodô, aos 43’ (São Paulo)
» Competição: Torneio Rio - São Paulo
» Data: 04.03.1998
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
» Público: 56.334 espectadores
» Renda: R$ 569.775
» Árbitro: Oscar Roberto de Godói (SP)
» Disciplina: cartão amarelo: Zé Carlos, Djair, Gonçalves, Jeferson, França e Jorge Luís (Botafogo); Denil­son, Carlos Miguel e Zé Carlos (São Paulo)
» Botafogo: Wagner, Wilson Goiano, Jorge Luís, Gonçalves e Jeferson; Pingo, França (Zé Carlos), Djair e Sérgio Manoel (Alemão); Bebeto e Túlio. Técnico: Gil­son Nunes.
» São Paulo: Rogério, Zé Carlos, Capitão, Márcio Santos e Serginho; Sid­ney, Carlos Miguel, Fabiano (França) e Adriano (Gálio); Dodô e Denilson. Técni­co: Nelsinho Batista.


Fontes: Acervo e pesquisa de Rui Moura; Blog do Marcão

Botafogo 1x0 Sport – no último suspiro

Crédito: Vitor Silva / Botafogo FR. por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo Senti o jogo contra o Sport cópia do jogo anterior: defesa só...