
por Cesar Maia
www.fogonet.com
Não fossem as falhas de Manga na Copa de 1966, batendo roupa em cruzamentos laterais, num jogo dramático onde Portugal derrotou o Brasil; não fossem alguns momentos polêmicos como o bate-boca com João Saldanha sobre suas falhas num jogo contra o Bangu, que terminou com Saldanha dando tiros; ou o inacreditável gol da URSS (2x2), quando ele deu o tiro de meta, a bola bateu na cabeça de Metreveli e entrou, o que não lhe tirou a condição de titular na Copa de 1966; sem isso, certamente Manga poderia ser considerado o melhor goleiro de todos os tempos, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Grandes goleiros, pela colocação, capacidade, agilidade, coragem, precisão, grandes defesas, existem muitos, e hoje mesmo são pelo menos uns dez goleiros brasileiros que podem ser incluídos nesta lista internacionalmente.
Mas, quantos goleiros na história do futebol fundaram características que nunca mais mudaram? Quantos introduziram técnicas que nunca mais foram reproduzidas pelo risco que aportavam? Manga foi fundador, criador, revolucionário, e nesse sentido foi único em todos os tempos. Trataremos disso no final.
Manga nasceu em 1937 em Recife e começou com 20 anos no Sport Recife, vindo para o Botafogo em 1959. No Botafogo ficou por 10 anos. Foi para o Nacional de Montevidéu, e conquistou 10 títulos em 6 anos. Novamente consagrado, e comparado pelos uruguaios ao grande Mazurkiewiscz, em 1974 retornou ao Brasil e foi para o Internacional, sendo estrela, no grande time de Figueroa, Falcão, Carpegiani e Waldomiro. Foi campeão pernambucano em 55 e 56, campeão carioca em 61, 62, 67 e 68, tetra-campeão uruguaio em 60, 70, 71 e 72, na Libertadores e Mundial de Clubes em 1971, tri-campeão gaúcho em 74, 75 e 76 pelo Internacional e campeão brasileiro de 75 e 76, campeão paranaense em 78 e gaúcho pelo Grêmio em 79 e campeão equatoriano em 1981.
Mas vamos aos pontos onde Manga foi fundador, criador e inovador no futebol mundial. Foi o primeiro goleiro do mundo a abandonar as joelheiras, que vinham desde o final do início do século 20, mostrando que elas retiravam mobilidade e articulação dos joelhos. Foi o primeiro – e único – goleiro do mundo que quando enfrentava grandes chutadores à distância (como Pepe do Santos), retirava a barreira e mandava abrir, limpar e enfrentava a batida de falta num mano a mano, quase que como um duelo. Foi o primeiro goleiro do mundo a nunca tentar espalmar as bolas se pudesse agarrá-las independente da força com que vinham. Foi o primeiro a usar uma só das mãos (suas grandes mãos), nos cortes de cruzamentos pelo alto, trazendo-a depois de encontro ao peito. Foi o primeiro goleiro que usou mangas curtas. Foi o primeiro goleiro que abaixou o meião e jogou com meias baixas, enroladas. E foi o primeiro goleiro do mundo a entender que seu espaço não era a pequena área, mas toda a grande área e que sua mobilidade – pelo alto e por baixo – o tornava dono da grande área.
Pelos campeonatos que conquistou, pela diversidade de sua carreira, terminando nos EUA como professor, pelas inovações que introduziu no ato de ser goleiro, pelas grandes e históricas defesas que fez, por sua coragem e características de fundador, Manga é certamente o mais importante, maior e melhor goleiro de todos os tempos.
www.fogonet.com
Não fossem as falhas de Manga na Copa de 1966, batendo roupa em cruzamentos laterais, num jogo dramático onde Portugal derrotou o Brasil; não fossem alguns momentos polêmicos como o bate-boca com João Saldanha sobre suas falhas num jogo contra o Bangu, que terminou com Saldanha dando tiros; ou o inacreditável gol da URSS (2x2), quando ele deu o tiro de meta, a bola bateu na cabeça de Metreveli e entrou, o que não lhe tirou a condição de titular na Copa de 1966; sem isso, certamente Manga poderia ser considerado o melhor goleiro de todos os tempos, no Brasil ou em qualquer lugar do mundo. Grandes goleiros, pela colocação, capacidade, agilidade, coragem, precisão, grandes defesas, existem muitos, e hoje mesmo são pelo menos uns dez goleiros brasileiros que podem ser incluídos nesta lista internacionalmente.
Mas, quantos goleiros na história do futebol fundaram características que nunca mais mudaram? Quantos introduziram técnicas que nunca mais foram reproduzidas pelo risco que aportavam? Manga foi fundador, criador, revolucionário, e nesse sentido foi único em todos os tempos. Trataremos disso no final.
Manga nasceu em 1937 em Recife e começou com 20 anos no Sport Recife, vindo para o Botafogo em 1959. No Botafogo ficou por 10 anos. Foi para o Nacional de Montevidéu, e conquistou 10 títulos em 6 anos. Novamente consagrado, e comparado pelos uruguaios ao grande Mazurkiewiscz, em 1974 retornou ao Brasil e foi para o Internacional, sendo estrela, no grande time de Figueroa, Falcão, Carpegiani e Waldomiro. Foi campeão pernambucano em 55 e 56, campeão carioca em 61, 62, 67 e 68, tetra-campeão uruguaio em 60, 70, 71 e 72, na Libertadores e Mundial de Clubes em 1971, tri-campeão gaúcho em 74, 75 e 76 pelo Internacional e campeão brasileiro de 75 e 76, campeão paranaense em 78 e gaúcho pelo Grêmio em 79 e campeão equatoriano em 1981.
Mas vamos aos pontos onde Manga foi fundador, criador e inovador no futebol mundial. Foi o primeiro goleiro do mundo a abandonar as joelheiras, que vinham desde o final do início do século 20, mostrando que elas retiravam mobilidade e articulação dos joelhos. Foi o primeiro – e único – goleiro do mundo que quando enfrentava grandes chutadores à distância (como Pepe do Santos), retirava a barreira e mandava abrir, limpar e enfrentava a batida de falta num mano a mano, quase que como um duelo. Foi o primeiro goleiro do mundo a nunca tentar espalmar as bolas se pudesse agarrá-las independente da força com que vinham. Foi o primeiro a usar uma só das mãos (suas grandes mãos), nos cortes de cruzamentos pelo alto, trazendo-a depois de encontro ao peito. Foi o primeiro goleiro que usou mangas curtas. Foi o primeiro goleiro que abaixou o meião e jogou com meias baixas, enroladas. E foi o primeiro goleiro do mundo a entender que seu espaço não era a pequena área, mas toda a grande área e que sua mobilidade – pelo alto e por baixo – o tornava dono da grande área.
Pelos campeonatos que conquistou, pela diversidade de sua carreira, terminando nos EUA como professor, pelas inovações que introduziu no ato de ser goleiro, pelas grandes e históricas defesas que fez, por sua coragem e características de fundador, Manga é certamente o mais importante, maior e melhor goleiro de todos os tempos.
.
***
Síntese estatística
por Pedro Varanda
Nome: Haílton Corrêa de Arruda (Manga).
Nascimento: 26/04/1937 (Recife – PE).
Estreia: 18/07/1959 – 2x0 Portuguesa-RJ (Campeonato Carioca), Maracanã. Gols: Quarentinha e Zagallo.
Despedida: 28/04/1968 – 0x2 Vasco da Gama (Campeonato Carioca), Maracanã.
Jogos: 442 (quatrocentos e quarenta e dois). Não estão computados jogos do time misto.
Gols sofridos: 394 (trezentos e noventa e quatro).
Títulos (*)
Campeonato Carioca (Estadual): 1961/62/67/68.
Torneio Início do Rio de Janeiro: 1961/62.
Torneio Rio-São Paulo: 1962/64/66.
Torneio Governador Magalhães Pinto (BH): 1964.
Taça Guanabara: 1967.
Torneios Internacionais: Pentagonal do México (FEV-1962), Torneio de Paris (JUN-1963), Jubileu de Ouro da Associação de Futebol – La Paz (MAR-1964), Quadrangular do Suriname (JUN-1964), Taça Círculo de Periódicos Esportivos de Caracas (JAN-1966), Taça Carranza de Buenos Aires (FEV-1966), Triangular de Caracas (JAN-1967) e Hexagonal do México (FEV-1968).
(*) Foram considerados os campeonatos, taças e torneios em que Manga atuou.
Súmulas de jogos em que Manga defendeu penalidades máximas
BOTAFOGO 4x1 BANGU
» Gols: Quarentinha 14’, Garrincha 20’, Pampolini 71’ e Paulinho Valentim 74’ (Botafogo); Beto 21’
» Competição: Campeonato Carioca (decisão do 2° lugar)
» Data: 23 e 26/12/1959
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Wilson Lopes de Souza
» Botafogo: Manga, Cacá, Jorge e Nílton Santos; Pampolini e Ronald; Garrincha, Rossi, Paulinho Valentim, Quarentinha e Augusto Macarrão. Técnico: João Saldanha.
» Bangu: Ubirajara Motta, Joel, Darci Faria e Nílton Santos; Rubens e Zózimo; Correia, Luís Carlos, Décio Esteves, Válter e Beto. Técnico: Elba de Pádua Lima 'Tim'.
Obs: 1) Augusto Macarrão jogou improvisado; 2) Jogo suspenso no dia 23 (quarta-feira) pelas fortes chuvas e foi concluído dia 26 (sábado); 3) Manga defendeu uma penalidade máxima cobrada por Décio Esteves. Fontes: Jornal dos Sports e O Globo.
BOTAFOGO 3x1 AMÉRICA
» Gols: Amarildo 4’ (pen.) e 67’ e Rossi (de cabeça) 61’ (Botafogo); Nilo (pen.) 78’
» Competição: Amistoso
» Data: 05/06/1960
» Local: São Januário, Rio de Janeiro
» Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
» Botafogo: Manga, Ademar, Zé Maria, Paulistinha e Chicão; Frazão e Édison; Neyvaldo, Rossi, Amarildo (Bruno) e Zagallo. Técnico: Paulo Amaral.
» América: Ari, Jorge, Djalma Dias e Ivan; Amaro e Leônidas; Calazans, Quarentinha, Antoninho (Selmo), João Carlos e Nilo. Técnico: Jorge Vieira.
Obs: 1) Estreia de Miguel de Souza Filho ‘Quarentinha’ (ex-Ipiranga); não se trata de Waldir Cardoso Lebrego, o ‘Quarentinha’ do Botafogo; 2) Manga defendeu uma penalidade máxima batida por Quarentinha do América. Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 5x0 SÃO PAULO
» Gols: Bianchini (3), Jairzinho e Gérson
» Competição: Torneio Rio-São Paulo
» Data: 15/05/1965
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
» Botafogo: Manga, Joel (Mura), Zé Carlos, Paulistinha e Rildo (Dimas); Ayrton e Gérson; Garrincha, Jairzinho (Sicupira), Bianchini e Roberto. Técnico: Admildo Chirol.
» São Paulo: Suli (Raul), Oswaldo Cunha, De Sordi (Penáchio), Jurandir e Renato; Dias e Válter; Piter, Paulinho Valentim (Zé Roberto), Del Vecchio e Paraná. Técnico: José Poy.
Obs: Manga defendeu uma penalidade máxima cobrada por Dias.
por Pedro Varanda
Nome: Haílton Corrêa de Arruda (Manga).
Nascimento: 26/04/1937 (Recife – PE).
Estreia: 18/07/1959 – 2x0 Portuguesa-RJ (Campeonato Carioca), Maracanã. Gols: Quarentinha e Zagallo.
Despedida: 28/04/1968 – 0x2 Vasco da Gama (Campeonato Carioca), Maracanã.
Jogos: 442 (quatrocentos e quarenta e dois). Não estão computados jogos do time misto.
Gols sofridos: 394 (trezentos e noventa e quatro).
Títulos (*)
Campeonato Carioca (Estadual): 1961/62/67/68.
Torneio Início do Rio de Janeiro: 1961/62.
Torneio Rio-São Paulo: 1962/64/66.
Torneio Governador Magalhães Pinto (BH): 1964.
Taça Guanabara: 1967.
Torneios Internacionais: Pentagonal do México (FEV-1962), Torneio de Paris (JUN-1963), Jubileu de Ouro da Associação de Futebol – La Paz (MAR-1964), Quadrangular do Suriname (JUN-1964), Taça Círculo de Periódicos Esportivos de Caracas (JAN-1966), Taça Carranza de Buenos Aires (FEV-1966), Triangular de Caracas (JAN-1967) e Hexagonal do México (FEV-1968).
(*) Foram considerados os campeonatos, taças e torneios em que Manga atuou.
Súmulas de jogos em que Manga defendeu penalidades máximas
BOTAFOGO 4x1 BANGU
» Gols: Quarentinha 14’, Garrincha 20’, Pampolini 71’ e Paulinho Valentim 74’ (Botafogo); Beto 21’
» Competição: Campeonato Carioca (decisão do 2° lugar)
» Data: 23 e 26/12/1959
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Wilson Lopes de Souza
» Botafogo: Manga, Cacá, Jorge e Nílton Santos; Pampolini e Ronald; Garrincha, Rossi, Paulinho Valentim, Quarentinha e Augusto Macarrão. Técnico: João Saldanha.
» Bangu: Ubirajara Motta, Joel, Darci Faria e Nílton Santos; Rubens e Zózimo; Correia, Luís Carlos, Décio Esteves, Válter e Beto. Técnico: Elba de Pádua Lima 'Tim'.
Obs: 1) Augusto Macarrão jogou improvisado; 2) Jogo suspenso no dia 23 (quarta-feira) pelas fortes chuvas e foi concluído dia 26 (sábado); 3) Manga defendeu uma penalidade máxima cobrada por Décio Esteves. Fontes: Jornal dos Sports e O Globo.
BOTAFOGO 3x1 AMÉRICA
» Gols: Amarildo 4’ (pen.) e 67’ e Rossi (de cabeça) 61’ (Botafogo); Nilo (pen.) 78’
» Competição: Amistoso
» Data: 05/06/1960
» Local: São Januário, Rio de Janeiro
» Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
» Botafogo: Manga, Ademar, Zé Maria, Paulistinha e Chicão; Frazão e Édison; Neyvaldo, Rossi, Amarildo (Bruno) e Zagallo. Técnico: Paulo Amaral.
» América: Ari, Jorge, Djalma Dias e Ivan; Amaro e Leônidas; Calazans, Quarentinha, Antoninho (Selmo), João Carlos e Nilo. Técnico: Jorge Vieira.
Obs: 1) Estreia de Miguel de Souza Filho ‘Quarentinha’ (ex-Ipiranga); não se trata de Waldir Cardoso Lebrego, o ‘Quarentinha’ do Botafogo; 2) Manga defendeu uma penalidade máxima batida por Quarentinha do América. Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 5x0 SÃO PAULO
» Gols: Bianchini (3), Jairzinho e Gérson
» Competição: Torneio Rio-São Paulo
» Data: 15/05/1965
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
» Botafogo: Manga, Joel (Mura), Zé Carlos, Paulistinha e Rildo (Dimas); Ayrton e Gérson; Garrincha, Jairzinho (Sicupira), Bianchini e Roberto. Técnico: Admildo Chirol.
» São Paulo: Suli (Raul), Oswaldo Cunha, De Sordi (Penáchio), Jurandir e Renato; Dias e Válter; Piter, Paulinho Valentim (Zé Roberto), Del Vecchio e Paraná. Técnico: José Poy.
Obs: Manga defendeu uma penalidade máxima cobrada por Dias.
10 comentários:
AMIGO RUY - TIVE OPORTUNIDADE DE VER MANGA JOGAR E SEMPRE AFIRMAR QUE CONTRA O URUBU O BICHO TAVA GARANTIDO - RSSSS - EXCELENTE GOLEIRO - APESAR DA SUA ATUAÇÃO QUASE DESASTROSA CONTRA O BANGÚ EM 1967, O QUE OCASIONOU A CONFUSÃO COM JOÃO SALDANHA QUE AFIRMAVA TER INFORMAÇÕES DE QUE MANGUINHA ESTAVA VENDIDO - ALGUNS TAMBÉM AFIRMAVAM QUE GERSON GRITAVA PARA NÃO ATRASAR A BOLA PARA MANGA - ISSO ERA PERMITIDO NAQUELA EPOCA - MAS SERÁ VERDADE?BEM COISAS QUE SO ACONTECEM AO BOTAFOGO - MAS SEM DÚVIDA ALGUMA O MAIOR GOLEIRO DO GLORIOSO EM TODOS OS TEMPOS - SAUDAÇÕES ALVINEGRAS - MARCOS VENICIUS
Marcos,creio que nunca se saberá a verdade acerca do Manga contra o Bangu, mas uma alta personalidade de General Severiano desses tempos garantiu-me, olhos nos olhos, que o Manga não estava vendido.
Nunca se saberá, mas não foi a 1ª vez que o Manga entrou nervoso e frangou. O grande Manga também era frágil como todos os humanos são em certos momentos e em campo também frangava...
Abraços Gloriosos!
Por favor, amigos alvinegros, creditem esta coluna ao site www.fogonet.com. Lá o Cesar Maia tem um blog só para falar de assuntos relacionados ao Botafogo, ok?
Saudações!
Está creditado, amigo.
Abraços Gloriosos!
Boa tarde,
Feliz Natal e Próspero Ano Novo!
Nome: Haílton Corrêa de Arruda (Manga).
Nascimento: 26 de abril de 1937 (Recife – PE).
Estréia: 18 / 07 / 1959 – 2 x 0 Portuguesa-RJ (Camp. Carioca), Maracanã.
Gols: Quarentinha e Zagallo.
Despedida: 28 / 04 / 1968 – 0 x 2 Vasco-RJ (Camp. Carioca), Maracanã.
Jogos: 442 (quatrocentos e quarenta e dois). Não estão computados jogos do time misto.
Gols sofridos: 394 (trezentos e noventa e quatro).
Títulos*: 19 (dezenove).
Campeonato Carioca (Estadual): 1961 / 62 / 67 / 68.
Torneio Início do Rio de Janeiro: 1961 / 62.
Torneio Rio-São Paulo: 1962 / 64 / 66.
Torneio Governador Magalhães Pinto (BH): 1964.
Taça Guanabara: 1967.
Torneios Internacionais: Pentagonal do México (FEV-1962), Torneio de Paris (JUN-1963), Jubileu de Ouro da Associação de Futebol – La Paz (MAR-1964), Quadrangular do Suriname (JUN-1964), Taça Círculo de Periódicos Esportivos de Caracas (JAN-1966), Taça Carranza de Buenos Aires (FEV-1966), Triangular de Caracas (JAN-1967) e Hexagonal do México (FEV-1968).
* Foram considerados os campeonatos, taças e torneios em que Manga atuou.
Obs: Torneios conquistados pelo Botafogo em que Manga não jogou. Quadrangular de Bogotá (JAN-1960); Início do Rio de Janeiro (JUN-1963); Torneio de Teresina (MAI-1966) estava na Seleção Brasileira; Taça Guanabara (JUL a SET de 1968), e a Taça Brasil (1968), que começou em dezembro para o Botafogo, ele não pertencia mais ao clube.
Nota: Manga é considerado o melhor goleiro da história do clube. Conta-se que, às vésperas de jogos contra o C. R. Flamengo, ele dizia para sua esposa: “Pode ir à feira e comprar por conta que o bicho de domingo é certo”. “O Flamengo é freguês!”.
TRÊS SÚMULAS DE JOGOS QUE MANGA DEFENDEU PENALIDADES MÁXIMAS:
BOTAFOGO 4 x 1 BANGU
Data: 23 e 26 / 12 / 1959
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: Wilson Lopes de Souza
Competição: Campeonato Carioca (decisão do 2° lugar)
Gols: 1° tempo – Botafogo 2 a 1, Quarentinha, aos 14’, Garrincha, aos 20’ e Beto, aos 21’; final – Botafogo 4 a 1, Pampolini, aos 71’ e Paulinho Valentim, aos 74’
Botafogo: Manga, Cacá, Jorge e Nílton Santos; Pampolini e Ronald; Garrincha, Rossi, Paulinho Valentim, Quarentinha e Augusto Macarrão. Técnico: João Saldanha
Bangu: Ubirajara Motta, Joel, Darci Faria e Nílton Santos; Rubens e Zózimo; Correia, Luís Carlos, Décio Esteves, Válter e Beto. Técnico: Elba de Pádua Lima “Tim”
Obs: 1) Augusto Macarrão jogou improvisado; 2) Jogo suspenso no dia 23 (quarta-feira) pelas fortes chuvas e foi concluído dia 26 (sábado); 3) Manga defendeu um pênalti cobrado por Décio Esteves. Fontes: Jornal dos Sports e O Globo
BOTAFOGO 3 x 1 AMÉRICA
Data: 05 / 06 / 1960
Local: São Januário, Rio de Janeiro
Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
Competição: Amistoso
Gols: Amarildo, de pênalti, aos 4’ (1° tempo); Rossi (de cabeça), aos 16’, Amarildo, aos 22’ e Nilo (de pênalti), aos 33’ (2° tempo)
Botafogo: Manga, Ademar, Zé Maria, Paulistinha e Chicão; Frazão e Édison; Neyvaldo, Rossi, Amarildo (Bruno) e Zagallo. Técnico: Paulo Amaral
América: Ari, Jorge, Djalma Dias e Ivan; Amaro e Leônidas; Calazans, Quarentinha, Antoninho (Selmo), João Carlos e Nilo. Técnico: Jorge Vieira
Obs: 1) Estréia de Miguel de Souza Filho “Quarentinha” (ex-Ipiranga). Não faça confusão com Waldir Cardoso Lebrego, Quarentinha do Botafogo; 2) Manga defendeu um pênalti batido por Quarentinha do América
Fonte: Jornal dos Sports
BOTAFOGO 5 x 0 SÃO PAULO
Data: 15 / 05 / 1965
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
Árbitro: Aírton Vieira de Moraes
Competição: Torneio Rio-São Paulo
Gols: Bianchini (3), Jairzinho e Gérson
Botafogo: Manga, Joel (Mura), Zé Carlos, Paulistinha e Rildo (Dimas); Ayrton e Gérson; Garrincha, Jairzinho (Sicupira), Bianchini e Roberto. Técnico: Admildo Chirol
São Paulo: Suli (Raul), Oswaldo Cunha, De Sordi (Penáchio), Jurandir e Renato; Dias e Válter; Piter, Paulinho Valentim (Zé Roberto), Del Vecchio e Paraná. Técnico: José Poy
Obs: Manga defendeu um pênalti cobrado por Dias
Saudações Botafoguenses,
Pedro Varanda
Obrigado, Pedro.
Abraços Gloriosos!
Manga goleiro do sport recife em 1961 é o mesmo do sport nos anos 1950?
Não entendi a pergunta.
Abraços!
A mulambada tremia,nas vêsperas dos jogos contra o Fogão.
Verdade! E60 anos depois... a cadeia Globo conseguiu inverter a situação fora das quatro linhas... Vamos torcer para que a tremedeira atual tenha fim com o Botafogo-empresa.
Abraços Gloriosos.
Enviar um comentário