Angelica de
la Riva em 1997, de pé
“Sou brasileira, filha de um cubano com uma
mineira. Trabalho muito na Europa e nos Estados Unidos, onde fiz meu mestrado
em ópera. Antes do Conservatório, fiz Direito. Naquela época eu já era atleta
profissional e remei pelo Botafogo por quase cinco anos. A disciplina e o
trabalho em equipe me deram uma bagagem muito importante.”
Angelica de
la Riva foi remadora do Botafogo de Futebol e Regatas numa época em que o remo do Glorioso
conquistou diversos campeonatos estaduais femininos, e tem-se firmado
artisticamente como cantora lírica em diversas partes do mundo, sendo a primeira
soprano latino-americana a cantar na casa da Filarmônica de Nova Iorque. Foi
também a primeira soprano brasileira que atuou no Avery Fisher Hall.
“As pessoas um pouco maiores têm o apoio do
diafragma com mais facilidade. O fato de ter remado me ajuda muito, não tenho
problema com frases longas.”
Angelica tem
trabalhado na China, na Europa e nos Estados Unidos da América. Na China cantou
sob a batuta do maestro Bartholomeu Henri Van de Velde e desde 1910 fez seis
apresentações no Carneggie Hall (EUA). Desempenhou o principal papel da ópera
Horas Vacias, no Lincoln Center, e gravou um CD que apresenta em turnê na
América, Áustria, França e Suiça.
“A voz é como a impressão digital, não
existem duas iguais.”
A cantora
também se apresentou como solista no Strathmore em Washington; no Jay Pritzker
Pavillion no Millenium Park, em Chicago; no Teatro Adolpho Mejia em Cartagena,
na Colômbia, nos Festivais da Ópera de Chiari, em Milão; no Festival de
Wetsminster Choir College, em Princeton; no Moment Musicauz, na Normadia, em
França; no Festival de Granada, em Espanha.
“As experiências da vida dão a cor da voz, e
a música transmite o sentimento que a gente não pode expressar. Procuro falar
pouco quando tenho concertos mais longos. Posso cantar até seis horas em
espaços para 3 mil pessoas.”
O ponto de
virada da sua carreira de sucesso foi começar a cantar obras do compositor
italiano Giuseppi Verdi.
“Há cinco anos, por sugestão minha, o
Carneggie Hall recebe um projeto com obras de compositores de todas as épocas e
nações que se inspiram na Amazônia. Assim,
descobri que Giuseppe Verdi tem duas obras que se passam na floresta.”
descobri que Giuseppe Verdi tem duas obras que se passam na floresta.”
Um futuro
brilhante!
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