por CARLOS VILARINHO
especialmente para o
Mundo Botafogo
sócio-proprietário e
historiador do Botafogo de Futebol e Regatas
[A narração que se segue
reporta-se ao ano de 1965]
No Jornal de Domingo (TV Excelsior) […] Saldanha,
rebatendo uma suposta condenação “de dirigentes” do Botafogo (nunca
identificados) ao fantasioso boicote do time a Garrincha, agravou uma das
acusações de Nilton Santos. […]
O ataque repercutiu no Diário Carioca: “[Saldanha] espera
apenas que os dirigentes do Botafogo ou os componentes do Departamento Médico
do clube se pronunciem para descarregar
a tonelada de provas que tem e mostrar
que Garrincha é a grande vítima da irresponsabilidade de determinados
dirigentes do clube, que hoje ainda tentam incompatibilizá-lo com os
companheiros, inventando uma sabotagem que só existe nos próprios dirigentes,
que odeiam o ponta bicampeão mundial”. Soou como discurso da cantora. […]
A provocação de Saldanha, incompatível
com a condição de benemérito, deveria merecer a sanção do Conselho
deliberativo, ma o Botafogo sabia que era justamente isto que a oposição
procurava. Saldanha era apenas o seu porta-voz. A Diretoria não emitiu
comentários, pois dera o caso por encerrado com a resposta do Dr. Lídio Toledo
a Nilton Santos. Como não houve reação, as provas (uma tonelada) não foram
reveladas.
Fonte do excerto: VILARINHO, C.
F. (2016). O Futebol do
Botafogo 1961-1965. Edição do Autor: Rio de Janeiro, pp. 284-285.
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