por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
Não assisti à partida, mas
pelo que sei através dos meus amigos não foi tecnicamente muito interessante,
carecendo de criatividade e até de maior movimentação. Todavia, assisti aos ‘melhores
momentos’ e, nesses trechos, o Athletico tentou mais vezes fazer gol, tendo
sido feliz num portentoso remate de fora da área que selou a sorte do jogo.
Na visão dos meus amigos o
jogo foi muito truncado porque ambas as equipes agiram muito taticamente
procurando, principalmente, fechar todos os espaços à outra.
O Botafogo terá sofrido bastante com os desfalques e a equipe encontra-se muito cansada da ‘maratona assassina’ de jogar de 3 em 3 dias – o que não é bom augúrio para o próximo jogo contra a LDU –, tendo Tchê Tchê e Lucas Fernandes jogado muito abaixo do habitual.
Não obstante, considerando o panorama do jogo, o Botafogo não terá jogado mal, e até poderia ter marcado
um gol por Tiquinho. As substituições, com um banco desfalcado, foram mais em
‘desespero’ do que taticamente intencionais, na lógica de “perdido por um,
perdido por mil”.
Nos dois próximos jogos, antes do interregno, será importante não perder nenhum dos jogos e ganhar pelo menos um deles (p.e., 1 pt. na Sula e 3 pts. no Brasileirão) de modo a manter a moral intacta.
Como nota final parece que a arbitragem começou a funcionar classicamente contra o Botafogo, porque terá havido uma grande penalidade clara por assinalar a nosso favor (que não consegui identificar nos 'melhores momentos'). Os meus amigos consideram que, sendo paulista o vice-líder, não deveria haver uma arbitragem inteiramente paulista em jogos do Botafogo.
FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x1 Athletico-PR
» Gols: Alex Santana, aos 42’
» Competição: Campeonato
Brasileiro
» Data: 03.06.2023
» Local: Arena da Baixada
» Árbitro: Vinícius Gonçalves Dias Araújo (SP); Assistentes: Danilo Ricardo Simon
Manis (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP); VAR: Thiago
Duarte Peixoto (SP)
» Disciplina: cartão amarelo
– Kayque (Botafogo) e Alex
Santana, Pedro Henrique e Terans (Athletico)
» Athletico-PR: Bento; Khellven, Zé Ivaldo, Pedro Henrique e
Fernando; Hugo Moura (Thiago Heleno), Alex Santana (Erick) e Terans
(Christian); Canobbio (Rômulo), Vítor Roque (Thiago Andrade) e Cuello. Técnico:
Paulo Turra.
» Botafogo: Lucas Perri; Di Placido (Rafael), Adryelson,
Victor Cuesta e Hugo; Marlon Freitas, Tchê Tchê (Kayque) e Lucas Fernandes
(Janderson); Júnior Santos (Lucas Piazon), Tiquinho Soares e Luís Henrique
(Victor Sá). Técnico: Luís Castro.
4 comentários:
Também não vi o jogo, mas os comentários definiram um time apático mais pelo cansaço e pelos importantes desfalques do que outra coisa. Quanto s arbitragem, o pênalti me pareceu bastante claro no vídeo da Rádio Botafogo que vi a pouco. Até agora tento entender onde o árbitro do jogo de quarta passada, o Daronco viu uma falta do Cuesta. Falar sobre arbitragem péssima não só brasileira assim como a Sul Americana é cansativo, é pregar no deserto. E a impressão que passa é que ela não é somente ruim e incompetente, ela é mal intencionada, principalmente em se tratando de certas agremiações, e incluindo o var naturalmente. Uma grande perda para o futebol, pois não só lances claros são relevados, mas também o anti jogo, por isso nosso futebol não evolui o que poderia evoluir, jovens tem que sair daqui e aprender a jogar o bom futebol na Europa. Muito triste. ABS e SB!
Sergio, os erros grosseiros só se justificam se admitirmos a sua intencinalidade, porque ninguém é tão incompetente que consiga fazer erros tão grosseiros como todos os que continuamos a ver. Erros de interpretação admito perfeitamente. Mas, por exemplo, um árbitro estar de frente para um atleta a 4 metros e marcar pênalti quando a bola bateu na cara do atleta, não é incompetência... Aconteceu na Europa, em jogo internacional oficial e, evidentemente, o prejudicado foi o Sporting em jogo contra equipe alemã. No Brasil é escandaloso, mas na Europa também acontece, apesar de, em geral, os árbitros serem mais 'sofisticados' no tipo de benefícios que distribuem.
Abraços Gloriosos.
Caro Ruy, assisti ao jogo pela tv e tenho a impressão de que nosso elenco curto, em termos qualitativos, começa a apresentar a fatura.
Com a contusão do Marçal, restou-nos o esforçado e limitado Hugo. Não havia reserva para ele, não sei como será em Quito.
No meio-campo Tchê², que já havia decaído no fim do jogo pela Copa do B, apresentou-se mal. L. Fernandes ainda não mostrou suas qualidades. Após entrarem bem, perdemos Danilo e Gabriel Pires. Eduardo terminou o jogo do meio da semana sentindo algum desconforto. Nem falo da ausência do Patrick de Paula pois já entramos no campeonato sabendo que não poderíamos contar com ele.
Não sei o porquê do L. Castro não ter tentado o Gustavo Sauer em lugar do Junior Santos, que tambám não se apresentou bem. Ressuscitar o fraco Piazon, que se encontra de saída, comprova a fraqueza do elenco.
Entretanto, com todos esses problemas, com LH pouco eficiente e Tiquinho Soares extremamente sobrecarregado, por pouco, e por mais outro erro da arbitragem, não saímos de Curitiba com um empate.
E por falar em arbitragem, quanta incompetência da parte do soprador do apito. Além de deixar o anti-jogo prevalecer, além do lance do pênalti - aliás, e por que a arbitragem de vídeo não recomendou, no mínimo, a revisão do lance? - o, vá lá, árbitro colocava-se pessimamente em campo, atrapalhando as jogadas.
Torcer por um bom resultado amanhã, torcer para ninguém mais se lesionar, torcer pela pronta recuperação do Danilo e Gabriel Pires. E que na janela que se aproxima o Botafogo dê uma boa reestruturada no elenco, substituindo jogadores que pouco contribuem em termos técnicos por outros nas posições que se encontram necessitadas.
Abs.
Inteiramente de acordo, meu amigo. Elenco curto para um ano 'longo', posições sem ttular e outras com o titular lesionado, cansaço e árbitros grosseiros, mal intencionados, que nos iam tramando contra o Fluminense e que nos tramaram contra o Athletico. Uma das razões pelas quais não acredito no título brasileiro é, antes de mais, CBF / arbitragens. Antes jogavamos com 11 contra 11+3, agora jogamos com 11 contra 11+3+1...
E pelo que se perfila não creio em grandes contratações na janela de transferências, a não ser que se esteja trabalhando em silêncio, que é que convém.
Abraços Gloriosos.
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