
Carlos Alberto alega que o árbitro do jogo contra o Guarani o ameaçou. É bem provável, porque o árbitro da final da Taça Guanabara de 2008 também pressionou os jogadores do Botafogo, segundo Túlio – a ponto de este solicitar ao treinador a sua substituição. E eu creio em Túlio, não no soprador do apito que não me merece credibilidade.
O Vasco da Gama acredita “que é possível fazer o futebol brasileiro de uma maneira correta e honesta. E por isso vamos entrar com uma representação na CBF contra a arbitragem. Nós temos sido prejudicados seguidamente, mas o que mais tem nos impressionado é que os árbitros estão ofendendo os jogadores” – afirmou Roberto Dinamite.
O presidente vascaíno lembrou ainda que, recentemente, o seu clube foi prejudicado pela arbitragem na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no Pacaembu. Nome da personagem: Leonardo Gaciba, árbitro.
Dinamite disse que não quer acreditar “que haja um complô” contra o Vasco da Gama. Parece que o presidente do Botafogo também não quer acreditar que haja tal coisa contra o nosso clube. Por mim, acredito que há muita gente que pretende prejudicar o Botafogo e o Vasco da Gama para que os grandes clubes do Rio de Janeiro sejam apenas o Flamengo e o Fluminense.
Todos sabemos que o futuro reservará a queda de muitos clubes e a consolidação de um pequeno grupo de grandes clubes a dominar o cenário nacional de cada país e o cenário internacional – e os eleitos do Rio seriam os dois maiores beneficiários de ‘erros’ de arbitragem ao longo dos cem anos de campeonato carioca, os flamengos e os fluminenses.
Penso que a medida do Vasco da Gama contra a arbitragem é adequada, mas não chega. Os dois alvinegros do Rio devem unir-se, encontrar outros parceiros que se sintam prejudicados e colocar em causa todos os organismos cuja obrigação é manter a imparcialidade e respeitar os dois prestigiados clubes.
Dir-me-ão que haverá retaliações. Provavelmente. Mas temos que enfrentá-las com coragem se pensarmos que é necessário derrubar a gestão arcaica do futebol brasileiro e fazer valer uma nova geração de dirigentes e de métodos. É melhor fazê-lo agora e enfrentar quem deve ser enfrentado do que ver os nossos dois clubes definharem e outros a beneficiarem das nossas inépcias.
Claro que o discurso oficial toma a forma ‘politicamente correta’. O presidente vascaíno afirmou que “não quero pensar assim, que há algo contra o Vasco. Não quero sentir que essa é a intenção da arbitragem. Só quero que os árbitros respeitem os jogadores”.
Mas a ação não pode ser ‘amena’: deve ser sustentada, poderosa e focalizada!
Boa sorte aos dirigentes ousados e corajosos que não se furtem a enfrentar quem devem. Não sei se há uma espécie de ‘eixo do mal’, mas acho muito adequado a certas realidades este antigo provérbio castelhano:
“No creo en brujas, pero que las hay… las hay…”
O Vasco da Gama acredita “que é possível fazer o futebol brasileiro de uma maneira correta e honesta. E por isso vamos entrar com uma representação na CBF contra a arbitragem. Nós temos sido prejudicados seguidamente, mas o que mais tem nos impressionado é que os árbitros estão ofendendo os jogadores” – afirmou Roberto Dinamite.
O presidente vascaíno lembrou ainda que, recentemente, o seu clube foi prejudicado pela arbitragem na semifinal da Copa do Brasil, contra o Corinthians, no Pacaembu. Nome da personagem: Leonardo Gaciba, árbitro.
Dinamite disse que não quer acreditar “que haja um complô” contra o Vasco da Gama. Parece que o presidente do Botafogo também não quer acreditar que haja tal coisa contra o nosso clube. Por mim, acredito que há muita gente que pretende prejudicar o Botafogo e o Vasco da Gama para que os grandes clubes do Rio de Janeiro sejam apenas o Flamengo e o Fluminense.
Todos sabemos que o futuro reservará a queda de muitos clubes e a consolidação de um pequeno grupo de grandes clubes a dominar o cenário nacional de cada país e o cenário internacional – e os eleitos do Rio seriam os dois maiores beneficiários de ‘erros’ de arbitragem ao longo dos cem anos de campeonato carioca, os flamengos e os fluminenses.
Penso que a medida do Vasco da Gama contra a arbitragem é adequada, mas não chega. Os dois alvinegros do Rio devem unir-se, encontrar outros parceiros que se sintam prejudicados e colocar em causa todos os organismos cuja obrigação é manter a imparcialidade e respeitar os dois prestigiados clubes.
Dir-me-ão que haverá retaliações. Provavelmente. Mas temos que enfrentá-las com coragem se pensarmos que é necessário derrubar a gestão arcaica do futebol brasileiro e fazer valer uma nova geração de dirigentes e de métodos. É melhor fazê-lo agora e enfrentar quem deve ser enfrentado do que ver os nossos dois clubes definharem e outros a beneficiarem das nossas inépcias.
Claro que o discurso oficial toma a forma ‘politicamente correta’. O presidente vascaíno afirmou que “não quero pensar assim, que há algo contra o Vasco. Não quero sentir que essa é a intenção da arbitragem. Só quero que os árbitros respeitem os jogadores”.
Mas a ação não pode ser ‘amena’: deve ser sustentada, poderosa e focalizada!
Boa sorte aos dirigentes ousados e corajosos que não se furtem a enfrentar quem devem. Não sei se há uma espécie de ‘eixo do mal’, mas acho muito adequado a certas realidades este antigo provérbio castelhano:
“No creo en brujas, pero que las hay… las hay…”
4 comentários:
Rui, um reparo no seu texto. O senhor Roberto Dinamite é farinha do mesmo saco dos dirigentes de fla e flu. Sempre apoiou Eurico Miranda, apenas se manifestando como oposição quando este o humilhou em público em São Januário.
Elegeu-se deputado não pro projetos ou ideias, mas apenas aproveitando a fama de ex-jogador e os votos dos vascaínos. Sua atuação como deputado é lamentável, a ponto de se ausentar em votações de suma importância, como por exemplo a votação da cassação de deputados corruptos de milícias.
Desde que assumiu, em momento algum se alinhou com o Botafogo por exemplo na questão do mando dos clássicos no estádio de cada.
Roberto Dinamite NÃO É OPOSIÇÃO ao sistema nefasto do futebol carioca e brasileiro. Roberto Dinamite não luta contra nada. Seus atritos com a Federação na verdade são atritos do ex-deputado que era dono do vasco contra ele, e não qualquer retaliação por uma eventual postura progressista dele.
Assim que puder vai compor com o sistema, de forma semelhante ao que faz na Assembleia Legislativa do Estado do Rio.
E sobre o vasco ser prejudicado, no jogo passado um jogador dele deu uma entrada criminosa no adversário e merece uma senhora suspensão. Contra o Botafogo no Caixão teve um pênalti fora da área seu favor que inclusive redundou an expulsão de um atleta nosso, num momento em que estava 2 a 1 pra eles e nosso time dava sinais de reação.
O treinador do vasco, competente para armar times, se mostra desequilibrado para atuar num clube grande e sempre joga pra arbitragem qualquer derrota. O time tem jogadores que batem e outros que são desleais em todos os jogos. Nada mais coerente do que as expulsões.
O lance do Carlos Alberto é polêmico. Eu, vendo ao vivo, na hora da falta achei que fosse pra vermelho direto, sem amarelo antes, pois foi carrinho por trás. na câmera lenta pode até haver dúvida. Mas a decisão do juiz é na velocidade normal, num ângulo só, e deve ter tido a mesma sensação que eu.
O vasco não vai se alinahr com o Botafogo contra a federação nem contra nada. A menos que seja de um interesse específico deles.
E digo mais: é mais fácil eles se alinharem com o flamengo, pois tal e qual o flu, ficam nessa disputa patética pra ver quem é o maior rival deles para tentarem crescer na aba do flamengo por meio de uma bipolaridade artificial.
Caro amigo, não discuto os argumentos. Mas entendo que a vida também é um jogo de equilíbrios e de atos políticos. Sozinhos creio que não vamos a lado nenhum e se estivermos à procura dos aliados perfeitos, sozinhos ficaremos. Creio que fazer política para atingir resultados concretos é também fazer alianças com quem se pode ter, pelo menos em certo espaço de tempo, coisas e objetivos comuns. As alianças não são eternas, e temos que saber fazê-las e desfazê-las à medida dos nossos valores e dos interesses comuns com outros.
O Botafogo precisa fazer 'política' para mudar os 'bastidores' doi futebol. Com o Vasco, com o América, com o Sport ou com o Goiás. Com quem não é tão relevante, mas que objetivos comuns podem ser definidos e que resultados se alcançam.
Abraços Gloriosos!
Concordo contigo. Eu tinha grandes esperanças de que a queda de Eurico Miranda no vasco poderia gerar uma união de forças no Rio para mudar muita coisa, como por exemplo essa arcaica federação e seu campeonato.
Outra coisa óbvia seria no mínimo equiparar Botafogo e Fluminense ao Santos na divisão de cotas do Clube dos 13.
Mas não vejo em Roberto Dinamite um sujeito disposto a encarar essa luta, e tampouco tenho esperanças de que fla e flu venham para o lado bom da disputa.
Uma pena.
Por isso acho que o Botafogo precisa se descolar do lodo que hoje assola o Rio, esquecer esse torneio provinciano e mirar em se tornar um clube que entre em todas as disputas como favorito e que esteja sempre na Libertadores. Ser no Rio o equivalente carioca de Cruzeiro e São Paulo.
Abraços.
Absolutamente de acordo quanto às cotas. E absolutamente de acordo quanto ao 'torneio provinciano'. Estou farto de escrever que o BFR deve deixar o campeonato carioca para a dupla flaxflu e centrar-se na Copa Brasil Brasileirão e competição internacional. O 'cariocão' seria para rodar jogadores, acertar esquemas táticos, etc. E aproveitar para colocar olheiros noutros campeonatos estaduais para nos arrumarem jogadores promissores que se estejam a destacar.
Abraços Gloriosos!
Enviar um comentário