sábado, 30 de janeiro de 2016

Voz de Botafoguense

O jurídico do Botafogo é um cara que estava andando na rua de terno, foi chamado e ficou sem graça de dizer que era corretor de imóveis. Só pode.” – amigo Botafoguense no WhatsApp.

2 comentários:

Anónimo disse...

Grande RUI,estou realmente preocupado com a situação européia,pois tenho filha e netos em Roma e alguns parentes no interior de Portugal.Os italianos diminuíram as idas a praça SÃO PEDRO para ver o papa e evitam aglomerações com medo de atentados.
O radicalismo político e,principalmente,o fanatismo religioso do EI está levando a Europa para o caos.
Posso estar errado,mas observei que a esquerda e a direita têm mais voz no polarizado Parlamento Europeu.Com a ascensão da direita,a esquerda se exalta e radicaliza.Os eleitores têm hoje posições mais extremas que os partidos.No final de tudo,para variar,quem serão os mais prejudicados? Não precisa ser inteligente para saber que sobra sempre para o povão pagar a conta.
A prospectiva para a Europa apresenta-se bem sombria.Uma multidão de Jihadistas,por todo o continente,tende a alimentar atentados,afetando não só a economia,como a vida normal da população,transformando toda a sociedade em estados policialescos,onde o que mais faltará será a liberdade de ir e vir.
Deixo bem claro ao amigo,que estou apenas emitindo uma opinião baseado em observações pessoais e conversas com alguns italianos,sem qualquer conotação política.Aliás,já comentei várias vezes que,para mim,o que vale é o comportamento de quem está no poder em qualquer nível,independente de sua ideologia política.
Em uma próxima oportunidade,comentarei sobre um papo que tive com portugueses sobre o novo presidente português.Boa sorte para ele.
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.JOTA.

Ruy Moura disse...

JOTA, pelos próximos tempos creio que a Europa passará por grandes dificuldades no que respeita ao quotidiano das pessoas por receio de atentados em lugares muito frequentados. A questão dos refugiados terà que ser resolvida e um estado europeu policial vai dar um novo rumo ao jiadhismo, que acabará por diminuir de intensidade, mas sem que os problemas se resolvam no médio oriente. A complexidade irá continuar sob outras formas. Mas a vida continua. A minha filha mora em Londres e a minha irmã e o meu sobrinho em Bruxelas. Fazer o quê? Cuidarem-se, evitarem certos lugares, mas sem entrar em pânico e viverem, que é sempre o resta a qualquer humano - usufruir da vida. Afinal, apesar do perigo, existem centenas de cidades no continente americano e no continente africano que são realmente muitíssimo mais perigosas com 50, 80, 100 homicídios diários...

PS: A esquerda não se radicalizou em si mesma; a radicalização da direita ao adotar o neoliberalismo brutal na sua pauta política levou à aparente radicalização da esquerda, se é que se pode chamar de radicalização a pauta de reposição às populações dos benefícios antigos eliminados pela crise trazida pelo neoliberalismo. Na verdade, não vejo a esquerda radicalizada, mas sim a direita, que ao afastar-se do centro dá a ideia que é a esquerda que mudou. Não, quem mudou para pior e para o extremo foi a direita.

Abraços Gloriosos.

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