por BFR NÚMEROS | Leitor e Amigo do Mundo Botafogo
Se a Zona Norte do
Rio de Janeiro tem o Vasco da Gama, a Zona Sul carioca agora tem o Camões de
Futebol e Regatas – o primeiro campeão com um português, um angolano e
brasileiros. O Botafogo cumpriu o Quinto Império no último sábado quando
escreveu – em 100 minutos jogando em desvantagem numérica, reeditando gols
imortalizados em sua história (o 1º de Luís Henrique, o 7, que foi uma reedição
do gol de Túlio no Pacaembu em 1995; o 2º gol de Alex Telles, o 13, que foi uma
reedição do gol de Loco Abreu em 2010) - com a licença d’O Poeta, o 11º Canto
da Obra Magna da nação universal, pluricontinental lusófona, do "império
que Deus quis", com a palavra final no gol de Júnior Santos, o 11, o
artilheiro (muito artilheiro) da competição – que fez lembrar tanto o gol 'oficioso'
de Dimba em 1997, quanto os diversos gols de Garrincha nos anos 60, quando
ninguém esperava, transformando aquele campo às margens do Rio da Prata num
enorme latifúndio, para citar o mestre da palavra botafoguense Armando Nogueira.
E toda essa profecia,
que deixaria invejosos Bandarra e o Frei Bernardo de Brito, teve o seu desfecho
sebastianista em todo o ato de sua comemoração: No ano que iniciou com um
cortejo da Barra da Tijuca à Botafogo, no falecimento de Zagallo, terminou com
uma carreata campeoníssima – com requintes da catarse coletiva de 1995 – desde
o Galeão (e já não é o próprio nome Botafogo, por si, também o de um galeão?)
até "o bairro" que, mal sabem os maledicentes incautos, fôra um dia a
capital do Reino e que agora tornou-se capital do continente.
Mas, acima de todas estas personalidades históricas, e talvez até do próprio Velho Lobo, há alguém que certamente está muito feliz: Luiz Caldas. Se aquela praia – não a Ocidental Praia Lusiana, mas a 'Oriental Praia Sul-Americana' depois tornada enseada, com vista privilegiada para a Guanabara – foi o berço da libertação do amor ao desporto popular (então o remo) em 1894, no último dia 1 de Dezembro celebrou a Libertadores – que para além das quimeras bolivarianas, libertou das injustiças toda a nação escolhida pelo 'almirante'.
7 comentários:
Sensacional. Desse jeito o "lusofogo", o editor, termina o ano vendo "estrelas"...
Texto espetacular, não é, Vanilson? Absolutamente surpreendente...
Abraços LIBERTADORES!
Vou te plagiar Ruy, texto espetacular! Abs e SB!
E eu te plagio triplicando: texto espetacular!
😊😊😊😊😊😊😊😊
Abraços LIBERTADORES!
Caberia ainda uma menção ao John Textor como um Marquês de Pombal que reconstruiu o clube após o 'terremoto' das últimas gestões pré-SAF, rs.
Bem visto. Se quiser acrescentar diga-me onde e acrescento.
Abraços LIBERTADORES.
Sabe o meu e-mail: mundobotafogo@gmail.com
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