Fonte:
http://jornalperiscopio.com.br
por RUY MOURA |
Editor do Mundo Botafogo
Beatrys Lourenço Fernandes, a ‘Bya’, depois de conquistar a Copa Rio,
da qual foi a artilheira da competição, beija a taça do Campeonato Brasileiro
de Futebol Feminino Sub-20
conquistado brilhantemente.
– Estou muito feliz
por ser campeã brasileira, isso mostra muito mais que um título, mostra o nosso
trabalho diário como equipe, nossa força e nossa união dentro de campo, só nós
sabemos o esforço que foi conquistar esse título. Meu primeiro título
brasileiro, minha segunda final com o Botafogo e cm o melhor resultado que é a
vitória.” – Bya.

2 comentários:
Tenho muito orgulho das nossas meninas, jogaram muito, honraram o manto e trouxeram um título inédito para a categoria. Estão de parabéns! Ganharam de um rival em decisão fora do estadual, algo que ainda não conseguimos no masculino adulto (me lembro do BR e da Supercopa; também não conseguimos êxito em eliminá-los na Copa do Brasil, mas esse dia vai chegar, tenho certeza).
Me impressiona como a base do feminino está em constante crescimento, algo que não vemos no masculino nem no adulto feminino, que ainda precisa de investimento e de uma transição sólida da base para não regredir. Novamente, tudo passa por planejamento. Os times paulistas, historicamente com um futebol mais organizado, já possuem equipes e campeonatos consolidados na categoria.
Dinafogo, é bem verdade que o Sub-20 feminino tem acumulado conquistas nos últimos anos no Campeonato Carioca, na Copa Rio e outras colocações honrosas, como o vice-Campeonato Brasileiro de 2024, e agora a conquista do Campeonato Brasileiro de 2025.
Com uma base tão bem dirigida e uma equipe principal que, ano sim, ano não, desce da elite (A1) para a 2ª divisão (A2), e mesmo nas subidas de divisão nem sequer conquista o título, só mostra que não dão importância a uma ligação profícua entre a base e a equipe principal. Por outras palavras: o investimento é mínimo e o futebol feminino no Botafogo só existe porque é condição obrigatória da CBF para os clubes que disputam a Série A do campeonato brasileiro masculino de futebol. A CBF procura expandir essa obrigatoriedade aos clubes das Séries B, C e D até 2027.
Em suma, que nenhum botafoguense conte com grandes sucessos da equipe principal feminina, muito longe da qualidade e da competitividade da que existe na base – e sem que se veja alguma luz sobre melhorias. Há anos que é assim na equipe principal: sobe à A1, desce à A2, sobe à A1, desce à A2, sobe à A1, desce à A2…
As contratações são pífias e muitas vezes com atletas que fizeram sucesso na carreira, mas vão para o Botafogo com idade de aposentadoria… E quanto às atleta da base, esfumam-se…
Nota: Os seus outros comentários publicarei amanhã na coluna “Botafogo nisso!”.
Abraços Gloriosos.
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