Revista
Trip Outubro/2004
O Brasil começou a ouvir falar de Tom Carroll no início
da década de 80, quando ele dominou o circuito mundial de surf, se tornado
campeão do mundo em1983 e 1984. Mas somente tivemos a oportunidade de vê-lo com
seu estilo de linhas agressivas na face da onda no Hang-Loose Pro, em 1987, em
Florianópolis, que ele ganhou diante de um público extasiado com a sua
performance. Foi amor à primeira vista. Tanto para os brasileiros, quanto para
Tom.
Tom é uma sumidade do surf. Uma espécie de Garrincha das
ondas. Seu estilo radical pôde ser visto no último Quiksilver Pro, realizado em
Fiji, em junho.
Convidado pela organização do evento para participar da
competição, Tom deu um show. Aos 42 anos, despachou numa segunda bateria o
também australiano Taj Burrow, quase 20 anos mais jovem e um dos profissionais
mais irados do momento.
A terceira bateria foi disputada com o campeão mundial
Andy Irons, que perdeu sua prancha numa das primeiras ondas. Irons acabou
vitorioso, mas justificou a perda da prancha dizendo que estava tão nervoso
para enfrentar Tom Carroll que havia esquecido de amarrar o leash na prancha.
Hoje Tom é executivo da Quiksilver International e seu
prazer pelas coisas do Brasil continua mais vivo do que nunca, como mostra essa
matéria.
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