sexta-feira, 12 de setembro de 2025

Botafogo 1(3)x1(5) Vasco da Gama: de Textor a Ancelotti, de abril a setembro

por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo

Tendo em consideração mais de 40.000 espectadores, uns revoltados, outros atônitos, outros ainda sem saberem como reagir, o que é o meu triste caso, fico-me pelo título desta publicação e pelo silêncio sobre o jogo e as nossas atuais circunstâncias.

FICHA TÉCNICA

Botafogo 1(3)x1(5) Vasco da Gama

» Gols: Alex Telles, aos 42’ (pen.) (Botafogo); Nuno Moreira, aos 20’ (Vasco da Gama)

» Competição: Copa do Brasil

» Data: 11.09.2025

» Local: Estádio Olímpico Nilton Santos, no Rio de Janeiro (RJ)

» Público: 39.427 pagantes; 40.649 espectadores

» Renda: R$ 2.470.260,00

» Árbitro: Rodrigo José Pereira de Lima (PE); Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Alex Ang Ribeiro (SP); VAR: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)

» Disciplina: cartão amarelo – Fernando Diniz (Vasco da Gama)

»Botafogo: Neto; Mateo Ponte (Vitinho), Kaio Pantaleão, Alexander Barboza e Alex Telles; Newton, Marlon Freitas e Joaquín Correa (Savarino); Santi Rodríguez (Artur, depois Chris Ramos), Arthur Cabral e Jeffinho (Matheus Martins). Técnico: Davide Ancelotti.

» Vasco da Gama: Léo Jardim; Paulo Henrique, Hugo Moura, Lucas Freitas e Lucas Piton (Pumita Rodríguez); Tchê Tchê (Mateus Cocão, depois Robert Renan), Barros e Philippe Coutinho (Matheus França); Rayan, Vegetti e Nuno Moreira (David). Técnico: Fernando Diniz.

4 comentários:

Sergio disse...

Um planejamentos medonho, o que foi admitido pelo John Textor, foi , e continuo afirmando, o problema crucial para essa temporada desastrosa. Esse ano parece que o espírito amador que destroçou o clube por décadas voltou a assombrar o Botafogo . Seria que esse espírito está incorporado ao clube? Parece que Augusto Frederico Schimidt infelizmente tinha razão: " o Botafogo tem a vocação para o erro". O mais grave, seja associativo ou SAF.
Sobre o jogo, nada a comentar. Abs e SB!

Anónimo disse...

Ficamos desnorteados neste ano por conta das cagadas da holding, em que pese a paciência e os votos de confiança da torcida, bastante justificados até então. Infelizmente, não sobra muito crédito nem muito o que fazer. Mal chegamos em setembro, e o ano acabou. Resta-nos segurar as pontas no Brasileirão, para continuarmos em competições relevantes ano que vem. E que os executivos da SAF entendam que as preparações começam em janeiro, não em julho, por mais que isso signifique otimizar gastos. O "bom" é que, em teoria, ao contrário deste ano, o técnico está garantido desde o começo da próxima temporada, ele teve e terá tempo para todas as escalações e invencionices, até se encontrar. E quase não há mais time pra dilapidar (outro feito deste ano). 2025 foi o ano da hipoteca de 2024. Para 2026, é relançar um elenco competitivo ou nos atolarmos em outro ciclo meio barro, meio tijolo.

Ruy Moura disse...

Sergio, está tudo reposto como dantes no Quartel de Abrantes! Na verdade, Textor não existe. A sua existência é uma quimera porque não passa da reencarnação de vários presidentes do Botafogo retomando os seus postos num só posto reforçado com toda as asneiras do passado recicladas no neoliberalismo do presente.

Ou então foi puro ilusionismo: nada nas mangas, nada nas mãos, e de repente na palma da mão do ilusionista surge o coelho da Páscoa dos ovos de ouro, que durou por uns nanossegundos, faz-se novo passe de ilusionismo e segue-se o vazio.

É desesperante, mas é real.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Anônimo, eu creio que um livro sobre gestão e marketing tendo por base o Botafogo 2025 seria um best-seller que ensinaria exatamente, em termos práticos, como não gerir nem propagandear uma Instituição. A (con)gestão de Textor é tão absurda que o mais crédulo não acreditaria nela.

E não faço ideia como se vai seguir o assunto, porque não vejo que Textor tenha outra ideia se não, como acabou de dizer publicamente, "ajudar os jogadores", não o Botafogo, não a torcida, mas sim "ajudar os jogadores" para municiar os próprios bolsos. Não vejo grande futuro nesta visão de Clube, puramente neoliberal e antidesportiva.

É frustrante, mas temo que seja real.

Abraços Gloriosos.

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