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Marizabel Kowalski, a qual referenciei em artigo anterior sobre o racismo no futebol, apresentou uma tese de Doutorado em Educação Física, em 2001, sob o título “Porquê Flamengo?”
A autora afirma (Kowalski, 2001: 57): “A hipótese apresentada aqui é que as rivalidades dos clubes cariocas, construídas por estas narrativas, juntamente com o enaltecimento de proezas esportivas, não parecem explicar a popularidade do Flamengo diante do Fluminense, Vasco e Botafogo. Estes seriam igualmente merecedores da popularidade destinada ao Flamengo pelo contexto histórico e pela mediação dos resultados frente ao Flamengo. Por que não Fluminense, Vasco ou Botafogo?”
Sendo uma tese sobre o Clube de Regatas Flamengo não faria muito sentido apologizar aquele que é nosso adversário de há muito tempo, embora pessoalmente fosse capaz de o fazer usando a razão e não a paixão.
Se fui buscar Kowalski, autora de uma tese sobre o clube rubro-negro, é porque quero citar certas coisas, não a partir da nossa ‘suspeita’ boca botafoguense, repleta de paixão, mas de alguém que se interessou mais pelo Flamengo do que por nós, ou pelo Vasco e Fluminense.
Kowalski caracteriza a génese do Botafogo referindo que o “Clube de Regatas e Futebol do Botafogo até hoje está situado na Zona Sul do Rio de Janeiro, no bairro de mesmo nome, junto à praia, também de Botafogo. Apesar de passar por grandes perturbações financeiras e de locações desde 1916, no início de década de 1980 retornou ao ninho do século passado, em definitivo. Porém, já teria nascido como clube de regatas. Ostenta uma fisionomia arquitetônica tradicional do século XIX, embora seu nascimento tenha sido ao redor de um grupo de estudantes não tão elitistas.” (Kowalski, 2001: 22)
Então, Kowalski confirma algo que sempre julguei constituir realidade: a fusão, em 1942, de uma ‘fisionomia tradicional’ do CRB com uma fisionomia de ‘estudantes não tão elitistas’ do BFC. O Botafogo de Futebol e Regatas será, então uma simbiose entre o ‘clássico’ e o ‘moderno’, entre a tradição e a inovação.
Há frases e opiniões sobre o Botafogo verdadeiramente destituídas de sentido. Um conhecido fluminense afirmou pateticamente que o torcedor botafoguense “só está feliz e realizado quando arranca os cabelos e chora lágrimas de esguicho”. Outro detractor do Botafogo definiu-nos como um clube que não tinha a ousadia de ser aristocrata como o Fluminense nem popular como o Flamengo.
Na verdade, tais pessoas não compreendem a verdadeira face do Botafogo. Clube nascido da simbiose entre a tradição e a inovação não podia ser tão facilmente rotulado como o são o Fluminense pela sua configuração tão ‘aristocrática’ ou o Flamengo pela sua configuração tão ´popular’. O Botafogo é algo mais do que isso – ele é a junção de dois mundos.
O Botafogo é fruto do classicismo dos seus aristocratas remadores do século XIX e do voluntarismo inovador dos meninos do Largo do Leão. Ele representa, de certo modo, a mudança de século e a fusão do que há de melhor em dois paradigmas políticos – o clássico e o moderno.
O Botafogo fez a ponte entre as tradições aristocráticas do remo e as novas tradições populares do futebol, estando em ambos os casos na linha da frente de dois modos de estar. E quando a fusão dessas duas linhas se consagra em 1942, nasce realmente algo de novo. Nasce um Botafogo capaz de interpretar, e integrar, os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos de duas tendências que, lutando entre si para se substituírem uma à outra, no Botafogo foram fundidas e geraram um novo tipo de torcida.
Segundo a jornalista Cláudia Matos, torcedora flamenguista, o Botafogo é um clube de uma elite sem poder económico nem poder político, que emite opiniões não geradas nas instituições nem nas teorias da academia, intervindo a partir de ponto de observação empírico das ruas, distantes da esfera de dominação institucional da elite política e económica, mas é, ao mesmo tempo, fascinado por uma certa ‘rebeldia popular’.
É por isso que a autora conclui que “o Botafogo se opõe às regras óbvias de um padrão de comportamento esportivo-clubístico (...) e é, entre os quatro maiores clubes do Rio, o de menor e mais fanática torcida.” (Matos, 1997)
Em minha opinião, foi precisamente na oposição ao padrão de comportamento esportivo-clubístico que nos quiseram impor, que nós criamos um padrão diverso cuja génese combina as expressões aristocráticas e populares numa mesma unidade – o ser botafoguense.
Em 1911, para defender o companheiro Abelardo Delamaro, o Botafogo enfrentou a federação carioca de futebol e preferiu jogar na pedreira a aceitar a punição de um ano sobre o seu jogador; nessa mesma época, os fluminenses, campeões de 1911, ciosos da sua elite institucional, deixaram sair da sua equipa oito jogadores liderados por Alberto Borgerth que foram fundar o futebol do Flamengo. Mas o Botafogo regressou no ano seguinte à primeira divisão sem ter perdido um único dos gloriosos campeões de 1910!
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O Botafogo foi forjado na luta política dos seus remadores em oposição aos apostadores do remo e na militância durante a Revolta da Armada, bem como no voluntarismo dos meninos do Largo dos Leões e na sua rebeldia em não acatar a decisão da federação carioca de futebol em 1911, preferindo sair orgulhosamente pela porta da frente.
Foi este Botafogo ousado que, através de um século inteiro, criou personagens inimitáveis no futebol brasileiro: o apaixonadíssimo Carlito Rocha, o competentíssimo Paulo Antônio Azeredo, o irreverentíssimo João Saldanha, o desconcertantíssimo Mané Garrincha. Na verdade, o Botafogo criou o próprio futebol brasileiro para o mundo, porque foram os craques do Botafogo que em 1958 resgataram o fiasco de 1950 na Copa do Mundo, e foram eles que, repetindo a dose em 1962, ajoelharam o mundo do futebol a seus pés.
Se dúvidas existem sobre isso, regressemos a Kowalski. Ela faz uma comparação sobre títulos extra-estaduais e faz referência ao Botafogo como o terceiro clube do Rio de Janeiro, mas reconhece algo muitíssimo interessante logo a seguir (Kowalski, 1999: 73):
“O Botafogo é o terceiro em conquistas de títulos e, na comparação dos confrontos com o Flamengo, fica com percentagem equivalente a 28% das vitórias contra 42% do Flamengo e 25% de empates. Entretanto, muda de figura com relação aos ídolos e ao número de jogadores e gols em Copas do Mundo. É o clube que mais se destaca em ídolos e craques através da história do futebol no Brasil. O Botafogo, além de fornecer jogadores para a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo entre 1930 e 1994, num total de 44 em todos os tempos, também forneceu 728 pessoas ao selecionado brasileiro, de assistentes a dirigentes técnicos das mais diversas funções, nas mais distintas participações do Brasil, em vários encontros esportivos do futebol internacional. Possui um elenco de craques e ídolos, nada menos que Garrincha, Amarildo, Zagalo, Jairzinho, Perácio, Nilton Santos, Rildo, Josimar, todos encontrados entre os artilheiros das Copas do Mundo.”
São estes e outros craques que tornaram a vida muito difícil ao Flamengo nos anos sessenta, num período em que surgiu o chargista Henfil, o qual criou o Cri-cri botafoguense, já referido em artigo anterior. Sobre o assunto a autora escreve o seguinte (Kowalski, 1999: 195):
“Henfil era um rubro-negro fanático (alter-ego do próprio urubu) e começou a fazer charge esportiva em tempos difíceis, ao menos para os flamenguistas. Seus primeiros cartoons aparecem no final da década de 1960, época em que o Botafogo de Gérson, Jairzinho, Roberto e Paulo César Caju ganhava tudo, e quase sempre dando grandes surras no Flamengo.”
Na última página da sua dissertação de doutorado, e à guisa de conclusão, Kowalski tece loas ao futebol brasileiro e ao modo como os brasileiros se distinguiram através dessa modalidade desportiva. E, curiosamente, fá-lo do seguinte modo (Kowalski, 2001: 387):
“Ninguém sabe explicar onde os genes confluíram, em que momento as bolas trazidas por Charles Miller em 1894, começaram a ser tocadas de um jeito diferente daquele usual no resto do mundo. Todos reconhecem, no entanto, que a bicicleta do Leônidas, a folha seca do Didi, o drible elástico do Rivelino, as embaixadas do Paulo Cézar Caju, o chute de três dedos do Gerson, o finge-que-vai-e-vai do Garrincha, o gol de calcanhar do Túlio, o drible da vaca do Pelé, todas essas maravilhas são suficientes para fazer um país.”
Amigos, entre oito citações de craques “suficientes para fazer um país”, seis delas referem-se a jogadores que brilharam intensamente no Botafogo de Futebol e Regatas ou lá iniciaram os seus feitos!
Acrescentemos às conclusões de Kowalski que: em 1934 o Botafogo cedeu nove jogadores ao escrete canarinho, em 1949 cedeu outros nove jogadores para o campeonato sul-americano, em 1968 oito titulares botafoguenses representaram o Brasil contra a Argentina (goleando-a por 4x1 e estabelecendo um recorde de 53 passes de ‘olé’) e nas três conquistas da Copa do Mundo em 1958-62-70 os ataques foram principalmente constituídos por botafoguenses.
Nascido da simbiose entre a tradição e a inovação e desenvolvido na simbiose de configurações de linhas aristocráticas e populares, praticando em várias épocas o melhor futebol do país e gerando várias ‘Selefogo’, pode-se afirmar, parafraseando Kowalski que, bem acima da complexidade aristocrática do Fluminense e da simplicidade popular do Flamengo, os botafoguenses constituíram a simbiose futebolística natural e “suficiente para fazer um país”!
O Botafogo foi forjado na luta política dos seus remadores em oposição aos apostadores do remo e na militância durante a Revolta da Armada, bem como no voluntarismo dos meninos do Largo dos Leões e na sua rebeldia em não acatar a decisão da federação carioca de futebol em 1911, preferindo sair orgulhosamente pela porta da frente.
Foi este Botafogo ousado que, através de um século inteiro, criou personagens inimitáveis no futebol brasileiro: o apaixonadíssimo Carlito Rocha, o competentíssimo Paulo Antônio Azeredo, o irreverentíssimo João Saldanha, o desconcertantíssimo Mané Garrincha. Na verdade, o Botafogo criou o próprio futebol brasileiro para o mundo, porque foram os craques do Botafogo que em 1958 resgataram o fiasco de 1950 na Copa do Mundo, e foram eles que, repetindo a dose em 1962, ajoelharam o mundo do futebol a seus pés.
Se dúvidas existem sobre isso, regressemos a Kowalski. Ela faz uma comparação sobre títulos extra-estaduais e faz referência ao Botafogo como o terceiro clube do Rio de Janeiro, mas reconhece algo muitíssimo interessante logo a seguir (Kowalski, 1999: 73):
“O Botafogo é o terceiro em conquistas de títulos e, na comparação dos confrontos com o Flamengo, fica com percentagem equivalente a 28% das vitórias contra 42% do Flamengo e 25% de empates. Entretanto, muda de figura com relação aos ídolos e ao número de jogadores e gols em Copas do Mundo. É o clube que mais se destaca em ídolos e craques através da história do futebol no Brasil. O Botafogo, além de fornecer jogadores para a Seleção Brasileira nas Copas do Mundo entre 1930 e 1994, num total de 44 em todos os tempos, também forneceu 728 pessoas ao selecionado brasileiro, de assistentes a dirigentes técnicos das mais diversas funções, nas mais distintas participações do Brasil, em vários encontros esportivos do futebol internacional. Possui um elenco de craques e ídolos, nada menos que Garrincha, Amarildo, Zagalo, Jairzinho, Perácio, Nilton Santos, Rildo, Josimar, todos encontrados entre os artilheiros das Copas do Mundo.”
São estes e outros craques que tornaram a vida muito difícil ao Flamengo nos anos sessenta, num período em que surgiu o chargista Henfil, o qual criou o Cri-cri botafoguense, já referido em artigo anterior. Sobre o assunto a autora escreve o seguinte (Kowalski, 1999: 195):
“Henfil era um rubro-negro fanático (alter-ego do próprio urubu) e começou a fazer charge esportiva em tempos difíceis, ao menos para os flamenguistas. Seus primeiros cartoons aparecem no final da década de 1960, época em que o Botafogo de Gérson, Jairzinho, Roberto e Paulo César Caju ganhava tudo, e quase sempre dando grandes surras no Flamengo.”
Na última página da sua dissertação de doutorado, e à guisa de conclusão, Kowalski tece loas ao futebol brasileiro e ao modo como os brasileiros se distinguiram através dessa modalidade desportiva. E, curiosamente, fá-lo do seguinte modo (Kowalski, 2001: 387):
“Ninguém sabe explicar onde os genes confluíram, em que momento as bolas trazidas por Charles Miller em 1894, começaram a ser tocadas de um jeito diferente daquele usual no resto do mundo. Todos reconhecem, no entanto, que a bicicleta do Leônidas, a folha seca do Didi, o drible elástico do Rivelino, as embaixadas do Paulo Cézar Caju, o chute de três dedos do Gerson, o finge-que-vai-e-vai do Garrincha, o gol de calcanhar do Túlio, o drible da vaca do Pelé, todas essas maravilhas são suficientes para fazer um país.”
Amigos, entre oito citações de craques “suficientes para fazer um país”, seis delas referem-se a jogadores que brilharam intensamente no Botafogo de Futebol e Regatas ou lá iniciaram os seus feitos!
Acrescentemos às conclusões de Kowalski que: em 1934 o Botafogo cedeu nove jogadores ao escrete canarinho, em 1949 cedeu outros nove jogadores para o campeonato sul-americano, em 1968 oito titulares botafoguenses representaram o Brasil contra a Argentina (goleando-a por 4x1 e estabelecendo um recorde de 53 passes de ‘olé’) e nas três conquistas da Copa do Mundo em 1958-62-70 os ataques foram principalmente constituídos por botafoguenses.
Nascido da simbiose entre a tradição e a inovação e desenvolvido na simbiose de configurações de linhas aristocráticas e populares, praticando em várias épocas o melhor futebol do país e gerando várias ‘Selefogo’, pode-se afirmar, parafraseando Kowalski que, bem acima da complexidade aristocrática do Fluminense e da simplicidade popular do Flamengo, os botafoguenses constituíram a simbiose futebolística natural e “suficiente para fazer um país”!

Parabéns pelo enorme contributo, Mané Garrincha!
Fontes principais:
Cláudia Matos (1997): Cem Anos de Paixão – Uma mitologia carioca do futebol, notas em http://hisbrasil.blogspot.com/2008/04/cem-anos-de-paixo.html
Marizabel Kowalski (2001): “Porquê Flamengo?”, tese de doutorado em Educação Física, publicada em http://www.efdeportes.com/efd107/por-que-flamengo.pdf
Blogue Mundo Botafogo, artigos vários
10 comentários:
Rui,nasci em Botafogo a 500m de General Severiano num domingo de junho em 1951 enquanto o Botafogo jogava e vencia o Gremio Porto Alegrense em um amistoso por 2 x 0 portanto como tantos outros nasci botafoguense, soos diferentes sim e sempre seremos,jamais seremos igualados,jamais terao a capacidade de nos destruir, dizimar ou qualquer coisa que desejem fazer.Somos indestrutiveis sim,somos extraordinarios,somos invenciveis,somos GLORIOSOS e UNICOS,por isso uma so estrela com todo o universo nela - SOMOS BOTAFOGUENSES - isso basta
Em relação a decadas como as de 60, 70 ou 80, não posso afirmar muito porque não vivi, mas hoje, o Fla não é apenas o mais popular do Rio de Janeiro, como tambem é o time a ser batido.
Os tricolores, botafoguenses e vascainos, possuem uma preferencia em derrotar o Fla do que qualquer outro adversario.
Por isso, a existencia do lema: "Ou se é Flamenguista, ou anti-Flamenguista".
Abs Rui!
Grande Marcos! Isso é que é amor ao vivo!!! rsrsrs...
Saudações Gloriosas!
Amigo Herbert, completamente em desacordo consigo desta vez: 1) qualquer clube que enfrente o meu clube será clube a ser batido, porque nunca vamos para perder; 2) não tenho preferência em derrotar ninguém em especial, mas em conquistar, seja com quem for, os pontos necessários para exclamar 'é campeão'; 3) um conhecido dirigente federativo flamenguista é que disse a Bebeto de Freitas que com ele o Botafogo não ganharia nada, portanto, os do seu clbe é que nos tornam o clube a ser batido; 4) o presidente do BFR é socialmente impecável e não anda desbocado por aí como o senhor Kleber Leite a gozar com o BFR a propósito do complô para se jogar no Maracanã e não no Engenhão, o que é absurdo, atentório à cidadania clubista e... 'virada de mesa'; 5) Amigo, creia sinceramente que não sou flamenguista nem anti-flamenguista, porque não dou essa importância toda ao seu clube porque eu sou mesmo é... botafoguense!; 6) Amigo, o lema 'és por nós ou contra nós' é tristonho, lamentável e gasto, porque os padres mquiaélicos serviram-se disso para queimarem milhares de pessoas na fogueira, os comunistas para dizimarem milhões de pessoas e os fascistas para gasear seis milhões de judeus e... você não defende nada disto, pois não?...
Tenha dó, Herbert. Tais argumentos nem parecem vir de uma cabeça inteligente como a sua. Cuide da sua cabeça amigo, que é muito valiosa para você concluir brilhantemente a faculdade e construir um futuro melhor para todos!
Saudações muitíssimo GLORIOSAS!
Ótimo texto... já havia lido lá na Arena Alvinegra!!! Prefiro ser minoria, não gosto da idéia de ser só mais um!!!
Bela resposta ao Wilson Hebert!!!
Vinícius, o mais curioso é que em toda a minha vida escolho as minorias... em matéria de política, de espiritualdade, de clubes esportivos... Pertencer às minorias sempre fez abrir mais as perspectivas, ao contrário das maiorias que têm tendência a impor autoritariamente os seus padrões.
Saudações GLORIOSÍSSIMAS!
"ou se é flamenguista ou anti-flamenguista" sempre me pareceu uma frase arrogante e prepotente. Ora essa...é como se só o Flamengo existisse..
Mas não esqueçam flamenguistas, que o Flamengo mal tinha nascido e já tinha ciumes dos atletas das regatas alvinegras...e que acabaram rebocados por elas...
Claro que existe um prazer especial em ganhar do Flamengo mas nunca em tentar equiparar-se a ele, pois o Botafogo é uma entidade única e poética.
E agora um nosso slogan;
Nem melhores nem piores, diferentes.
Leonel de Jesus
Rapaz do chapéu, acabei e comprar um chapéu como o teu. Fica giro!
Saudações Gloriosas!
rui leio sempre seu blog mais a um erro matos afirma q o clube é o de menor e mais fanatica torcida, cresci sempre ouvindo isso até q um dia, uma pesquisa feita por um jornal esportivo de grande circulação mostrou que apesar de termos menos torcida do q o fluminense na cidade do rio, no resto do estado e no pais como um todo nossa torcida é maior, nunca me preocupei muito com o tamanho da torcida, nao deixaria de ser alvinegro ou não me tornei alvinegro por isso, mas, não sei por que, isso me deixou muiiito feliz...
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