“Educado,
gentil, pouco funcional. Oswaldo é uma máquina de vapor, daquelas que você
compra achando ser uma inovação, usa 2 vezes, encosta no quintal e ela fica ali
sem nenhuma utilidade por tempo indeterminado, até que você a jogue fora. Ou,
mais cruel, empreste pra um amigo. (…) O amigão Botafogo adora pegar essas
tralhas emprestadas. Foi Caio Jr, Joel, agora Oswaldo. Tenho medo da sua
demissão abrir as portas para Celso Roth, assim fecha o ciclo de tentativas de
chegar ao pior perfil possível para liderar um time que sonha em voltar a
vencer.” - Blog do Rica Perrone,
sobre Oswaldo de Oliveira, treinador do Botafogo.
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7 comentários:
Rui,
Eminh opinião, o problema da contratação de técnicos aqui são 2:
1-dirigentes sérios que deem autonomia aos técnicos e que parem de contratar por DVD ou por comissão de (mau) empresário.
2-dar autonomia para os técnicos sabidamente conhecedores de suas profissões trabalharem (entenda-se autonomia como "liberdade vigiada", sem poder de influência na contratação de jogadores)
Abraço,
Carlos L.
Inteiramente de acordo, Carlos. Mas em minha opinião vejo um problema: não avisto técnicos brasileiros decentes neste momento que possam ingressar no BFR. Cuca está ocupado, Paulo Autuori também não me parece que viria, Muricy Ramalho (apesar do seu futebol feio...) não sairia do Santos. Fora estes três não vejo nada de bom: o Luxemburgo já era e o Tite nunca me convenceu. Sobram as ruindades do costume: C. Roth, PC Gusmão, H. Anjos, E. Leão, R. Gaúcho, e até mesmo o Dorival Júnior que não tem evoluído nada.
Em minha opinião, o futebol brasileiro nunca foi bom em técnicos, mas atualmente o panorama é absolutamente desolador porque trabalham na base de puto empirismo. ser treinador hoje exige estudo, investigação, atenção a novos métodos, novas táticas, etc.
Abraços Gloriosos.
[NOTA PRELIMINAR: o comentário que se segue é da autoria do nosso amigo JOTA, originalmente feito hoje noutra 'postagem', mas foi deslocado para aqui por se tratar de um importante comentário sobre o assunto em tratamento. Obrigado pela compreensão.]
Caro RUI,tenho postado pouco mas estou sempre atento ao que o amigo escreve.Evito falar sobre os atuais treinadores brasileiros, pois já disse a você o que penso sobre a maioria.
Vejo em alguns blogs, internautas se digladiando defendendo ou acusando A ou B.Apenas acho graça de tudo.
Vivi os bastidores do BOTAFOGO no final da década de 50, toda a de 60 e até a fatídica venda da sede.
Pode crer no que digo ao amigo, a maioria dos técnicos apitava muito pouco e hoje, menos ainda, pois há o interesse de empresários mancomunados com dirigentes e, em alguns casos até com treinadores.
O Saldanha era muito bom porque peitava todo mundo e não aceitava interferências, mas quem mandava no time eram Didi, NS e um cara de forte personalidade e que quase ninguém fala, Pampolini, que jogava no meio e carregava o piano.
Zagallo só mandou quando pegou a garotada oriunda do juvenil e colocou para jogar.Deixava o Gerson com carta branca em campo.E olha que naquele tempo, não havia tanta pilantragem de empresários.
Faço justiça ao Elba de Pádua Lima, o TIM, foi o único que assisti criar situações de jogo e mudar jogadores de posição para melhorar o desempenho.Jairzinho deve muito do seu sucesso a ele, que tirou-o da ponta e colocou-o como uma espécie de meia atacante ou ponta de lança, como queira.
O que a maioria dos "treineiros" faz hoje em dia ? Recebem um baita salário,juntam-se logo aos figurões do time para não terem problemas (Joel é expert nisso),e vida que segue.
Um dos poucos treinadores que não aceita esse tipo de situação chama-se LEÃO,que acaba de ser demitido do São Caetano, por não escalar jogadores de empresários.
Rogério Ceni peitou o Nei Franco, ao vivo e a cores, querendo escalar um atleta.São os donos dos times que não gostam de treinadores independentes.
No Grêmio,O Luxemburgo começou a se engraçar escalando e indicando jogadores de seu interesse.O time andou mal, levou uma chamada da diretoria e baixou a sua bolinha.
Vejo no Botafogo, salvo engano de minha parte, pois não acompanho a vida do clube, que o SEEDORF devagarinho assumiu o comando.Como é conceituado e foi um alto investimento, ninguém tem peito de contestá-lo. O LA tentou fazer o mesmo,mas era rejeitado por alguns do grupo, além de ser marrento, cheio de regalias e, também, por não jogar tudo que pensa.
Você acredita que o treinador atual do clube teria peito de deixar Renato, MM, agora o FF, etc, no banco, para garotos,sem respaldo de alguém que manda de fato?
No Scarpelli, eu vi o OO chamando o SEEDORF para, digamos, trocarem idéias, mas quem falava e gesticulava era o holandês.
Acredito que tenha sido a nossa maior contratação em muitos anos, não só pelo futebol que ainda joga, mas pelas suas qualidades exemplares de profissional de alto nível, UM LÍDER NATO.
Fico à vontade para falar pois fui contra a sua contartaação, você deve lembrar-se, mas eu não conhecia esse lado exemplar do NEGÃO.
Deixo bem claro que não defendo treinador A ou B, apenas falo o que sei e o que presenciei durante muito tempo nos bastidores alvinegros.
Há alguns meses, conversei em POA, sobre o assunto, com um ex-técnico do Grêmio e que dirigiu dois times no RIO.Ele afirmou-me que é por aí mesmo, por isso eles, ao assinarem seus contratos, exigem uma multa altíssima para o caso de serem demitidos.
O que mais enchia-lhe "o saco" era aquela conversa mole de dirigente ame$$$$trado: " você tem que dar oportunidade para fulano,ele é muito bom, o clube tem que ganhar algum nele, etc, etc, etc.
Encerro enviando um forte abraço ao amigo e repetindo a frase que digo sobre a maiorias dos treinadores: "QUASE TODOS SÃO FARINHA DO MESMO SACO E GANHAM MUITO PARA O POUCO QUE PRODUZEM".JOTA.
Estou absolutamente de cordo com o seu raciocínio. Não tenho essa experiência de bastidores que o JOTA possui, mas 'sinto' que as suas considerações são exatamente credíveis. Aliás, as suas afirmações comprovam a minha opinião de que o Brasil não possui treinadores na verdadeira aceção da palavra, isto é, sujeitos sobretudo focados no treino e na orientação dos jogos.
O próprio João Saldanha afirmava que os jogadores deveriam ter liberdade em campo, tanta que quase não era necessário treinador. E se o Brasil conseguiu ser campeão do mundo com V. Feola, A. Moreira, M. Zagallo, C. A. Parreira e L. F. Scolari deve-o essencialmente à plêiade de craques que sempre conseguiu gerar (e às vezes também aos árbitros).
No mais, confesso que acho uma classe profissionalmente pouco formada, tecnicamente atrasada e psicologicamente impreparada.
O seu comentário é tão importante que vou erguê-lo a artigo a publicar, se não tiver nada contra isso. Obrigado.
Abraços Gloriosos!
Rui,
É isso mesmo. Também superpertinentes os comentários do Jota, cujo depoimento comprova o que é percebido e me faz pensar que se, de fato, difícil é mudarmos logo a cabeça do(s) dirigente(s), realmente precisamos pelo menos continuar sonhando com algum técnico com mais personalidade. Nesta linha, é fácil perceber como alguns técnicos sul-americanos estão mais evoluídos, haja vista vários resultados positivos recentes de seus times contra nossa seleção e contra nossos times na Libertadores ou na Sul-americana. Com times sem grandes valores individuais, mas claramente bem armados, sempre fazendo jogo duro contra nossas "estrelas", acho que a escolha de um destes técnicos seria uma boa tentativa de começar a moralizar não só nosso Fogão como o futebol brasileiro. Vai depender de uma grande vontade política. Como sonhar não custa nada...
Abraço,
Carlos L.
Ora aí está, Carlos Lopes. É uma hipótese que considerei pela primeira vez em 2009, mas parece que há grande resistência a técnicos estrangeiros. E eu penso que havia muito a aprender com os novos técnicos sul-americanos. Já nem falo nos europeus, que não me parecem interessados pelas Américas, por enquanto, mas os técnicos sul-americanos me parece que estão criando uma mentalidade virada para a disciplina tática e para alguns pressupostos do moderno futebol europeu, e atualmente futebol sem tática parece-me ser coisa nenhuma - ou melhor, uma é uma bagunça assente em dias de inspiração deste ou daquele atleta.
Abraços Gloriosos.
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