quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Olha o Maaaate, Ó limããão!!!

[Nota: Lúcia Senna respondeu a todos os comentários: após a meia centena e a centena clique sempre em 'carregar mais' para aparecerem todos os comentários.]

por LÚCIA SENNA
Escritora e Cantora
Cronista do Mundo Botafogo

No mundo de hoje, onde todos desconfiam até da própria sombra, gosto de saber que tenho um ar de pessoa confiável.  Agora mesmo, sob o intenso sol de janeiro, protegida por uma barraca nas areias do Leme, sou interrompida a cada instante na leitura do livro que trouxe para me fazer companhia. São pessoas que pedem para dar uma olhadinha nos seus pertences, enquanto dão um mergulho no mar. Quando dou por mim, estou rodeada de cangas, mochilas, celulares, relógios, óculos e muitas havaianas. Fecho o livro. Rio de mim mesma por achar que praia é lugar ideal para leituras ou qualquer outra coisa que não seja tomar conta de objetos alheios ou correr dos pivetes que infestam as praias cariocas.

Fabiano, um simpático vendedor ambulante de biscoito Globo e chá Mate/limão, também se aproxima de mim. Com um sorriso de dentes brancos e saudáveis, chega descontraído e, com muita graça, pede desculpas pelo atraso. Justifica-se dizendo que a praia está lotada e que só agora o GPS mostrou o endereço da minha barraca. E que pra compensar o transtorno, me dará um chorinho no capricho.

Abro o meu melhor sorriso e o olho com profunda admiração. Como ter bom humor carregando nos ombros dois galões de vinte quilos cada e um saco enorme de biscoito Globo nas mãos? E mais: andar do Leme ao Pontal, sob um calor infernal, tentando ser original ao anunciar o produto, uma vez que a concorrência na areia é enorme?

Estou perdida em reflexões quando percebo que deixou os galões comigo e foi dar uma refrescada no mar. Na volta, comenta que as paradas são essenciais pra tirar o suor do corpo e tomar novo fôlego. Senta-se na areia quente, antes de retomar o trabalho. Olhando para o horizonte, vai desfiando o rosário como quem advinha que estou curiosa sobre sua vida.

Diz que apesar das dificuldades, do cansaço, das dores nas costas e eventuais queimaduras nas solas dos pés, gosta da profissão pois no verão dá pra levantar uma grana bacana. Já tem freguesia certa e os “dotô” o chamam pelo nome. Pra ter público cativo é importante estar com o uniforme impecável, sorrisão no rosto e uma piada na ponta da língua. Se não, já era.

Sobre a concorrência dos africanos, não tem receio, pois vão devagar, quase parando. Não têm carisma a oferecer suas mercadorias. Limitam-se a mostrar e nada mais. Provoco-o perguntando se fez algum curso de marketing. O sorriso se transforma numa sonora gargalhada e a resposta que me dá não poderia ser mais surpreendente: – “Deus me defenda, moça. Só o nome já é uma complicação do diacho. Aqui, moça, o sujeito só tem que ter filim. Se não tiver filim pras venda, vai se dá mal”.

E feeling, minha gente, ele tem de sobra. Psicologia de venda, também. Não foi propriamente por sede que tomei vários copos de Mate e consumi três pacotes de biscoito Globo, enquanto ele me falava de sua cansativa rotina diária.  A cada vez que se referia ao peso dos galões sobre os ombros, pedia mais um copo, e mais um, outro mais ...  nesse processo, o galão ia se esvaziando e a minha barriga crescendo de tamanho. Mas era por uma boa causa (rsrs). Fabiano levanta-se, agradece por tudo e sai cantarolando: – “Olha o Maaaate; ó limãããooo...”.

Pensativa, sigo-o até vê-lo desaparecer entre as barracas coloridas. Por trás de cada grito, estão homens de todas as idades, buscando uma frase, um canto, uma dança ou qualquer outra coisa que possa ser um diferencial na hora de vender o seu produto. Incansáveis, começam a trabalhar de madrugada e só param quando o sol se põe.

Opa, um nigeriano acaba de me oferecer óculos de sol. Chega sério, pede licença e discretamente aponta um modelo que julga poder me interessar. Tento puxar papo, saber um pouco da sua vida, já imaginando que poderia ter um ótimo assunto para um próximo texto.  Qual nada! O homem é avesso a conversas de ordem pessoal. Vendo o meu desinteresse pela sua mercadoria, vai embora levando consigo o tema de uma crônica natimorta. SNIFTT!

Ambulantes, cada um com a sua cultura, com seu jeito peculiar de ser, são definitivamente a deliciosa marca do verão carioca.

100 comentários:

Anónimo disse...

Lucia Senna, quanta saudade senti de você! Estava de férias? Seja muito bem vinda ao seu/nosso blog.Você é e sempre será a nossa Rainha a nos alegrar com textos tão interessantes e cheios de vivacidade. O de hoje, nos traz o melhor do Rio: as praias e os vendedores ambulantes e barraqueiros que me são muito simpáticos por serem personagens bem cariocas. Apesar dos problemas, o Rio de Janeiro ainda nos fascina.
Grande e saudoso abraço,
EDSON

Anónimo disse...

Finalmente de volta, minha amiga!
Texto delicioso e a sua cara (rs). Conheço bem esse seu jeito descontraído de conversar com o povo e dele procurar extrair matéria para os textos. O resultado está aí : crônica bem carioca e representativa do nosso verâo ensolarado.
Beijos, BEL

Anónimo disse...

Oi, querida
Já estava passando da hora de voltares com tuas crônicas com temas tão nossos. Nada pode ser mais nosso do que os ambulantes de uniforme laranjinha, gritando " Olha o maaaate, ó limaaao". Trouxeste o ambiente praiano pra dentro do Mundo Botafogo e, apesar do calor insuportável de hoje, sinto-me mais refrescada olhando a imagem que acompanha o texto. Muito bacana!
Beijão, Elisa.

Anónimo disse...

Lúcia, feliz retorno!
Também admiro muito essa turma valente que encara sol escaldante com peso nas costas e não perde a piada , trazendo alegria para as nossas praias. Admirável, sem dúvida nenhuma. Teu escrito retrata com total fidelidade o clima festivo ( apesar da pivetada rsrs) das praias cariocas. Parabéns. JAYME

Anónimo disse...

Parabéns, Lúcia! Teu retorno foi glorioso, pois os vendedores de mate/ limão são sensacionais. Tens um feeling incrível pra pegar a essência do que queres escrever e desenvolver a ideia com muita graça e vivacidade.
ARTHUR

Anónimo disse...

Queridona,
Estava seca por uma crônica tua. Agora, já matei a minha sede com " O Maaate,ó limaaao".
Voltaste com a corda toda e lindamente nos entrega essa deliciosa crônica de dar água na boca de qualquer um. Beijocas da TATY

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Conseguiste captar muito bem o clima praiano. Também gosto de conversar com os ambulantes e ouvir histórias engraçadas que têm pra contar. Eles me divertem e me ensinam a lidar melhor com os obstáculos da vida.
Abraços gloriosos,
JULIANO

Anónimo disse...

Oi, amiga
Já não vou à praia com medo dos pivetes. Mas no METRO me divirto com os ambulantes que entram cantando e oferecendo seus produtos com muito charme e simpatia.
Bela escolha do tema para tua volta ao blog. Combina contigo, sua rata de praia.
BEIJOS DA SOLANGE

Anónimo disse...

Ah, Lúcia! Quem pode passar por tuas crônicas sem lê-las? Estou um pouco atrasado , tenho um compromisso às 18 horas em Ipanema, mas não pude deixar de ler e comentar. És mesmo muito talentosa e imprimes algo nos textos que não sei bem definir o que é. Só sei que é mágico e de magia gosto demais. Abraços, LINDA!
JOÃO MARTINI

Anónimo disse...

Lúcia,
Que bom ler uma crônica tua, depois de tanto tempo...
Sempre me provocas risadas com o teu jeito maneiro de contar as tuas experiências que logo transformas em crônicas. Abraços do primo CLAUS

Anónimo disse...

O maior lazer do carioca é a praia. É um lugar que já virou um polo gastronômico. Tudo é oferecido desde o famoso biscoito Globo até sanduiches, esfirras de carne, de queijo passando também pelas empanadas argentinas. Portanto, tem ambulante vendendo de tudo e, ao meu ver, tirando o nosso sossego. A crônica está ótima. Melhor ainda é a nossa rainha estar de volta.
ANONIMO CONVICTO

Anónimo disse...

Oi, minha amiga querida
Bom demais esse texto sobre os ambulantes. E como bem destacas , há uma diferença enorme entre o jeito de chegar de um brasileiro , seja ele da região que for, e de um africano.
A praia é democrática e todos acolhe com carinho e simpatia. ADOREI!!!!
ELIANA

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Para usar uma expressão bem brega, digo que DEMORÔ pra sair um texto sobre as nossas lindas praias e seus vendedores ambulantes. Realmente, estava faltando para a tua coleção de crônicas geniais. Demorô mas chegou e chegou arrasando. Valeu, minha linda! VAL

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Lendo a crônica me deu uma saudade enorme de ti e das nossas idas à praia .
Sei o quanto gostas de conversar com os ambulantes e bater um dedo de prosa com cada um que para na tua barraca. Juntas já rimos muito do jeito único de se expressar que esse pessoal tem. Bacana demais! Beijos da CHESCA!

Anónimo disse...

Curti muito a leitura do texto! É isso aí : estamos sempre tomando conta de objetos alheios ou correndo dos arrastões. Mas os ambulantes são mesmo pessoas especiais e que além de merecerem nossa admiração, mereceram ainda mais :uma crônica da grande cronista de um grande blog. Ah, se eles soubessem...rsrs
Parabéns e não saia mais de cena.
Abraço Grandão,
Thomaz

Anónimo disse...

Oi, Lucia
Marcos, Joana e eu acabamos de ler a tua crônica.Saiba que a Joana , com apenas 12 anos , é tua fã absoluta. Ela está pensando em levar a crônica para o Colégio, assim que as férias acabarem.
Não é uma ótima ideia?
Saudades do Rio que , apesar de tudo e como diz a música " continua lindo! ".
Beijocas nossas ,

Anónimo disse...

Lucia, minha amiga, a crônica é toda boa mas a chegada do cara do Mate na tua barraca, desculpando- se pelo atraso e culpando o GPS foi maravilhoso. Esses sujeitos são demasiadamente criativos. Palmas pra ti e pra eles todos também.
Beijos , queridona!
SANDRA!

Anónimo disse...

Amiga, já estou completamente apaixonada pelo FABIANO. Sabes o endereço dele? NOSSA! QUE HOMEM ADMIRÁVEL! Por ele , tomaria os dois galões de uma golada só e comeria o saco inteiro de biscoito apenas para não vê- lo carregando tanto peso. Adorei teu papo com o Fabi Kkkkkk.
Ele é o máximo! Te deu cada resposta e tudo com aquele espírito bem carioca de ser. Valeu, garota!
Beijão da LILI( rsrs).

Anónimo disse...

Lucia ,
Também lamento o fato do nigeriano ter sido avesso a conversas de ordem pessoal. Se tivesse sido mais receptivo certamente teríamos uma outra crônica tão interessante quanto essa de hoje.
Quem sabe ainda consegues numa próxima praia ? Aguardemos, pois.
Abraços do MÁRIO.

Anónimo disse...

Bem vinda de volta ao nosso lar.
Acho que o Ruy Moura te concedeu férias em demasiado. Quase dois meses! Tempo demais! Mas já estás desculpada pois com um texto adorável como esse, quem teria a coragem de não te perdoar?
Grande abraço do ALCEGLAN.

Anónimo disse...

Muito bacana, a crônica do retorno.
Parabéns!

Anónimo disse...

Boa noite, Lúcia Senna
É com muita alegria que te reencontro aqui no nosso Mundo. A simples imagem de um vendedor ambulante de biscoito Globo e Mate/ limão já encheu minha boca d'água. Não há uma só vez que eu vá à praia e não tome vários copinhos de mate com limão. Portanto, foi uma delícia ler o texto. Esses ambulantes são incríveis e nascem sabendo tudo sobre a arte de vender. Sensacionais! Mereciam mesmo uma crônica com a tua assinatura.
Grande e GLORIOSO abraço do ALMIR

Anónimo disse...

Oi, prima
Sempre brilhante! Ri muito com as tuas histórias, vasculhando a vida dos ambulantes. Já nasceste contando" casos"e reunindo a família para ouvir tuas doces loucuras kkkkk.
Te amo! BEIJOS. SÍLVIA

Anónimo disse...

Que interessante! A verdade é que há "vendedores" e "vendedores". Tem aqueles com carisma irresistível em que quase nos tornamos amigos e aqueles em que deixa pra lá...O texto da Lucia é muito cativante, verdadeiro, só ela mesmo para descrever o dia a dia na praia. Bjs. Sonia Costa

Anónimo disse...

Oi, Lúcia
Com o calor que está fazendo, posso dizer que o texto é muito refrescante. Praia, barraca, água de Coco, banho de mar e ambulantes para nos alegrar com seus carismas incomuns. Pegaste todo esse pacote de verão e embrulhaste em papéis de seda colorido , o que resultou em uma crônica envolvente sobre o nosso Rio de Janeiro.
Abraços,
OTÁVIO.

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Gosto de crônicas por serem uma espécie de flash sobre acontecimentos corriqueiros do nosso dia a dia. E as tuas são mesmo muito interessantes! Sabes explorar esse gênero com maestria. Cada uma que nos chega é mais bacana que a anterior. Meus sinceros parabéns! VALDO.

Anónimo disse...

Lúcia,
Se eu tivesse talento para escrita, seria cronista com toda certeza. Digo isso, porque também tenho o hábito de entrar em contato com pessoas , seja motorista de táxi, o sujeito da padaria da esquina, os ambulantes, enfim...
Numa dessas conversas com vendedor ambulante de Mate , ele me disse que a ideia era tomar banho de mar todos os dias. Mas com o sal, as costas ficam em carne viva. E que água salgada no corpo sob o sol, não combina com galão.
Sua conversa com o tal do Fabiano é pra lá de divertida. Grande abraço do VICENTE ABREU.

Anónimo disse...

Bem, sem mais delongas, deixo aqui os meus parabéns pelo ótimo texto.
Tulio

Anónimo disse...

Amiga, amei a crônica. Acho que foi a mais carioca de todas as que já escreveste. Mate e biscoito de polvilho Globo é como o Cristo Redentor no Rio.Ir à praia sem beber mate e comer biscoito Globo, é como ir à DISNEY e não ver o Mickey. Correto? KKKK
Beijão da RÊ.

Anónimo disse...

Bom dia, Lúcia!
Prazer enorme em tê-la de volta e com uma crônica de lamber os beiços (rsrs).
Também sou admirador dos ambulantes e troco qualquer refrigerante pelo delicioso limãozinho de seus tonéis. Grande abraço. CELIO ALVARENGA.

Anónimo disse...

Ontem peguei uma chuvarada em plena Avenida Atlântica. Achei interessante porque, de repente, era tanto ambulante vendendo guarda chuva e capa ... Eles estão sempre atentos às circunstâncias pois momentos antes estavam vendendo óculos escuros, já que o sol estava de rachar. Gostei de teres tocado no assunto " AMBULANTES". Eles são feras na arte de vender. Parabéns, cronista nota 10.
AMAURY

Anónimo disse...

Lúcia
Você acertou em cheio com a escolha da matéria para a crônica do retorno. Foi uma volta GLORIOSA. Não há carioca que não curta praia e praia sem Mate/limão e Biscoito Globo não existe. VALEU, Garota!!!! RODRIGO

Augusto disse...

Que delícia!!!!
Lúcia, algum dia tenho que te conhecer. Amizade eterna, com certeza.
Grande abraço. Augusto

Anónimo disse...

Amiga,
Estás ficando muito da fofoqueira KKKK
Quer saber tudo sobre a vida alheia com a desculpa de matéria - prima para as crônicas KKKK
Eu sei que faz parte do jogo, amigona, só estou te zuando KKKK
Adoro tuas crônicas e sabes muito bem disso , minha fofoqueira predileta. BEIJÃO EDNA

eunice oliveira disse...

Lucia, amiga o peito.
Sem sombra de duvidas, suas cronicas, são genuínas, inconfundíveis..só tuas.
Porem, algumas são tao orgânicas!!! como se fossem gestadas. rs
Genial!
bjs Lucia, Bjs Ruy, Bjs Botafogo.

Anónimo disse...

Através do Fabiano , fizeste uma merecida homenagem aos nossos bravos ambulantes.Muito bom!
RODRIGO

Anónimo disse...

Informalidade é a marca registrada dos vendedores ambulantes. E você, refazendo o diálogo travado com o tal do FABIANO nos faz dar boas risadas. HILARIO!
CÉSAR

Anónimo disse...

Lúcia, já aguardo pela próxima. Estou com sede de mais textos teus e de um tonel de mate/ limão. Kkkkkk
Valdir

Anónimo disse...

Esses ambulantes são mesmo hilários.
Tem sempre uma piada nova na ponta da língua e assim vão nos conquistando e ganhando o literalmente suado pão de cada dia. Merecida homenagem. BEIJÃO,
SUELY.

Anónimo disse...

Crônica cômica, bem ao teu estilo.
Vou te enviar uma sugestão: Porque não escreves um texto sobre os camelôs que estão infestando as ruas do centro do Rio? Talvez assim possa acabar simpatizando com eles através de uma crônica divertida. Confesso que não suporto ter que andar pelo meio da rua, já que ocupam todas as calçadas vendendo suas quinquilharias. Topas?
Alfredo , o mal humorado (rsrs)

Anónimo disse...

Amiga,
Chorei de rir com a resposta do Fabiano sobre a provocação que você fez sobre se ele havia feito algum curso de marketing. Foi muito GIRO, como gostas de dizer depois que conheceste o Ruy. Kkkkkk.
BEIJÃO da CIDA

Anónimo disse...

Amiga, concordo com a Edna. Estás ficando pra lá de fofoqueira kkkkkkk
Que coisa feia ficar se metendo na vida de um pobre ambulante... kkkkkkk
Pois se meta mesmo, queridona. Cada intromissão resulta num texto primoroso.
Valeu! Beijocas da Mariana

Anónimo disse...

Lúcia Senna,
Nada combina mais com você do que a palavra FEELING. Você tem um feeling , um time perfeito - a meu ver - para produzir uma crônica. Agora é a minha vez de perguntar: você fez algum curso do tipo " COMO ESCREVER UMA BOA CRÔNICA? " RSRSRS.
Abraços Gloriosos,

Anónimo disse...

Oieeeee,
Poxa, não sobrou nada pra eu escrever.
Um montão de comentários e fico aqui pensando no que dizer...
Ah, então só digo que tuas crônicas me são imprescindíveis. Adoro ler teus textos! Todos. Sem exceção.
VIVI.

Anónimo disse...

Lá, à beira do mar, colhes pessoas diversas,
Uma jogada só, descuidada, de tarrafa,
Cheia, quase sempre, com um misto de conversas…
Indo com muito jeito, destampas a garrafa,
Aflorar fazendo o “se vira” do brasileiro!

Sorriso teu, sei, o usas sem economia
E os negros olhos que tens fascinam vendedores
Num compra, recebe, argumenta e paga maneiro…
Nas costas, o peso levado, um tanto, alivia,
Amenizando, assim, delicadamente, as dores…

Cair do sol chega para anunciar o fim,
O bazar, apesar, não fecha, simples assim.
Sobre uma kanga, um chapéu, um guardado desejo,
Tem o amanhã, então se combina o ensejo;
Aquele lenço 10 que será comprado, enfim!

Sérgio Sampaio
www.umpoetinha.com.br

Lúcia Costa disse...

Oi, Edson
Eu também estava com saudade desse contato tão especial com cada um de vocês. Obrigada pelas lindas palavras. Sim, o Rio de Janeiro tem um sei lá o quê que nos fascina , apesar de todos os problemas. Bem, estou de volta para o nosso bom convívio. Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Ossos do ofício, minha amiga querida kkkk. Beijão,

Lúcia Costa disse...

AH, Elisa...Que calor é esse! Só mesmo matando a sede com o limaozinho do Fabiano, embaixo de uma barraca protetora. É nem me importo que a barriga aumente de volume kkkkk.
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Realmente, Jayme, esses ambulantes são dignos de nossa total admiração.
Obrigada por deixar uma mensagem de " feliz retorno". Estou muito feliz por estar de novo aqui no nosso Mundo.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Muito bom saber disso, Arthur!. Obrigada pelo grande incentivo.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Oi, maluquete querida:
Beba sempre na minha fonte e deixe comentários divertidos como esse kkk.
Beijão

Lúcia Costa disse...

Isso mesmo, Juliano. Eles nos divertem e nos ensinam ao mesmo tempo. São feras na arte de viver.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Já fui rata de praia. Hoje em dia, nem tanto. Gosto mais de caminhar na orla. Também estou mais medrosa em relação aos pivetes. Mas tento esquecer o medo pois medo paralisa e eu já gosto de uma rua , como bem sabes, né amiga?
Beijocas, sua medrosona! Kkk

Lúcia Costa disse...

Adorei teu comentário, JOÃO.
Tomara que não tenhas chegado atrasado em Ipanema. Que honra parares pra ler o texto mesmo estando em cima da hora do teu compromisso.
Obrigada, mil vezes obrigada!
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Oi, primo
Fico lisonjeada com teu comentário pois sei que lês as minhas crônicas mas comentar que é bom... nunca.kkkkk
Mas como és muito querido, estás desculpado pelas vezes que leste sem fazer considerações kkkkk
Beijão

Lúcia Costa disse...

Já vi que não tens paciência para os ambulantes. Concordo que tudo demais enjoa. Até mesmo os simpáticos vendedores praianos. Kkkk
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Tens razão, amiga. A praia é democrática. Lá não tem pulseira VIP.
Todos são iguais. É um belo exemplo de espaço democrático . Beijos, queridona.

Lúcia Costa disse...

Mas chegou no auge do verão carioca.
Esse tema só combina com sol. Por isso, DEMORÔ. Se culpa houve, não foi minha..kkk
Valeu, Val.


Lúcia Costa disse...

Outros verões virão, Chesca! Teremos muitas praias ainda pra curtir e nos divertirmos batendo dedos de prosa com os ambulantes. Beijão,

Lúcia Costa disse...

Não, THOMAZ, vou ficar em cena até quando o nosso editor quiser. Ele, afinal, é o dono do GLORIOSO MUNDO.
Obrigada pelos bons elogios.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

A ideia da Joana é maravilhosa! ADOREI! Tenho que pensar nos meus leitores futuros , não é mesmo? Kkk
Beijos pra todo vocês, seus queridos!

Lúcia Costa disse...

Também achei muito bacana, Sandra. Cativante demais! Eles sabem tudo sobre a arte de vender. Impressionante!
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Kkkkk, tu és muito maluca , isso sim!
Vou dar o endereço da tua barraca para o Fabi , tá ok? Kkkk
Beijão ,

Lúcia Costa disse...

Pois é... quem sabe em uma outra oportunidade, não é? Vamos aguardar os próximos acontecimentos.
Abraço,

Lúcia Costa disse...

O Ruy é muito GIRO. Concedeu- me dois meses de férias mas deixou claro que na volta eu teria que trabalhar em dobro kkkk.
Obrigada ALCEGLAN e grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Obrigada, caro leitor.
Abraços Gloriosos,

Lúcia Costa disse...

Mereciam uma crônica com a minha assinatura? UAU, que delícia de comentário. Obrigada, Almir!
Abração,

Lúcia Costa disse...

Estás querendo me dizer que sempre fui exibida? Que absurdo! Exibida não é uma palavra que combine comigo. Ou é? Kkkk
Te amo também. Beijocas.

Lúcia Costa disse...

Valeu, Sônia. Obrigada, amiga.
Um beijão,

Lúcia Costa disse...

Bonito o teu comentário, OTÁVIO!
Envolvente e brilhante como um papel de seda. Lindo!
Abraços Gloriosos,

Lúcia Costa disse...

Que bom que gostas desse gênero literário. Sempre gostei de ler crônicas e também de escrever. São leituras curtas e que " cabem" em qualquer tempinho livre.
Obrigada Valdo.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Obrigada, Tulio.
E sem mais delongas, despeço- me com um grande abraço kkk

Lúcia Costa disse...

Correto, Re. Corretíssimo, aliás kkk
Beijão, amigona

Lúcia Costa disse...

Boa noite, CELIO
Olha, eu também troco qualquer refrigerante por um copinho de mate / limão. E além de tudo, ainda dá pra bater um papinho com os ambulantes que são sempre muito divertidos.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Eles estão sempre atentos ao seu público- alvo. Não são amadores não.
São " profissas " mesmo! Kkk
Obrigada , Amaury , pela nota máxima que me deste kkk.
Grande abraço,

Lúcia Costa disse...

Tens toda razão, Rodrigo : praia sem Mate / limão e Biscoito Globo não é praia nem aqui ... nem na África kkk
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Oi, Vicente
Realmente , água salgada nas costas já meio feridas por conta do peso dos galões e tendo que enfrentar um sol de 40 graus ... é uma combinação infernal! Quantas dificuldades esses homens enfrentam no seu dia a dia!
Quanto mais sabemos sobre eles , mais os admiramos.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Sim, Augusto! Com certeza, eterna amizade. Obrigada pela participação.
Abração,

Lúcia Costa disse...

Como já disse , Edna, ser bisbilhoteira faz parte do meu show.
Fazer o quê? Ossos do ofício! Kkk
Beijão,

Lúcia Costa disse...

É verdade, Rodrigo. Se consegui tirá- Los do anonimato , um pouquinho que seja, já me sinto gratificada. Deveria haver o DIA DO AMBULANTE.
Será que já tem? Nunca ouvi falar.
Abração,

Lúcia Costa disse...

O mérito das risadas é mesmo do Fabiano. Reproduzi as falas dele exatamente como ele se expressou. Muito HILARIO, o rapaz.
Abraços,

Lúcia Costa disse...

Kkkkk que sede danada é essa?
Obrigada, Valdir. Até breve.
Abração,

Lúcia Costa disse...

Obrigada,Su!
Beijão, amiga.

Lúcia Costa disse...

Bem, vou pensar nessa tua sugestão.
Pode ser uma boa idéia. Vou rumina- la, como boa taurina que sou kkk
Abração

Lúcia Costa disse...

Adotei de vez essa gíria portuguesa por uma única razão: é muito GIRA mesmo kkkkk
Beijão ,

Lúcia Costa disse...

Pode deixar , amiga. Vou continuar me metendo. Pronto, tenho dito kkk
Beijos ,

Lúcia Costa disse...

Eu? Kkkkkk
Claro que não. Sou do time do Fabiano : Já nasci cronista KKKKK
Tô brincando. Fiz Letras na faculdade e isso já diz alguma coisa, não é?
Abraços Gloriosos,

Lúcia Costa disse...

Amei teu COMENTÁRIO. E isso porque já não tinhas nada pra dizer...imagina se tivesses.
Valeu, VIVI.
BEIJOCAS,

Lúcia Costa disse...

Oi, minha amiga
Gostei da ideia de ficar grávida de crônicas kkkkk.
Só não podem levar 9 meses pra nascer se não meus leitores me abandonam de vez... E , de que vale uma cronista sem leitores? SGNIFT! KKKK
VALEU, queridona
Beijão,

Lúcia Costa disse...

Obrigada por mais um acróstico genial. De onde tiras tanto talento, poetinha? Pode- se saber ou é segredo profissional?
Abraços curiosos,



Ruy Moura disse...

João Martini, talvez a magia dessa inédita mulher se deva a uma alma índia rebelde, positiva, alegre e... frenética de vida!!!

Grande abraço, amigo!

Ruy Moura disse...

Todos iguais?!... Que nada!... A índia frenética, Rainha do Mundo Botafogo, brilha soberanamente no alto do Totem dos Mawyana da praia do Leme!

Beijos amantíssimos do súdito!

Ruy Moura disse...

"Batendo dedos de prosa"?!?!?!... Você está querendo ganhar da inspiração poética do Sérgio Sampaio, cronista fascinante?!... (rsrsrs)

Beijos prosa-poéticos.

Ruy Moura disse...

E enquanto ela deixar, dono da cronista...
Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Basta dar o nome da Lili a ele, o GPS faz o resto! (rsrsrsrsrsrs)
Beijos Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Alceglan, não acredite nela! A índia é muiiiiiito mentirosa! O que eu deixei claro é que na volta a cronista teria que trabalhar em quadruplicado: uma crônica por semana!!!

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Uma exibida discreta... Ou será uma discreta exibida?... Seja como for, é um fenômeno de Mulher!
Beijos fenomenais!

Ruy Moura disse...

Beijão, minha querida EuNICE!

Ruy Moura disse...

Mas nunca tão gira quanto a LÚCIA SENNA!!!!!!!!!!!!!!!!!
Beijos girões!

Ruy Moura disse...

Um poeta para a ETERNIDADE!!!
Abraços Gloriosos "Serjão"!!!

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