Os robôs têm um plano. Na realidade, o plano é que os
humanos derrotem outros humanos usando robôs, mas ninguém negará que a frase
'Robôs têm um plano' é muito mais viciante e gera preocupação.
E se o futebol não parar no próximo
confinamento/quarentena porque os robôs conseguem jogá-lo? Serão melhores que
nós? A competição entre máquina e humano não é nova. Porém, vendo a rapidez com
que o Deep Blue alcançou o triunfo intelectual contra o campeão mundial de xadrez,
Kasparov, em 1996, a comunidade científica estabeleceu outro desafio no ano
seguinte: derrotar humanos no seu desporto favorito, o futebol. E estabeleceram
uma data para alcançá-lo:
"Em 2050, uma
equipe de robôs humanoides totalmente autônomos vencerá uma partida, usando as
regras oficiais da FIFA, contra o vencedor da mais recente Copa do Mundo".
– É o mantra do RoboCup, a grande competição de robótica, que além do futebol
tem outras áreas como resgate ou RoboCup@Home, focadas em questões mais domésticas.
Mas porquê futebol? Porque não é preciso explicar às pessoas a mecânica do desporto
mais conhecido do mundo e envolve coordenação. E robótica é a arte da
integração.
A visão é totalmente aprendida usando um banco de dados
que contém milhares de imagens tiradas da câmera de diferentes robôs que
participaram anteriormente do RoboCup. Através de redes neurais e com milhares
de imagens, o robô aprende a identificar padrões para identificar objetos de
interesse, isto é, o robô levanta a cabeça. Uma vez que o robô sabe onde está a
bola, os seus companheiros de equipa e os adversários, graças ao módulo de
visão, o módulo de comportamento realiza ações como ir para a bola, mover-se na
direção da bola a uma certa distância, evitando colisões com colegas de equipa,
chutando ou apenas esperando.
Imagens: www.robocup.org
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