por RUY MOURA | Editor do Mundo Botafogo
Hoje a
canoísta Ana Sátila entrou na sua 3ª prova olímpica de
canoagem slalom, neste caso competindo em Caiaque Cross, em busca de uma
medalha que já esteve quase a alcançar nas duas competições anteriores, nas
quais se classificou como a 4ª melhor canoísta do planeta em K1 e a 5ª melhor
em C1.
Na prova
de hoje a nossa atleta qualificou-se em 5º lugar no ranking de qualificação
para a 1ª Ronda, a realizar amanhã, em Paris.
CANOAGEM
SLALOM
CAIAQUE
CROSS (ranqueamento para a 1ª Ronda)
1º Camille
Prigent (França), em 70.33
2º Jessica
Fox (Austrália), em 70.84
3º Mallory
Franklin (Grã-Bretanha), em 71.85
4º Luuka
Jones (Nova Zelândia), em 72.10
5º Ana
Sátila (Brasil/Botafogo), em 72.64
E o que é
o ‘Caiaque Cross’, anteriormente
conhecido como ‘Slalom Extremo’, que hoje fez a sua estreia em competições
olímpicas? Se fosse um filme, seria ‘Velozes e Furiosos’ – sim, sejam
bem-vindos ao evento revolucionário que irá causar um grande impacto em Paris.
Como funciona? O Caiaque Cross é uma combinação de todas as disciplinas da
canoagem slalom, com competidores/as correndo em barcos de plástico idênticos.
O evento é dividido em duas etapas, começando com um contrarrelógio que
constitui a base da classificação para as etapas frente a frente; a etapa
inicial do contrarrelógio segue uma estrutura semelhante ao slalom, com setas
indicando o lado pelo qual dos portões os/as competidores/as devem passar. O caiaque
mais rápido que passa pelo poste tem escolha de pista quando se trata das
eliminatórias, e é aqui que o evento inova.
Três ou quatro barcos são empurrados simultaneamente para fora de uma rampa
colocada a mais de dois metros acima da água, caindo no percurso como um só. A partir daí
é literalmente uma batalha até a linha de chegada, com contato permitido, a
menos que seja perigoso, enquanto simultaneamente é necessário navegar com
boias percurso abaixo e percurso acima.
Cada atleta também deve completar um teste
obrigatório de esquimó, onde terá uma curta janela de oportunidade para rolar o
caiaque e completar um giro de 360 graus. Parece punitivo? Bem, há uma
variedade de maneiras de ser desqualificado também – seja quebrar a largada,
perder uma boia, remar perigosamente ou não conseguir completar o teste de
esquimó.
Como sublinha o campeão olímpico Joe Clarke: –
“É preciso ver para apreciar."
A nossa atleta Ana Sátila, que nesta modalidade
de canoagem já foi medalha de Prata (2017) e medalha de Ouro (2018) nos Campeonatos
Mundiais, assim como medalha de Prata (2015) e medalha de Ouro (2019 e 2023) nos
Jogos Pan-Americanos, apimentou assim a curiosidade de quem nunca assistiu à
competição:
– “O caiaque cross é diferente de tudo que
vimos nas Olimpíadas antes. O contato é a parte mais difícil, mas também a mais
interessante de assistir. Será uma batalha muito difícil nas Olimpíadas e tenha
a certeza que será emocionante assistir.”
FUTEBOL
Paraguai
1x1 Egito [pen. 4x5] (Gatito Fernández – Paraguai/Botafogo)
» Gols do
Paraguai: Diego Gómez, aos 71’; disputa de pênaltis:
» Equipe
do Paraguai: Gatito Fernández; Alan Núñez, Ronaldo de Jesús, Daniel
Rivas, Alexis Cantero (Cardoso Lucena) e Fabián Balbuena; Marcos Gómez, Diego
Gómez e Wilder Viera; Enciso Fernández (Gilberto Flores) e Marcelo Pérez. Técnico:
Carlos Jara Saguier.
A Seleção do Paraguai de Gatito Fernández foi eliminada nas quartas-de-final.
Argentina
0x1 França (Thiago Almada – Argentina/Botafogo)
» Gols da Argentina: –
» Equipe da Argentina: Gerónimo
Rulli; Gonzalo Luján, Marcos Di Césare, Nicolás Otamendi e Bruno Amione; Ezequiel
Fernández, Kevin Zenón, Cristian Medina e Thiago Almada; Julián
Álvarez e Giuliano Simeoni. Técnico: Javier Mascherano.
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