
Comentário simples: quem não marca, leva – e o Botafogo já não sabe marcar gols. Ney Franco revelou o quarto erro tático consecutivo, recordando os erros elementares de Cuca. Os jogadores retornaram à ‘dor de burro’, parecendo não aguentar psicologicamente os momentos decisivos. Em 2008 como em 2007. O peso excessivo de responsabilidade, quando é mal gerido, paralisa. E o medo, quando não enfrentado com coragem e ousadia, desfaz as ambições.
Dados principais do jogo:
FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x1 América
Gol: Ramos 27’ 2ºT
Competição: Copa Sul-Americana
Local: Pascual Guerrero, Cali (Colômbia)
Arbitragem: Víctor Hugo Rivera (Peru); Luis Abadie (Peru) e Johnny Bossio (Peru)
Cartões amarelos: Triguinho, Túlio e André Luís (Botafogo); Córdoba, Cortés e Valdés (América)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva, André Luís e Triguinho (Zé Carlos); Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio e Carlos Alberto; Jorge Henrique (Lucas) e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco.
América de Cali: Berbia, Vélez, Valdés (Velandia), Tavima e González; Valencia, Córdoba, Arango (Moreno) e Ramos; Cortés e Parra. Técnico: Diego Umaña.
Dados principais do jogo:
FICHA TÉCNICA
Botafogo 0x1 América
Gol: Ramos 27’ 2ºT
Competição: Copa Sul-Americana
Local: Pascual Guerrero, Cali (Colômbia)
Arbitragem: Víctor Hugo Rivera (Peru); Luis Abadie (Peru) e Johnny Bossio (Peru)
Cartões amarelos: Triguinho, Túlio e André Luís (Botafogo); Córdoba, Cortés e Valdés (América)
Botafogo: Castillo, Thiaguinho (Alessandro), Renato Silva, André Luís e Triguinho (Zé Carlos); Túlio, Diguinho, Lúcio Flávio e Carlos Alberto; Jorge Henrique (Lucas) e Wellington Paulista. Técnico: Ney Franco.
América de Cali: Berbia, Vélez, Valdés (Velandia), Tavima e González; Valencia, Córdoba, Arango (Moreno) e Ramos; Cortés e Parra. Técnico: Diego Umaña.
3 comentários:
Estou preocupado com essa situação no Botafogo. O Ney precisa encontrar os erros logo e corrigir o mais rápido possível. Ele está demorando muito e tem que agir logo. Caímos muito de produção e não pode continuar assim.
Caro Saulo, fiquei fascinado com o Ney no início porque ele começou a corrigir todos os erros do Cuca. Eu fui dos poucos que critiquei o Cuca. A comunicação social dizia que ele era excelente [a mesma que chama o Lúcio Flávio de 'professor'] e a torcida nunca lhe cobrava derrotas redundantes das suas falhas. Acho isso um erro, porque é de quem gostamos - e de quem está no mesmo barco que nós - que devemos apurar a nossa crítica para promover melhorias. Nunca ninguém chamou a atenção do Cuca. E, aliás, continua-se assim. Mas agora isso não é problema nosso.
O Ney veio e começou a emendar erros elementares do Cuca. Por outro lado, o Ney às vezes errava, mas era suficientemebnte inteligente para perceber rapidamente o erro e emandava-o ainda durante o jogo. E o Botafogo ganhava. Porém, nos últimos jogos, o Ney transfigurou-se, afroxou, perdeu sentido crítico [defendendo o Gil sem argumentos sólidos ou achando que tem plantel para disputar o Brasileirão]. Não percebe os seus erros, designadamente táticos, como aquele trio de atacantes contra o Inter, que permitiu à partida que o Tite organizasse um meio campo que nos pulverizou. E não percebe as substituições erradas que faz, como tirar o Diguinho ou o Jorge Henrique e aparecer, por exemplo, o Zé Carlos. O Zé Carlos não serve, mas o Ney insiste. E, contudo, tem outras alternativas com as quais não joga. A equipa então desorganiza-se, perde confiança, paralisa e lá se vai a combatividade.
Por isso também estou preocupado, mas há algo ainda mais grave, Saulo: não temos dinheiro, os melhores jogadores vão sair, ninguém quer presidir ao Botafogo e 2009 vai ser de muito sofrimento. Ou a gestão se profissionaliza, no sentido de deixar de ter comportamentos amadores, e explora devidamente o Engenhão, bem como o lançamento de outras campanhas, ou não teremos alegria sem 2009 [até mesmo 2003 poderá estar à espreita].
Saudações Gloriosas
Pois sé Rui. Concordo em tudo que você escreveu. Estou também muito preocupado para o ano de 2009. Vamos ter mais sofrimento. Minha nossa.
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