quarta-feira, 18 de março de 2009

A maldição de Criciúma

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O Metropol, lendária equipa de Santa Catarina, desapareceu de cena em 1969, mas continua a fascinar os adeptos do futebol. O desaparecimento deu-se precisamente no ano que o Metropol foi campeão catarinense e chegou aos quartos-de-final da Taça Brasil.

O Metropol foi o clube da cidade de Criciúma que maior sucesso obteve entre as décadas de 1940 e 1970. A sua fundação remonta a 15 de Novembro de 1945, cuja intenção era abafar uma greve de mineiros e aproximar empregados e patrões através do desporto.


Patrocinado pelo mais bem sucedido empresário da época, Dite Freitas, o Metropol (de branco na foto, em jogo contra o Comerciário) manteve a hegemonia do futebol catarinense durante toda a década e conseguiu importantes títulos para a cidade e para o Estado de Santa Catarina.

A cidade de Criciúma era alvo de notícias, dentro e fora do Estado, graças ao futebol, e até um padre agradecia nos sermões de domingo pela benção chamada “Esporte Clube Metropol”.

O Metropol, que até 1959 fora uma equipa criada para dar alegria aos trabalhadores do carvão nos torneios da LARM, entrou para a história na década de 1960 quando, durante uma greve dos mineiros, um dos administradores da Carbonífera Metropolitana, José Francione, então com 30 anos e filho do empresário Diomício Freitas, o ‘Dite’ Freitas, decidiu reforçar a equipa de futebol, aumentar o seu poder de competição e ‘esfriar’ por quase dez anos os movimentos grevistas.

Remonta a esta época o carneiro como mascote da equipe porque a torcida adversária, inconformada e obrigada a digerir as derrotas, afirmava que os mineiros-jogadores não passavam de um ‘bando de carneirada’. Porém, ao cabo de 466 partidas em toda a sua existência, o Esporte Clube Metropol arrecadou 265 vitórias, 113 empates e apenas 88 derrotas.


Apesar da qualidade futebolística do Metropol o seu destino foi traçado há 40 anos devido a duas ocorrências: o fim da sociedade Freitas-Guglielmi que mantinha a equipa e a eliminação para o Botafogo na Taça Brasil de 1968.

Naquela época apenas os campeões estaduais disputavam a mais importante competição nacional – a Taça do Brasil – e o Metropol era um campeão consagrado. A equipa já havia vencido o Água Verde, campeão paranaense, e o poderoso Grêmio, uma fabulosa máquina de jogar futebol que acabara de ser heptacampeão gaúcho. No caminho do Metropol encontrava-se agora o fantástico Botafogo do técnico Zagallo e dos craques Gérson e Jairzinho, num desafio que, diz-se, marcaria o destino das duas equipas.

No dia 5 de Dezembro de 1968 a manchete do jornal O Globo anunciava a estreia do Metropol no Maracanã. Porém, a tão propalada equipa dos mineiros de Criciúma frustrou toda a expectativa do Rio de Janeiro e, absolutamente irreconhecível, foi goleada por 6x1. Como nessa época ainda não existia a vantagem pelo saldo de gols, o Metropol obrigou a um terceiro após vencer o Botafogo em casa por 1x0. O jogo seria em solo catarinense, mas aí entrou em campo uma decisão administrativa.

O Botafogo alegou falta de segurança no Estádio Heriberto Hülse, emprestado pelo Comerciário, sustentando a sua razão no facto de a torcida adversária não ter sido hospitaleira com os botafoguenses – principalmente porque julgavam que a arbitragem estava empenhada em facilitar a vida ao Botafogo. E, após a segunda partida, a antiga CBD, sob o comando de João Havelange, decidiu paralisar a competição.

O Botafogo saiu de Criciúma pensando num terceiro jogo em campo neutro, mas a decisão da CBD determinou que a partida decisiva ocorreria em General Severiano, reduto alvinegro. Apesar de contrariado, o Metropol viajou para o Rio de Janeiro com a finalidade de enfrentar o Botafogo a 2 de Abril de 1969, com Armando Marques a arbitrar.

Logo no início da partida o Metropol levou um gol olímpico que o goleiro Rubão garantia não ter entrado completamente. Porém, ainda no primeiro tempo, Leocádio marcou para os catarinenses. Entretanto, a chuva torrencial criava enormes poças no campo e, aos 13 minutos do segundo tempo, 30 das 96 luzes de iluminação do estádio foram apagadas. Armando Marques decidiu interromper a partida e o patrono do clube, Dite Freitas, interrogou:

– “O que a gente faz?”

– “Volta para Criciúma. Quando marcarmos a data para jogar o resto da partida, a gente avisa” – assegurou o pessoal da CBD.

Porém, o aviso foi logo no dia seguinte. O Metropol havia acabado de chegar a Criciúma e um telegrama anunciava que o jogo seria naquela mesma data. Como não havia como retornar a tempo os catarinenses seriam eliminados por falta de comparência, enquanto o Botafogo prosseguiu na competição até conquistar a Taça Brasil. O acontecimento foi um balde d'água fria paras as pretensões do Metropol e desmotivou os seus dirigentes a prosseguirem com o futebol, apesar das conquistas acumuladas.


Em Santa Catarina diz-se que a eliminação do Metropol, a qual acelerou o desaparecimento do clube, impôs uma maldição de vinte anos sobre a equipa da Estrela Solitária.

Realmente foi o início de uma época de grande sofrimento para o Botafogo, que se afundou em dívidas, perdeu a sede e esteve vinte anos sem vitórias oficiais. Diz-se que a maldição significava o sofrimento dos botafoguense “até o dia em que alguém que tenha algo a ver com o Metropol venha tirá-los desse vale de lágrimas”.

Eis-nos, então, neste artigo, chegados ao ponto da clássica e sublime superstição botafoguense: no ano de 1989, quando terminou o jejum de vinte anos sem títulos por virtude da conquista do campeonato carioca, quem liderava o ataque da equipa era, precisamente, Paulinho Criciúma – sobrinho de Zezinho Rocha, ex-lateral do Metropol!
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Fonte

Acervo e pesquisa de Rui Moura

16 comentários:

snoopy em p/b disse...

rui,
parabéns pela pesquisa!
se, por um lado, é lamentável ver que a "decisão administrativa" favoreceu ao botafogo, coisa que repudiamos hoje por beneficiarem tanto o framengo, por outro lado, é inadmissível que um estrondoso 6 x 1 não seja levado em consideração em saldo de gols.
de todo modo, era o regulamento e o jogo deveria ter sido em campo neutro.
eu não conhecia a história desse clube, o metropol. uma pena ter acabado e a praga deles foi forte. hehe

mas nossa história é tão linda que até mesmo os trágicos 20 anos tinham que terminar com aquele lindo título de 89, com paulinho criciúma jogando muito.

eu amo esse clube.

um abraço!

Gil disse...

Amigo Rui,

Por essas e outras que sou ou somos supersticiosos.
Excelente matéria e como disse o Fabio lamentável a decisão administrativa. Digo mais, o pessoal da antiga CBD (João Havelange), sempre primou por essas decisões.

Valeu Rui, Valeu Paulinho Criciúma.

Abs e Sds, BOTAFOGUENSES!!!

Fernando Lôpo disse...

E recomeçou a polêmica Renan-Castillo.

Em primeiro lugar, seria legal se a torcida parasse com essa divisão em que uma parte acha o Renan o novo Yashin e o Castillo um frangueirão e a outra parte acha exatamente o inverso. Parar com esse negócio de ou o cara é craque ou perna-de-pau, sem meio termo. Mesmo porque quase todo o elenco éde medianos que vivem bons e maus moemntos, e assim será por um bom tempo, visto a escassez de dinheiro.

Castillo tem uma importância muito grande em estabilizar a posição de goleiro. Em 2007, usamos 5 goleiros e nenhum serviu. Qualquer goleiro qeu viesse depois certamente seria massacrado na primeira falha, e precisaria de muita estrutura para seguir firme.

Castillo chegou demonstrando muito respeito pelo Botafogo, estudou antes a história do clube, citou Manga, falou bem. O mesmo vale para Ferrero, sempre muito profissional desde a chegada. Nos primeiros jogos, a torcida aplaudia Castillo até em tiros de meta e bolas recuadas. Cedo ou tarde viria a primeira falha. E veio.

Quando Castillo teve sua primeira falha, havia o perigo de voltar todo aquele fantasma de 2007, mas Castillo é daqueles que pegam a bola no fundo do gol quando leva um frangaço com a mesma frieza que teria caso o gol fosse de pênalti ou se tivesse feito uma grande defesa. Não se abala. E isso foi importantíssimo.

Chegamos ao primeiro clássico desconfiando do goleiro. Já havia tido falhas, questionava-se sua altura, mas ele foi muito bem na vitória por 3 a 2 sobre o Vasco, tranquilizando o time e a torcida.

No tal gol do Tardelli, criou-se o ódio de parte da torcida, que acha que tem mandar embora cada jogador que cometa uma falha.

Com sucessivas convocações e algumas contusões, excessivas até para um goleiro, Renan teve muitas chances, sempre picotadas. O fato de Renan entrar e sair do time sem a responsabilidade de ser titular foi ótimo para ele. Lembremos que Renan teve falhas também, algumas bem grotescas, como a da Copa do Brasil contra a Portuguesa, em que foi salvo pelo time ter se classificado.

Se Renan tivesse comçeado o ano como titular absoluto, responsável por resolver o problema da camisa 1, teria tido o mesmíssimod estinod e Júlio Cesar. Mas a cada vez que falhava, Castillo retornava e todo mundo esquecia as falhas de Renan, afinal ele não tinha responsabilidade de titular. As falhas de Castillo, ao contrário, eram bem mais cobradas.

Dou o exemplo das saídas de gol pro baixo. Ambos são péssimos nisso. Castillo fez o patético pênalti contra o São Paulo, saiu mal contra o Santos em SP e foi fazer não sei o quê na linha de fundo contra o Inter. Mas Renan também fez um pênalti patético contra o flaemngo e volta e meia sai de forma atabalhoada em cima do atacante.

Não um radical pró nenhum dos dois. O que o técnico avalair conforme seus treinamentos, para mim será bom. Considero ambos goleiros medianos (como os doso demais times do Rio) e vejo poucos goleiros acima dels. Muitos têm nome mas são fraquíssimos, como os de SP. Olhando o mercado, não dá pra contratar ninguém muito melhor. Portanto, apoio ambos os goleiros, seja lá quem for o titular.

Se eu tivesse de optar, talvez ecolhesse o uruguaio, por ser mais experiente, frio, e talvez mais adequado para a sequência de decisões que virão por aí, sequência essa que não soubemos superar nos últimos dois anos.

Castillo de titular tem a vantagem de levar consigo o nome do Botafogo a cada convocação (lembrando que antes de se machucar ele havia barrado o antigo titular), e abrindo vaga para Renan também jogar quando o titular estiver servindo seu país.

Por outro lado, se Renan se firma como titular e o Botafogo vai bem nessas decisões, talvez pudesse até ser vendido, trazendo dinheiro para o clube.

Enfim, para mim, nenhum dos dois é o novo Manga, mas também nenhum dos dois é o novo Max. O que o técnico decidir eu apoio.

Ruy Moura disse...

Pois é, snoopy. O Botafogo foi muito prejudicado pela não existência do saldo de gols nas regras durante os anos 60. Mas, enfim, era a regra.

A CBF sempre foi um bocado 'sinistra' e o seu presidente... bem... é tricolor, não é?... basta isso, não?...

Quando é que o nome oficial do Engenhão é mudado para a proposta que o Botafogo fez ao estado do Rio de Janeiro, glorificando Nilton Santos?...

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Oi, Gil. Eu tinha essa matéria pesquisada há cerca de um ano. Publiquei agora porque faz vinte anos sobre o desaparecimento do Metropol, e, sobretudo, gostei da matéria por causa da tão propalada superstição botafoguense. É que, assim, os vinte anos ajustam-se perfeitamente ao espaço entre o AI5 da Ditadura (Dezembro/1968) e a realização das diretas (1988) e à praga do Metropol (Dezembro/1968).

Para botafoguense supersticioso estas coisas têm muito significado... rsrsrs...

[e também foi um modo de homenagear o simpático clube de mineiros]

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Outra vez Fernando e Rui em absoluta sintonia: "apoio ambos os goleiros, seja lá quem for o titular".

Se eu tivesse, no limite, que escolher, a minha opção recairia sobre Renan, porque acho que tem muito mais potencial de priogressão, mas qualquer um serve.

São dois bons goleiros e tomara eu que em cada posição no Botafogo tivesse um reserva à altura do Renan ou do Castillo!

Portanto, o gol não é problema quanto a mim. Ou melhor, é a posição com a melhor solução de banco. Ponto final.

Só quero deixar uma palavra ao comportamento de ambos: o Castillo é muitíssim superior ao Renan na postura pública. O Renan é arrogante, acha que o lugar é somente dele, e pronto. O Castillo não: gosta do Botafogo, honra o Botafogo, faz declarações racionais/claras, tem sempre uma palavra sensata a acrescentar, é humilde quanto baste e orgulhoso quanto chega. O Renan tem excesso de orgulho e défice de humildade. Pessoalmente, o Castillo é muitíssimo superior.

Última palavra para o Ferrero: O Cuca 'queimou' os dois argentinos intencionalmente [Ferrero e Escalada]. O atacante foi fácil, quanto ao defesa afastou-o depois de insistir em jogar com ele magoado e ter corrido mal. Aí o Cuca encontrou o respaldo para o afastamento. Ainda hoje sinto falta do Ferrero. Se ele lá estivese, que defesa segura teríamos!...

E se o Cuca não 'queimou' o Castillo foi porque não pôde. O homem fazia falta de mais e a torcida não perdoaria isso ao Cuca.

Creio, pelo que captei até aqui, que o Ney também não gosta de estrangeiros e eu considero isso uma falta de elevação cultural, cívica e cidadã. Em ambos os treinadores.

Saudações Gloriosas!

Anónimo disse...

Rui, não sei se leu o meu comentário quando você escreveu sobre o dia 13. Vou repetir: se o dia 13 não nos afeta, em compensação 29 de abril é uma data terrível. No dia 29 de abril de 94, frufru 7X1; 29 de abril de 2001, Vasco 7X0. Repare que a diferença entre as duas goleadas é de sete anos e o dia, é 9-2=7. O técnico nas duas ocasiões foi o Dé. Portanto, essa do Metropol é bem possível que tenha sido uma praga, como aquela do Onça quando o Botafogo goleou o fra na final da Taça GB de 68, ele pragujou diendo: "tomara que esse time nunca mais seja campeão". Realmente "há coisas que só acontecem ao Botafaogo". Abs e SA!

Ruy Moura disse...

Li sim, Sergio. Superstição é mesmo connosco. rsrsrs...

Apesar das nossas tão interessantes superstições a que eu acho mais fantástica foi a praga do Arubinha do Andaraí ao Vasco da Gama. Andaram anos atrás do rapaz para ele dizer onde tinha enterrado o sapo... para que os vascaínos o desenterrassem e voltassem a ser campeões... rsrsrs... é o máximo!...

Aliás, excepto o fluminense, que é um clube mesmo 'cinzento' - sem história, sem craques e sem alegria -, os três grandes do Rio têm histórias muito engraçadas para contar - claro, o nosso clube é o campeão delas, mas esta do Vasco...

No Botafogo gosto especialmente das histórias do ônibus a entrar de marcha atrás no Maracanã e dos nós das cortinas do Carlito Rocha.

Não sei se os botafoguenses já repararam nisso, mas as superstições aconteceram frequentemente no Botafogo apenas durante os 32 anos em que Aloísio foi Roupeiro, desde o tempo do Carlito. Antes não havia superstições e depois foram raras. A de 1989 foi uma excepção. Dos anos 40 aos 70 é que temos recheio suficiente...

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

Rui, uma história sensacional! Poderia até ser chamada de "A maldição de Criciúma!"rs. Sabe me dizer em que fase foi esse jogo? Quartas-de-final? Oitavas?

Abs!

Ruy Moura disse...

Foi nas quartas-de-final. Depois o BFR eliminou o Cruzeiro na semi-final (1x0 e 1x1) e na final ganhou do Fortaleza (2x2 e 4x0).

'A maldição de Criciúma' é um título muito melhor! Vou mudá-lo!

Abraços Gloriosos!

Fernando Lôpo disse...

Apesar do folclore da história, convenhamos que isso é uma página negra da história do botafogo e uma mancha no título da Taça Brasil, taça essa que o Botafogo tinha totais condições de conquistar em qualquer estádio, qualquer estado, contra qualquer time do mundo, sem precisar a recorrer a esse tipo de coisa.

Jamais o 3º jogo em campo neutro seria justo, embora eu não conheça o regulamento para afirmar, já que o justo sempre é aquilo que todos assinaram. Mas daí a forçar a barra por uma inversão de mando de campo, ter ajuda de arbitragem e inventar um WO covarde vai uma grande distância.

Isso é infelizmente um "momento flor" do Botafogo fora de campo, ao mesmo tempo em que o Botafogo vivia um autêntico "momento Botafogo" dentro de campo.

Fernando Lôpo disse...

Correção: onde estava "Jamais o 3º jogo em campo neutro seria justo, embora eu não conheça o regulamento para afirmar, já que o justo sempre é aquilo que todos assinaram.", leiam "Jamais o 3º jogo de novo em SC seria justo num torneio apenas de mata-mata, embora eu não conheça o regulamento para afirmar, já que o justo sempre é aquilo que todos assinaram."

Ruy Moura disse...

Fernando, creio que o justo seria o 3º jogo em campo neutro. É um momento 'flor', sim, porque foram criadas condições adicionais de dificuldade ao Metropol. Mas creio que em mais de cem anos de história ter dois ou tês momentos assim é praticamente exemplar. Além desse momento conheço apenas a não descida de divisão em 1999.

O outro momento que é invocado como tendo beneficiado o BFR, trata-se da final como Santos em 1995, mas quem fala disso esquece do jogo da 1ª mão em que o Santos foi beneficiado. Portanto, aqui foram empates de benefícios.

Comparativamente com os três grandes do Rio o BFR é praticamente exemplar. O Vasco do Eurico é para esquecer, o Flamengo das arbitragens já é clássico e o Fluminense do tapetão, nem falar! E se compararmos pelo menos com o São Paulo e o Corinthians ganhamso novamente de goleada em matéria de lisura histórica.

Aliás, quem teve um Mimi Sodré e um Flávio Ramos só podia mesmo ser um clube longe das 'cozeduras' que se fazem fora do campo.

Abraços Gloriosos!

Fernando Lôpo disse...

Concordo plenamente contigo, Rui, que esse momento é exceção em nossa história e regra na dos outros. Mas não seria justo eu não criticar esse nosso lapso se vivo batendo nisso quando são os outros.

O título brasileiro do Vasco em 1974, contra o Cruzeiro, também foi inversão de mando. A final era em um jogo só, e como o Cruzeiro era o de melhro campanha, deveria ser no Mineirão. O Vasco conseguiu mudar o local para o Maracanã e venceu por 1 a 0. E veja bem, era campeonato brasieliro, contra o grande Cruzeiro e era final. Pior ainda. Vergonha total que sempre critiquei.

O São Paulo também tirou a final da Libertadores de 2005 da Arena da Baixada.

Abraços.

Ruy Moura disse...

Nada tenho contra a sua nota. Aliás, se publiquei o artigo foi porque não tenho nenhum problema quanto à decisão administrativa tomada, porque como o Fernando diz, e muito bem, coisas dessas são absoluta excepção na nossa história. E a minha nota foi apenas para sublinhar essa excepção. Porque se o BFR tivesse uma história como a do Fluminense duvido muito que eu próprio fosse botafoguense. Mesmo que fosse não teria um blogue nem viveria o meu Botafogo com a alegria que ponho nas coisas que faço, porque não poderia ser completamente transparente como posso ser com o nosso Botafogo e isso é condição do meu prazer.

Abraços Gloriosos!

Fernando Lôpo disse...

Valeu, Rui.

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