
O Jockey Club Brasileiro convida os botafoguenses para comemorar o título da Taça Guanabara, hoje, segunda-feira, a partir das 18h00, no Hipódromo da Gávea.
Todos os páreos da noite são dedicados ao Botafogo de Futebol e Regatas. Estarão presentes jogadores e dirigentes, além da taça de campeão que estará exposta.
1º páreo – Prêmio Garrincha
2º páreo – Prêmio Nilton Santos
3º páreo – Prêmio João Saldanha
4º páreo – Prêmio Jornalista Luiz Mendes
5º páreo – Prêmio Liquigás
6º páreo – Prêmio Botafogo de Futebol e Regatas Campeão da Taça Guanabara
7º páreo – Prêmio Jairzinho
8º páreo – Prêmio Amarildo
9º páreo – Prêmio 20 Anos da Conquista do Campeonato Carioca de 1989
10º páreo – Prêmio Carlito Rocha
Estava prevista a presença do jóquei Jorge Ricardo, recordista mundial de vitórias e adepto botafoguense, mas o piloto foi internado no Hospital São Luiz com uma fractura da 5ª vértebra e do côndilo occipital direito, na base do crânio.
Todos os páreos da noite são dedicados ao Botafogo de Futebol e Regatas. Estarão presentes jogadores e dirigentes, além da taça de campeão que estará exposta.
1º páreo – Prêmio Garrincha
2º páreo – Prêmio Nilton Santos
3º páreo – Prêmio João Saldanha
4º páreo – Prêmio Jornalista Luiz Mendes
5º páreo – Prêmio Liquigás
6º páreo – Prêmio Botafogo de Futebol e Regatas Campeão da Taça Guanabara
7º páreo – Prêmio Jairzinho
8º páreo – Prêmio Amarildo
9º páreo – Prêmio 20 Anos da Conquista do Campeonato Carioca de 1989
10º páreo – Prêmio Carlito Rocha
Estava prevista a presença do jóquei Jorge Ricardo, recordista mundial de vitórias e adepto botafoguense, mas o piloto foi internado no Hospital São Luiz com uma fractura da 5ª vértebra e do côndilo occipital direito, na base do crânio.
7 comentários:
Lendo O Globo de ontem, me deparei com uma chamada de capa sobre a presidente Kirchner da Argentina e supostas medidas contra a Liberdade de Imprensa. Abro o jornal, e vejo a manchete:
"Casal K faz nova investida contra imprensa"
Manchete de impacto e agressiva, mas o subtítulo já mostra que não é bem isso:
"Projeto de lei que será apresentado ao Congresso argentino pretende limitar propriedade de meios de comunicação"
As tais propostas "contra a Liberdade de Imprensa" são:
"De fato, segundo confirmou ao GLOBO uma fonte do governo Kirchner, a presidente argentina incluirá no projeto alguns dos 21 pontos sugeridos pela ONG Coalizão por uma Radiodifusão Democrática.
A lista de propostas da ONG argentina inclui, por exemplo, a adoção de “políticas efetivas para evitar a concentração da propriedade dos meios de comunicação”, a defesa de “leis antimonopólicas, já que os monopólios e oligopólios conspiram contra a democracia” e a implementação de “cotas que garantam a difusão sonora e audiovisual de conteúdos de produção local, nacional e própria”, entre outras."
Numa boa, alguém é contra alguma dessas medidas? Alguém acha que alguma dessas medidas é uma "ofensiva contra a Liberdade de Imprensa"?
No corpo da matéria, não há rigorosamente nada que argumente contra as medidas ou que possa classificá-las de antidemocrática. Desvirtuam o assunto e tentam compará-la a Hugo Chavez.
Certa vez eu li que nos EUA, tudo que os americanos veem e ouvem é controlado por 4 ou 5 empresas. No Brasil, a mesma coisa. O Globo, Extra, Diário de SP, TV Globo, Rádio Glogo, Rádio CBN, globo.com, etc. Tudo de um grupo só, agindo de forma coordenada segundo interesses sinistros.
A "concorrência" tem a TV de uma Igreja, que age em massa com milhares de processos feitos ao mesmo tempo, com mesmo texto, contra quem os critique. Outras emissoras vendem seus horários de TV para pastores e vendedores, num comércio absolutamente irregular do canal que lhes foi concedido pela população. Folha de SP, Estado de SP, Veja e semelhantes, todos filhotinhos da ditadura.
Se a coisa fosse séria por aqui, já era para a TV Globo ter perdido sua concessão após a tentativa de fraude na eleição em 1982 e aquela edição de debate que atentou contra a democracia em 1989, e deveria ter sido severamente punida após o caso da Escola Base (acusaram injustamente pessoas de pedofilia). E se existisse Justiça, já teriam perdido o processo do caso da TV Paulista, que Roberto Marinho assumiu após uma fraude e que deu origem à Tv Globo. Pra se ter ideia da fraude, ele anexou ao processo documentos datados dos anos 1950 com CPF dos envolvidos, sendo que na década de 1950 não existia CPF, além da máquina de escrever usada para fazer o tal documento ter sido lançada apenas nos anos 1970, segundo os peritos.
Se o casal kirchner conseguir fazer passar essa lei democrática, desmembrar os grandes monstros monopolistas que controlam tudo que as pessoas veem e ouvem, dou-lhes meus aplausos. Sonho com uma lei assim aqui, em que ninguém possa ter essa quantidade absurda de meios de comunicação, como hoje praticamente todos os políticos têm, especialmente pelo interior do País.
A imprensa hoje é livre, mas não independente. O casal K, sei lá por que razões e apesar de todos os defeitos que possam ter, estão tentando algo que pode tornar mais democrática a imprensa de lá, inclusive dando uma bela quebrada no Clarin. O problema é isso passar.
Fernando, evito falar de política, por razões óbvias, até porque "a missão do blogue, (...) não possui qualquer interesse político ou financeiro".
Mas estou completamente de acordo com a presidente argentina. E digo mais: quando os americanos instalaram em cada um dos países da América do Sul as 'suas' ditaduras, quando alimentavam alguns dos regimes mais corruptos do planeta e quando mandavam na torto e a direito em todos eles, incluindo o Brasil, não havia críticas de certa gente.
Essa mesma gente que hoje diz o pior dos lideres América do Sul: Lula, Chavez, Evo, Cristina, etc. Será que é por serem todos de esquerda?... Será que é porque não deixam que os americanos e uns quantos amigos mandem neles de qualquer maneira?... Será que é porque tomam medidas sociais e tornaram esses países com menos carências (falem o que falarem, os indicadores são muito claros sobre isso...)?... Leio que os regimes desses países são... corruptos!... Eu responderia a essas pessoas assim: sim, claro, Baptista não era corrupto, Menem não era corrupto, Collor não era corrupto, esses regimes nunca mataram pessoas por questões políticas e por isso as ditaduras do Chile, do Brasil, da Argentina, etc. nunca mataram ninguém por questões políticas... Mas nesse tempo estas mesmas pessoas estiveram caladas e pactuaram...
Há uma grande diferença entre as ditaduras latino-americanas resultantes de golpes de Estado do último quartel do século XX e as eleições democráticas que nos ultimos anos decorreram no Brasil, na Argentina, no Chile, no Peru, no Paraguai...
Eles querem é continuar a globalização sem olhar a meios e a instalar esta política neoliberal aterradora que colocou o mundo como está. Nas minhas publicações profissionais muito avisei sobre isso no início da década e recomendei políticas contrárias... Olhe agora como estamos... E ainda assim essas mesmas pessoas querem mais terra queimada...
Peço desculpa aos leitores por este desabafo, mas nunca hei-de aceitar, nem calar, que os homens sejam uns para os outros aquilo que ainda são...
Abraços Gloriosos!
Rui, você captou exatamente o espírito do meu protesto. Não estou avaliando o governo de Kirchner, pois não acompanho o suficiente para isso. Os argentinos é quem podem dizer. Mas me refiro especificamente a essa medida, que achei ótima.
Creio eu que se houvesse uma lei proibindo que o qualquer grupo ou pessoa que tenha qualquer participação em qualquer tipo de meio de comunicação não possa ter rigorosamente nada de participação em outro meio de comunicação, aí sim caminharíamos para a real liberdade de imprensa e consequente democracia plena. Isto é, se o cara tem 0,01% de participação num jornalzinho que seja, não pode ter nem 0,01% de qualquer outro jornal, rádio, TV, internet, revista, etc.
Há uma entidade aqui chamada GDA, que reúne as principais empresas de (des)informação da América Latina. Tais diários são os mesmos que apoiaram o assassinato de Allende, a ditadura sanguinária da Argentina, do Brasil e demais países. http://www.gda.com/
Essa gente que tanto clama por Liberdade de Imprensa, calou-se completamente quando o bravo e histórico jornal Tribuna da Imprensa foi obrigado a suspender sua publicação impressa no fim do ano passado. O jornal Tribuna da Imprensa jamais silenciou um minuto que fosse durante a ditadura militar. Foi disparado o qeu mais sofreu censura. Seu dono, Helio fernandes, ainda ativo com 88 anos, foi preso em torno de 13 vezes durante a ditadura. Foi o último jornal a deixar de ser censurado, e chegou ao cúmulo de já na época da "distensão", quando a ditadura já estava no chão mas não acabara oficialmente, teve sua sede explodida num atentado. Isso mesmo, explodida pelos militares. O processo corre há aproximadamente 30 anos. O jornal ganhou em todas as instâncias e o governo não apgou idnenização. O minsitro do STF joaquim barbosa sentou em cima do processo por 3 anos, e só agora um outro ministro deu ganho. Resta saber se finalmente o governo pagará o que deve (esses mesmos governo distribu´ram indenizações e mais indenizações absurdas ao longo das últimas décadas).
Algum "jornalão" revoltou-se contra o crime? Alguém brigou pela Liberdade de Imprensa? não.
A Tribuna sequer tem anunciantes, pois durante a ditadura seus anunciantes eram pressionados a deixar de anunciarem no jornal, numa asfixia financeira covarde. Hoje, só há eventuais anúncios estatais, que só anucniam proque têm mesmo de anunciar em todos os jornais. Mesmo assim não se compara com o derrame de dinehrio estatal em o Globo. E dizem que os anunciantes privados só vão a reboque do anúncio público.
Para se ter uma ideia, Rui, certa vez na Tribuna havia um anúncio de meia página da Petrobrás. Na mesma edição, Helio fernandes escreveu um artigo demolindo a cúpula da empresa. No dia seguinte a petrolífera cortou os anúncios no jornal. Isto sim é independência, não se curvar nem por dinheiro.
Infelizmente, quem sobrevive e vira potência são O Globo, Folha de SP, Estado de SP, Veja e afins, para quem a ditadura na verdade foi "dita-branda".
Essa gente não critica um governo ou um governante pelo fato de seu governo ser bom ou ruim, se a população está melhor ou pior, o país se desenvolvendo ou não. O relevante é se ele contraria ou não os interesses dos mesmos grpos de sempre, e de um certo país do Norte. E não sou pró-Lula nem pró-FHC, acho ambos tragédias, péssimos.
Veja a cobertura em cima de Chavez e Uribe. Ambos querem um 3º mandato, mas Chavez é ditador e Uribe não. E oq ue disseram de FHC, que violentou a Constituição para obter a reeeleição consecutiva, cosia que nem militares ditadores nem JK ousaram tentar. Detalhe: é mais do qeu sabido que ele comprou a reeleição (isso é dito abertamente na imprensa). A diferença é que não foi pagamento mensal, foi à vista, coisa de 200 a 500 mil por deputado. Mesmo que reeleição fosse uma coisa boa, só deveria valer a partir do mandato seguinte, e não para o próprio mandato.
Desculpe sair do assunto, mas esse tipo de coisa é triste e sufoca a capacidade das pessoas opinarem, já que para opinar é preiso informação, e se ela chega sempre igual e vista sob o memso ângulo, como formar opinião diferente?
Vou postar a matéria completa para você ver a linha deles.
A matéria tem duas partes. A primeira é:
"O Globo http://www1.oglobodigital.com.br/flip/tools/flipPrint/printMateria.php...
1 de 2 16/3/2009 07:18
PRIMEIRO CADERNO - 15/03/2009
Casal K faz nova investida contra imprensa Projeto de lei que será apresentado ao
Congresso argentino pretende limitar propriedade de meios de comunicação
Janaína Figueiredo
Correspondente
BUENOS AIRES. A péssima relação entre o casal Kirchner e os principais meios de comunicação da Argentina deverá deteriorarse ainda mais a partir da próxima quarta-feira, com a apresentação do projeto para aprovar uma nova lei de radiodifusão no país (a atual foi aprovada pela última ditadura). O conteúdo do projeto elaborado pela Casa Rosada ainda é um grande mistério, mas, segundo informações extraoficiais, o principal objetivo da presidente e de seu marido e antecessor é impedir que grupos econômicos tenham participação majoritária em diferentes segmentos da comunicação televisiva e de rádio.
De fato, se gundo confir mou ao GLOBO uma fonte do governo Kirchner, a presidente argentina incluirá no projeto alguns dos 21 pontos sugeridos pela ONG Coalizão por uma Radiodifusão Democrática.
A lista de propostas da ONG argentina inclui, por exemplo, a adoção de “políticas efetivas para evitar a concentração da propriedade dos meios de comunicação”, a defesa de “leis antimonopólicas, já que os monopólios e oligopólios conspiram contra a democracia” e a implementação de “cotas que garantam a difusão sonora e audiovisual de conteúdos de produção local, nacional e própria”, entre outras.
A nova ofensiva do casal presidencial coincide com as cada vez mais fortes denúncias sobre a suposta compra de meios de comunicação por parte de empresários vinculados a Néstor e Cristina Kirchner.
De acordo com o deputado opositor Federico Pinedo, do direitista Pro, “é extremamente perigoso que o governo pretenda participar da guerra pelo controle da mídia e, ao mesmo tempo, estabelecer as regras de jogo do setor”.
Nas últimas semanas, a disputa entre Kirchner e grande parte da imprensa local tornou-se ainda mais agressiva, sobretudo por parte do casal presidencial.
Depois da derrota de seus aliados na eleição legislativa da província de Catamarca, há uma semana, o ex-presidente mostrou-se furioso pela maneira como a mídia local interpretou o resultado. A grande maioria dos meios de comunicação do país destacou “a derrota do kirchnerismo”, o que despertou a ira do ex-presidente, que participou ativamente da campanha eleitoral em Catamarca. Kirchner não conseguiu conter sua irritação e, em ato público na província de Buenos Aires, atacou publicamente o grupo Clarín, um dos mais importantes do país.
— Qual é seu problema, Clarín? Por que está tão nervoso? — disse o ex-presidente, que desde sua chegada ao poder protagonizou diversos bate-bocas públicos, não somente com o grupo Clarín, dono de rádios, jornais e canais de TV, mas também com outros veículos importantes, entre eles o jornal “La Nación”, um dos mais tradicionais da Argentina.
Néstor e Cristina Kirchner nunca esconderam suas divergências com os principais meios de comunicação do país, sobretudo com os que se atrevem a criticar o governo.
O jornal “La Nación” foi um dos primeiros a ser considerado, publicamente, inimigo do casal K. Em viagens internacionais, por exemplo, enviados do jornal são excluídos do avião presidencial. Nos últimos meses, jornalistas do grupo Clarín tiveram, na prática, sua entrada proibida na Casa Rosada.
— N ã o f o i u m a m e d i d a anunciada oficialmente, mas cada vez que queremos entrar (na sede do Poder Executivo) o governo inventa uma desculpa para evitar nossa presença — revelou um alto executivo do canal de TV argentino.
Segundo rumores, o grupo Clarín será um dos principais prejudicados, caso o projeto da Casa Rosada seja aprovado. Paralelamente, informou na semana passada o jornal “El Cronista”, o casal K estaria analisando a possibilidade de anular a fusão entre os canais de TV a cabo Multicanal e Cablevisión, aprovada pelo Congresso em 2007.
Juntos, os dois representam 50% do faturamento do poderoso grupo argentino.
Para a jornalista e deputada opositora Norma Morandini, que integra a Comissão de Liberdade de Expressão do Congresso argentino, “o governo Kirchner tem uma visão autoritária sobre a imprensa”.
— Nosso governo pressiona os meios de comunicação, castiga jornalistas, não realiza coletivas e faz uma distribuição seletiva e discriminatória dos recursos da publicidade oficial — lamentou Morandini. — A necessária democratização da lei de Rádio Difusão impõe, antes, um debate sobre a liberdade de imprensa e a concepção antidemocrática que se esconde no estilo de comunicação direta defendida e praticada pelo casal que está no poder.
“Cada vez que queremos entrar na Casa Rosada, o governo inventa uma desculpa para evitar nossa presença Alto executivo do grupo Clarín.
“Há uma concepção antidemocrática no estilo de comunicação do casal no poder Deputada Norma Morandini, da Comissão de Liberdade de Expressão do Congresso."
Depois, fazem uma matéria contra hugo Chavez, a fim de tentar associar Kirchner ao venezuelano:
"O Globo http://www1.oglobodigital.com.br/flip/tools/flipPrint/printMateria....
1 de 2 16/3/2009 13:23
PRIMEIRO CADERNO - 15/03/2009
Mídia privada sob a mira de Chávez Venezuelano estuda novas medidas de aumentar
controle pelo governo
BUENOS AIRES. Depois de ter vencido o referendo sobre o polêmico projeto de emenda constitucional que permitirá sua reeleição ilimitada, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, está pensando em enviar à Assembleia Nacional (o Congresso venezuelano, controlado pelo governo) novas iniciativas de controle da mídia local, segundo informou recentemente o presidente da Comissão Permanente de Ciência, Tecnologia e Meios de Comunicação Social, o deputado chavista Manuel Villalba.
De acordo com Villalba, “cerca de 80% da informação divulgada pelos meios privados são contra o governo, e o povo está pedindo que esta situação seja castigada”.
— Chega de tanta impunidade midiática! — disse o deputado chavista.
Desde que chegou ao poder, em 1999, o governo de Chávez adotou uma série de medidas consideradas atentados à liberdade de expressão por organizações locais e internacionais.
Dois exemplos são a Lei de Responsabilidade Social de Rádio e TV, aprovada em 2004, e a reforma do Código Penal, votada um ano depois, que estabeleceu, entre outras condenações, entre seis e 30 meses de prisão para quem “ofender de maneira grave” o presidente da República.
Mais de 2 mil horas em cadeia nacional Na visão do especialista em comunicação social venezuelana Antonio Pasquali, fundador do Instituto de Pesquisas da Comunicação, “Chávez agride e ameaça verbalmente a imprensa, mas sua verdadeira obsessão são os canais de TV e estações de rádio, acusados por ele de terem participado do golpe de 2002”.
— O presidente conseguiu suprimir uma dúzia de programas de grande audiência que eram hostis, comprar e fechar emissoras — disse Pasquali ao GLOBO.
A Lei de Responsabilidade Social, explicou o autor de diversos livros sobre comunicação considerados fundamentais pelas universidades independentes do país, refere-se unicamente a rádios e TVs.
— A enorme quantidade de disposições e penalidades que contém (a lei) simplesmente completam o artigo 10, que obriga todas as emissoras a respeitarem as redes nacionais, sem limite de tempo, quando o presidente quiser — assegurou Pasquali.
Segundo o especialista venezuelano, entre 1999 e 2008 o presidente realizou 1.751 redes nacionais de rádio e TV e, através de seu programa “Alô Presidente”, falou durante 1.203 horas. Somando as redes ao extenso programa presidencial, no período analisado por Pasquali, Chávez discursou durante 2.294 horas. Em 23 de setembro de 2007, o presidente venezuelano bateu um recorde, falando durante oito horas seguidas em todas as rádios e canais de TV do país.
— As redes nacionais do presidente representam um caso flagrante e completamente anormal de abuso de uma posição dominante. Constitui um atentado quase diário à liberdade de escolha do usuário de meios de comunicação — argumentou o especialista.
Quatro TVs e 150 jornais ligados ao governo Além de utilizar as redes nacionais como principal via de comunicação com seus seguidores, Chávez controla vários dos meios de comunicação: dos oito canais de TV nacionais, quatro são estatais (Telesur, Venezolana de Televisión, Vive TV e canal da Assembléia Legislativa). Existem, ainda, cerca de 150 jornais estatais no país.
— Chávez fortaleceu os meios públicos e os transformou em porta-vozes de sua ideologia. Por outro lado, através de aquisições, suspensão de licenças (como foi o caso da RCTV) e ameaças, tentou minimizar a voz da oposição — disse Pasquali.
Para ele, “o objetivo do presidente é alcançar a hegemonia comunicativa e acabar com a
liberdade de expressão”, nos moldes do modelo cubano. (Janaína Figueiredo)."
Se alguém conseguir encontrar na matéria algum argumento concreto contra as propostas que a presidente argentina pretende encaminhar ao Congresso, por favor me diga.
Só o que vi foi desvirtuarem o assunto sem absolutamente nenhum argumento que mostre que a proposta é antidemocrática ou atente contra a Liberdade de Imprensa.
Como sempre, meu querido amigo, estou de acordo consigo. Também não sou pró-nenhum político porque a minha linha é mais independente do qualquer dessas linas interesseiras que andam por aí. Compreendo tão bem a sua indignação!... Eu enfrentei todos os que me quiseram socializar para aquilo que eu não queria: pais, padres, professores, militares, superiores hierárquicos, etc. sem nunca olhar se perdia dinheiro com isso ou outra coisa qualqeur. Porque a única coisa que não aceito perder é a dignidade!
Por exemplo, amanhã terei um embate que me pode custar financeiramente, mas quero lá saber! O que importa é dormir descansado e partir de espírito tranquilo mantendo a cerviz bem direita.
Como o entendo!...
Um exemplo da pequenez e subserviência dos homens: enquanto o Saddam dirigiu o Iraque toda a imprensa se dirigia a ele como o "Presidente do Iraque"; no dia imediatamente a seguir a ter sido derrubado toda a imprensa o chamava de "Ditador do Iraque".
E o povo secundava... Por mim sou completamente suspeito de ter voz onde quer que esteja: fui militar de Abril na revolução portuguesa dos Cravos, enfrentei militares fascistas antes, nunca subjuguei a minha honra nem 'engulo sapos' e nunca passei férias num país em ditadura...
Claro que, como o Fernando percebe facilmente, a figura botafoguense que eu mais apreciei até hoje foi... João Saldanha!
Vida que segue... eu quero mesmo é ver o nosso Botafogo campeão!!!
Abraços Gloriosos!
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