sábado, 6 de novembro de 2010

Um facho de luz em minha vida

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Ontem estava em casa trabalhando ao computador após o almoço quando decidi realizar mais uma das minhas viagens botafoguistas diárias pela Internet e fui assaltado por um estremecimento que não esperava acontecer-me este ano. Num vídeo que possuo, o Marcelo Adnet preconiza o Botafogo campeão da Libertadores em 2012, mas nunca disse nada sobre o campeonato brasileiro de 2010.

Eis senão quando uma turba de botafoguenses fanáticos começa a espalhar pela Internet que seremos campeões, que se ganharmos ao Avaí o título será nosso e até a Lancenet começa a comparar Jefferson com Wagner, Leandro Guerreiro com Gonçalves, Lúcio Flávio com Beto, Caio com Iranildo, Jobson com Donizete, Túlio Maravilha com Loco Abreu.

É demais para mim, acabado de chegar das terras quentes e tranquilas de África. Comecei a ficar nervoso. De felicidade, talvez, mas o nervosismo não deixa de incomodar. Sou uma pessoa profundamente emotiva que age com muita lógica. Ou talvez não. Talvez seja uma pessoa profundamente lógica que age com muita emoção. O melhor mesmo é dizer que sou um produto complexo de uma cultura lusófona versátil e vibrante nos quatro cantos do mundo e que, entre emoções, razões e contradições, vivo a intensidade de um eterno presente planetário até que a eternidade da minha vida me faça viajar para outras paragens, onde espero que haja uma elite de torcedores botafoguenses para nos relembrarmos uns aos outros o quanto o Glorioso nos transborda de nós mesmos. Só receio que a eternidade da minha vida termine por cá…


Então, eis que faço uma pausa no trabalho e deixo a estratégia que estou a elaborar para aprofundamento em melhor hora, giro o tronco e a cabeça ligeiramente para a esquerda e, através das portas de vidro da varanda, a minha visão encheu-se subitamente da imensidão ensolarada de uma mediterrânica tarde de outono.

Viver entre 20 a 25 graus Celsius quase todo o ano é um privilégio raro que ocorre apenas em algumas partes do mundo. Sempre apreciei muito a organização administrativa dos países frios do norte da Europa, mas na vida quotidiana prefiro os países temperados do Mediterrâneo e as viagens pelos países quentes do sul. E tenho a sorte de trabalhar frequentemente em países temperados e quentes.

Decidi suspender o trabalho e sair de casa às 14:30 de uma sexta-feira fantástica de Outono – sozinho, porque a minha ‘cara metade’ estava de plantão no hospital. Ou melhor, sai sem ela e estendi o braço ao meu Botafogo para um passeio dedicado a pensar no Glorioso. Passei a mão pela máquina fotográfica e reproduzo algumas imagens que entretanto registrei.


Como desde há uns anos vivo junto ao mar – enquanto a casa de Lisboa é atualmente usufruída pelas minhas filhas –, decidi fazer um passeio pelo calçadão marítimo da linha da Costa do Sol que liga Carcavelos, Parede, Estoril e Cascais durante cerca de vinte quilómetros. De vez em quando passeio pelo Estoril e por Cascais, sítios clássicos de turismo onde já vivi há vinte e há quinze anos, respectivamente, mas geralmente gosto de passear no campo entre as imensas árvores que circundam a minha casa da serra ou de andar pelo calçadão na zona de Carcavelos quando estou por aqui – além, obviamente, de gostar muito de calcorrear por uma das mais belas capitais da Europa, Lisboa, a ‘cidade branca’.

Mas, concretamente, trata-se de falar do Botafogo, essa magia eterna que mexe com as minhas mais profundas emoções, que me traz de novo e todos os dias às lembranças da meninice, do sótão do meu avô no Rio de Janeiro onde eu devorava os jornais antigos e os de todos os dias, catalogando um a um, nos meus caderninhos, os acontecimentos relacionados a um Botafogo que vivi desde o plantel que englobava Didi, Nilton Santos, Quarentinha, Amarildo, Zagallo e… Garrincha, até ao plantel extraordinário que contava com Gerson, Jairzinho, Ferreti e Roberto Miranda, bem como registrava toda a carreira de Antônio Ricardo, jóquei fantástico que ganhou um Grande Prémio Brasil com o azarão Duraque nos anos sessenta, pai de Jorge Ricardo, que há dois anos bateu o recorde mundial de vitórias em corridas de cavalo envergando a camisa e o boné do Glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Como fui feliz na minha infância e na minha juventude!


E hoje aqui estou, ainda, e uma vez mais, vivendo essa epopeia chamada ‘Glorioso’, essa saga alvinegra que destrói o sistema nervoso de cada um de nós semana após semana e reconstrói a nossa alma botafoguense a cada dia que passa. Um Glorioso à beira do colapso em 2010, envergonhado por uma goleada no início do ano sofrida contra o Vasco da Gama, e ainda por cima tendo que suportar o sorriso cínico do ex-jogador alvinegro Dodô que marcou alguns dos gols contra nós, o que culminou com uma bandeira incendiada por um torcedor desesperado após o sexto gol vascaíno.

Mas esse mesmo Glorioso, ‘franco-destrutor’ do nosso sistema nervoso, conquistava, umas semanas depois, reerguendo a alma botafoguense dia após dia, os troféus correspondentes à Taça Guanabara e à Taça Rio e tomava para si o ceptro de campeão carioca de futebol 2010, ao mesmo tempo que Jefferson dobrava o ‘imperador’ Adriano à sua categoria de ‘goleiro voador’ e Loco Abreu sentava no chão o horrendo Bruno com um gol de cavadinha.

Porém, esse mesmo Glorioso, após a Copa do Mundo, fez uma campanha pífia e todos nós amargávamos o receio de um novo ano de 2009, lutando contra o rebaixamento. Ledo engano. Jogando mal e fazendo os adversários jogarem pior, mas sempre em obediência às estranhas táticas do ‘iluminado’ Joel Santana, ganhou cinco vezes seguidas, depois empatou, empatou, empatou, e recomeçou a vencer até chegar a quatro pontos do líder a cinco rodadas do fim do campeonato e deitando por terra os prognósticos menos bons – incluindo os meus e algumas críticas severas que referenciei diversas vezes durante este campeonato brasileiro.


E tudo isso porque a trágica Era do Chororô, protagonizada num fim de tarde por Túlio, Cuca e Bebeto de Freitas em 2008, começou a ser barrada quando Loco Abreu pisou o solo carioca no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim e quando Maurício Assumpção ofereceu emprego a Joel Santana, acabado de ser despedido e desprestigiado pelos sul-africanos.

O pessimismo deu lugar ao otimismo; o fatalismo deu lugar a um destino autónomo. A própria diretoria optou por um posicionamento otimista (até exagerado, diria eu) e paulatinamente foi-se redimindo de erros graves feitos em 2009. A inteligência e a alegria de Loco Abreu tomou o lugar das declarações idiotas de senso comum e do evidente peso do fatalismo plasmado nas equipas de 2007-2008. E as declarações divertidas e matreiras de Joel Santana tomaram o lugar das declarações pesadas, fatalistas e de culpabilização que o antigo treinador lançava sobre os atletas. Até o semblante magoado de Bebeto de Freitas (cuja gestão apreciei globalmente) com as injustiças feitas ao nosso clube, foi substituído pela surpreendente serenidade de Maurício Assumpção, que soube arrepiar bastante caminho e começar a fazer melhor as coisas.

Em minha opinião, a nossa equipa não é tecnicamente um espanto de eficiência e, de modo geral, necessita de maturidade, mas tem essa alegria e esse otimismo que falta a quem quer que a estrelinha de campeão sorria.


Em 2007, quando liderava o Brasileirão, o nosso time perdeu Dodô devido a dopar-se e o treinador entrou em pânico, voltou atrás com a rejeição que fizera a Zé Roberto, tornou a escalá-lo com autorização da diretoria, infundiu fatalismo à sua volta e a equipa esfacelou-se até se desfazer contra o River Plate quando ganhava por 2x1 – e cujo resultado fez o treinador recuar para garantir a classificação, tomando de seguida três gols que, sob a sua responsabilidade, eliminaram o Botafogo.

Neste ano a nossa equipa não perdeu um titular numa fase crucial do campeonato, mas… seis titulares! Que fez o treinador? Entrou em pânico? Clamou a sua infelicidade ao mundo? Não. Joel Santana, naquilo que tem de melhor como treinador, tratou de infundir otimismo, segurou a ‘barra pesada’ que lhe sobrara, continuou a falar do sonho do título, retrancou-se porque não tinha time na frente, obrigou as outras equipas a jogar mal e… quase no final do campeonato tem apenas cinco escassas derrotas em toda a campanha – apesar de muitos empates –, a segunda melhor defesa, o quinto melhor ataque e Loco Abreu a escassos dois gols da vice-artilharia.

E, entretanto, o uruguaio decidiu segurar os companheiros, respondeu inteligentemente grosso e feio aos jornalistas, barrou definitivamente as declarações vazias de sentido que os jogadores costumam proferir e elevou o Botafogo novamente à sua condição de ‘clube pensante’. Os jogadores rendem-se a Loco Abreu e a Era do Disparate aos microfones diminuiu severamente.


Com tudo isso, o Botafogo arredou o sol de cima das cabecinhas de fluminenses, cruzeirenses e corintianos e mandou para lá umas negras nuvens carregadas de tempestade. Na verdade, um campeonato pode-se ganhar também fora de campo e fora dos treinos. Na gestão e na relação com o exterior e, sobretudo, com a comunicação social. Pode-se começar a ganhar na imagem projetada – desde que o real cumpra a imagem.

O ‘meu’ Botafogo ainda não está de volta, mas deu um passo muito importante nesse sentido. Entre críticas positivas e negativas, que considero essenciais – e que foram importantíssimas para arrepiar caminhos – entre gente pensante e que quer o melhor para si mesmo, creio que se chega finalmente a um final de ano de cabeça verdadeiramente sã e erguida com o orgulho de trabalho cumprido.

Este time não se esfacelará como os de 2006, 2007, 2008 e 2009. Este time tem garantido Jefferson, Maicosuel, Jobson, Herrera e Loco Abreu. Pode, ainda, assegurar Marcelo Mattos e Caio. E pode renovar bastante deixando outros ir embora.


Seremos campeões?... Apesar da ‘loucura’ atual dos torcedores, isso não me preocupa muito neste momento, apesar de confessar que eu próprio ‘enlouqueceria’ com esse feito e certamente iria ainda comemorar o título no Engenhão este ano. Mas neste momento penso mais seriamente no honroso 3º lugar e na presença na Libertadores. E penso que se continuarmos a arrepiar caminho montaremos uma grande equipa para em 2011 sermos um sério candidato a ganhar títulos ‘maiores’ no futebol.

Foi tudo isso – e muito mais – que me passou pela mente e pelo coração enquanto bebia um vinho do Porto seco numa esplanada ensolarada da Costa do Sol e enquanto caminhava pelo calçadão – sorridente, talvez feliz, sejamos campeões ou não. Porque mais do que uma vitória, vale a certeza de que a escolha do nosso amor clubista foi a escolha certa, que a galhardia supera a mesquinhez dos vencedores indignos, que a fidalguia é uma marca botafoguense que jamais nos abandonará, a nós, os ‘Grandes de Espanha’, cuja designação começou num galeão português com 200 bocas-de-fogo que fora estacionado na Baía da Guanabara, denominado popularmente por ‘Botafogo’.

Um dia hei-de ser cremado envergando a Gloriosa camisa das listras pretas e brancas encimadas pela mais magnífica Estrela Solitária que o Universo jamais conheceu! É um excelente modo de ‘partir’!

Te amo Glorioso!

21 comentários:

Iran Schleder disse...

Rui, excelente texto meu amigo. Emocionante e faço minhas as suas palavras, e que Deus ilumine nossa estrela. Grande abraço!!!

Anónimo disse...

Rui,

Belíssimo texto.

Eu passei a acreditar quando, no começo de outubro, comecei a trabalhar para o Censo 2010, em Parada de Lucas, e todo dia tenho que atravessar a passarela 21 da Avenida Brasil.

Seremos campeões mesmo jogando mal, pois temos jogadores que entenderam perfeitamente o que é o Botafogo.

Patrick Dias

Rodrigo Federman disse...

Emocionante, Rui! Emocionante!!!
Sensacional é pouco para esse texto! Parabéns, grande amigo!
E ah, que lindos registros! Espero em breve poder conhecer Portugal, que infelizmente é um dos poucos países do continente europeu que ainda não visitei.
Grande Abs e SA!!!

IBR FÉ ICAPUÍ disse...

Que texto lindo! Comentá-lo, só mesmo tendo muita ousadia. Já disse em outras oportunidades que você, Rui, em minha modesta opinião, expressa hoje, como ninguém, a alma botafoguense. Como fazia o saudoso Armando Nogueira você fala aos torcedores pensantes do "clube pensante". Com sua influência e fluência, mesmo distante, apenas geograficamente falando, fala também aos dirigentes, jogadores e comissão técnica. Com paixão e razão; ou ,como diz, "emoção e lógica" combinadas faz elogios sinceros e críticas construtivas.
Para dar vazão a essa paixão pelo Glorioso, distante três mil quilõmetros do Rio, tenho me aproximado da torcida botafoguense, via internet, por meio do Mundo Botafogo, diariamente; da Arena Alvinegra, em dias após os jogos; e da Rádio Botafogo, em todos os momentos que tenha tempo - vária vezes por dia.
Na Rádio Botafogo interajo com uns 'irmãozinhos' alegres, bem-humorados, criativos e otimistas.
Nossa campanha, com os números citados por você e não as comparações com outras equipes históricas, respalda nosso otimismo, embora haja de fato coincidências com a equipe de 95 em vários aspectos, até no jeito de jogar - segura na defesa e mortal no contra-ataque.
Quero dizer que desde já esou agradecido a todos que fazem o Botafogo de hoje por nos proporcionar o que tenho chamado de "expectativa gostosa" - estar nas últimas rodadas de um campeonato difícil como o Brasileirão brigando pelas primeiras posições e até pelo título.
Hoje passei a manhã de folga assistindo vídeos sobre o Botafogo. Me emocionei, como sempre, com as histórias gloriosas dos adolescentes fundadores; dos craques do passado remoto; dos craques contemporâneos; com a garotinha gandula chorando em 1988 numa derrota para o Vasco e recebendo o título de 89 dedicado por vários jogadores; dos títulos no final do século passado - cariocas, Rio-São Paulo; Brasileiro.
Assisti também à profecia do José Alvarenga no filme do Renato Aragão - Botafogo Campeão de 2010. Algo me diz que enquanto todos pensam que esta se cumpriu com o Carioca (Taça Guanabara + Taça Rio), somente se cumprirá integralmente em dezembro:
BOTAFOGO CAMPEÃO BRASILEIRO DE 2010!

Émerson disse...

Rui, que texto maravilhoso!

Émerson disse...

Rui, que texto maravilhoso! Parabéns! Ainda acredito no título!

Ruy Moura disse...

Que os deuses de todos os tempos iluminem a nossa Estrela Solitária, Iran!

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Patrick, o meu amigo é o máximo em superstição!!! A passarela 21?!?!?! Fantástico! Somos mesmo diferentes. Nem que seja pela nossa sociabilização supersticiosa. A socialização da superstição é um processo humanamente tão profundo no nosso clube que até eu já fiquei supersticioso também.

Acredita, meu amigo, que eu moro num sítio que tem uma placa de trânsito com os seguintes dizeres:

Lisboa, 12 km.
Cascais, 21 kms.

Parece mentira, não é? Mas um dia destes vou publicar uma foto dessa placa.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Rodrigo, quando decidires fazer a tal viagem em Portugal não te esqueças da nossa conversa: tens onde ficar na cidade (Lisboa), junto ao mar ou no campo. Podes fazer uns dias em cada lugar e... empresto-te um carro.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

As suas palavras são maravilhosas, Augusto.

Sobre a distância de milhares de quilómetros eu considero insignificante no âmbito de um país tão grande como o Brasil. Na verdade assisti no Maracanã e no Engenhão a cinco jogos do Botafogo nos últimos três anos, tendo ido à inauguração do Engenhão. Há muitos botafoguenses de dicersos lovcais do Brasil, e até memso do estsdo do Riod e Janeiro, que não foram a cinco jogos nos últimos trªês anos. E não fui a mais porque receei a dengue, e eu tinha pouca informação do estado da doença no Rio. Mas lembro-me que amigos meus tiveram a doença.

Para quem viaja muito como eu - fazendo às vezes 12 horas de voo e 17 de aeroportos só numa viagem - ir ao Rio é brincadeira para mim. Quando estive a trabalhar em Brasília fiz Lisboa-São Paulo-Brasília de seguida, por exemplo. É fácil neste mundo de aldeia global.

Quanto à Rádio Botafogo, assisto desde a 1ª hora. Nunca mais ouvi relato na TV. Desligo o som da TV e ligo o computador sintonizado na Rádio Botafogo. Os nossos amigos da RB são engraçadíssimos. Até palavrões dizem quando uma jogada sai realmente mal. É como estarem no sofá da minha casa a assistirem ao jogo. Gosto muito dos três intervenientes.

Entretanto, não conheço o filme da Sonja a chorar. Há no Youtube?... Eu conheci a Sonja, tenho foto com ela em General Severiano e é uma mulher super simpática.

E também já pensei que o 2010 poderia referir-se ao título de campeão brasileiro... Mas não quero sonhar muito alto, porque os tombos do alto doem muito...

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Acredite, Emerson, acredite! Moderadamente (por causa da saúde...), mas acredite. A vida é feita de crença e de esperanças. Sem isso a vida seria rotineira, entediante e sem futuro, à moda da URSS do 'camarada' Brejnev...

Abraços Gloriosos!

Zatonio Lahud disse...

Que belo texto, de umedecer esses olhos alvinegros, aqui. Lindo!
Rui, quanto à crônica deixo a seu critério, mas gostaria, se quiser, que falasse de como s tornou Botafogo e um pouco de sua vida e seu amor infinito pelo nosso Glorioso. Abraço!

IBR FÉ ICAPUÍ disse...

Rui, obrigado por suas palavras carinhosas e estimulantes.
O vídeo que mostra o episódio com a Sonja está postado na Rádio Botafogo - O Botafogo e os Botafoguenses - parte 2.
Abração!

Ruy Moura disse...

Obrigado, Zatonio. Farei a crónica para seu blogue com muito gosto.

Abraços Gloriosos!

Ruy Moura disse...

Obrigado, Augusto. Confesso que ainda não tinha acedido aos vídeos da Rádio Botafogo.

Abraços Gloriosos!

Anónimo disse...

RUI, NÃO TE CONHEÇO MAS TER LIDO O SEU TEXTO, ME FAZ CADA VEZ MAIS UM BOTAFOGUENSE ORGULHOSO E PRIVILEGIADO. PARABÉNS VC É FAZ BEM AO BOTAFOGO E A QUEM SEGUE ESSE TIME.

Ruy Moura disse...

Anónimo, não te conheço, mas essas suas palavras fazem de mim um botafoguense orgulhoso e privilegiado! (rs) Obrigado.

E se fossemos privilegiados com um título de campeão brasileiro? Era ouro sobre azul...

Abraços Gloriosos!

Olga disse...

Cheguei aqui por recomendação do Arquiba. O seu texto, comovente!, me dá a certeza "de que a escolha do "meu" amor clubista foi a escolha certa".

Ô, sorte, ser Botafogo e ter como companhia um torcedor que consegue definir em palavras, e que palavras!, um pouco do meu sentir, fazendo-me chorar de emoção. Foi um enorme prazer entrar aqui. Vou enviar pros meus Botafogos todos.

Um abraço e muitas saudações alvinegras!

Ruy Moura disse...

Fico emocionado com a sua emoção, Olga. Pode parecer estranho, mas seria impossível eu ter outro clube. O perfil estrutural do Botafogo é, em geral, o perfil dos seus torcedores. Não sei se somos nós que fazemos o Botafogo ou ele que nos faz a nós. Acho que acontecem as duas coisas ao mesmo tempo. Mas certo, certo, é que os perfis dos Vasco, do Fluminense e do Flamengo não se ajustam de maneira nenhuma à nossa maneira de ser.

E fico contente com a sua adesão ao blogue.

Abraços Gloriosos!

Roma disse...

Prezado Rui,

Parabéns por nos brindar com suas palavras resultantes da sua "evocação" do nosso glorioso Botafogo. Eu não tive a oportunidade de assistir aos grandes times da década de 60, mas conhecer cada pedaço da história alvinegra me fez ter a certeza da minha escolha. Com seus textos e a dedicação de seu trabalho, agradeço por contribuir por me tornar cada dia mais botafoguense.

abs, Roma

Ruy Moura disse...

Que lindas palavras, Roma!

Abraços Gloriosíssimos!

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