quarta-feira, 12 de junho de 2019

DRAMAS BOTAFOGUENSES (7/7): tragédias e despromoções nos finais do séc. XX e primórdios do séc. XXI

DIRCEU GUIMARÃES, acidentado em 1995
Dirceu Guimarães, outrora jogador de futebol do Botafogo, após 17 anos fora do Brasil, resolveu voltar e se restabelecer definitivamente no país. Uma semana depois de sua chegada ao Rio, retornando de um futebol noturno com ex-jogadores na Barra da Tijuca, Dirceu e seu amigo italiano Pasquale Sazio teriam sido vítimas da irresponsabilidade de rapazes que faziam um ‘racha’ e acertaram o seu carro, um Puma, na Barra da Tijuca. Ambos faleceram na hora, na madrugada de 15 de setembro de 1995. Dirceu José Guimarães tinha 43 anos de idade e deixou três filhos. Sua mulher estava grávida do quarto menino.


CLEI, na hora errada e no local errado em 1996
A madrugada de 6 de dezembro de 1996 foi a hora errada e o lugar errado para Clei Alves Pinto, jovem lateral-esquerdo do Botafogo que, aos 22 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça, perto da sua casa em Nilópolis quando regressava da casada namorada. Junto com ele morreu o seu primo Wander, o verdadeiro alvo dos bandidos, o qual trabalhava como segurança em bailes funk e estaria ligado a tráfico de droga, tendo sido executado no banco dianteiro de seu automóvel. Entretanto, Clei parara o seu Monza no local quando viu o primo Wander Brás Alves, de 25 anos, ser baleado por dois homens. Em virtude de ter visto a cara dos assassinos do primo, Clei foi baleado por eles com uma bala na cabeça, tendo falecido a caminho do hospital. Três temporadas antes, ele havia conquistado a Taça Conmebol com a camisa alvinegra. Era primo de Joel Santana e, estando no banco de reservas, aspirava à titularidade quando ‘Papai Joel’ assumiu o comando técnico da equipe de futebol do Botafogo.


DESCIDA DE DIVISÃO, sangrias em 2002 e 2014
Após uma sucessão de diretorias desastrosas desde a saída de Emil Pinheiro da presidência do Clube, o Botafogo foi despromovido de divisão em 2002, tendo sido a presidência de Bebeto de Freitas que arrumou a casa e reergueu o Botafogo falido, sem dinheiro sequer para as comprar correntes, tais como… papel higiênico. Recolocado na divisão de elite do futebol brasileiro, após a saída de Bebeto de Freitas uma nova administração desastrosa levou o Clube novamente à Série B, da qual foi campeão e regressou à elite, mas nunca mais se reergueu verdadeiramente até hoje por via de mais duas administrações falhas de energia, de criatividade e de competência.


CONCLUSÃO – moral da série publicada
“Ser Botafogo é escolher um destino e dedicar-se a ele. Não se pode ser Botafogo como se é outro clube: você tem que ser de corpo e alma”. – Mario Filho.

Pesquisa de Rui Moura (editor do blogue Mundo Botafogo).

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