sexta-feira, 9 de agosto de 2024

A arbitragem respira por aparelhos!

Fonte: FERJ.

TEXTO DIVULGADO PELA FERJ

“Toda rodada temos repetidos problemas de arbitragem que já se tornaram motivo de chacotas, ultrapassaram, há muito, o chamado “choro de perdedor” para cada vez mais fazer crescer o descrédito, a dúvida, a incerteza da competência; a vulnerabilidade, fragilidade ou imperfeição do conjunto que abrange a formação, seleção, treinamento, escalas, avaliação de desempenho, dentre outras valências, onde as métricas variam com a singularidade de quem as administra à sua vontade, com impactos negativos diretos causadores de insegurança das competições, debilidade das explicações e a evidência da inabalável e exuberante desuniformidade de critérios.

Tudo isso com reflexos muito ruins para todos, principalmente para os clubes e campeonatos. Não encontro nenhuma justificativa para a possível insensibilidade e impermeabilidade ao clamor que tomou conta do tema arbitragem, de maneira uníssona, transformando a CBF em alvo dos mais variados ataques e o presidente colocado isoladamente no meio do furacão, como se nós, Federações, não tivéssemos nada a ver com isso, não fôssemos atingidos, ou como não estivéssemos incomodados com o que está acontecendo, numa insensibilidade injustificável e total falta de apoio ao presidente, que está sendo responsabilizado e atingido até mesmo por maledicências e delírios alheios, como se dele partissem orientações para a intencionalidade de erros destinados e prejudiciais a esse ou aquele clube, por esse ou aquele motivo.

Penso que urge uma reflexão sobre a necessidade imediata de que sejam reunidos e ouvidos os mais prejudicados, os clubes, para um debate sobre caminhos a serem seguidos que possam conduzir a melhores resultados.

Impossível, infantil e vazia, nos tempos atuais, com a tecnologia que se dispõe, a hipótese da existência de apenas um único ser com sapiência capaz de congregar todas as soluções e como se fosse impossível e não permitido a qualquer outro mortal não saber ver, enxergar, registrar, processar e concluir o que se passa.

Só um louco extremamente soberbo acredita nisso. É evidente, incontroverso e inquestionável que a orquestra está desafinada ou “afinada” demais, quem sabe? (músicos(?), maestro (?), ambos (?), nenhum deles (?)).

Isto posto, cabe um diagnóstico etiológico preciso para que se tenha um tratamento eficaz e um prognóstico satisfatório para o bem e a tranquilidade de todos. E os clubes não podem ficar de fora disso. É o que se espera e o que pode e deve ser feito.

O paciente “arbitragem” está no CTI, à beira da morte, e o tempo do “L’État c’est moi” já se foi com um certo Luís alguma coisa.

Pensemos todos nisso.

2 comentários:

Sergio disse...

Cbf conivente com essa arbitragem incompetente, parcial e safada é um verdadeiro esgoto a céu aberto. Essa entidade nefasta está destruindo o futebol brasileiro. O mais grava é que parte da mídia corporativa parece ser conivente com esse estado de coisas, em especial as organizações globo, mas há uma explicação: a globo está preocupada somente em lucro, pouco importa a qualidade do futebol ou da arbitragem, e isso fica muito claro com o o comentarista de arbitragem da entidade, um verdadeiro fantoche que adequa seu discurso aos interesse da emissora. Isso fica claro quando das analises desse sujeito quando da cotovelada do Bruno Henrique no Cuesta: foi um movimento natural! O movimento do braço do Gregory foi agressão! Sujeito nefasto prestando um desserviço ao futebol. Abs e SB!

Ruy Moura disse...

É esse e muitos outros. O que me impressiona é que sendo as diferenças de critério tão abismais, tão evidentes e tão escandalosas, não há entidade capaz de repor a moralidade e a ética, e com vontade ou sem vontade, todos se vão limitando a curvar perante o descalabro. E como pode o país do futebol moderno aceitar de mãos atadas tantos escândalos que indiciam a manipulação dos jogos. Aliás, Textor acabou de enviar à CBF uma análise publicada sobre a América do Sul mostrando que as manipulações aumentaram 200% no continente!

Quem agradece é a Europa, beneficiando há mais de duas décadas da incompetência do hemisfério sul em matéria de gestão do futebol e do reservatório de mão-de-obra cujos futebolistas aspiram TODOS a jogar na Europa. Elucidativo, não é? Que tristeza...

Abraços Gloriosos.

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