
Emil Pacheco Pinheiro nasceu em 1923 no Rio de Janeiro e faleceu a 16 de Julho de 2001 na mesma cidade tendo sido presidente do Botafogo de Futebol e Regatas entre 1991 e 1992.
A grande intervenção de Emil Pinheiro foi nos anos oitenta, na qualidade de director, quando o Botafogo amargava 21 anos sem nenhum título oficial conquistado. Foi Emil que resgatou o Botafogo à sua angústia e investiu no clube, montando os times bicampeões de 1989 e 1990, que quebraram o jejum botafoguense.
Seu Emil, como carinhosamente era conhecido no Botafogo, era bicheiro e foi daí que chegou o dinheiro para o investimento, o que não era absolutamente anormal à época, já que também Castor de Andrade do Bangu ou Anísio Abraão Davi do Fluminense vinham das mesmas origens.
Emil Pinheiro entrou no clube durante a presidência de Althemar Dutra de Castilho e foi o mecenas do Botafogo que em três anos refez um clube campeão de futebol em 1989-90, assumindo em 1991 a presidência. No ano seguinte, em 1992, o Botafogo chegou à final do campeonato brasileiro de futebol, mas apesar de ser favorita a equipa foi derrotada pelo Flamengo e avolumaram-se as suspeitas de suborno externo a jogadores, o que fez Emil afastar diversos atletas do clube.
Tal acontecimento levou Emil a abandonar o clube ainda nesse ano, mas o resgate botafoguense havia sido feito e o Botafogo ganhou a Copa Conmebol em 1993 e o campeonato brasileiro em 1995, continuando a arrecadar títulos em 1996, 1997 e 1998.
Além de entender de futebol, Emil Pinheiro tinha ‘jeito’ para lidar com os atletas botafoguenses e as comissões técnicas, tornando-se uma figura inesquecível para quem o conheceu nesses anos.
Devido a ter sido um dos "Capos" do jogo do bicho, a sua foto foi suprimida da galeria de presidentes de General Severiano durante muitos anos, mas finalmente o bom senso imperou e a sua imagem está em General Severiano ao lado dos seus pares.
Foi o último grande presidente que soube romper com o passado de crise e retomar as antigas glórias do Botafogo de Futebol e Regatas.
Pesquisa de Rui Moura
A grande intervenção de Emil Pinheiro foi nos anos oitenta, na qualidade de director, quando o Botafogo amargava 21 anos sem nenhum título oficial conquistado. Foi Emil que resgatou o Botafogo à sua angústia e investiu no clube, montando os times bicampeões de 1989 e 1990, que quebraram o jejum botafoguense.
Seu Emil, como carinhosamente era conhecido no Botafogo, era bicheiro e foi daí que chegou o dinheiro para o investimento, o que não era absolutamente anormal à época, já que também Castor de Andrade do Bangu ou Anísio Abraão Davi do Fluminense vinham das mesmas origens.
Emil Pinheiro entrou no clube durante a presidência de Althemar Dutra de Castilho e foi o mecenas do Botafogo que em três anos refez um clube campeão de futebol em 1989-90, assumindo em 1991 a presidência. No ano seguinte, em 1992, o Botafogo chegou à final do campeonato brasileiro de futebol, mas apesar de ser favorita a equipa foi derrotada pelo Flamengo e avolumaram-se as suspeitas de suborno externo a jogadores, o que fez Emil afastar diversos atletas do clube.
Tal acontecimento levou Emil a abandonar o clube ainda nesse ano, mas o resgate botafoguense havia sido feito e o Botafogo ganhou a Copa Conmebol em 1993 e o campeonato brasileiro em 1995, continuando a arrecadar títulos em 1996, 1997 e 1998.
Além de entender de futebol, Emil Pinheiro tinha ‘jeito’ para lidar com os atletas botafoguenses e as comissões técnicas, tornando-se uma figura inesquecível para quem o conheceu nesses anos.
Devido a ter sido um dos "Capos" do jogo do bicho, a sua foto foi suprimida da galeria de presidentes de General Severiano durante muitos anos, mas finalmente o bom senso imperou e a sua imagem está em General Severiano ao lado dos seus pares.
Foi o último grande presidente que soube romper com o passado de crise e retomar as antigas glórias do Botafogo de Futebol e Regatas.
Pesquisa de Rui Moura
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10 comentários:
Amigo Rui,
Há algo de errado com a data de falecimento do nosso Emil Pinheiro. Dá uma olhadinha lá...
Eu estive presente nessa época no Botafogo e vi algumas vezes o "seu Emil" passeando a falando com o jogadores. Me lembro do carinho que ele tinha com os funcionários e com os torcedores que conseguiam chegar até ele.
Embora injetasse dinheiro da contravenção no clube, foi ele quem conseguiu trazer de volta o clube à lista de maiores do Brasil novamente. Portanto, é uma parte fundamental da história do clube.
Valeu, "seu Emil".
Qual é mesmo a data de falecimento do Emil ?
Rui, corrija a data de falecimento do Emil.
Grande abraço!
"faleceu a 16 de Julho de 2010"
foi 2001,rui.
emil pinheiro é foda!!!
Um cara que tira dinheiro do próprio bolso pra ajudar um clube (e por tabela uma torcida inteira) nesse mundo egoísta,numa demonstração de amor e desambição, merece mto respeito e homenagens mesmo.
pra mim pouco importa se era contraventor ou não.
Meu bom amigo 'Cara de 30', ele tratava o pessoal com carinho. sim. É pena que o dinheiro fosse daquela origem, mas não valia a pena serem hipócritas quando tiraram o retrato dele da parede, porque há muitas fortunas 'legais' em que as pessoas são legitimidas socialmente mas o seu dinheiro foi 'garimpado' de qualquer maneira. Quanto a mim, apesar de não gostar de coisas ganhas obscuramente, numa siociedade onde o dinheiro se ganha tantas vezes de má forma, o maior problema no caso do jogo do bicho era a associação a ordenações de supressão física das pessoas. Mas parece que todos os clube stiveram o seu bicheiro...
Obrigado pela chamada de atenção à data. Vou emendar.
Abraços Gloriosos!
Dig, é 2001. Enganei-me. O Emil talvez tivesse gostado que o meu engano se tornasse real...
Abraços Gloriosos!
Já vou mudar, Guilherme. Obrigado.
Abraços Gloriosos!
Obrigado, Rafael. A mim - e a si provavelmente - acho que importa de onde vem o dinheiro, a questão é que como isso era muito normal no futebol temos tendência a relevar pela tão grande frequência da coisa no futebol. [Por exemplo, há grandes negociatas entre dirigentes de clubes e empresários de jogadores e outros intervenientes, e no entanto isso é legitimado, apesar se ser tão mau como o dinheiro de bicheiro]
Em Portugal, por exemplo, a contaminação entre políticos e dirigentes de futebol é inacreditável. Imensos deputados possuem cargos oficiais nas estruturas da federação ou mesmo na presidência de estruturas clubistas. Ora, certamente que ocorrem muitas coisas estranhas de favorecimentos de clubes por causa disso. O problema é que é generalizado, o que significa que temos que relevar isso na nossa análise porque é comum.
Porém, não há dúvida que gente com muito mais dinheiro, e que gosta de futebol, não põe o seu dinheiro no clube do coração. É uma pena, porque os clubes que foram comprados por milionários dominam hoje o panorama do futebol mundial. Manchester, Chelsea e metade dos clubes ingleses da 1ª divisão são privados, foram comprados por milionários. Creio, aliás, que esta tendência poderá abrir caminho à compra de clubes por pequenos investidores, de tal modo que possamos comprar o nosso clube e geri-lo votando muitas decisões por Internet, e que são vinculativas. Num clube inglês que foi comprado nestas circunstâncias, os proprietários têm, inclusive, possibilidades de interceder nas escalações, o que limita a teimosia dos treinadiores. Gostaria muito que este esquema evoluísse com muita rapidez pelo mundo. Eu seria um dos investidores do Botafogo, ao lado de milhares de companheiros. Não teríamos treinadores teimosos nem presidentes incompetentes que não pudessem ser demitidos.
Abraços Gloriosos!
http://www.botafoguense7.blogspot.com/
Montei um blog sobre o Botafogo.
Parabéns, Armando!
Vou fazer menção ao seu blogue em ligação direta.
Abraços Gloriosos!
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