“Um Real x Barça é um jogo que nos encanta jogar. A nós e, seguramente,
a eles também. (…) Os amantes do futebol param o mundo para vê-lo.” – José Mourinho, treinador do Real
Madrid.
[Nota
de Mundo Botafogo: Sabem os caros leitores do blogue qual é a minha maior
saudade futebolística? Assistir novamente a um clássico Botafogo x Santos com o
nível dos craques da década de 1960. Uma verdadeira seleção com apenas dois
times; ou dois times que poderiam fazer duas seleções. São imperdoáveis todos
aqueles que pela sua arrogância, prepotência e inoperância ao longo de três a
quatro décadas deixaram passar de terras brasileiras para terras espanholas o
maior clássico do mundo.]
4 comentários:
Rui. Vais morrer com a saudade de ver o que você viu. Loris
Sei disso, Loris. Jamais poderei ver algo parecido como Pelé x Garrincha. Jamais verei presidentes como Paulo Antônio Azeredo e Carlito Rocha; jamais terei jornalistas como João Saldanha e Sandro Moreira; jamais verei torcedores como Tolito e Tarzã. A minha consolação é que vi, e que o Botafogo foi soberbo a jogar futebol.
Creio que só não vi jogar, entre os maiores craques do Botafogo, três jogadores: Nilo, Carvalho Leite e Heleno de Freitas. Os outros todos que vi dá para contar praticamente toda a história do Botafogo Mundial e do nascimento do Brasil para o mundo em 1958. E não foi graças à CBD nem à Globo: foi graças especialmente a Nilton Santos, Didi e Garrincha.
Abraços Gloriosos.
Meu caro Rui, observe quão bem acompanhado você está:
"Hoje, depois de votar, gostaria de assistir, no Camp Nou, ao clássico entre Barcelona e Real Madrid. Melhor, só os grandes jogos, dos anos 1960, no Maracanã, entre Botafogo e Santos."
(Tostão, em sua coluna de ontem na Folha de SP)
Infelizmente não peguei estes clássicos a que vocês se referem.
Mas minhas saudades também são valiosíssimas. Outra seleção, em preto e branco, o time de 67/68. O meu 1º time do Botafogo.
E pensar que apenas 5 anos separam dois timaços como aqueles em que despontaram Garrincha, Nilton Santos, Didi, Zagallo e Amarildo e o de Gérson, Jairzinho, Leônidas, Paulo César, Roberto e Rogério.
Bons tempos.
Abraços Gloriosos aos amigos.
Eduardo, o Tostão lê-me e plagia-me! (rsrsrs)
A sério: um dos grandes jogadores de sempre que vi jogar e que como homem sempre foi inquestionável: Tostão! Sempre fui fã do Tostão. Talvez por isso ainda hoje tenho alguma simpatia pelo Cruzeiro.
Eduardo, também vi os times de 1967/68 e olhe que não ficam atrás dos do início da época. A diferença é que havia Garrincha, e esse era inigualável. Mas veja, Jairzinho superava Amarildo, PC Caju superava Zagallo, Gerson não ficava a dever nada a Didi, o goleiro era muito melhor (Manga) e a defesa era portentosa.
Todos os times do Botafogo entre 1957 e 1970 eram fabulosos!
Fomos ambos privilegiados. O Brasil jamais tornará a ver equipas como as do Santos e do Botafogo. A não ser que os sheiks do petróleo comecem a comprar os clubes, a fixar os craques e a contratar os europeus, invertendo o que se passa hoje.
Foi um tempo único!
Abraços Gloriosos.
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