
A votação da enquete “Avalie o contributo de Ney Franco” ocorreu entre 7 de Fevereiro e 28 de Fevereiro de 2009.
Resultados da enquete (83 votos):
Ney, sempre: 14 (17%)
Grande: 21 (25%)
Médio: 19 (23%)
Pequeno: 7 (8%)
Pode ir, Ney: 22 (27%)
Os resultados da sondagem revelaram que o saldo de Ney Franco à frente do Botafogo é positivo. A adesão ao treinador é da ordem dos 42% contra 35% de votos desfavoráveis e cerca de 23% de votos no ponto médio. Portanto, apenas um em cada três votantes avalia mal a intervenção de Ney Franco.
Há três semanas, quando se iniciou a enquete, ao cabo de sete dias Ney Franco era visto muito desfavoravelmente pelos votantes, mas à medida que os últimos resultados conduziram a equipa à final da Taça Guanabara, a apreciação geral melhorou substancialmente.
Inicialmente predominou a rejeição ao treinador, rondando os 45%. A ‘virada’ deu-se a meio da sondagem e fixou-se nos 42% de votos favoráveis.
O meu voto oscilou entre ‘médio’ e ‘grande’. Acabei por votar por um ‘grande’ contributo. A minha base de raciocínio teve em consideração não uma comparação com o Botafogo de Fevereiro de 2006, 2007 ou 2008, mas com o Botafogo à época da chegada de Ney Franco. E, na verdade, a equipa estava de rastos nesse momento. Com Cuca a equipa ficara fisicamente rebentada, psicologicamente abalada e terminou com uma eliminação medíocre face ao Corinthians. A situação piorou ainda mais com Geninho, que se mostrou incapaz de fazer uma pegada forte no grupo.
Ney Franco pegou na equipa esmorecida do ‘chororô’ e levou-a ao G4 rapidamente, tendo de lá saído quando os salários se atrasaram. Mesmo assim, Ney obteve a melhor classificação do Botafogo no Brasileirão desde 1995.
Em 2009, contra todas as expectativas, quer de quem sempre falou mal do treinador, quer dos outros (nos quais me incluo), Ney Franco montou a melhor equipa do estadual e chegou à final, apesar de todas as ‘promessas’ que asseguravam uma final flaxflu. Só isto merece que lhe demos credibilidade, apesar das nossas críticas.
Enquanto a Ney lhe foi dada uma equipa tecnicamente muito mais frágil do que as de 2007 e 2008, os urubus eram mostrados como favoritos, porque mantiveram a equipa, tinham bons valores e um treinador que, dizia-se, finalmente ia ser campeão. Além de disporem da complacência dos árbitros nos três primeiros jogos do campeonato.
Após cinco vitórias seguidas, em três jogos levados ao colo pelos árbitros, os urubus tinham feito, no dizer de Cuca, uma ‘campanha perfeita’, que o próprio treinador afinal desmentiu logo a seguir ao assumir uma mudança radical com a eliminação em frente ao Resende.
Então, o que até agora sabemos concretamente é que apesar dos urubus terem vencido ao colo das arbitragens e os laranjas terem tramado oVasco da Gama na secretaria, a final não é um flaxflu, mas um BOTAFOGO x RESENDE.
Se houve muita gente que dizia que Cuca, ao tempo de treinador do Botafogo, tirava leite de pedras, então que dizer de Ney que com uma equipa manifestamente inferior chega também à final da Taça Guanabara contra todas as expectativas?...
Portanto, não obstante as críticas que fazemos a Ney Franco, creio que a avaliação positiva ao seu contributo é, até ao momento, bastante justa.
Resultados da enquete (83 votos):
Ney, sempre: 14 (17%)
Grande: 21 (25%)
Médio: 19 (23%)
Pequeno: 7 (8%)
Pode ir, Ney: 22 (27%)
Os resultados da sondagem revelaram que o saldo de Ney Franco à frente do Botafogo é positivo. A adesão ao treinador é da ordem dos 42% contra 35% de votos desfavoráveis e cerca de 23% de votos no ponto médio. Portanto, apenas um em cada três votantes avalia mal a intervenção de Ney Franco.
Há três semanas, quando se iniciou a enquete, ao cabo de sete dias Ney Franco era visto muito desfavoravelmente pelos votantes, mas à medida que os últimos resultados conduziram a equipa à final da Taça Guanabara, a apreciação geral melhorou substancialmente.
Inicialmente predominou a rejeição ao treinador, rondando os 45%. A ‘virada’ deu-se a meio da sondagem e fixou-se nos 42% de votos favoráveis.
O meu voto oscilou entre ‘médio’ e ‘grande’. Acabei por votar por um ‘grande’ contributo. A minha base de raciocínio teve em consideração não uma comparação com o Botafogo de Fevereiro de 2006, 2007 ou 2008, mas com o Botafogo à época da chegada de Ney Franco. E, na verdade, a equipa estava de rastos nesse momento. Com Cuca a equipa ficara fisicamente rebentada, psicologicamente abalada e terminou com uma eliminação medíocre face ao Corinthians. A situação piorou ainda mais com Geninho, que se mostrou incapaz de fazer uma pegada forte no grupo.
Ney Franco pegou na equipa esmorecida do ‘chororô’ e levou-a ao G4 rapidamente, tendo de lá saído quando os salários se atrasaram. Mesmo assim, Ney obteve a melhor classificação do Botafogo no Brasileirão desde 1995.
Em 2009, contra todas as expectativas, quer de quem sempre falou mal do treinador, quer dos outros (nos quais me incluo), Ney Franco montou a melhor equipa do estadual e chegou à final, apesar de todas as ‘promessas’ que asseguravam uma final flaxflu. Só isto merece que lhe demos credibilidade, apesar das nossas críticas.
Enquanto a Ney lhe foi dada uma equipa tecnicamente muito mais frágil do que as de 2007 e 2008, os urubus eram mostrados como favoritos, porque mantiveram a equipa, tinham bons valores e um treinador que, dizia-se, finalmente ia ser campeão. Além de disporem da complacência dos árbitros nos três primeiros jogos do campeonato.
Após cinco vitórias seguidas, em três jogos levados ao colo pelos árbitros, os urubus tinham feito, no dizer de Cuca, uma ‘campanha perfeita’, que o próprio treinador afinal desmentiu logo a seguir ao assumir uma mudança radical com a eliminação em frente ao Resende.
Então, o que até agora sabemos concretamente é que apesar dos urubus terem vencido ao colo das arbitragens e os laranjas terem tramado oVasco da Gama na secretaria, a final não é um flaxflu, mas um BOTAFOGO x RESENDE.
Se houve muita gente que dizia que Cuca, ao tempo de treinador do Botafogo, tirava leite de pedras, então que dizer de Ney que com uma equipa manifestamente inferior chega também à final da Taça Guanabara contra todas as expectativas?...
Portanto, não obstante as críticas que fazemos a Ney Franco, creio que a avaliação positiva ao seu contributo é, até ao momento, bastante justa.
4 comentários:
Apesar de eu não gostar dele, tenho que admitir que ele vem obtendo bons resultados. Mas já disse, não gosto dele, principalmente por causa daquele rolo da Copa do Brasil de 2006... pra mim aquilo foi uma das maiores armações da história - muita cara-de-pau o que fizeram! Médio tá bom pra ele. Mancini e Dorival fariam melhor...
Também preferia Mancini e Dorival. Mas a realidade é o que é, e não o que não é. E ele tem surpreendido com resultados.
Abraços Gloriosos!
Também não sou fã, mas qualquer avaliação do trabalho deve ser feita no fim do ano. Lá, a diretoria contrata outro ou renova com ele. Até lá, vamos criticando mas sem a histeria de querer derrubá-lo, que aliás é a postura que praticamente todo mundo tem adotado nos mais diversos fóruns alvinegros, como nós aqui.
Perfeito, Fernando. Também o critico, mas mostra resultados e surpreende, por vezes. E não tendo nós hipótese de Mancini ou Dorival, quem teríamos no lugar dele?... O Cuca?!... aí eu riria até morrer de enfarte gastroenterológico!
[Infelizmente, no Brasil as avaliações são semestrais, quando não trimestrais e até mesmo mensais... Ferguson há 20 anos no Manchester?... Bento há 4 anos no Sporting?... Isso no Brasil é quimera... O BFR já teve oito treinadores num ano!]
Saudações Gloriosas!
Saudações Gloriosas!
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