
Esta fotografia de um futebolista trajando um vestido como castigo por treinar mal foi realizada na Serra Leoa, na República Centro-Africana ou na República Democrática do Congo, que são os países com menor índice de desenvolvimento humano do mundo?...
Não… Vem da simpática terra catarinense, cujo índice de desenvolvimento humano é elevado no panorama nacional brasileiro… Vem mais precisamente de um treino do Figueirense… No país futebolístico de Ademir da Guia, Friendereich, Garrincha, Heleno de Freitas, Leônidas da Silva e Pelé!...
O que vale é que pelo menos isso se passa num clube que vai militar na segunda divisão… Esperemos que, com este exemplo, seja para ficar por lá ou descer até à terceirona…
Tirem-nos deste filme, por favor!...
Fonte
Globoesporte / Roberto Scola / ClicRBS
Não… Vem da simpática terra catarinense, cujo índice de desenvolvimento humano é elevado no panorama nacional brasileiro… Vem mais precisamente de um treino do Figueirense… No país futebolístico de Ademir da Guia, Friendereich, Garrincha, Heleno de Freitas, Leônidas da Silva e Pelé!...
O que vale é que pelo menos isso se passa num clube que vai militar na segunda divisão… Esperemos que, com este exemplo, seja para ficar por lá ou descer até à terceirona…
Tirem-nos deste filme, por favor!...
Fonte
Globoesporte / Roberto Scola / ClicRBS
4 comentários:
Um verdadeiro paspalhão o senhor Roberto fernandes. Fez um bom trabalho no Náutico, tinha tudo para iniciar boa carreira, se perdeu no gerenciamento da carreira indo para o Atlético-PR e voltando ao Náutico. Teve aquela palestra em que ensinava a "falta inteligente" e agora essa coisa abominável.
Não tem desculpa. Não me venha dizer que foi "ideia dos jogadores". Tão importante quanto o autor é quem apoia a ideia. E ele decide o que pode ou não.
Pior para o jogador que teve sua imagem de forma constrangedora no noticiário nacional e quem sabe mundial.
Patético.
Fernando, o Victor Simões foi entrevistado e questionado sobre o acontecimento, porque ele pertenceu ao Figueirense no ano passado. Foi uma entrevista descontraída dele, mas o repórter não foi nada inocente e questionou-o sobre se o Ney o obrigasse a fazer o mesmo como é que ele reagiria. O Victor admitiu que só vestiria tal coisa "se fosse mesmo obrigado"!... Obrigado?!?!?!... Aqui o Victor falhou. E esta comunicação social arruma sempre maneira de falar do Botafogo quando se trata de diminuir o clube, mesmo quando nada tem a ver com o assunto, como é caso.
Jornalistas ridículos e incompetentes que se aproveitam da pouca cultura dos jogadores.
E tudo isto porque há treinadores (???) do calibre deste. Nunca vai ser 'ninguém' e ainda por cima liquidou moralmente com o Jairo.
Abraços Gloriosos!
Algumas passagens interessantes da biografia de Heleno de Freitas. Heleno encarava qualquer um, fosse uma grande estrela da seleção ou um companheiro desconhecido de time.
Páginas 105 e 106, sobre uma goleada de 9 a 2 no Equadro em 1945, com dois gols dele:
"Embora Zizinho tenha dito ao longo da vida que jamais se atritara com Heleno, Jair Rosa Pinto quebraria o mito de que o atacante, com a camisa da seleção, era dócil, disciplinado:
- Quando tomávamos café ele era nosso amigo. Mas botava o uniforme e entrava em campo, se transformava, ficava diferente. Passavam 20 minutos e não tinha feito gol, como contra o Equador, se alucinava. Cheio de banca, chegava para mim e para o Zizinho e dizia: "Como é que eu vou fazer gol com esses meias que eu tenho aqui, que não me passam a bola?"
- Caramba, queria meias melhores do que a gente? O goleiro Medina, baixinho mas muito ágil, falava para ele que não meteria gol nenhum, aí ele descontava na gente. Quando fez o primeiro se acalmou; acabou fazendo outro. Mas não nos pediu desculpas depois - reclamaria Jair, ao evocar a goleada."
Já muito prejudicado pela doença, praticamente sem condições de jogar ou mesmo de levar uma vida normal, Heleno foi para o vasco em 1949 (página 196):
"Revela Armando Nogueira que, ao término do primeiro tempo do coletivo, enquanto os jogadores recolhiam-se ao vestiário, uns para beber água, outros para lavar o rosto, Heleno de Freitas tomou uma chuveirada depressa e começou a mudar de roupa. Flávio Costa chegou junto para avisar que o treino não havia terminado. Levou o primeiro susto:
- Pra mim terminou! - mandou na lata
- Por quê?
Apontando para os companheiros de linha, Heleno explodiu:
- Esses dois aqui (Maneca e Ipojucan) não me passam a bola porque não querem; aqueles dois ali (Nestor e Mario) não me passam porque não sabem. Não tenho nada a fazer aqui."
Página 197:
"Anos depois, Ademir revelaria a Roberto Porto que ali sentiu o que seria conviver uma temporada inteira com o astro:
- Ele nem correu para tentar alcançar. Simplesmente me repreendeu: "Olha aqui, Ademir, não adianta você em passar essas bolas horrorosas que eu não vou correr para pegar, não. É melhor caprichar. Estou acostumado a receber bola no pé, ouviu?"
O Botafoguense Otávio conheceu bem aquela faceta de Heleno:
- Ele era sádico - diz. - Às vezes você errava um passe, questão de dois palmos, cosia boba, que se ele corresse pegava a bola na boa, mas só para te sacanear, ele não se esforçava. Geralmente não xingava, mas abria os braços, fazendo a torcida achar que a culpa era sua e não dele. Balançava a cabeça, punha-se meio que de costas para o lance e compunha a mímica perfeita e suficiente para fazer desabar sobre o colega a vaia da massa. Dava vontade de matar."
Já imaginaram o Heleno hoje no time do Botafogo o que não faria com alguns jogadores?
O Heleno era assim mesmo. Eu compreendo-o, porque apesar de eu ser um sujeito normal e não ter os problemas de mente megalómana que o Heleno sempre teve, porque tomo café com as minhas equipas de trabalho, mas quem não cumpre com qualidade e prazos estipulados leva bronca 'feia'. Mas depois tornamos a tomar café, porque eu não me zango com a 'pessoa', eu zango-me é com o 'comportamento' da pessoa - o que pouca gente sabe separar devidamente. Como se diz proverbialmente por cá, "trabalho é trabalho, conhaque é conhaque".
Abraços Gloriosos!
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