Elkeson joga no campeonato chinês e já afirmou que deseja
regressar um dia à Estrela Solitária, a quem deve muito. Entretanto, o rapaz
virou Estrela como meia-atacante a marcar uma média de dois gols por jogo. E
diz que se inspira na Estrela do futebol mundial Cristiano Ronaldo.
É caso para dizer que quem um dia ama a Estrela
Solitária fica com Estrela para o resto da vida desde que continue fiel à famosa
Estrela D’Alva que guiava os remadores botafoguenses da Baía da Guanabara.
Então, aí vai uma notícia da agência chinesa Xinhua,
reproduzida pela agência Lusa.
"Todos
os brasileiros têm uma ligação a Ronaldo (Nazário Ronaldo) e ele é o meu ídolo.
O meu objetivo, no entanto, é evoluir da mesma maneira que Cristiano Ronaldo,
apesar de a diferença de nível entre nós ser ainda muito grande",
disse Elkeson numa entrevista citada pela agência noticiosa oficial chinesa
Xinhua.
"C Luo" (Cristiano Ronaldo em chinês) é
um dos futebolistas internacionais mais populares na China e também o português
mais conhecido.
Elkeson (Oliveira Cardoso) foi contratado este ano
pelo Guangzhou Evergrande, um dos clubes mais ricos da China e bi-campeão da
superliga chinesa, cujo plantel é orientado pelo antigo selecionador italiano
Marcello Lippi.
Em cinco jogos, Elkeson marcou 10 golos, o dobro do
segundo melhor marcador do campeonato chinês, o seu compatriota Edu, do
Liaoning Whowin.
Nascido em julho de 1989, Elkeson joga
habitualmente a meio-campo, mas segundo realçou na referida entrevista, no
futebol chinês "há muita liberdade e
menos ênfase na defesa".
"Os
movimentos de ataque são mais decisivos do que no Brasil", disse.
A superliga chinesa de futebol é disputada por 16 equipas
entre março e novembro.
Treze das equipas têm pelo menos um brasileiro e,
no conjunto, há 24 brasileiros a jogar no mais importante campeonato chinês da
modalidade.
O outro lusófono da competição é o cabo-verdiano
Dady (Eduardo Pereira Gomes), ex-Olhanense e ex-Osassuna, que alinha agora no
Xangai Shenhua.
Nesta época, o Xangai Shenxin foi a equipa que
contratou mais brasileiros: quatro, num máximo de cinco estrangeiros
autorizados pela Associação Chinesa de Futebol (ACF).
O Guangzhou R&F tem também quatro brasileiros,
mas um deles é o treinador, Sérgio Farias.
2 comentários:
Seria um grande jogador se tivesse mais "massa cefálica".
Concordo inteiramente, Marco. E a 'massa' que lhe falta prejucica-o na evolução profissional e na postura. Lembro-me bem que depois de marcar um gol gritou: "Eu sou f...!
Tem muito caminho a percorrer.
Abraços Gloriosos!
Enviar um comentário