No dia 23 de Maio de 1963 nasceu Wilson Gottardo na cidade de Santa Bárbara d’Oeste, em São Paulo.
Gottardo foi contratado pelo Botafogo em 1987 e, em três passagens pelo Gloriosos, conquistou títulos inesquecíveis, tendo sido o clube cuja camisa vestiu mais vezes.
Ao lado de Mauro Galvão, Gottardo fez parte da lendária equipa botafoguense que em 1989 encerrou o jejum de 21 anos de títulos oficiais, conquistando o campeonato carioca de 1989 e bisando no ano seguinte.
Em 1991, Gottardo trocou o Botafogo pelo Flamengo e, ironicamente, na final do campeonato brasileiro de 1992 conquistou o título nacional contra o seu querido clube. Mas em 1995 regressou e foi o capitão da equipa botafoguense comandada por Paulo Autuori, conquistando o campeonato brasileiro de 1995.
No dia 23 de Maio de 2007 o Botafogo foi altamente prejudicado pela auxiliar da arbitragem no jogo Botafogo 3x1 Figueirense, em jogo válido pela Copa do Brasil.
O Botafogo viu dois gols legais anulados por Ana Paula Oliveira, os quais lhe dariam a classificação para a final da Copa do Brasil com folga de dois gols sobre o Figueirense.
A bandeirinha foi suspensa e nunca mais conseguiu entrar na forma física exigida para voltar aos grandes jogos. Guindada ao ‘palco’ pela sua desastrosa aparição naquele jogo, posou em pelota para a revista Playboy. Um hackerman invadiu o seu sítio na Internet e colocou lá a bandeirinha em pose nua com um símbolo do Botafogo numa das coxas. Mais tarde, tendo aderido ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB), a bandeirinha viu novamente a sua foto viajar pela Internet, mas desta vez com uma foice e um martelo estampados numa das coxas.
Fonte
Acervo de Rui Moura
2 comentários:
Olá, Rui.
Falar do Gottardo para mim é sempre muito bom, pois era adolescente quando ele foi para o nosso clube pela 1ª vez. Posso dizer que sou contemporâneo da geração que mais sofreu durante os 21 anos sem título, pois ainda demoraram 2 anos e só vi meu time campeão aos 18. Aquela zaga Galvão/Gotardo, era qualquer cois fora do normal. Naquela época, Galvão desfilava classe e Gottardo, mesmo muito longe de ser um botinudo, impunha respeito, mas jogando sempre com categoria. Outra coisa que me assombrava: Os dois não eram tão altos, mas não perdiam uma pelo alto. Deveriam treinar os nossos zagueiros atuais na questão do posicionamento. E meteram medo em ninguém menos que a dupla zico/bebeto.
Com a saída do Mauro Galvão e, já na 2ª passagem dele, Gottardo, formou outro paredão com o Gonçalves. Quanta saudade!!! E essa zaga, eu particularmente, achava altamente técnica. Gottardo voltou melhor ainda, levando-nos ao inesquecível brasileiro-95.
Saudações
André Lira
André, o seu comentário faz-me relembrar, por razões inversas, os comentários que hojke se tecem a jogadores de futebol do Botafgo e do Brasil. Que este é bom, que aquele é mau, que aqueloutro é craque.
Na minha opinião, André, se o Botafogo tivesse hoje a equipa de 1989 ou a equipa de 1995 (para não falar dos 'estafados' anos sessenta), o campeonato brasileiro era ganho com muita antecendência.
Às vezes rio sozinho quando leio os comentários dos mais jovens sobre o 'fantástico' Grabriel, a 'notável promessa' Rodrigo Dantas, o 'zagueirão' André Luís, o 'craque' Lúcio Flávio, ou o Jorge Henrique, o Juninho, o Zé Roberto, etc.
É que esta gente joga muito ou muitíssimo pouco à bola. Quase todo o mundo está na Europa, desde o Manchester United até ao recente primodivisionário clube do Maicosuel que nunca estivera na 1ª divisão... Quem fica pelo Brasil são, em geral, os mais fracos. Os craques e os meios craques nunca duram muito em terras brasileiras... Por isso é que acho que esta diretoria também deveria ir 'pescar' aos mercados latino-americanos em vez de se 'queimar' todos os estrangeiros que foram contratados.
Saudações Gloriosas!
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