
O nosso Botafogo ganhou o direito à quinta final sucessiva com a conquista de outros tantos troféus de turno e fez a 10ª final nos torneios estaduais nestes anos. Joel Santana parece não ter feito mais do que os seus antecessores, mas realmente fez, porque nunca tivemos uma diretoria tão absolutamente incapaz de montar uma equipa de futebol como em 2009-2010 (ou empatada com a diretoria que nos levou à segunda divisão). Onde estaríamos já com uma diretoria capaz?...
Estou absolutamente rendido ao trabalho desenvolvido por Joel Santana. O trabalho realizado em treino, quer de natureza tática quer de natureza psicológica, bem como a capacidade de ‘leitura’ de jogo e de introdução dos acertos necessários, merecem nota máxima. Em tempos referi que Joel Santana não teve sucesso no exterior porque, à semelhança de Scolari, é um treinador psicologicamente motivador e, por isso, ambos teriam que falar muito bem inglês para que a sua capacidade de comunicação fosse emocionalmente sentida. Por isso ambos falharam no Chelsea e na Seleção Sul-Africana. Mas dirigindo equipas na língua mãe ambos os treinadores fazem os jogadores superarem-se.
Joel fez tudo aquilo que os anteriores treinadores do nosso clube não fizeram: muito treino tático e pouca conversa antes do jogo e boa leitura do adversário durante a partida. O treino a portas fechadas e a proibição de os comentadores se aproximarem da berma do campo durante as paragens técnicas para ouvirem as instruções dos treinadores, foram questões decisivas. A boca fechada dos jogadores antes de jogos decisivos foi crucial. Hoje o futebol é uma coisa socialmente muito importante para ser tratado com meia dúzia de disparates saídos das bocas dos jogadores. Ademais, novamente Joel utilizou Caio na hora certa. Tenho defendido que Caio deveria ser guardado para os segundos tempos para baralhar os encaixes que as equipas têm uma na outra durante o jogo. E foi isso que nos fez novamente desmoronar o adversário. Caio nem foi brilhante, mas ao surgir como terceiro atacante desfez completamente a organização de meio campo e a defensiva dos vascaínos, dando uma nova dinâmica de vitória ao Glorioso.
Por outro lado, ao Botafogo tem faltado sobretudo a alma e a garra que Joel trouxe no último mês (além, é sempre bom sublinhar, das arbitragens favorecedoras dos cathartiformes que nos espoliaram de títulos estaduais nos últimos anos). A expressão emocionada que se pôde ver no rosto de Joel Santana após o gol de Fábio Ferreira, mostra bem como se sentiu compensado pelo trabalho cumprido. E, no final, em vez de sair de campo como sempre faz após uma conquista, permaneceu nele emocionado ainda.
A previsão que eu e muitos outros fizeram de que Joel ‘arrumaria’ a escangalhada equipa do Botafogo, aconteceu. Até Fahel, Wellington e Alessandro jogaram bem, obedecendo às instruções do treinador. Ainda há menos de um menos eu disse que a equipa de 1993 era fraca mas foi campeã, e que um campeão pode não ter jogadores que se destaquem uns dos outros nem sejam necessariamente craques, porque uma equipa bem articulada para o jogo coletivo pode ter sucesso por essa mesma razão.
O Botafogo foi campeão com uma equipa nominalmente inferior aos três mais próximos adversários, mas foi capaz de, coletivamente, anular as duplas Adriano / Vagner Love e Dodô / Carlos Alberto. Aos botafoguenses que sempre falam que Dodô vai ‘arrebentar’ eu pergunto se o viram ontem nas cercanias do Maracanã… Uma boa defesa liquida mesmo os maiores craques. Possuir uma boa defesa é a medida essencial que qualquer treinador deve priorizar, e parece que Andrade ou estava despeitado ou não compreendeu isso quando acusa Joel de jogar à inglesa (além de que se enganou, porque não são os ingleses, geralmente ofensivos, que se colocam à defesa a espreitar o inimigo, mas os italianos).
Joel Santana soube ‘penetrar’ nas mentes dos jogadores e falar a linguagem de cada um, mentalizando-os individualmente. Esse é um dos factores essenciais dos grandes treinadores: fazerem uma gestão dos seus recursos humanos de acordo com a mentalidade de cada um e explorando as capacidades de cada um.
A defesa da equipa foi notável mesmo recheada dos pernas de pau que antes não jogavam coisa nenhuma. Nem Dodôs, nem Coutinhos, nem Albertinhos foram vistos por lá. O meio campo valorizou mais a posse de bola, tal como deve fazer. Marcelo Cordeiro continua a bater escanteios com inegável qualidade, gerando gols que os escanteios de Lúcio Flávio nunca geram. O ataque movimenta-se e dá um trabalho enorme às defesas contrárias.
Porém, o mais fundamental de tudo, é que se consolidou a meta que o nosso amigo Thiago Pinheiro, do Movimento Carlito Rocha, preconizou: “A polarização tem que ser connosco. Essa é a meta. Depois, a hegemonia.” E porque foi isso possível?... O próprio Thiago Pinheiro respondeu noutro texto seu aquando da vitória sobre os cathartiformes: “Hoje nós fomos o Botafogo. E isso sempre bastou para vencê-los.” Aos cathartiformes como aos demais.
Medo?... Qual medo?... Foi sem medo que o Botafogo se tornou o Glorioso, e é sem medo que deve enfrentar o seu futuro cujo destino está escrito nas estrelas celestiais.
Para isso precisamos de bons jogadores, mas não necessariamente de grandes craques, porque o coletivo pode sobrepor-se, com bons jogadores de coletivo, aos fora-de-série que geralmente fazem uma equipa depender deles. Ontem, quem foi o craque do jogo?... Digamos que foi o… Fábio Loco Herrera!...
Resta-me dizer-vos, meus amigos, que Marcelo de Lima Henrique é perigoso porque não é estúpido como outros árbitros. Ontem, como sempre, prejudicou o Botafogo ao não assinalar uma grande penalidade a nosso favor no 1º tempo, mas no final da partida, quando tudo indicava a vitória do Botafogo e o 2º gol se mostrava desnecessário, MLH assinalou uma grande penalidade a nosso favor precisamente igual à que nos desorientou na perda de um título há dois anos. Ontem, MLH branqueou a sua atuação de há dois anos fazendo ao Botafogo o mesmo que fez aos cathartiformes, quando na verdade já não precisávamos de marcar.
Finalmente, direi que os alvinegros vão ao Maracanã sempre que os cathartiformes não estejam lá, porque os botafoguenses – critique-se isso ou não – afastam-se de gente arruaceira. O Maracanã albergou ontem 82.000 pessoas numa festa intensa a preto-e-branco, e eles não fizeram nenhuma falta. Como, aliás, não fazem nenhuma falta neste blogue os cathartiformes ordinários que insultam tudo e todos. Há uma semana que um profundo silêncio baixou sobre os comentários que faziam no blogue e que invariavelmente eu recuso com um indiferente clic. Eles emigraram?... Creio que sim, mas nós estamos por cá com a formidável alma alvinegra fazendo milagres. Sim, porque ontem foi dia 21...
PARABÉNS A TODOS!
Estou absolutamente rendido ao trabalho desenvolvido por Joel Santana. O trabalho realizado em treino, quer de natureza tática quer de natureza psicológica, bem como a capacidade de ‘leitura’ de jogo e de introdução dos acertos necessários, merecem nota máxima. Em tempos referi que Joel Santana não teve sucesso no exterior porque, à semelhança de Scolari, é um treinador psicologicamente motivador e, por isso, ambos teriam que falar muito bem inglês para que a sua capacidade de comunicação fosse emocionalmente sentida. Por isso ambos falharam no Chelsea e na Seleção Sul-Africana. Mas dirigindo equipas na língua mãe ambos os treinadores fazem os jogadores superarem-se.
Joel fez tudo aquilo que os anteriores treinadores do nosso clube não fizeram: muito treino tático e pouca conversa antes do jogo e boa leitura do adversário durante a partida. O treino a portas fechadas e a proibição de os comentadores se aproximarem da berma do campo durante as paragens técnicas para ouvirem as instruções dos treinadores, foram questões decisivas. A boca fechada dos jogadores antes de jogos decisivos foi crucial. Hoje o futebol é uma coisa socialmente muito importante para ser tratado com meia dúzia de disparates saídos das bocas dos jogadores. Ademais, novamente Joel utilizou Caio na hora certa. Tenho defendido que Caio deveria ser guardado para os segundos tempos para baralhar os encaixes que as equipas têm uma na outra durante o jogo. E foi isso que nos fez novamente desmoronar o adversário. Caio nem foi brilhante, mas ao surgir como terceiro atacante desfez completamente a organização de meio campo e a defensiva dos vascaínos, dando uma nova dinâmica de vitória ao Glorioso.
Por outro lado, ao Botafogo tem faltado sobretudo a alma e a garra que Joel trouxe no último mês (além, é sempre bom sublinhar, das arbitragens favorecedoras dos cathartiformes que nos espoliaram de títulos estaduais nos últimos anos). A expressão emocionada que se pôde ver no rosto de Joel Santana após o gol de Fábio Ferreira, mostra bem como se sentiu compensado pelo trabalho cumprido. E, no final, em vez de sair de campo como sempre faz após uma conquista, permaneceu nele emocionado ainda.
A previsão que eu e muitos outros fizeram de que Joel ‘arrumaria’ a escangalhada equipa do Botafogo, aconteceu. Até Fahel, Wellington e Alessandro jogaram bem, obedecendo às instruções do treinador. Ainda há menos de um menos eu disse que a equipa de 1993 era fraca mas foi campeã, e que um campeão pode não ter jogadores que se destaquem uns dos outros nem sejam necessariamente craques, porque uma equipa bem articulada para o jogo coletivo pode ter sucesso por essa mesma razão.
O Botafogo foi campeão com uma equipa nominalmente inferior aos três mais próximos adversários, mas foi capaz de, coletivamente, anular as duplas Adriano / Vagner Love e Dodô / Carlos Alberto. Aos botafoguenses que sempre falam que Dodô vai ‘arrebentar’ eu pergunto se o viram ontem nas cercanias do Maracanã… Uma boa defesa liquida mesmo os maiores craques. Possuir uma boa defesa é a medida essencial que qualquer treinador deve priorizar, e parece que Andrade ou estava despeitado ou não compreendeu isso quando acusa Joel de jogar à inglesa (além de que se enganou, porque não são os ingleses, geralmente ofensivos, que se colocam à defesa a espreitar o inimigo, mas os italianos).
Joel Santana soube ‘penetrar’ nas mentes dos jogadores e falar a linguagem de cada um, mentalizando-os individualmente. Esse é um dos factores essenciais dos grandes treinadores: fazerem uma gestão dos seus recursos humanos de acordo com a mentalidade de cada um e explorando as capacidades de cada um.
A defesa da equipa foi notável mesmo recheada dos pernas de pau que antes não jogavam coisa nenhuma. Nem Dodôs, nem Coutinhos, nem Albertinhos foram vistos por lá. O meio campo valorizou mais a posse de bola, tal como deve fazer. Marcelo Cordeiro continua a bater escanteios com inegável qualidade, gerando gols que os escanteios de Lúcio Flávio nunca geram. O ataque movimenta-se e dá um trabalho enorme às defesas contrárias.
Porém, o mais fundamental de tudo, é que se consolidou a meta que o nosso amigo Thiago Pinheiro, do Movimento Carlito Rocha, preconizou: “A polarização tem que ser connosco. Essa é a meta. Depois, a hegemonia.” E porque foi isso possível?... O próprio Thiago Pinheiro respondeu noutro texto seu aquando da vitória sobre os cathartiformes: “Hoje nós fomos o Botafogo. E isso sempre bastou para vencê-los.” Aos cathartiformes como aos demais.
Medo?... Qual medo?... Foi sem medo que o Botafogo se tornou o Glorioso, e é sem medo que deve enfrentar o seu futuro cujo destino está escrito nas estrelas celestiais.
Para isso precisamos de bons jogadores, mas não necessariamente de grandes craques, porque o coletivo pode sobrepor-se, com bons jogadores de coletivo, aos fora-de-série que geralmente fazem uma equipa depender deles. Ontem, quem foi o craque do jogo?... Digamos que foi o… Fábio Loco Herrera!...
Resta-me dizer-vos, meus amigos, que Marcelo de Lima Henrique é perigoso porque não é estúpido como outros árbitros. Ontem, como sempre, prejudicou o Botafogo ao não assinalar uma grande penalidade a nosso favor no 1º tempo, mas no final da partida, quando tudo indicava a vitória do Botafogo e o 2º gol se mostrava desnecessário, MLH assinalou uma grande penalidade a nosso favor precisamente igual à que nos desorientou na perda de um título há dois anos. Ontem, MLH branqueou a sua atuação de há dois anos fazendo ao Botafogo o mesmo que fez aos cathartiformes, quando na verdade já não precisávamos de marcar.
Finalmente, direi que os alvinegros vão ao Maracanã sempre que os cathartiformes não estejam lá, porque os botafoguenses – critique-se isso ou não – afastam-se de gente arruaceira. O Maracanã albergou ontem 82.000 pessoas numa festa intensa a preto-e-branco, e eles não fizeram nenhuma falta. Como, aliás, não fazem nenhuma falta neste blogue os cathartiformes ordinários que insultam tudo e todos. Há uma semana que um profundo silêncio baixou sobre os comentários que faziam no blogue e que invariavelmente eu recuso com um indiferente clic. Eles emigraram?... Creio que sim, mas nós estamos por cá com a formidável alma alvinegra fazendo milagres. Sim, porque ontem foi dia 21...
PARABÉNS A TODOS!
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FICHA TÉCNICA
Botafogo 2x0 Vasco da Gama
» Gols: Fábio Ferreira 25’ e Loco Abreu 83’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 21702/2010
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
» Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique; Dibert Pedrosa Moises e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida
» Cartões amarelos: Marcelo Cordeiro e Fábio Ferreira (Botafogo); Léo Gago e Titi (Vasco da Gama);
» Cartões vermelhos: Nilton e Titi (Vasco da Gama)
» Botafogo: Jefferson, Wellington, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lúcio Flávio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Vasco da Gama: Fernando Prass, Élder Granja, Fernando, Titi e Márcio Careca; Nilton, Léo Gago (Magno (Rodrigo Pimpão), Souza (Rafel Carioca) e Carlos Alberto; Dodô e Philippe Coutinho. Técnico: Vagner Mancini.
Botafogo 2x0 Vasco da Gama
» Gols: Fábio Ferreira 25’ e Loco Abreu 83’
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 21702/2010
» Local: Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
» Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique; Dibert Pedrosa Moises e Ricardo Maurício Ferreira de Almeida
» Cartões amarelos: Marcelo Cordeiro e Fábio Ferreira (Botafogo); Léo Gago e Titi (Vasco da Gama);
» Cartões vermelhos: Nilton e Titi (Vasco da Gama)
» Botafogo: Jefferson, Wellington, Fahel e Fábio Ferreira; Alessandro, Leandro Guerreiro, Eduardo, Lúcio Flávio (Caio) e Marcelo Cordeiro; Herrera e Loco Abreu. Técnico: Joel Santana.
» Vasco da Gama: Fernando Prass, Élder Granja, Fernando, Titi e Márcio Careca; Nilton, Léo Gago (Magno (Rodrigo Pimpão), Souza (Rafel Carioca) e Carlos Alberto; Dodô e Philippe Coutinho. Técnico: Vagner Mancini.
24 comentários:
Grande Ruy,
São nestas horas em que meu coração alvinegro bate quieto e devagar, sabendo que a partir de hoje outros clubes terão medo de nos enfrentar, como sempre deveria ser.
Abraços Alvinegros e Campeões.
Grande Rui, análise mais do que perfeita. Mas ainda precisamos melhorar, e muito. Porém, é inegável que a qualidade técnica e tática da equipe melhorou muito após a chegada do Joel. O Joel não procura adaptar os jogadores a uma tática, mas sim montar a tática de acordo com os jogadores que tem, e por isso a nossa defesa tão falha nos últimos anos, vem pouco a pouco se tornando mais sólida. Precisamos de um jogador no meio que substitua o Lúcio Flávio, que apesar de não ter sido completamente ineficiente, carece de força e preparo físico para aguentar uma partidas mais puxadas. Enfim, gostei do time, apesar de ainda enxergar muitos problemas, que com um pouco de inteligência nas futuras contratações, poderão ser supridas. O problema, é que falta inteligência em quem contrata. Parabéns Botafogo! Fogão Bi da TG. Grande abraço e Saudações gloriosamente botafoguenses.
Rui,
Tenho somente uma coisa a dizer sobre o seu texto:
Assino embaixo!!!
Um abraço.
David.
Se os cathartiformes ficaram nervosos no jogo da semifinal, espero que tremam a sério daqui para a frente. Aliás, na verdade têm menos de nós e sabem quanto valemos, por isso nos chama de chorões quando os chorões são eles. Hei-de publicá-los em vhororô público. Querem colocar nos outros o que eles são para nos intimidarem. Mas são covardes e tremem quando as arbityragens não os deizam encostar-se. E estão todos de boca aberta com o nosso Glorioso! Quem quiser ser campeão carioca tem sempre que passar por nós. fácil. Pior isso é que t~em sido precisas certas arbitragens...
São uns garotões covardolas que nunca hão-de crescer e enfrentar cara a cara o Outro. Valem nada.
Abraços Gloriosos!
A resposta anterior foi para o Nilson.
O Botafogo sem medo será o Botafogo que eu conheço!
VENHA O NOSSO BOTAFOGO DE VOLTA!
Sergio, penso como você. E concordo com as observações ao Lúcio Flávio. Tecnicamente até tem alguma qualidade, mas falta-lhe preparo físico e força muscular para puxar pelo time. É pena, porque já o vi jogar muito bem em 2006. Mas está mais velho...
Abraços Gloriosos!
David, estão espantados connosco! Temem-nos! rsrsrs... Eu nunca temi os cathartiformes. Somente temo a sarbitragens escandalosas deles... E o MLH é perigoso porque é esperto e vai continuar...
Abraços Gloriosos!
Vencemos, Rui!!!
Primorosa análise, como sempre!
Essa história de que o Marcelo de Lima Henrique (MLH) deu pro Botafogo um pênalti igualzinho ao de 2008 é coisa da Flapress. Não teve nada a ver um lance com o outro.
Naquele jogo de 2008 nós estávamos ganhando de 1 a 0, o MLH estava invertendo faltas, invertendo laterais, amarelando e enervando os nossos jogadores e, NUMA JOGADA FORA DO LANCE, marcou um pênalti onde OS DOIS JOGADORES ESTAVAM SE AGARRANDO.
Ontem, NÓS estávamos ganhando de novo, faltavam só 10 minutos pra terminar o jogo, o Vasco com 10 jogadores, o MLH já não havia marcado um pênalti claro no Loco no primeiro tempo, ele então marcou o pênalti porque o cara do Vasco puxou a camisa do Loco e impediu que ele disputasse a bola com o goleiro do Vasco. Não foi uma jogada fora de lance onde os 2 jogadores estavam se agarrando, não precisávamos desesperadamente daquele gol e ele não estava roubando antes pra gente. Ou seja, não teve nada a ver o episódio de ontem com o de 2008.
Um grande abraço!
Texto irretocável.
Desse ponto de vista tem razão, Guilherme. Em 2008 foi um agarrar fora do lance e ontem foi dentro do lance. Mas, em todo o caso, estou convencido que o MLH marcou esse penalty porque percebeu que nós íamos ganhar e que poderia 'branquear' a sua atuação de 2008. Com ajuda da CATHARTIFORMEPRESS, claro. Para que continue a arbitrar finais como se se tratasse de um árbitro de gabarito e não de um árbitro tão valioso quanto vale o latão...
Se fosse bom árbitro teria assinalado o 1º penalty a favor do Botafogo.
Abraços Gloriosos!
Ah... Além disso, Guilherme, tenho a certeza que o MLH não teria marcado essa penalidade a nosso favor em jogo contra o Flamengo estando o jogo empatado ou eles à frente por um gol. E o BFR não devia permitir que ele arbitrasse os nossos jogos.
Abraços Gloriosos!
Obrigado, Guilherme e Igor pelas vossas apreciações. O Glorioso Vencerá!
O azeite anda sempre à tona da água... e a verdade não será vilipendiada para sempre...
Abraços Gloriosos!
Rui. Análise do Joel foi perfeita mas a do árbitro foi excelente. Não deu o penalti no Loco no primeiro tempo porque estava esperando o pendulo pender para um dos lados. melhor se fosse para o Botafogo pois aí tentaria "branquear" seu desempenho anterior. Fê-lo quaqndo não precisávamos.Nós botafoguenses somos observadores suficientes para não esquecer o que ele e Beltrami nos fizeram. São tendenciosos para o populacho e para a Flapress, que agora pode comparar o penalti de ontem com o que ele inventou contra o Botafogo ano passado. Nós botafoguenses jamais o esqueceremos. Senhor Marcelo de Lima Henriques: 'QUANDO NÃO HÁ LADRÃO O BOTAFOGO É CAMPEÃO'. Loris
Isso é certo, Loris. Mas as observações do Guilherme no seu comentário são muito pertinentes: ontem a coisa ocorreu dentro do lance e em 2008 ocorreu fora do lance. Portanto, a CATHARTIFORMEPRESS só forçando a nota é que pode comparar. Este MLH é mesmo muito perigoso nas arbitragens!
Abraços Gloriosos!
Amigo Rui. Belíssimo comentário!!!!
Na minha simplicidade entendo que o Joel mostrou aos nossos jogadores que o futebol é simples e fácil de jogar.
Não tem o que inventar, não há necessidade de armar grandes variedades de jogadas. O diferencial é: GARRA, DISCIPLINA, LUTAR ATÉ O FIM JAMAIS ENTREGAR, AMOR A CAMISA. Daí vem o velho ditado "A UNIÃO FAZ A FORÇA".
Ontem, todos estiveram unidos em um só objetivo "JOGAR COM LEALDADE E BUSCAR A VITÓRIA ATÉ O FIM".
Fomos BICAMPEÕES sem controvérsias mas com humildade e coragem de grandes lutadores.
Parabéns a nossa querida e amada torcida (deu show no maraca), parabéns aos bravos jogadores (em especial ao Alessandro que jogou uma bela partida), parabéns à comissão técnica e em especial a Joel Santana que acreditou nos valores dos jogadores e parabéns a diretoria que acertou em trazer um técnico capaz de mudar a história de um time em curtíssimo espaço de tempo.
E por último, Parabéns a voce amigo Rui por um belíssimo comentário que faz desse "blog" um autêntico canto botafoguense.
grande abraço amigo botafoguense.
Fogão Brasília
Meu bom amigo Fogão Brasília, as suas palavras são o fundamento pelo qual nunca gostei do Cuca. Ele invenmtava, inventava, inventava... Procurava o difícil e nunca o futebol fácil. Joel, e não o Cuca, é que tirou leite de pedra. Cuca teve equipas de qualidade nas quais o Bebeto de Freitas investiu seguindo as indicações do Cuca; Joel teve uma equipa de eprebas que tyranbsformou em três tempos porque não inventou. Cuca, Ney e Estevam foram puros inventortes do futebol complicado. Joel faz o que eu defendo que devia ser feito: estruturar a defesa, treinar o passe e o desarme, entre outros fundamentos.
PARABÉNS PELA TAÇA!
Abraços Gloriosos!
ahahahaha
o vasco so perdeu uma batalha
não a guerra!!!
Tenho que ser honesto. Depois daquels 6x0, eu disse para o meu filho, botafoguense apaixonado como eu, que esse ano nós estavamos fora da final. Nunca gostei tanto de estar errado.
Meu bom amigo anónimo, vascaíno, suponho: felizmente os clubes nunca perdem guerras, mas apenas batalhas. Só perdem guerras quando se extinguem. Em esporte só se perdem e ganham batalhas, nunca guerras. BFR, CRVG, FFC, CRF perderam e ganharam muitas batalhas, mas estão vivos e preparados para muitas outras batalhas que honram o esporte. Como se poderia ganhar se alguém não perdesse e vice versa?... É essa a condição do esporte bem disputado e leal, e todos sabem disso à partida. Exceção feita aos cathartiformes que nunca aprenderam a ganhar com galhardia e a perder com fidalguia. Perdem sempre mal, de cara feia e maldade estampada no rosto.
Abraços Gloriosos!
Absloutamente, Luiz! Eu disse logo que o Joel iria arrumar a equipa, mas nunca o disse pensando no título da Taça Guanabara. Foi uma pedrada no charco que desbancou todos as certezas do adversário e me surpreendeu também. Claro que depois de arrumarmos os cathartiformes com clareza tive alguma esperança em ganhar ao CRVG, mas confesso que antes disos não tinha esperanças numa reviravolta tão sensacional.
O que me espanta é que os dois rivais que batemos não se interrogam seriamente porque perderam para uma equipa como Fahel, Eduardo, Alessandro, Wellington. Se perderam para este nosso time é porque muita coisa vai mal pelas bandas de São Cristóvão e da beira da Lagoa.
Destas taças todas dos últimos anos até conseguiu ser a mais saborosa, a que mais colocou os nossos rivais em sentido.
Abraços Gloriosos!
Escritor botafoguense:
Nelson Marzullo Tangerini:
http://narzullo-tangerini.blogspot.com/
e
http://nelsonmarzullotangerini.blogspot.com/
Abs, Tangerini.
Escritor botafoguense:
http://nelsonmarzullotangerini.blogspot.com/
e
http://narzullo-tangerini.blogspot.com/
Abs, Tangerini.
Nelson, o seu blogue é muito bom e já sou seu seguidor.
Abraços Gloriosos!
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