“Há coisas que só acontecem ao Botafogo.”
– afirmação popular que
originalmente incluía o Vasco da Gama, mas que acabou ficando apenas para nós.
Há botafoguenses que
não gostam da frase, mas eu julgo que sim, que há coisas que só acontecem a
nós.
Marcelo Lima
Henrique marca um penalty a favor do
Flamengo contra o Botafogo, alegando um puxão de camisa dentro da área na
cobrança de um escanteio: nunca se viu a marcação de um penalty assim.
Philip Georg Bennett
leva 1m38s para anular um penalty que
assinalou, e quando Seedorf se prepara para bater, o árbitro pega na bola e
alega que antes da jogada do penalty Seedorf
estava impedido: nunca se viu uma decisão tão radical demorar quase dois
minutos.
Philip Georg Bennett
expulsa Seedorf após lhe mostrar um cartão amarelo por não sair de campo por
onde ele ordenava, e Seedorf saiu por onde quis porque já fora punido por isso:
nunca se viu uma punição levar dois amarelos.
Congeminei que
talvez Philip Georg Bennett fosse americano, e que chegara ao Rio na manhã do
jogo, o que explicaria tudo. Ou não sendo americano talvez possa aportuguesar o
seu nome para Philip Ana Georg Paula Bennett Oliveira ou para Philip Marcelo Georg Lima Bennett Henrique,
ou talvez até para Philip Djalma Georg Beltrami Bennett Moutinho.
Certo, certo, é que
“há coisas que só acontecem ao Botafogo”.
6 comentários:
Perfeito! Parabéns!!!
Rui,
Você me fez rir, com essas combinações dos nomes, de uma situação trágica!
As entidades e a dona dos campeonatos brasileiros (rede "grobo") farão de tudo para tirar o Seedorf do único clássico que faremos nesse turno.
Acho que suspenderão o Seedorf por dois jogos, justamente para reforçar o novo time do Autuori.
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Oi, Rui
Também havia percebido o duplo cartão amarelo pelo mesmo motivo. A alegação de que Seedorf disse que o juiz "estava de palhaçada" para justificar o segundo amarelo é uma palhaçada mesmo. Até porque o jogador do Madureira que está ao lado parte pra cima do árbitro com tamanha voracidade que acho difícil ele ter dito algo mais brando do que a suposta "palhaçada" dita pelo nosso camisa 10.
A questão central é que tanto o jogador como o árbitro (especialmente) não se atentaram que a substituição já havia ocorrido (Cidinho pelo André Bahia), o que com um pouco mais de atenção (ou ajuda, por parte dos demais auxiliares) evitaria todo o ocorrido. Por isso, acho que a aplicação de ambos os cartões deveria ser revista e anulada, posto que a orientação ao Seedorf para que ele saísse pelo lado mais próximo sequer deveria ser considerada.
O árbitro errou o impedimento no lance do gol anulado e teve a coragem de voltar atrás. Deveria fazer o mesmo no lance da expulsão, além de pedir desculpas ao Seedorf duplamente.
Abraço, Roma
Obrigado pelo elogio, Sonia.
Abraços Gloriosos!
Gil, o que é trágico, geralmente os brasileiros fazem a coisa virar comédia. Eu apenas sigo a cultura brasileira. Não é difícil para quem fez parte da sua infância e toda a juventude no Rio.
Não sei se irão a tempo de julgar o Seedorf antes do clássico. Espero que não.
Abraços Gloriosos!
Assino por baixo, Roma. Não acredito que o Seedorf tenha dito a expressão 'palhaçada'. as mesmo que dissesse, estar a 'fazer palhaçada' não é atentar contrata a dignidade, porque fazer palhaçada não é exatamente o mesmo que ser 'palhaço' (desculpem-me os verdadeiros palhaços que coloriram a minha infância).
Ele só voltou atrás com o penalty porque foi pressionado do exterior através do micro. E só expulsou o Seedorf porque foi pressionado pelos jogadores do Madureira, um dos quais saiu a comemorar a expulsão como s eo Madureira tivesse empatado.
Por estas hesitações e incapacidade para resistir às pressões, o árbitro merece zero e suspensão para treinar mais o exercício do apito. Não sei se alguma vez vi uma arbitragem tão frágil como essa. É que não foi só injusta, foi frágil por excelência. E não digam que é por ser novo, porque todos os árbitros já foram novos.
Abraços Gloriosos!
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