Mesa de despacho: um servidor
botafoguense de coração na Prefeitura do Rio
por Djalma Oliveira
Extra Globo
2013.03.20
Nem vascaíno, como o pai, nem rubro-negro, a exemplo da mãe. O fiscal de
atividades econômicas da Secretaria Municipal de Fazenda do Rio. Carlos Alberto
de Moura Alves, de 54 anos, resolveu torcer pelo Botafogo, influenciado pelo
avô e pelo grande time que o alvinegro tinha na década de 60, quando craques
como Gerson e Jairzinho desfilavam sua categoria vestindo a camisa do time de
General Severiano. “Sou sócio do clube e torço pelo time desde os 4 anos”,
orgulha-se.
Sua mesa de trabalho é quase uma loja oficial do Botafogo: tem agenda,
porta-retratos, caneta, caderno e uma caneca, tudo com a estrela solitária
estampada. O telefone celular também está devidamente adesivado com um escudo
do time de coração. Com a recente conquista da Taça Guanabara, Carlos Alberto
não perdeu tempo e colou na parede um pôster do time campeão. Mas ele quer mais.
“O Botafogo precisa conquistar um título de expressão nacional e voltar a
participar da Libertadores”, deseja ele, que trabalha há 20 anos na Prefeitura
do Rio.
Nota de Mundo
Botafogo: Fazendo contas por alto, o avô de Carlos Alberto terá aderido ao Botafogo
após a conquista de 1910, o pai durante a extraordinária fase do Vasco da Gama
na década de 1940 com o seu ‘expresso vitória’, Carlos Alberto aderiu ao
Glorioso durante a fabulosa década de 1960. Isto significa que se o Botafogo
quer renovar a sua torcida, precisa tornar-se consistente e conquistar títulos
regularmente. Alô, diretoria!
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