
A importância de títulos e de craques num clube que privilegia o futebol é essencial para a renovação da torcida. Não defendo um Botafogo com uma grande torcida, porque os ‘eleitos’ são, por definição, minoria esclarecida. Mas a renovação é essencial.
Veja-se duas pesquisas realizadas em 1954 e em 1971, isto é, no início e no fim do período áureo do futebol botafoguense.
1. Pesquisa realizada pelo Jornal dos Sports / IBOPE em 1954 na cidade do Rio de Janeiro (publicada em 31/12/1954):
1º Flamengo, 28%
2º Fluminense, 18%
3º Vasco da Gama, 17%
4º América, 6%
5º Botafogo, 5%
6º Bangu, 2%
7º São Cristóvão, 1%
Nenhum, 22%
Não opinaram, 1%
2. Pesquisa realizada pela Placar / Gallup entre Agosto e Novembro de 1971 na cidade do Rio de Janeiro:
1º Flamengo, 35%
2º Vasco da Gama, 18%
3º Fluminense, 16%
4º Botafogo, 14%
5º América, 3%
6º São Cristóvão, 1%
Nenhum, 12%
É fácil verificar que o grande crescimento de torcedores durante o intervalo das pesquisas ocorreu no Botafogo, que praticamente triplicou os seus adeptos, enquanto o Flamengo cresceu apenas 25%, o Vasco da Gama e o São Cristóvão estabilizaram e o Fluminense, o América e o Bangu diminuíram os seus adeptos. E tudo isso em menos de uma geração (duas décadas).
Creio que este pode ser o mote de preparação de um plano estratégico trienal que corresponda a cada mandato das próximas diretorias. Porém, se esta diretoria ainda conseguir ser humilde, deixando-se de ‘festinhas’ e ‘conluios’ internos, de faits divers com clubes sem expressão, e decidir colocar-se incondicionalmente ao lado da nossa bandeira e buscar profissionais envolvidos e capazes, em vez de gente amadora e sem preparação para gerir um grande clube, então esta diretoria ainda pode preparar um plano estratégico bienal capaz de renovar as hostes envelhecidas do Botafogo de Futebol e Regatas e terminar o mandato com honra e resultados.
À exceção do Flamengo, os grandes clubes não tem crescido em termos de adeptos e isso dificulta a renovação das suas torcidas. O Botafogo precisa de um craque, de um título e de apoiar expressivamente as categorias de base.
Não quero acreditar que no século XXI não existam botafoguenses corajosos, ousados e criativos como Paulo Antônio Azeredo, João Saldanha ou Carlito Rocha! Não acredito! Busquemo-los, galera gloriosa!!!...
Que ninguém ceda à mediocridade e exija aquilo que o Botafogo de Futebol e Regatas merece!
Veja-se duas pesquisas realizadas em 1954 e em 1971, isto é, no início e no fim do período áureo do futebol botafoguense.
1. Pesquisa realizada pelo Jornal dos Sports / IBOPE em 1954 na cidade do Rio de Janeiro (publicada em 31/12/1954):
1º Flamengo, 28%
2º Fluminense, 18%
3º Vasco da Gama, 17%
4º América, 6%
5º Botafogo, 5%
6º Bangu, 2%
7º São Cristóvão, 1%
Nenhum, 22%
Não opinaram, 1%
2. Pesquisa realizada pela Placar / Gallup entre Agosto e Novembro de 1971 na cidade do Rio de Janeiro:
1º Flamengo, 35%
2º Vasco da Gama, 18%
3º Fluminense, 16%
4º Botafogo, 14%
5º América, 3%
6º São Cristóvão, 1%
Nenhum, 12%
É fácil verificar que o grande crescimento de torcedores durante o intervalo das pesquisas ocorreu no Botafogo, que praticamente triplicou os seus adeptos, enquanto o Flamengo cresceu apenas 25%, o Vasco da Gama e o São Cristóvão estabilizaram e o Fluminense, o América e o Bangu diminuíram os seus adeptos. E tudo isso em menos de uma geração (duas décadas).
Creio que este pode ser o mote de preparação de um plano estratégico trienal que corresponda a cada mandato das próximas diretorias. Porém, se esta diretoria ainda conseguir ser humilde, deixando-se de ‘festinhas’ e ‘conluios’ internos, de faits divers com clubes sem expressão, e decidir colocar-se incondicionalmente ao lado da nossa bandeira e buscar profissionais envolvidos e capazes, em vez de gente amadora e sem preparação para gerir um grande clube, então esta diretoria ainda pode preparar um plano estratégico bienal capaz de renovar as hostes envelhecidas do Botafogo de Futebol e Regatas e terminar o mandato com honra e resultados.
À exceção do Flamengo, os grandes clubes não tem crescido em termos de adeptos e isso dificulta a renovação das suas torcidas. O Botafogo precisa de um craque, de um título e de apoiar expressivamente as categorias de base.
Não quero acreditar que no século XXI não existam botafoguenses corajosos, ousados e criativos como Paulo Antônio Azeredo, João Saldanha ou Carlito Rocha! Não acredito! Busquemo-los, galera gloriosa!!!...
Que ninguém ceda à mediocridade e exija aquilo que o Botafogo de Futebol e Regatas merece!
7 comentários:
Do jeito que está vai ser difícil crescer essa nossa torcida.
Ha, achei o blog do ES.
www.estevamsoares.blogspot.com
Pois é, Saulo. Por isso é que é necessário um plano estratégico, que há muito tempo não é feito no BFR, para alavancar as metas e as práticas necessárias a um recrudescimento do Glorioso. Ou continuar-se a lenta diminuição do peso político (quiçá, extinção a longo prazo) num futebol carioca completamente em ruptura e afundamento.
Abraços Gloriosos!
Para votar:
http://www.doetinchemtoernooi.nl/index.php?option=com_poll&id=2:wie-wilt-u-graag-zien-in-2010
Rui,
É impressionante a quantidade de torcedores que o Túlio trouxe pro clube. E impressiona devido ao pouco tempo que ficou no clube. Certamente a conquista do Brasileiro e o 'reforço' de 97 contam muito. Mas o personagem carismático tem seu peso.
As idas e vindas do Túlio não ajudaram a formar o melhor retrato, mas na prática aquele time rendeu ao clube um pessoal entre 20 e 30 anos de idade que vejo por aí vestindo a camisa do Botafogo.
Pra traçar um plano de médio prazo O Botafogo precisaria de um grupo que orbitasse em torno de nomes de colocação semelhante a do atual presidente do Palmeiras. (Em nada me coloco a favor das opções politico-ideológicas do palmeirense).
Com esse pessoal despreparado não sai do lugar, ou retrocede.
SA!
Já votei há uns dias, Fernando.
Abraços Gloriosos!
O período entre 1898-1998, com o Túlio no topo do bolo, foi fundamental para o recrudescimento do Glorioso. Sem dúvida que muita gente se fez botafoguense pela arte do Túlio.
Abraços Gloriosos!
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