
Francisco das Chagas Marinho, o ‘Marinho Chagas’, nasceu em Natal em 8 de fevereiro de 1952 e foi um dos ídolos do Botafogo na década de 1970, disputando a Copa do Mundo de 1974.
Marinho Chagas foi criado na periferia de Natal, era louro, comprido, franzino e… vaidoso. O garoto era um exímio craque de futebol de salão e batia pelada como centroavante no campo de Areado, onde cresceu. O futebolista surgiu aos 17 anos quando Zumba, sargento da Marinha, o levou para os juvenis do Riachuelo Atlético Clube, que era um clube de marinheiros do campeonato estadual do Rio Grande do Norte.
Substituindo um lateral esquerdo que se recusara a jogar contra os varzeanos palmeirenses, Marinho Chagas improvisou no lugar e terminou o jogo como o melhor jogador em campo. Nesse ano de 1969, Marinho revelou-se um lateral diferente dos outros, insubordinando-se contra a tática e avançando como apoiador ou atacante, ignorando o ponta-direita e evidenciando uma notável habilidade e uma rara técnica futebolística.
Apesar das transgressões, o ABC Futebol Clube interessou-se por ele e em 1970 rumou para o clube, tornando-se campeão estadual desse ano. Depois transferiu-se para o Náutico e, finalmente, para o Botafogo. Porém, a sua excentricidade transbordava os relvados, diferenciando-se pelos longos cabelos loiros, pulseiras, calças e camisas de cores extravagantes, carro chamativo, vida de bares e de cabarés ao som dos Beatles e Rolling Stones numa cidade de apenas 200 mil habitantes.
Mas Marinho era ‘perdoado’ devido ao seu excelente futebol e o Clube Náutico Capibaribe acabou por ‘roubá-lo’ para brilhar no campeonato pernambucano de 1971. Ficando até ao ano seguinte, Marinho Chagas reeditou o magnífico futebol e a vida de boémia. Ganhando expressão na imprensa desportiva brasileira, Marinho Chagas acabou por interessar ao Botafogo de Futebol e Regatas que o comprou ao Timbu recifense em 1972.
Extravagante, Marinho Chagas chegou ao Rio de Janeiro com aparência de ‘hippie’. Longos cabelos dourados, pulseiras, calças floridas, uma camiseta alaranjada com a estampa de uma grande borboleta nas costas e um Volkswagen repleto de adesivos, deixaram os cariocas boquiabertos.
Porém, na sua estreia contra o Santos de Pelé, o garoto de 20 anos ganhou o céu: bateu uma falta com uma precisão notável e garantiu o empate de 1x1. Em menos de nada, o que mais impressionou os cariocas não foi o seu aspecto, o que impressionou mesmo foi ter sido um verdadeiro hippie dos gramados. Marinho, mesmo sendo destro, fazia arrancadas fabulosas pela esquerda; era dono de um chute forte e preciso, assinalando frequentemente gols na cobrança de faltas. Apesar de Nilton Santos ser o precursor do lateral que avançava ao ataque, nos anos setenta essa movimentação ainda não estava consolidada.

Apesar de ser folclorizado por frases pedantes e extravagantes e condenado pela sua vida de boémia, o craque impôs-se rapidamente como legítimo sucessor de Nilton Santos. Marinho Chagas era um lateral que atacava, causando controvérsia, já que se defendia que um lateral era para marcar e não para apoiar. Devido a essa sua característica, o craque foi considerado um ‘revolucionário’, cobrindo toda a extensão do campo e extinguindo os pontas.
De tal modo fez sucesso que logo nesse ano a revista Placar outorga-lhe o troféu Bola de Prata, que repetiu no ano seguinte. E em 25 de Junho de 1973 o craque enverga pela primeira vez a camisa canarinha num jogo amistoso contra a Suécia.
Na seleção tornou-se titular nos preparativos para a Copa do Mundo de 1974, na Alemanha, e foi o melhor jogador da sua posição no Mundial, apesar de execrado pelos colegas porque perdeu a bola no ataque que deu à Polónia o 3º lugar e relegou o Brasil para segundo plano. Restou-lhe como consolo ter sido o único brasileiro escalado para a seleção da Copa.
Porém, a súbita queda do Botafogo atrapalhou a sua carreira e somente em 1976 regressou à seleção, tendo conquistado o único título pela seleção canarinha: foi campeão do Torneio Bicentenário dos Estados Unidos. Em 1977 Marinho Chagas regressou à seleção para encerrar a sua carreira canarinha, contabilizando 37 jogos com 25 vitórias, o que era um bom saldo.
Após 183 jogos e 39 gols pelo Botafogo, Marinho foi vendido para o Fluminense, mas não se deu bem, chocando-se com diversos colegas. Então, aceitou uma proposta do Cosmos, rumando em 1979 até Nova Iorque e regressando ao Brasil em 1981, assinando pelo São Paulo.
Quando menos se esperava, Marinho Chagas ressurgiu das cinzas e foi campeão paulista em 1981, tendo sido homenageado com mais uma Bola de Prata, da Placar. Embora sem o pique de outrora, o craque manteve.se tecnicamente aprimorado e experiente, ficando até 1984, quando comprou o próprio passe para vender a um grande clube. Porém, acabou no Bangu carioca de Castor de Andrade e sem brilho. Sucederam-se a partir de 1985 o Fortaleza cearense, América de Natal, Harlekin Augsburg (Alemanha) e o inexpressivo Heit dos Estados Unidos, no qual pendurou as chuteiras em 1987 com 35 anos de idade.

TÍTULOS
» 1970: campeão potiguar (ABC)
» 1974: campeão do Torneio Independência (Botafogo)
» 1975: campeão da Taça Augusto Pereira da Motta (Botafogo)
» 1976: campeão da Taça José Wânder Rodrigues Mendes (Botafogo)
» 1976: campeão da Taça Ministro Ney Braga (Botafogo)
» 1976: campeão do Torneio Bicentenário dos E.U.A. (Brasil)
» 1981: campeão paulista (São Paulo)
PREMIAÇÕES
» Bola de Prata (Placar) – 1972, 1973 e 1981
PRIMEIRA VITÓRIA PELO BOTAFOGO
BOTAFOGO 4x2 BAYERN MÜNCHEN
» Gols: Fischer, Roberto e Ferretti (2) (Botafogo); Muller (2) (Bayern München)
» Competição: Taça Ramón de Carranza
» Data: 27/08/1972
» Local: Cádiz (ESP)
» Árbitro: Camacho (Espanha)
» Botafogo: Wendell, Edmílson, Brito, Waltencir e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Dorinho; Zequinha (Tuca), Roberto e Fischer (Ferretti). Técnico: Tim.
» Bayern München: Maier, Hansen, Schwarzenbeck, Orth (Rohr) e Breitner; Beckenbauer e Zobel; Durnberger, Müller, Schneider e Rybarczik.
Obs: O Botafogo conquistou uma pequena réplica do Troféu Ramón de Carranza pelo 3° lugar. Fonte: Jornal dos Sports e BFR.
1º JOGO E 1º GOL PELO BOTAFOGO NO MARACANÃ
BOTAFOGO 1x1 SANTOS
» Gol: Marinho Chagas (Botafogo)
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 09/09/1972
» Local: Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
» Botafogo: Cao, Luiz Cláudio, Brito, Waltencir e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Dorinho; Zequinha, Fischer (Ferretti) e Jairzinho.
Fonte: Jornal dos Sports.
A DECISÃO DO BRASILEIRO DE 1972
BOTAFOGO 0x0 PALMEIRAS
» Competição: Campeonato Brasileiro (decisão)
» Data: 23/12/1972
» Local: Estádio do Morumbi (São Paulo)
» Botafogo: Cao, Waltencir, Brito, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Carlos Roberto e Ademir Vicente (Ferretti); Zequinha, Fischer e Jairzinho.
GOLEADAS INESQUECÍVEIS
BOTAFOGO 6x0 FLAMENGO
» Gols: Jairzinho l5’ 68’ e 83’ (de letra), Fischer 35’ e 41’ Ferretti 87’
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 15/11/1972
» Local: Maracanã, Rio de Janeiro
» Público: 46.279
» Árbitro: José de Assis Aragão
» Botafogo: Cao, Mauro Cruz, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Nei Conceição e Ademir Vicente (Marcos Aurélio); Zequinha, Fischer (Ferretti) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Flamengo: Renato, Moreira, Chiquinho Pastor, Tinho e Rodrigues Neto; Liminha, Zanata (Mineiro) e Paulo Cézar Caju; Rogério (Caio), Humberto e Fio Maravilha. Técnico: Mário Zagallo.
Obs: 1) O CR Flamengo, em seu aniversário, ganhou um presente de grego; 2) Sensacional vitória do Glorioso Botafogo. Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 4x1 PEÑAROL
» Gols: Roberto, Jairzinho, Fischer e Ferretti (Botafogo); Romeu Corbo (Peñarol)
» Competição: Taça Libertadores da América
» Data: 01/03/1973
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Oscar Veiro (argentino)
» Botafogo: Cao, Waltencir, Brito, Scala e Marinho Chagas; Carlos Roberto, Marcos Aurélio e Dirceu; Zequinha (Ferretti), Roberto (Fischer) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Peñarol: Corbo, González, Matosas, Oliveira e Fernandez; Acosta, Lamas (Noble) e Unanue; Morena, Silva (Quevedo) e Romeu Corbo. Técnico: Juan Faccio.
Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 4x0 FLUMINENSE
» Gols: Marinho Chagas (2), Ferretti e Zequinha
» Competição: Campeonato Brasileiro
» Data: 02/09/1973
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Emídio Marques de Mesquita
» Botafogo: Cao, Miranda, Brito, Nílson Andrade e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu (Waltencir); Zequinha, Fischer e Nílson Dias (Ferretti). Técnico: Paraguaio.
» Fluminense: Félix, Toninho, Bruñel (Márcio), Assis e Marco Antônio; C. A. Pintinho, Cléber e Rubens Galaxe (Adílson); Dionísio, Manfrini e Lula. Técnico: Duque.
Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 3x0 GRÊMIO
» Gols: Nílson Dias (2) e Jairzinho
» Competição: Campeonato Brasileiro de 1973
» Data: 03/02/1974
» Local: Estádio do Maracanã
» Árbitro: Dulcídio Vanderlei Boschillia
» Botafogo: Wendell, Miranda, Waltencir, Osmar e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu; Puruca, Nílson Dias e Jairzinho (Ferretti). Técnico: Paraguaio.
» Grêmio: Picasso, Everaldo, Renato Cogo, Beto e Tabajara; Carlos Alberto e Paulo Sérgio (Humberto Ramos); Carlinhos, Mazinho (Rubens), Tarciso e Loivo. Técnico: Carlos Frôner.
Fonte: Jornal do Brasil.
MAIS JOGOS IMPORTANTES
BOTAFOGO 2x1 PALMEIRAS
» Gols: Luís Pereira (contra) 6’ e jairzinho 87’ (Botafogo); Ademir da Guia 62’ (Palmeiras)
» Competição: Taça Libertadores
» Data: 29/03/1973
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Público: 88.690
» Árbitro: Ramón Barreto
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Brito, Scala e Marinho Chagas; C. Roberto, Nei Conceição e Dirceu; Zequinha (Ferretti), Roberto (Fischer) e Jairzinho. Técnico: Sebastião Leônidas.
» Palmeiras: Leão, João Carlos, Luís Pereira, Alfredo e Zeca; Zé Carlos (Dudu) e Ademir da Guia; Edu (Ronaldo), Leivinha, Fedato e Nei. Técnico: Osvaldo Brandão.
Fonte: Jornal do Brasil.
BOTAFOGO 1x0 CORINTHIANS
» Gol: Nílson Dias 88’
» Competição: Torneio Independência do Brasil
» Data: 06/09/1974
» Local: Hélio Prates da Silveira, Brasília
» Árbitro: Adélio Nogueira
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Mauro Cruz, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Marcos Aurélio e Dirceu; Puruca, Fischer (Jorge Luís) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Corinthians: Ado, Zé Maria, Brito, Pescuma e Vanderlei; Tião e Rivellino (Adão); Vaguinho (Ivan), Lance, Zé Roberto e Pita (Pery). Técnico: Sylvio Pirillo.
Obs: O Botafogo classificou-se para a final. Fontes: Jornal do Brasil e Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 1x0 VITÓRIA (BA)
» Gol: Nílson Dias 8’
» Competição: Torneio Independência do Brasil
» Data: 08/09/1974
» Local: Hélio Prates da Silveira, Brasília
» Árbitro: Édson Rezende; assistentes: Cid Fonseca e Adélio Nogueira
» Botafogo: Wendell, Waltencir, Mauro Cruz, Osmar e Marinho Chagas; Nei Conceição, Marcos Aurélio e Dirceu; Nílson Dias, Puruca e Fischer (Jorge Luís). Técnico: Mário Zagallo.
» Vitória: Agnaldo, Roberto Oliveira, Válter, Vavá (Róbson) e Valença; Roberto Meneses, Gibira e Mário Sérgio; Osni, André e Davi. Técnico: Bengalinha.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Independência do Brasil. Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 1x0 FLAMENGO
» Gol: Marinho Chagas 21’ (em cobrança de falta)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 06/04/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 1.269.147,50
» Público: 92.212
» Árbitro: Valquir Pimentel
» Botafogo: Wendell, Miranda, Chiquinho Pastor, Mauro Cruz e Marinho Chagas; Carbone, Carlos Roberto e Dirceu; Cremílson, Puruca (Fischer) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Flamengo: Cantarelli, Júnior (Vanderlei Luxemburgo), Rondinelli, Jayme e Rodrigues Neto; Liminha, Geraldo e Zico; Paulinho, Doval e Édson (Julinho). Técnico: Joubert.
Fonte: O Globo.
BOTAFOGO 1x0 VASCO
» Gol: Nílson Dias 88’ (de cabeça)
» Competição: Campeonato Carioca
» Data: 04/05/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 553.417,00
» Público: 41.346
» Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda, Chiquinho Pastor, Artur e Marinho Chagas; Carbone (Ademir Vicente), Carlos Roberto e Dirceu; Rogério (Puruca), Fischer e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Vasco da Gama: Andrada, Paulo César, Joel, Renê e Alfinete; Alcir e Zanata; Carlinhos, Jair Pereira (Dé), Roberto Dinamite e Luís Carlos. Técnico: Mário Travaglini.
Obs: 1) Roberto Dinamite perdeu uma grande penalidade aos 73’ acertando o travessão. Fonte: O Globo.
BOTAFOGO 2x0 FLUMINENSE
» Competição: Campeonato Carioca (Taça Augusto Pereira da Motta)
» Gols: Ademir Vicente 20’ e Carlos Roberto 58’
» Data: 15/06/1975
» Local: Estádio do Maracanã, Rio de Janeiro
» Renda: Cr$ 988.680,00
» Público: 55.978 pagantes
» Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho
» Botafogo: Zé Carlos, Miranda, Chiquinho Pastor, Artur e Marinho Chagas (Carbone), Carlos Roberto, Ademir Vicente e Dirceu; Cremílson, Puruca (Rogério) e Nílson Dias. Técnico: Mário Zagallo.
» Fluminense: Félix, Toninho, Silveira, Assis (Edinho) e Marco Antônio; Zé Mário, Cléber e Erivelto; Cafuringa, Manfrini e Mário Sérgio. Técnico: Paulo Emílio.
Obs: Botafogo, campeão da Taça Augusto Pereira da Motta (2° Turno). Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 1x0 GOYTACAZ
» Gol: Nílson Dias 44’
» Competição: Campeonato Carioca (Taça José Wânder Rodrigues Mendes)
» Data: 18/07/1976
» Local: Godofredo Cruz, Campos
» Renda: Cr$ 339.425,00
» Público: 13.607 pagantes
» Árbitro: José Roberto Wright
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda, Osmar, Nílson Andrade e Marinho Chagas; Carbone (Rubens Paraná), Ademir Vicente e Mário Sérgio; Cremílson, Marcos Aurélio e Nílson Dias. Técnico: Paulo Amaral.
» Goytacaz: Miguel, Batista, Totonho, Zé Rios e Tita; Paúra (Chico Maravilha), Ricardo Batata e Wilson Bispo (Piscina); Tuquinha, Zé Neto e Kiko. Técnico: Paulo Henrique.
Obs: Botafogo, campeão da Taça José Wânder Rodrigues Mendes (2° turno). Fonte: Jornal dos Sports.
BOTAFOGO 4x2 NACIONAL (AM)
» Gols: Estélio 47’ e Antônio Carlos Paulista 56’ (Nacional); Nílson Dias 66’ e 81’, Rubens Nicola 61’ e Manfrini 76’ (Botafogo)
» Data: 28/11/1976
» Local: Evandro de Almeida, Belém
» Árbitro: Luís Vila Nova; assistentes: Manuel Francisco de Oliveira e Édson Chagas
» Botafogo: Ubirajara Alcântara, Miranda, Osmar, Fred e Marinho Chagas; Carbone, Cabral e Manfrini; Cremílson (Mazinho), Nílson Dias (Ricardo) e Rubens Nicola. Técnico: Paulo Amaral.
» Nacional: Borrachinha, Glaydson, Antônio Carlos, Djalma e Luís Florêncio; Estélio, Bibi e Nílson; Botelho, Antônio Carlos Paulista (Carlinhos) e Cafuringa.
Obs: Botafogo, campeão do Torneio Ministro Ney Braga.
Fontes: Botafogo FR (Édson Bentes, ex-supervisor) e O Globo.
Referências
Edson Bentes (ex-supervisor do BFR)
Jornal do Brasil
Jornal dos Sports
O Globo
Súmulas de Pedro Varanda
Texto de Rui Moura
13 comentários:
Rui, o Marinho foi um dos jogadores botafoguenses que mais me empolgaram na minha ‘aborrecência’. Um cara que dava gosto de ver jogar. Incisivo e ousado, um sujeito que ‘resolveu sozinho’ várias partidas. Depois de Marinho ainda não apareceu lateral-esquerdo com tamanho poder de destruição de defesas adversárias.
[Mais um link para minha ‘coleção de figurinhas’. Fica faltando um para o João Saldanha...].
Saudações botafoguenses!
Como uma das fontes é o Jornal dos Sports, me lembrei que da última vez que tentei acessar o site do jornal fui remetido a uma página do UOL Esportes. Você sabe os detalhes do que aconteceu ao JS, que estava leiloando sua marca?
Saudações botafoguenses!
Lamento muito não ter visto o Marinho Chagas jogar. Há outro que lamento não ter visto jogar: Mendonça. Creio que foram craques muito prejudicados pela queda do BFR.
Nessa altura faltava-me a Internet e a TV Satélite para acompanhar o Glorioso. E também me faltava o dinheiro para fazer o que posso fazer agora sem problemas: meter-me dentro de um avião e ir até ao Engenhão ou ao Maracanã.
Sobre o J. Saldanha até tenho receio de fazer artigos sobre ele, porque é o meu maior ídolo botafoguense. Tudo o que eu escrever fica muito aquém do botafoguense e do homem que foi e continua ser dentro dos corações de quem o conheceu. No entanto, já tenho aberto o 'memorial' para aí arquivar muitas coisas sobre ele.
Abraços Glooriosos!
Rui Moura, meu amigo, q beleza de post sobre o grande Marinho Chagas.Junto com Jairzinho, Fischer e Nilson dias, foi o meu grande idolo em minha infancia, já q vi o Botafogo pela primeira vez em 72, na goleada sobre o lixo.Sai da sala de tv achando q era o galo mineiro contra o lixo, de quem o odio já vem no DNA e não vi o jogo.Me arrependi para sempre ,aos meus 7 anos, por não ter visto esse massacre.Fiquei sabendo o resultado por um tio, q veio falar comigo q era o Botafogo e não o galo q jogara.perguntei quem jogava no Botafogo e ele me disse:Jairzinho e um maluco de cabelo louro de nome Marinho.Foi a senha para o meu botafoguismo.Desses jogos, listados por vc, me lembro de varios, alguns vistos pela TV, outros grudado no radio.Bons tempos.pena q vamos ter q esperar, esse pinoquio dentista sair da presidencia, para ver se em 2012, temos um time a altura desses q vc postou.
abs
Flavio
Vc citou o MENDONÇA em seu comentario anterior e posso te dizer, q foi um outro grande idolo e um grande jogador.Levou o clube nas costas, no fim dos anos 70 e inicio dos 80.Era verdadeiramente a esterla solitaria.Quando do lançamento da sua camisa comemorativa pelo clube, fiz questão de comprar, por ter sido ele idolo de minha adolescencia.E na festa de lançamento alguém sabiamente disse uma frase, mais ou menos assim:SER IDOLO, CONQUISTANDO TITULOS , É FACIL.MENDONÇA FEZ O MAIS DIFICIL NO BOTAFOGO:SALVOU UMA GERAÇÃO INTEIRA DE BOTAFOGUENSES E FOI IDOLO DELA, SEM TER CONQUISTADO UM TITULO SEQUER.
Flávio, creio que o Mendonça terá sido realmente um dos melhores jogadores botafoguenses de todos os tempos e geralmente é pouco falado, embora esteja para sempre na calçada da fama.
Os cathartiformes destruiram o filme dos 6x0 do BFR. Será que não existe um provado que tenh o filme e o possa divulgar?...
Abraços Gloriosos!
Rui, acho e nunca mais veremos os gols desse 6 a 0.O jogo foi transmitido para Minas , em 72, através da Itacolomi, q era da Tupi, aqui em minas Gerais.os arquivos da Itacolomi, riquissimo, com jogos dos anos 60 e 70 do futebol mineiro , foi lacrado e ninguém sabe para onde foram mandados..
o Botafogo esta nos devendo a camisa retrô do grande Marinho Chagas. Marinho foi o maior lateral esquerdo de todos os tempos. Corria o campo todo marcava e apoiava como ninguem lançava, não errava passes, driblava fácil,tinha um chute fortíssimo e a camisa do fogãlo a mais linda na época lhe caia muito bem
O Botafogo esta nos devendo a camisa retrô do grande Marinho Chagas. Marinho foi o maior latera esquerdo de todos os tempos, Muito á frente de sua época ele lançava muito não errava passes, driblava fácil, corria o campo todo e tinha um chute fortíssimo. Com a camisa do FOGÃO ELE JOGOU MUITO
Marinho foi meu ídolo, e me fez botafoguense. Um detalhe: na menção de Botafogo 2x0 Fluminense,em 1975, faltou uma observação, ele sofreu uma distensão muscular no início do jogo, e o Ademir Vicente foi deslocado para a lateral e acabou marcando o primeiro gol do jogo.
Obrigado pela informação, d'Angelo.
Abraços Gloriosos!
O MARINHO CHAGAS JOGAVA DEMAIS. TINHA UMA REGULARIDADE INCRIVEL!. QUANDO PARTIA PARA O ATAQUE PELA LATERAL ESQUERDA DEIXAVA EM PÂNICO A DEFESA ADVERSÁRIA, DRIBLAVA BEM, IA A LINHA DE FUNDO, CRUZAVA, ENTRAVA EM DIAGONAL, AJUDAVA O MEIO CAMPO, FAZIA GOLS, E TINHA UM CANHÃO NO CHUTE. FÊZ VÁRIOS GOLS DE LONGE E DE FALTAS. ERA UM JOGADOR MODERNO E MUITO PARA AQUELE TEMPO. CONSIDERADO O MELHOR LATERAL ESQUERDO DA COPA DE 74 E FOI FIFA. QUE SAUDADESSS!!. QUE DEUS O ABENÇOE!!
Pois toda a gente diz que esse Marinho Chagas foi formidável, por isso lamento não o ter visto jogar. Foi numa época em que eu estava em pleno investimento e envolvimento profissional, em Portugal, e a Internet não tinha os espantosos recursos de hoje. Eu que vi jogar de Didi a Paulo César Caju, não tive a felicidade de ver, sobretudo, o M. Chagas e o Mendonça.
Abraços Gloriosos!
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