quinta-feira, 17 de abril de 2014

O momento atual na visão da Rádio Botafogo

Considero que a Rádio Botafogo realiza um notável trabalho, voluntário e gratuito, em prol do Botafogo de Futebol e Regatas. Acompanhei a Rádio com muita simpatia desde a sua fundação e divulguei os seus podcasts no Mundo Botafogo durante um longo período. Porém, a dado momento, não apenas por certa linguagem usada, mas sobretudo porque os diálogos foram se alinhando a pouco e pouco ao lado das declarações do presidente Maurício Assumpção, começando a tornar-se uma coisa meio ‘politicamente correta’, deixei de frequentar a Rádio, e nem sequer ouvi-la ocasionalmente.

Convém frisar que essa não era apenas opinião minha, mas a de, pelo menos, alguns amigos botafoguenses com quem me relaciono fora do âmbito do blogue.

Entretanto, em conversa com o David Nunes, da Rádio Botafogo, foi-me dito que a linguagem e o estilo desse órgão de comunicação social estava em ‘ajustamento’. E, por outro lado, também foi comentado no blogue, creio que pelo David novamente, que não havia ‘alinhamento’ com a presidência do Botafogo, mas coincidência de opiniões sobre o rumo que era dado ao clube a certa altura dos acontecimentos. Prometi ao David Nunes que tornaria a ouvir a Rádio Botafogo para aferir sobre as mudanças de que ele falava.

Bem, o estilo linguístico mudou ligeiramente, mas manteve-se a tendência para alguns ‘pequenos’ palavrões que, em minha opinião, não devem ser ditos num órgão de comunicação social com responsabilidades públicas. Em minha opinião, a linguagem da arquibancada é a linguagem da arquibancada, e não pode ser refletida em um programa público. A linguagem de um programa público, embora feito voluntariamente por valentes botafoguenses, que levam ao ar debates sobre os últimos acontecimentos da vida futebolística do Botafogo, não pode, nem deve, ser a mesma da arquibancada. Tal como um presidente é um presidente, não pode ser um torcedor, isto é, não pode ter comportamentos de torcedor, mas capacidade de colocar a paixão de lado quando faz atos de gestão, agindo racionalmente. Ou então não seja presidente.

Regressei à escuta da Rádio Botafogo, embora nem todas as semanas por falta de tempo, mas com uma certa regularidade, e não verifiquei muitas mudanças. Em minha opinião, manteve-se um certo ‘alinhamento’ que não é passível de ajudar a gestão do clube a ser confrontada com a realidade de ter que fazer mais e melhor, da mesma forma que um grande clube tem que entrar em todos os jogos para ganhar – mesmo que depois os perca. As considerações que a Rádio Botafogo fazia acerca da presença dos torcedores nos estádios, por exemplo, não colhiam a minha simpatia, porque considero que é o time que tem que puxar pela sua torcida e não o inverso. Os jogadores são profissionais e têm que produzir resultados para a torcida que, pelo contrário, paga o espetáculo e exige e merece bons desempenhos. Obviamente que com tantas asneiras da diretoria, tanta empáfia de Oswaldo Oliveira à época, coadjuvado pela mulher nas críticas ao clube, e tanto ataque à nossa torcida, eu não poderia concordar.

Pois bem, assisti atentamente ao podcast nesta semana – após o desastre anunciado desde a elevação de ‘Duda’ a treinador principal – e verifiquei que a Rádio Botafogo não só critica a presidência do clube com uma enorme veemência, quiçá ainda mais forte do que a minha própria crítica, como também a orientação relativamente à torcida mudou com as ‘enchentes’ nos jogos da Libertadores. O que essas enchentes queriam dizer é que o time deu alguns resultados à torcida, classificando-se para a Taça Libertadores da América, embora em agonia até ao último instante em que tivemos que torcer ‘antipatrioticamente’ contra a Ponte Preta, e por isso a torcida respondeu ao apelo – embora os resultados de um ‘planejamento’ absolutamente inexistente tenham se traduzido num desastre, porque todas as decisões foram feitas em cima do joelho, sem critérios e sem discernimento. Isto é, estabeleceu-se a ‘naturalidade’ das coisas: o time rende, ganha, classifica-se, e a torcida alegra-se, motiva-se e enche o estádio, ficando em 1º lugar de maior público, à frente do clube dos cathartiformes, que, ano após ano, consegue a proeza de aumentar a sua torcida em 5 milhões: há dois anos eram 30 milhões, no ano passado eram 35 milhões e este ano já são 40 milhões segundo a ‘imparcialíssima’ Rádio Globo no relato de domingo passado – em suma, uma fenomenal progressão da natalidade carioca.

Ora, este texto serve para duas coisas: (a) apresentar, em seguida, excertos do último podcast da Rádio Botafogo, pelos quais se verifica uma enorme crítica à presidência do clube e a rendição à torcida Gloriosa; (b) mostrar que as críticas sistemáticas e construtivas do Mundo Botafogo, mas implacáveis, face à incompetência desta diretoria, desde a final da Taça Rio de 2009, quando aceitou almoçar na véspera do jogo com os dirigentes dos cathartiformes – sabe-se lá para combinarem o quê –, jogo que perdemos com um pontapé fulminante de Emerson num bico contra as nossas redes, as críticas, dizia eu, foram SEMPRE certeiras. Há cinco anos que estou contra a óbvia incapacidade de liderança e de gestão da diretoria, embora inacreditavelmente exista gente que lhe está grata sabe-se lá porque razões (dois carioquinhas?...). Mas cada vez menos gente apoia esta direção que, finalmente, de forma absolutamente escandalosa, mostrou à saciedade toda a sua incompetência e todo o prejuízo que tem causado ao Botafogo com os seus comportamentos amadores e, quiçá, pouco ou nada transparentes. Todavia, deve-se realçar que se a torcida tivesse sido fortemente crítica durante o ano, quando as asneiras eram evidentes, em vez de se calar e, tal como a Rádio Botafogo, considerar não ser o momento certo para criticar, então garanto que não tínhamos tido um treinador como Eduardo Húngaro, nem Assumpção se arriscava a fazer os desmandos que fez. Por outras palavras: colocar cadeado na porta depois da casa ser arrombada, não traz de volta o produto roubado; a única maneira de evitar isso é colocar o cadeado na porta ANTES do assalto. Por isso, o momento de 'abrir a caixa preta' - como refere agora a Rádio Botafogo -  não era agora, mas... lá atrás! - Será que isso é tão difícil de compreender?

Em minha opinião, os botafoguenses não podem, ou não devem, comportar-se como outras torcidas que conhecemos. A torcida do Botafogo sempre foi crítica, sempre aplaudiu, sempre cobrou, mas nunca deixou o time ao abandono, exceção feita a um certo afastamento a partir de declarações inclassificáveis de Oswaldo Oliveira e de sua mulher acerca da nossa torcida. E eu concordei com esse afastamento, que até devia ter sido mais evidente para pressionar a diretoria a não deixar que nos xingassem chamando-nos de ‘vagabundos’, entre outras ofensas, porque os botafoguenses não podem, ou não devem, suportar críticas absurdas acerca dos seus comportamentos, e as atitudes de afastamento (sem qualquer combinação, mas espontâneas) serviram para mostrarmos que não estávamos satisfeitos. O Botafogo tem que se fazer respeitar e tem que respeitar e fazer os outros respeitarem a nossa torcida. E foi devido a esse afastamento que o empáfio treinador do Botafogo, à época, virou o discurso depois de levar uma bronca da diretoria, a mulher também mudou o discurso e os próprios jogadores também mudaram o discurso que já raiava o absurdismo de que os culpados de qualquer mau resultado que surgia eram… OS TORCEDORES!!!!!!!!!

Os botafoguenses são gente com neurônios a quem a sua enorme paixão pelo nosso Glorioso clube não deve toldar a razão, porque só a razão consegue mudar o rumo das coisas – tal como Tarzan fez na década de 1960, a nossa década mais gloriosa, e com um chefe de torcida exigente, crítico e construtivo, que nunca se tornou submisso e prestou incalculáveis contributos para manter em movimento a melhoria permanente do nosso time de futebol. Uma coisa é a emoção da arquibancada, outra coisa é a nossa razão, a nossa inteligência, que deve saber criticar o nosso clube e pressionar para se criarem bons acontecimentos, isto é, jamais poderemos deixar de criticar, seja em que momento for – seja quando estamos por ‘baixo’, seja quando estamos por ‘cima’. Diz-se que em time que ganha não se mexe; ledo engano, porque é a permanente perscrutação do mundo e o acompanhamento das mudanças que nos faz progredir e prosseguir para novos desideratos.

Por mim, nunca serei politicamente correto neste espaço, pela simples razão de pretender apoiar o nosso clube com a arma da razão – a exaltação da minha emocionalidade fica para o decorrer dos jogos. A minha arma é a observação, a seleção e a sistematização dos dados que reúno, a sua recomposição dando sentido a uma dada perspetiva, enquadrando comentários positivos ou negativos a cada momento, visando sempre exigir melhor gestão e ajudar a galgar patamares qualitativos para que, um dia, quando estivermos na Libertadores – não com gente como a atual direção do nosso clube e do nosso futebol –, possamos ser um dos favoritos à vitória final.

Enfim, fiquei satisfeito com a crítica desassombrada da Rádio Botafogo e faço votos para que continue a fazer algo muito difícil de fazer em rádio, mas essencial no domínio da criação: ausência de atitudes ‘politicamente corretas’ (porque não somos, nem a Rádio Botafogo nem o Mundo Botafogo, o portal do nosso clube) e caldeamento de duas coisas no ponto certo de equilíbrio – usar a emoção com razão e usar a razão com emoção.

Sublinho que a minha manifestação de opinião enquadra-se no âmbito de um espírito de vivência democrática, que aceita e integra opiniões diversas, pelo que os meus comentários em nada diminuem a notável ação do grupo que mantém a Rádio Botafogo firme em defesa dos interesses do nosso clube.

Seguem os excertos que selecionei do podcast da Rádio Botafogo, com um grande abraço clubista aos responsáveis pelo ambicioso projeto de servir o Botafogo de Futebol e Regatas ‘apenas’ por… AMOR!

*****

Diretoria pífia e amadora, essa ‘turma da praia’ que está terminando agora em Dezembro. O Botafogo é uma terra de cegos e quem tem olho é rei. […] Qualquer um que tivesse um grauzinho de profissionalismo e boa vontade ia fazer mais do que eles fizeram. Mas eles não conseguiram nada. E tem gente ainda com gratidão com esses caras. Esses caras não conquistaram nada. […]

O Botafogo pode não ter tido um retrocesso, mas o Botafogo não teve avanço nenhum no departamento de futebol. É insucesso em cima de insucesso. […] Seis anos de carioquinha... […] Um ano crucial para o Botafogo como era 2014 e o ano está quase jogado fora. Porquê? Porque fizeram um planejamento equivocado. Porque pioraram o time. Porque trouxeram mais amadorismo. Esse é o Botafogo de 2014. […]

Eu acho muito engraçado que qualquer problema e perda de título que o Botafogo tem, a gente escuta falar de falta de dinheiro, fomos prejudicados por causa de A, B ou C, foi o Engenhão, nossa gestão é isso, nós somos um clube do futuro e tudo o mais. Mas o que me dá agonia é ver reformulações em cima de reformulações, a cada retrocesso, a cada perda como aconteceu agora. Será que em abril descobriram que toda a equipe de preparadores físicos, preparador de goleiro, técnico, não prestavam para o Botafogo? Será que foi a falta de dinheiro o primeiro responsável para o Botafogo não passar de fase? Será que se a gente fizesse um gol dentro do Maracanã e se tivesse classificado, todos esses funcionários seriam os melhores funcionários do mundo? Será que o planejamento dependeu da bola do Henrique ou de uma substituição mal feita pelo Húngaro aos 47? Será que a falta de dinheiro é uma desculpa? Então, como o Ituano foi campeão paulista e o Atlético Mineiro campeão da Libertadores? […]

Fomos eliminados da Libertadores, todo o mundo demitido, reformula tudo e aí fica evidente a falta de planejamento. Uma burrice total dos caras que comandam o futebol do Botafogo. Essa diretoria amadora enoja e impressiona. […] Festival de amadorismo. O que esses caras estão fazendo é uma aula de amadorismo. Tudo o que não se deve fazer no Botafogo.

A direção do Botafogo resolveu fazer uma aposta no treinador por causa das condições financeiras. Simplesmente acharam que era o suficiente passar para a 2ª fase e para isso menosprezaram uma competição como a Libertadores, botando o Húngaro, que é um pseudo-técnico, um cara que pode ser bom para descobrir jogadores lá na base, mas para assumir a postura de um técnico vencedor que possa cobrar dos jogadores à beira do campo tem que ter uma diferença muito grande. Esse erro somado a todos os outros, aos demais erros com relação à montagem do elenco, escolha dos jogadores que vieram para o time, que foram muito mal escolhidos, liberados sem custos por causa da falta de verba... Muita da incompetência acabou por finalizar com a nossa eliminação na Libertadores precocemente. O que é pior é que menosprezaram o trabalho anteriormente feito. […]

Depois da m…. feita chegam as confusões, chega o presidente e diz que errou e agora vai querer consertar tudo com um técnico vencedor… Agora já era. Assim fica difícil. Colocou o pessoal amigo lá dentro do clube, no departamento de futebol para decidir por ele. […] Deixou os outros tomarem essa decisão por ele, o resultado está aí. Pediram para a galera dar apoio. Nós fomos, os torcedores foram e eles não fizeram p…. nenhuma.

E depois começa com esse negócio Tite de novo, o Luxemburgo… Devia ter pensado nisso não era agora, mas lá atrás. Não dá para dizer que o Húngaro era a melhor opção. Eles substimaram, achavam que podiam passar às oitavas-de-finais e foi isso que o presidente pensou dizendo que a “nossa expectativa é chegar nas oitavas-de-final”. Ele nem esperava ser campeão. Tanto que quando o Húngaro saiu, não foi demitido. Ele voltou porque constava no contrato que ele voltaria. […]

Depois foi o Fabrício Carvalho, mas agora já não tem mais Fabrício Carvalho. Você tem dúvida que foi isso que aconteceu? Se nós nos classificamos, eu garanto que o Fabrício Carvalho ia chegar na próxima semana. Só que agora que está todo o mundo de olho no elenco, então agora o Fabrício Carvalho “não nos é eficaz”. […] Vão tomar pedrada até cair na praça. Tão querendo sair da reta, sim. Imagina você contando lá em Portugal, Gajo, que o único demitido na Argentina, que era o Eduardo Húngaro, hoje pode comandar o treinamento. Não tinha mais ninguém na comissão técnica. […] Além de não ter ninguém porque toda a comissão técnica foi demitida, o Húngaro assumiu o time depois de ser demitido… O cara que é o capitão do time também foi demitido. E agora vai ser readmitido. […] Ele foi demitido pelo presidente e readmitido pelo departamento de futebol. […]

A torcida do Botafogo levou mais de 160.000 pessoas para dentro do estádio. E foi o maior público da 1ª fase da Libertadores. […] Tenho orgulho dessa torcida. Essa torcida que carregou o time nas costas foi a mesma que reconhece a incapacidade e cobra por melhoras, de ter direito ao voto, de tentar mexer um pouco esse antro em que se está tornando essa política que quanto mais a gente conhece menos a gente gosta. Eu fico orgulhoso de ter torcedores que não se vendem por jornal e têm pensamento, que torcem e amam, mas sabem diferenciar e sabem a hora de cobrar e sabem a hora de aplaudir. A gente aplaudiu até ao apagar das luzes. […]

Agora, uma coisa que me chama muita atenção nessa diretoria, cara, é a incapacidade da conduta como foi feito no caso do Engenhão. Fazendo um paralelo, quando o Botafogo perdeu a sede de General Severiano para o Vale do Rio Doce, o ex-presidente do Botafogo, que na época já não era mais, que era o glorioso e imortal Carlito Rocha, arrumou jeito de tombar a sede. Tombou a sede justamente para o Vale do Rio Doce não poder demolir e eles mais tarde foram obrigados a devolver a sede do Botafogo. Politicamente ele se articulou para defender os interesses do Botafogo. O caso do Engenhão, cara, é impressionante. Ninguém fala mais nada sobre o Engenhão. O Maracanã tá aí, todo o mundo ganhando dinheiro […] e o Engenhão tá lá e o Botafogo se arrebentando aí. Realmente é nojento, cara, é muito nojento. […]

A ‘Estrela da Semana’, do ano, para a gente tentar esquecer esse festival de amadorismo, é a torcida do Botafogo voltando a abraçar o time. A gente é o Botafogo, não são esses porcalhões. Nós somos o Botafogo. Se a gente quer ver o Botafogo andar para a frente, não é hora da gente jogar a toalha e fingir que está tudo bem. Nós temos que continuar junto com o time, temos que continuar indo no estádio. Se você é botafoguense, nada disso pode te afastar do estádio. Agora a gente não pode retroceder mais. Agora nós temos que ir pra cima deles. Então, eu acho que a ‘Estrela do Ano’ é a torcida do Botafogo.

Excertos de diálogos na Rádio Botafogo, em programa gravado com David Nunes, o ‘Gajo’, Flávio Dupim e Zé Fogareiro.

Uma última frase lapidar enviada por Rafael Casé durante a gravação do programa em direto:

E o Osvaldo ‘sifu’. Com toda aquela empáfia dele acabou sendo vice do Ituano.” – Rafael Casé.

Perfeito, companheiro Rafael!

6 comentários:

Anónimo disse...

PREZADO IRMÃO - VOCÊ É SABEDOR DO QUANTO SOU E SEMPRE FUI BOTAFOGUENSE.NASCI A CERCA DE 500 M DE GENERAL SEVERIANO E DESDE OS 7 ANOS FREQUENTAVA A SEDE E VIA TODOS OS JOGOS DO GLORIOSO NO SEU ESTÁDIO E NO MARACANÃ E AS VEZES EM OLARIA,BONSUCESSO,MADUREIRA,SÃO CRISTOVÃO E ADJACÊNCIAS. COMO ERA BOM O CAMPEONATO CARIOCA. BEM CONFORME OS ANOS FORAM SE PASSANDO DIVERSOS DIRIGENTES FORAM AOS POUCOS ACABANDO COM O NOSSO GLORIOSO. UM DOS MELHORES TIMES DA DÉCADA DE 60 E PRINCIPIO DOS ANOS 70 FOI SE DEFINHANDO NAS MÃOS DE AVENTUREIROS. FICAMOS 20 ANOS SEM TÍTULOS SEM ALEGRIAS. NÃO REVELAMOS QUASE NADA OU NADA.ENTÃO NA MÃO DE BICHEIROS VOLTAMOS A GANHAR E DEPOIS DE OUTROS DIRIGENTES QUE DE UMA FORMA OU DE OUTRA SE MOSTRAVAM POSITIVOS AO INICIAR SEUS MANDATOS E PÉSSIMOS NUMA REELEIÇÃO. O BOTAFOGO DE HOJE É O QUE ESSES TACITURNOS PAQUIDERMES RUMINANTES SÃO - QUE ME DESCULPEM OS PAQUIDERMES E RUMINANTES.
NOSSA TORCIDA SEMPRE FOI E SEMPRE SERÁ A SUSTENTAÇÃO DESTE CLUBE. UMA CERTA VEZ FUI AO MARACANÃ NA ÉPOCA DO DÉ E RENATO SÁ QUANDO FICAMOS INVICTOS 51 JOGOS E COMIGO LEVEI 3 COLEGAS DE SÃO PAULO. TORCEDORES FANÁTICOS DO CORINTHIANS AO FINAL DO JOGO AFIRMAVAM COM TODA CERTEZA DE QUE NO RIO OU EM JOGO SEM O CORINTHIANS O BOTAFOGO SERIA O TIME DELES POIS AQUELA TORCIDA ERA DE ENLOUQUECER QUALQUER UM. JAMAIS TINHAM VISTO ALGO PARECIDO. POIS É A TORCIDA A CADA ANO QUE PASSA MELHORA. OS DIRIGENTES PIORAM.NÃO SEI QUEM SÃO OU SERÃO OS CANDIDATOS A PRESIDÊNCIA DO GLORIOSO. O QUE EU GOSTARIA DE VER A FRENTE DO CLUBE SEI QUE NÃO PODERÁ SER PELOS SEUS AFAZERES PROFISSIONAIS QUE SERIA O BERNARDINHO - ISSO É UMA OPINIÃO PESSOAL - ESSE SENHOR QUE ESTÁ A FRENTE DE NOSSO CLUBE SEMPRE MENTIU A TODOS NOS E ATÉ MESMO QUANDO COM ELE CONVERSEI EM 2012 EM SÃO PAULO SABIA QUE ALGO DE ERRADO HAVIA. SE ACHA SUPERIOR A TUDO E A TODOS. E VAI FAZENDO O QUE LHE VEM A CABEÇA.A ESCOLHA DE EDUARDO PARA TREINADOR TODOS SABIAM O QUE IRIA ACONTECER.JOGAMOS O CARIOCA NA LAMA E PERDEMOS A LIBERTADORES EM CASA PARA UM TIME QUE SINCERAMENTE O AQUI DA RUA DE CASA GANHA FÁCIL.AGORA TRAZ UM MILK PARA O ELENCO COMO SALVADOR E QUASE NOS DÁ DE PRESENTE UM PSEUDO TREINADOR.VEIO MANCINI QUE DUVIDO MUITO ACRESCENTARÁ MUITA COISA, MAS VAMOS DEIXAR ELE TRABALHAR PELO MENOS NESSA PRIMEIRA FASE DO BRASILEIRO.MAS NO FUNDO E BEM NO FUNDO VOCÊ TE TODA RAZÃO E O CASE TAMBÉM - BOTAFOGO SOMOS NOS TORCEDORES - SEMPRE MAIS E SEMPRE MAIS FORTES E MAIS LOUCOS - AFINAL GIGANTE SOMOS NOS BOTAFOGUENSES

SAUDAÇÕES ALVINEGRAS GLORIOSAS

MARCOS VENICIUS

Anónimo disse...

Rui,

parabéns pelo texto, texto aliás que todo sócio proprietário deveria ler.




Cerqueira

Ruy Moura disse...

É verdade, Irmão. A nossa torcida, salvo as devidas exceções que existem em todo o laado, é espantosa. As lições de amor e desportivismo dados na Maracanã, deveriam envergonhar Assumpção e fazê-lo construir algo de bom no Glorioso. Mas vai sair deixando o clube virado de pernas para o ar. Todo o trabalho do Bebeto de Freitas está indo ao ar. As bases, que foram relançadas ainda em 2007 e 2008 (o time infantil da época foi quem deu frutos mais à frente, e Assumpção apropriou-se desaa virtude que não foi dele nem da sua gestão), o fruto das bases, dizia eu, foi vendido. Vendeu todas as revelações e acabará por vender as últimas (Dória e Gabriel). Desmanchou times, perdeu o Engenhão, prejudicou as nossas receitas com joguinhos com a Globo e a CBF. Em termos de gestão, é uma besta.

Abraços Gloriosos.

Ruy Moura disse...

Obrigado, Cerqueira. Na verdade, há sócios-propritários cdo Botafogo que leem o blogue, assim como os profissionais de alguns departamentos, mas pelo que posso depreender, reflexões, sugestões e recomendações que faço são contrárias aos interesses instalados.

Abraços Gloriosos!

Gil disse...

Rui,

O teu texto me fez lembrar "daquele fatídico almoço" que a imprensa na época disse que foi organizada por ninguém menos que Eike Batista. Diziam que foi em um dos seus restaurantes.
Eike Batista que hoje está sendo investigado pela Bolsa de Valores em vendas de ações das próprias empresas quebradas.
Eike Batista que possui ou possuía ligações com os políticos, principalmente os chefes dos governos do Rio de Janeiro e Federal.
Eike Batista que fazia ou faz parte do consórcio Maracanã. Coincidentemente o partido que o atual presidente do Botafogo é filiado. O PMDB que governa a prefeitura da capital e o Estado. Prefeitura essa que foi a única a apresentar relatório de uma empresa e fechou, até hoje, o estádio que nos foi concedido.

Pobre do atual Botafogo!
Pobre de nós, Torcedores!

Abs e Sds, Botafoguenses!!!

Ruy Moura disse...

Gil, eles assumiram o podedr em janeiro de 2009 e em abril entregaram a Taça Rio aos cathartiformes - que se viram então à vontade para chegar a um tricampeonato mentiroso com a diretoria do Botafogo manietada. Desde aí até hoje. Que gente! O botafogo não merecia isto. A sua glória não deveria permitir gente dessa, mas no fundo creio que os grandes culpados somos nós que nos mantemos no recato do lar e não vamos asério para a rua pressionar mudanças no nosso clube.

Abraços Gloriosos.

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