“O
Brasil tem umas coisas engraçadas. Outro dia vi aqui no Face um protesto contra
um médico cubano do programa Mais Médicos. O "dotô" era acusado de
não saber português. Sei... Como a imensa maioria dos nossos, né.” – Zatonio Lahud, ontem no facebook.
“Quando
comecei a utilizar as redes sociais, o Orkut, ficava intrigado com o tal de
naum que era fartamente citado. Só depois percebi que o cara é apenas o não
escrito de maneira errada; Naum né mole não. Outra coisa irritante é o tal de ê
que se fala, o que o pessoal mais velho aprendeu na escola era é como na música
dos grandes Lamartine Babo e Noel Rosa.” – José Cosme Gama e Silva, também ontem no facebook.
Contributo do Mundo Botafogo:
É absolutamente irritante, não apenas
no facebook, mas em todas as redes sociais, a grafia persistente de certas
palavras. Por exemplo, grafar a palavra mas
como mais é outro grande ‘pontapé’
na gramática. Emerge a tendência para tratar a escrita com os mesmos ‘pontapés’
que se produzem na oralidade. E, em minha opinião, mais grave do que o que se
passa nas redes sociais, é o contágio feito a pessoas acima da média. Por
exemplo, o nosso ex-presidente Bebeto de Freitas, claramente uma pessoa acima
da média, na sua recente tréplica a Assumpção, escreveu a dado momento: “os
direitos televisivos forma reduzidos à
50%”. Ora, o certo é “os direitos televisivos foram reduzidos a 50%”, mas como a pronúncia
acentua inadequadamente a vogal a, então todo o mundo começou escrevendo
“à 50%” em vez de “a 50%”.
Mais o meu
consolo é que leio muitos textos científicos, e os dotô que os escrevem usam a grafia correta portuguesa e naum escrevem segundo à oralidade.
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