segunda-feira, 28 de abril de 2014

Voz de Daniel Alves



Estou há onze anos na Espanha, e há onze anos é igual… tem que rir desses atrasados.”


Daniel Alves, atleta do Barcelona, comentando a banana que lhe atiraram durante o jogo e que ele descascou e comeu calmamente antes de bater um escanteio.

2 comentários:

Mspeck disse...

Se somos realmente um só como diz a campanha, todos nós devemos pensar se são compatíveis a este preceito, os nacionalismos e regionalismos arraigados, as apologias ao protecionismo econômico realizado pelos governos e à tributação por faixa de renda, só para citar exemplos, tão comumente praticado por nós mesmos.

Se assim for, a luta contra o "preconceito de cor" se torna, no final de contas, hipocrisia pura de interlocutor.

Devemos lutar a favor de um mundo livre em todos os sentidos e não tão somente, casuisticamente...

Ruy Moura disse...

Estou absolutamente de acordo, meu amigo.

Sócrates dizia que era 'cidadão do mundo' Eu diria mais: sou 'cidadão cósmico'. Não tenho nada a ver com bairrismos, regionalismos, nacionalismos. Embora, evidentemente, me situe no âmbito de um determinado quadro cultural e social, que pouco tem a ver com certas ocorrências sociais e culturais em certas partes do mundo.

Confesso que não me sinto propriamente estrangeiro em parte alguma: em toda e qualquer parte do mundo sou um cidadão. Para mim faz pouco sentido a nacionalidade, o regionalismo, etc.

Porém, em minha opinião, existem dois absurdos mais absurdos do que que qualquer outro absurdo social: distinguir as pessoas pela raça, pelo gênero ou pela orientação sexual ou religiosa. Uma coisa é discordarmos e debatermos certos assuntos, outra coisa é fazer desses assuntos fronteira de discriminação.

Se politicamente sou contrário a todas as formas de opressão e dominação, socialmente sou completamente contrário à desigualdade de gênero, ao racismo, à homofobia e à xenofobia, entre outras situações de rotulação e de tentativa de dominação.

Em suma, as minhas opções de vida - designadamente as minhas intervenções políticas, sociais e profissionais foram sempre pautados por um mundo livre em todos os sentidos. Se lhe confessasse a minha mais profunda opção política perceberia que abomino todas as formas de cercear a cidadania e a liberdade dos humanos.

Portanto, estamos de acordo!

Abraços Gloriosos.

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