por João Ignácio Muller
Botafogo em Debate
Lá pela altura do quarto ano de Medicina, tive uma cadeira denominada “Psiquiatria aplicada à Clínica”, brilhantemente ministrada pelo Prof. Mira y Lopez. Hoje em dia, creio que com a deteriorização do ensino médico no país, tal matéria saiu do curriculum das faculdades.
Lembro-me que numa de suas aulas fascinantes, o velho mestre nos ensinava que “os complexos adquiridos na infância, eclodiriam mais tarde, especialmente sob a forma de inconformismo diante de situações que os recordavam”...
Nada mais oportuno e verdadeiro para definir a maneira com que parte da imprensa do Rio de Janeiro, se porta em relação ao Botafogo de Futebol e Regatas.
Essa parcela da imprensa, especialmente aquela constituída de simpatizantes do CR Flamengo, guarda do Botafogo uma sequência de más recordações originadas no seu passado, que vêm no presente momento se manifestar sob a forma de imprecações e agressões as mais diversas possíveis.
O maior contingente dos jornalistas que se comprazem em tentar diminuir e amesquinhar a glória do Botafogo, ou tem hoje idade compatível com a geração Garrincha / Jairzinho, ou pertence a famílias que lhes passaram seus evidentes e insofismáveis recalques.
De 1957 a 1970, quando essa geração oscilava na casa dos 15/30 anos, as equipes do Botafogo se acostumaram a derrotar o rival sucessivamente, tendo o mesmo experimentado longos períodos sem uma vitória sequer sobre o alvinegro.
Primeiramente a geração de Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Amarildo, Nilton Santos, Quarentinha e outros, sucedida pela de Jairzinho, Roberto Miranda, Sebastião Leônidas, Gerson Nunes, Rogério, Paulo César e tantos mais, fartou-se de surrar (o termo é realmente esse), as equipes do clube da Gávea.
Na década de 60, um ex Presidente do Flamengo, o sr. Dunshee de Abranches, nos domingos em que o Botafogo enfrentava o Flamengo, levava seus dois filhos para Petrópolis, não os deixava sequer escutar o rádio, para que não fossem influenciados pelas sucessivas derrotas a que seu clube era exposto nos confrontos com o Glorioso.
Essa geração e a geração de seus filhos, cresceu num ambiente de verdadeiro terror, digno dos melhores filmes de Frankenstein ou do Conde Drácula...
Nem no período chamado de “ouro” do futebol rubro negro, na década de 80, conseguiram repetir o que haviam passado com os super times do Botafogo.
Para amainar um pouco sua evidente frustração, começaram a celebrar estranhas glórias de pretensos ídolos, criadas e desenvolvidas nas mentes doentias de seus correligionários.
Para tanto chegaram ao cúmulo de transformar um turno extra do campeonato carioca de 1979 em “terceiro turno” e passaram a se declarar “tricampeões“ (1978/79/79).
Dezessete anos depois o Botafogo venceu competição semelhante, um campeonato carioca “extra”, e nem por isso a FERJ o reconheceu como bi campeão em 1996/1997...
Em 1981, quando a FIFA já não organizava mais os campeonatos mundiais de clubes, fato esse publicamente reconhecido, disputaram uma partida única em Tóquio contra o Liverpool, num jogo que ficou conhecido como “Troféu Toyota”, e passaram a se intitular... ”Campeões Mundiais de Clubes”...
A FIFA deixou de patrocinar tal competição em 1979 e só voltou a realizá-la na década de 90, o que torna tal assertiva sem o menor valor legal.
Seis anos depois, recusaram-se a disputar com o Sport Club Recife os dois jogos que indicariam o campeão brasileiro daquele ano e se auto proclamaram... ”Campeões Brasileiros de 1987”...
Mas nada foi tão contundente para a geração recalcada, do que assistir inerte e perplexa o fracasso retumbante de seus “abençoados ídolos”, no panorama esportivo do futebol brasileiro e mundial.
Nem Zico e muito menos Leandro, Júnior, Adílio ou Andrade, conquistaram um mísero título sequer importante para a seleção brasileira, nos quase doze anos em que lá estiveram sob a luz dos holofotes, incensados e bajulados.
Muito pelo contrário, foram todos eles sem exceção, sinônimos de derrotas e fracassos nas seleções que integraram nas Copas do Mundo de 1978/82 e 86. Fracassos e derrotas que se repetiriam no período em que atuaram no campeonato italiano, onde colecionaram insucessos os mais variados...A ponto dos jogadores Andrade e Júnior concorrerem ao título de “bidone” do ano, que na imprensa esportiva italiana significa o “perna de pau” daquela temporada...
Lembro-me perfeitamente de meu querido amigo Cláudio Coutinho, rubro negro de coração e treinador da seleção brasileira na Copa da Argentina, na varanda do Clube dos Marimbás em Copacabana me dizendo que “Zico era, na sua opinião, a maior decepção que havia tido como treinador”...
“Esse rapaz não tem espírito de seleção”... me contava ele… E só para lembrar os mais “esquecidos”... em 1978 o decantado ídolo saiu do Brasil como titular e no meio da competição foi para o banco dos reservas barrado por Jorge Mendonça... em 1982 em pleno estádio do Sarriá, na partida em que a Itália nos eliminou, sumiu de campo no segundo tempo, e em 1986, jogou nas mãos do goleiro francês o pênalti que classificaria a seleção brasileira...
Todo esse conjunto de coisas explica detalhadamente o comportamento primário da facção rubro negra da imprensa esportiva em relação ao Botafogo.
Como aceitar que na seleção dos onze maiores craques do século XX, eleita pela FIFA, lá estejam dois jogadores do Botafogo (Garrincha e Nilton Santos), de um total de quatro brasileiros (mais Pelé e Carlos Alberto Torres)?
Como aceitar que o maior crítico de futebol da imprensa mundial, assim reconhecido internacionalmente, o francês Gabriel Hanot, tenha declarado que os cinco maiores times de futebol do mundo de todas as épocas tinham sido as seleções brasileira de 1958, a húngara de 1954, o Real Madrid de Di Stefano, Del Sol e Gento, o Santos de Pelé, Coutinho, Zito, e... o Botafogo de Didi, Garrincha e Nilton Santos?...
Como “engolir” o fato de que no fantástico estádio Santiago Bernabeu do Real Madrid, numa de suas salas dedicadas à memória do futebol, um gigantesco painel traz as fotos dos 22 maiores e mais importantes atletas que chutaram uma bola... E lá estão três do Botafogo – Nilton Santos, Didi e Garrincha, na companhia de Maradona, Puskas, Johan Cruyff, Bechenbauer, Pelé, Rivelino, Di Stefano e outros… E quantos ali representam ou jogaram pelo CR Flamengo? Nenhum... nem unzinho...
Como aceitar que o Brasil se tornou penta campeão mundial de futebol, tendo nas três primeiras conquistas a base de jogadores do Botafogo, sendo que na Copa de 62, cinco titulares pertenciam ao clube de General Severiano?
Como aceitar que Mané Garrincha seja considerado por unanimidade um dos três maiores jogadores de futebol da história, junto com Pelé e Maradona?
Como aceitar que num outro imenso painel, no local reservado aos “grandes times do futebol mundial”, no Stade de France em Paris, os três clubes brasileiros ali postados são o Santos, o Botafogo e o S. Paulo, nessa ordem?
Como aceitar que com toda a cobertura infame que lhe dá a maior rede de TV do país, não consigam ter o carisma e a História dessa maravilhosa Estrela Solitária?
Não... Decididamente não... É demais para mentes tão mesquinhas e perturbadas. Por não terem argumentos para refutar a veracidade de tais argumentos, partem para a agressão descabida, o insulto gratuito, na tentativa ridícula de diminuir e depreciar nossas conquistas.
Mas, por mais que tentem, que tenham anti orgasmos, a expulsar seu gozo espúrio pelas orelhas, jamais o conseguirão.
São todos sem exceção produto de um recalque infanto juvenil, que explodiu na idade adulta como um furacão de complexos.
Tenho de todos eles uma infinita pena. Conferem-me a nítida impressão de um bando de órfãos desamparados, buscando um pouso nas suas existências... uma manada de animais enfurecidos e acéfalos à caça de uma razão para existir...
Recomendaria a cada um desses, um bom período de análise com um competente psicanalista. Talvez isso pudesse devolver às suas vidas a paz perdida, através de um interminável complexo de inferioridade...
Republicado em:
Fogoblog
Mundo Botafogo
Botafogo em Debate
Lá pela altura do quarto ano de Medicina, tive uma cadeira denominada “Psiquiatria aplicada à Clínica”, brilhantemente ministrada pelo Prof. Mira y Lopez. Hoje em dia, creio que com a deteriorização do ensino médico no país, tal matéria saiu do curriculum das faculdades.
Lembro-me que numa de suas aulas fascinantes, o velho mestre nos ensinava que “os complexos adquiridos na infância, eclodiriam mais tarde, especialmente sob a forma de inconformismo diante de situações que os recordavam”...
Nada mais oportuno e verdadeiro para definir a maneira com que parte da imprensa do Rio de Janeiro, se porta em relação ao Botafogo de Futebol e Regatas.
Essa parcela da imprensa, especialmente aquela constituída de simpatizantes do CR Flamengo, guarda do Botafogo uma sequência de más recordações originadas no seu passado, que vêm no presente momento se manifestar sob a forma de imprecações e agressões as mais diversas possíveis.
O maior contingente dos jornalistas que se comprazem em tentar diminuir e amesquinhar a glória do Botafogo, ou tem hoje idade compatível com a geração Garrincha / Jairzinho, ou pertence a famílias que lhes passaram seus evidentes e insofismáveis recalques.
De 1957 a 1970, quando essa geração oscilava na casa dos 15/30 anos, as equipes do Botafogo se acostumaram a derrotar o rival sucessivamente, tendo o mesmo experimentado longos períodos sem uma vitória sequer sobre o alvinegro.
Primeiramente a geração de Garrincha, Didi, Paulo Valentim, Amarildo, Nilton Santos, Quarentinha e outros, sucedida pela de Jairzinho, Roberto Miranda, Sebastião Leônidas, Gerson Nunes, Rogério, Paulo César e tantos mais, fartou-se de surrar (o termo é realmente esse), as equipes do clube da Gávea.
Na década de 60, um ex Presidente do Flamengo, o sr. Dunshee de Abranches, nos domingos em que o Botafogo enfrentava o Flamengo, levava seus dois filhos para Petrópolis, não os deixava sequer escutar o rádio, para que não fossem influenciados pelas sucessivas derrotas a que seu clube era exposto nos confrontos com o Glorioso.
Essa geração e a geração de seus filhos, cresceu num ambiente de verdadeiro terror, digno dos melhores filmes de Frankenstein ou do Conde Drácula...
Nem no período chamado de “ouro” do futebol rubro negro, na década de 80, conseguiram repetir o que haviam passado com os super times do Botafogo.
Para amainar um pouco sua evidente frustração, começaram a celebrar estranhas glórias de pretensos ídolos, criadas e desenvolvidas nas mentes doentias de seus correligionários.
Para tanto chegaram ao cúmulo de transformar um turno extra do campeonato carioca de 1979 em “terceiro turno” e passaram a se declarar “tricampeões“ (1978/79/79).
Dezessete anos depois o Botafogo venceu competição semelhante, um campeonato carioca “extra”, e nem por isso a FERJ o reconheceu como bi campeão em 1996/1997...
Em 1981, quando a FIFA já não organizava mais os campeonatos mundiais de clubes, fato esse publicamente reconhecido, disputaram uma partida única em Tóquio contra o Liverpool, num jogo que ficou conhecido como “Troféu Toyota”, e passaram a se intitular... ”Campeões Mundiais de Clubes”...
A FIFA deixou de patrocinar tal competição em 1979 e só voltou a realizá-la na década de 90, o que torna tal assertiva sem o menor valor legal.
Seis anos depois, recusaram-se a disputar com o Sport Club Recife os dois jogos que indicariam o campeão brasileiro daquele ano e se auto proclamaram... ”Campeões Brasileiros de 1987”...
Mas nada foi tão contundente para a geração recalcada, do que assistir inerte e perplexa o fracasso retumbante de seus “abençoados ídolos”, no panorama esportivo do futebol brasileiro e mundial.
Nem Zico e muito menos Leandro, Júnior, Adílio ou Andrade, conquistaram um mísero título sequer importante para a seleção brasileira, nos quase doze anos em que lá estiveram sob a luz dos holofotes, incensados e bajulados.
Muito pelo contrário, foram todos eles sem exceção, sinônimos de derrotas e fracassos nas seleções que integraram nas Copas do Mundo de 1978/82 e 86. Fracassos e derrotas que se repetiriam no período em que atuaram no campeonato italiano, onde colecionaram insucessos os mais variados...A ponto dos jogadores Andrade e Júnior concorrerem ao título de “bidone” do ano, que na imprensa esportiva italiana significa o “perna de pau” daquela temporada...
Lembro-me perfeitamente de meu querido amigo Cláudio Coutinho, rubro negro de coração e treinador da seleção brasileira na Copa da Argentina, na varanda do Clube dos Marimbás em Copacabana me dizendo que “Zico era, na sua opinião, a maior decepção que havia tido como treinador”...
“Esse rapaz não tem espírito de seleção”... me contava ele… E só para lembrar os mais “esquecidos”... em 1978 o decantado ídolo saiu do Brasil como titular e no meio da competição foi para o banco dos reservas barrado por Jorge Mendonça... em 1982 em pleno estádio do Sarriá, na partida em que a Itália nos eliminou, sumiu de campo no segundo tempo, e em 1986, jogou nas mãos do goleiro francês o pênalti que classificaria a seleção brasileira...
Todo esse conjunto de coisas explica detalhadamente o comportamento primário da facção rubro negra da imprensa esportiva em relação ao Botafogo.
Como aceitar que na seleção dos onze maiores craques do século XX, eleita pela FIFA, lá estejam dois jogadores do Botafogo (Garrincha e Nilton Santos), de um total de quatro brasileiros (mais Pelé e Carlos Alberto Torres)?
Como aceitar que o maior crítico de futebol da imprensa mundial, assim reconhecido internacionalmente, o francês Gabriel Hanot, tenha declarado que os cinco maiores times de futebol do mundo de todas as épocas tinham sido as seleções brasileira de 1958, a húngara de 1954, o Real Madrid de Di Stefano, Del Sol e Gento, o Santos de Pelé, Coutinho, Zito, e... o Botafogo de Didi, Garrincha e Nilton Santos?...
Como “engolir” o fato de que no fantástico estádio Santiago Bernabeu do Real Madrid, numa de suas salas dedicadas à memória do futebol, um gigantesco painel traz as fotos dos 22 maiores e mais importantes atletas que chutaram uma bola... E lá estão três do Botafogo – Nilton Santos, Didi e Garrincha, na companhia de Maradona, Puskas, Johan Cruyff, Bechenbauer, Pelé, Rivelino, Di Stefano e outros… E quantos ali representam ou jogaram pelo CR Flamengo? Nenhum... nem unzinho...
Como aceitar que o Brasil se tornou penta campeão mundial de futebol, tendo nas três primeiras conquistas a base de jogadores do Botafogo, sendo que na Copa de 62, cinco titulares pertenciam ao clube de General Severiano?
Como aceitar que Mané Garrincha seja considerado por unanimidade um dos três maiores jogadores de futebol da história, junto com Pelé e Maradona?
Como aceitar que num outro imenso painel, no local reservado aos “grandes times do futebol mundial”, no Stade de France em Paris, os três clubes brasileiros ali postados são o Santos, o Botafogo e o S. Paulo, nessa ordem?
Como aceitar que com toda a cobertura infame que lhe dá a maior rede de TV do país, não consigam ter o carisma e a História dessa maravilhosa Estrela Solitária?
Não... Decididamente não... É demais para mentes tão mesquinhas e perturbadas. Por não terem argumentos para refutar a veracidade de tais argumentos, partem para a agressão descabida, o insulto gratuito, na tentativa ridícula de diminuir e depreciar nossas conquistas.
Mas, por mais que tentem, que tenham anti orgasmos, a expulsar seu gozo espúrio pelas orelhas, jamais o conseguirão.
São todos sem exceção produto de um recalque infanto juvenil, que explodiu na idade adulta como um furacão de complexos.
Tenho de todos eles uma infinita pena. Conferem-me a nítida impressão de um bando de órfãos desamparados, buscando um pouso nas suas existências... uma manada de animais enfurecidos e acéfalos à caça de uma razão para existir...
Recomendaria a cada um desses, um bom período de análise com um competente psicanalista. Talvez isso pudesse devolver às suas vidas a paz perdida, através de um interminável complexo de inferioridade...
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Fogoblog
Mundo Botafogo
13 comentários:
Olá, 1^ª vez que eu venho nesse bog, muito boa essa analise.
Sem eu ser do ramo, psicologia, há anos que eu tenho essa tese.
Os Renatos e Calazans da vida, são uns traumatizados de infancia.
abçs SA
Luiz, também vou publicar proximamente mais umas coisitas sobre o trauma. Nunca é demais colocá-los no lugar deles...
Abraços Gloriosos!
E hoje o bravo Arthur dapieve colocou o presidente da Flapress (o infecto Renato Mauricio Prado) no seu devido lugar...
dá-lhe dapieve!
MAM, como é que eu consigo ter acesso ao texto do Arthur Dapieve?... Se houver um meio electrónico diga-me para mundobotafogo@gmail.com
Saudações Gloriosas!
Mais perfeita observação impossível. Os títulos que eles consideram os mais importantes de sua história são todos conquistados de forma duvidosa. Tem em Zico um ícone, como se contentam com tão pouco..
Para quem já teve jogadores com qualidade como a gente, Zico não é quase nada.
A única coisa que conseguimos compartilhar deles é PENA! Pena por se contentarem com tão pouco, pena por achar q um dia vão conseguir balançar o nosso amor pelo Botafogo e mais ainda, pena por tentarem a cada dia se convencerem de que tem um escudo que merece reconhecimento internacional.
Saudações alviengras ;*
Texto aprovadíssimo. Com evidências favoráveis às besteiras ditas pelo "pintinho de Quintino" sempre e ainda fortalecendo a postura de torcedor que apanhou de das duas gerações grandiosas do Botafogo. Outro dia o "pintinho" não perdeu a oportunidade de se referir ao "chororô" botafoguense, quando ele mesmo como torcedor e como jogador sempre anulado pelo nosso volante Ademir Vicente não conseguia nada contra nosso Glorioso. Na vitória de 2 x 1 que eliminou o Flamengo da Taça Guanabara o reporter que entrevistou o Adriano fez uma clássica pergunta idiota seguida por uma resposta tambem idiota corroborando a máxima latina de "pergunta mal feita resposta mal dada". Neste sentido Adriano respondeu à pergunta do jornalista dizendo que "nem sempre ganha o melhor". Para mim que sou botafoguense ele me remeteu aos campeonatos de 2007 e 2008- creio que em 2009 o Flamengo foi superior- onde o Botafogo foi melhor e os juizes é que decidiram os títulos. Perguntas idiotas da flapres como perguntar a uma pessoa que perdeu a casa e todos os demais bens como ela se "sentia" após a tragédia. Será que tal tipo de jornalista esperaria uma resposta do tipo :"me sinto muito bem". Haja flamenguistas no mundo dos esportes. Loris
Rui,
Está extremamente ruim a gravação, mas dá para ter idéia do que o namorado do Zandonaide passou hoje, nas mãos do Dapieve.
http://www.youtube.com/watch?v=zTeGPYV_kbQ
Grande braço, e.... SAN!!!!
Julinha, pena dos desastres deportivos deles eu não tenho pena nenhuma, porque, como diz, é tudo muito duvidoso quando respeita aos títulos mais importantes. Ou melhor, não é duvidoso, porque não há dúvida que não teriam sido campeões da libertadores se o Wright não tivesse expulsado de campo todos aqueles atleticanos. E o dito título mundial de 1981 devemos relembrar que foi um jogo meramente particular. A FIFA deixou de patrocinar fosse o que fosse a esse nível um ano antes...
Mas compartilho a sua pena deles porque, afinal, na qualidade de humanos, da nossa espécie, dão mesmo dó. Mas fazer o quê?... Para haver 'eleitos' outros têm que não ser...
Ah... e 'escudo internacional' duvido que alguma vez o tenham. Jamais terão as glórias e os craques de Botafogo e Santos. Por isso é que sofrem e nos odeiam. Por mim, tenho pena deles, tal e qual como a Julinha.
Abraços Gloriosos!
De acordo, Loris. Mas o título de 2009 não foi assim tão limpo. Não acha estranho o bico do Emerson em direção à nossa baliza?...
Não acha estranhos dois gols contra sucessivos em duas finais?...
Não acha haver influência do juiz ao não expulsar Juan quando ameaçou Maicosuel?...
Quanto a mim só o último jogo é que não teve influência exterior. E esse acabou empatado e foi a penalties. Confesso que não vi superioridade deles. Em nenhum dos jogos. Dois empates e arbitragem favorável não pode dar superioridade a ninguém. Mas respeito a sua opinião, claro.
Abraços Gloriosos!
Obrigado, Álan!
Saudações Gloriosas!
Rui, de que adianta um texto enorme e contundente como esse, se no fim das quantas ouvimos sempre a mesma frase de efeito (ou defeito)(no cérebro) que diz assim:
- Isso tudo é inveja!
Claro que adianta. Adianta sabermos que não somos iguais a eles. Temos discernimento. Sabemos o que é fato e o que é conto de fadas. Sabemos diferenciar a realidade de um sonho. Sim, um sonho, claro, se houvesse um time como o CRF (Cathartiformes Repugnantis Flamerduns) que eles criaram, quem não ficaria feliz? Mas acontece que sabemos que não é bem assim.
A realidade é outra. Muito feia. Avessa. Irreal. Pobre e podre. Mas justamente por se tratar de sonho, é que se fez a mentira. Sem entrar no mérito da questão, mas não é pelo sonho do paraíso que se arrebanha os fiéis em uma igreja que só visa o "venha nós" e nada de "vosso reino"? Por acaso os eleitores param de sonhar que um dia o Brasil muda? E lá vai ele votar em quem ele próprio já sabe que não presta.
A falta de atitude em querer saber por si só, querer descobrir, querer investigar; a inércia de continuar aceitando o mastigado, ganhar o peixe e não pescá-lo; a predisposição de NÃO pensar e apenas aceitar o que a maioria fala, é o segredo dos líderes religiosos, políticos aproveitadores e estelionatários para manter acesa a verdade infalível de que enquanto houver otário, sempre haverá um malandro.
Independente da origem do "ódio que não é gratuito", toda a trama de transmutação da verdade é baseada nisso: "MENTE FRACA, ENTRADA FRANCA".
É fácil demais fazê-los acreditar em todo esse sonho. Impossível trazê-los para a realidade. Mas também é impossível subjugar quem vive à procura da verdade. E isso é mais um motivo para todo esse ódio.
Contra os fatos não há argumentos, mas ouviremos novamente:
- é inveja...
SIA (Saudações Inteligentes Alvinegras)
Mauro Axlace
Meu amigo Mauro, você é sempre uma pessoa muito inspirada, mas hoje... ABUSOU!!!
"Enquanto houver otário haverá sempre malandro" é um grande lema que continuo a praticar para que jamais seja apenhado na esquina da vida por um malandro, e chamo sempre a atenção aos potenciais 'otários' para não cairem nessa.
Mas confesso que você conseguiu muito melhor, Mauro: "MENTE FRACA, ENTRADA FRANCA" é um lema fantástico! E a fechar com chave de ouro (quem se lembraria de tal coisa?!) você rebaptizou o CRF à justa medida. Brilhante!
Abraços Gloriosos!
Caro Rui. Você tem razão. Foram superiores apenas no último jogo.
Mauro. achei sua análise brilhante. Desculpe-me. uem sou eu para julgar algo como brilhante ou não? Apenas mais um botafoguense. Loris
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