terça-feira, 2 de junho de 2015

O dispensável pensamento de Edson Arantes do Nascimento


Um fã de Pelé resolver bombardear o editor do Mundo Botafogo com uma série de disparates a propósito de mais uma frase de Pelé que publiquei, a propósito de apoiar a eleição do ignominioso Joseph Blatter (veja-se comentários em http://mundobotafogo.blogspot.pt/2015/06/pele-porque-nao-metes-um-sapato-na-boca.html), que hoje se demitiu.

Então, seguem mais umas frases que evidenciam a enormíssima diferença existente entre o indiscutível craque Pelé e o dispensável 'pensamento' do homem Edson Arantes do Nascimento.

***
A certa altura Pelé disse:

“Todos sabem da minha admiração pelo Romário. Admiro ele, foi excelente jogador, mas está sempre mal informado.”

Então, estará Pelé sempre bem informado? Avaliem, amigos.

Tenho que separar o Pelé do Edson. Porque é Edson é uma pessoa normal, de carne e osso. Já o Pelé, é eterno!” – Pelé, reconhecendo o abismo que separa o atleta do homem (mais ainda do que ele próprio pensa de si…).

Concordo, por isso aí vai, em seguida, e apenas a título de exemplo de dezenas de disparates ditos ao longo da sua vida, a ‘inteligência social’ de Edson.

 “Não tenho a menor dúvida de que a Colômbia é hoje a melhor equipe do mundo.” – Em junho de 1994, antes da Copa na qual a Colômbia foi eliminada na primeira fase.

A base da seleção deveria ser o Corinthians.” – Em 2014, dias antes de o Corinthians ser goleado por 5x1 pelo Santos.

Vamos apoiar nossa seleção. Deixa de lado essa coisa de manifestação.” – Em 2013, reacionário e insensível às ondas de justos protestos sociais de rua.

Eu apoio Blatter. Ele é o homem mais bem preparado para comandar a FIFA. A entidade necessita de gente experiente.” – Dois dias antes de Blatter se demitir devido ao enorme escândalo que comprovou a impreparação para dirigir o organismo, sendo Pelé omisso à realidade de que antes de qualquer primeira eleição toda a gente é inexperiente na função para a qual é eleita, inclusive Joseph Blatter quando assumiu a FIFA pela primeira vez.

Em 1994 disse, com a sua vaidade abstrusa:

Assim como só houve um Beethoven e um Michelangelo na história, só há um Pelé.”

Abstruso e sempre invejoso de Garrincha e da sombra que lhe fazia o Rei do Drible, cognominado a “Alegria do Povo”, e amado pelos brasileiros como o santista nunca foi, Pelé deveria, ao citar dois artistas, contrapor com outros dois artistas:

Assim como só houve um Beethoven e um Michelangelo na história, só há um Pelé e um Garrincha.”

Seria muito mais justo, mas como pode Pelé perdoar a Garrincha ter ganho uma Copa quase sozinho, sabendo-se que o Brasil teria sido tricampeão mesmo sem Pelé, apesar do seu brilhantismo em campo?

Enfim… deliciem-se com o último exemplo:

O futebol vai morrer.” – Em 2001, prevendo o futuro depois da confusão da Copa João Havelange.

Azeite e Água. Deus e Diabo. Pelé e Edson.

¿Por qué no te callas, Pelé?

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