Quando
a cidade do Rio de Janeiro venceu a disputa para sediar os Jogos Pan-Americanos
de 2007, Botafogo, Flamengo e Fluminense ficaram de olho no estádio de futebol
que seria construído especialmente para o evento.
[…] Após a disputa do Pan o mesmo seria
arrendado, o que era um ótima oportunidade para os clubes “sem estádio”.
Mas
antes que a licitação pelo novíssimo estádio [atualmente
designado por Nilton Santos] fosse
aberta, quis o destino que a abertura fosse entre dois dos interessados,
Botafogo e Fluminense. […]
O
Engenhão foi presenteado com uma festa lindíssima das duas torcidas.
[…] E no Clássico Vovô de gala estavam em
jogo nada menos que duas taças – o troféu Waldir Pereira, dado ao autor do
primeiro gol do novo estádio, e o troféu João Havelange, prêmio ao clube que
vencesse a partida histórica. […]
Alex
Dias […] driblou o
goleiro Júlio César quase na linha d efundo e sem ângulo nenhum conseguiu
estufar as redes. […]
A
reação do Botafogo ocorreu só no segundo tempo.
[…] O juiz Evandro Rogério Roman
assinalou corretamente o pênalti. Na cobrança, Dodô, que atravessava uma
excelente fase, chutou rasteirinho no canto […]: 1 a 1 no Engenhão.
[Aos 87 minutos] Alex
cruzou na medida para Dodô, que cabeceou livre, no chão, matando qualquer
possibilidade de defesa do goleiro rival: 2 a 1. E a vitória foi garantida após
uma defesa milagrosa de Júlio César no minuto final. […]
Desde
então o estádio […] é a nova
morada do Glorioso. Inaugurada, poeticamente, com uma vitória inesquecível de seu
futuro dono.
[Além da narração de partes do jogo, Auriel de Almeida
ainda faz alguns destaques e curiosidades sobre Dodô, Túlio Guerreiro e Vovô
inaugurador de estádios]
Excerto autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo. Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 189
a 193 (à venda nas livrarias Travessa e Saraiva ou no portal www.iventura.com.br)
2 comentários:
Grande Rui,
Nessa época estava trabalhando em SP, retornando quinzenalmente para passar final de semana com a família.
Não ficaria fora desse jogo. Com a colaboração da esposa, ficou quase 5 horas na fila monstruosa, conseguiu trocar as latas de leite pelos ingressos. O prefeito César Maia utilizou esse jogo para teste do estádio e mobilidade do entorno para os jogos e o ingresso era trocado por uma lata de leite em pó.
Lembro da festa, empolgação e confiança da nossa torcida. Cantávamos e fazíamos a ola. No gol do eterno time da terceirona, os tricolores começaram a pedir a ola em provocação. No empate e virada, a festa foi muito mais bonita.
Eu e mais 4 vascaínos (esposa e filhos) estivemos presentes nessa festa.
Abs e Sds, Botafoguenses!!!
Essa esposa vascaína é o máximo! 5 horas?!?!?! (rs)
Nesse jogo não estive. Estive na inauguração do Engenhão como estádio do Botafogo: 1x0 ao River Plate num lindo gol de Juninho.
Abraços Gloriosos.
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