17 de novembro de 2002. O pior dia do meu
aniversário em todos os tempos, que só não o vivi por dentro porque o meu drama
familiar à época, que acabou por terminar na morte de pessoa muito amada um mês
depois, ofuscou aquele dia indesejado na vida do Botafogo. O Flamengo tomou
goleada nossa no dia do seu aniversário e a praga de urubu ressabiado caiu-me
em cima no meu próprio aniversário. Em todo o caso, AINDA BEM que os urubus
carnicentos mudaram a data do seu aniversário de 17 para 15… Já viram a minha
sorte se comemorassem a 17?... VADE RETRO SATANÁS!
Naquele dia, quando todos os resultados
ajudavam o Botafogo para se manter na 1ª divisão, eis que Dill, atacante do São
Paulo marcou nas nossas redes aos 65’ de jogo o gol do nosso destino. Incapaz
de reagir ao gol são-paulino, o nosso Clube comprovou mais uma vez – umas para
o bem, outras para o mal –, que “há coisas que só acontecem ao Botafogo”,
porque… foi o primeiro gol de Dill feito em dois anos ao serviço dos paulistas!
O Botafogo, conduzido por Carlos Alberto
Torres nos três últimos jogos, alinhou com Carlos
Germano; Márcio Gomes (Rodrigão), Gilmar, Sandro e Rodrigo Fernandes; Carlos
Alberto, Almir, Lúcio e Esquerdinha (Camacho); Daniel (Geraldo) e Ademílson.
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