terça-feira, 23 de junho de 2015

Voz do ELITORDINARISMO

Em Tóquio, presidentes de empresas varrem a calçada das ruas onde moram. Em Manhattan, banqueiros usam o metrô para ir ao trabalho. Em Berlim, cada vez mais, os ricos rejeitam ser proprietários. Em Paris, o que distingue a elite é o conhecimento. No Brasil, no entanto, aqueles que estão no topo da pirâmide precisam ser diferentes, especiais, exclusivos, aristocráticos. Prova disso é o artigo de Danuza Leão, publicado neste domingo, na Folha de S. Paulo. Ela afirma que ser rico perdeu a graça, porque hoje, numa ida a Paris ou Nova York, periga-se dar de cara com o porteiro do seu prédio. Resumindo, o que a elite brasileira mais deseja é a desigualdade ou a volta aos tempos de casa grande e senzala.”

2 comentários:

Sergio Di Sabbato disse...

Poderia escrever muita coisa, mas basta dizer que a nossa elite-aristocracia é um lixo, raiz de todos os nossos males. Exemplo disso é esse novo projeto de terceirização proposto por um deputado empresário e aprovado pela câmara dos deputados é prova maior de que a parte da classe dominante que que continue a "casa grande e a senzala". O projeto de emburrecimento do brasileiro é proposital assim como a falência da saúde pública, dessa forma não haverá a possibilidade de mudanças. Trite situação a noss

Ruy Moura disse...

Não é só situação brasileira, Sergio. O neoliberalismo enceta uma nova ordem internacional baseada em pessoas descartáveis, rumo a uma nova estrutura social de exclusão. Mas... tudo bem... não é o próprio povo que valida essas coisas pelo voto?...

Abraços Gloriosos.

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