domingo, 25 de março de 2012

Heleno, O Príncipe Maldito


«Heleno, O Príncipe Maldito» é um filme inspirado na obra literária ‘Nunca Houve um Homem como Heleno’, de Marcos Eduardo Neves, protagonizado por Rodrigo Santoro, realizado por José Henrique Fonseca (‘O Homem do Ano’) e produzido também por Rodrigo Santoro (‘Heleno’). São intérpretes, ainda, Othon Bastos (‘Quincas Berro D’Água’), Erom Cordeiro (‘O Palhaço’), Alinne Moraes (‘O Homem do Futuro’) e Angie Cepeda (‘O Amor nos Tempos de Cólera’), entre outros.

O filme narra a vida de Heleno de Freitas, um dos mais famosos futebolistas botafoguenses e brasileiros. No entanto, apesar da sua fama como futebolista, o filme parece celebrar excessivamente o drama privado de Heleno de Freitas. Insiste tanto no drama privado de Heleno como um livro de Ruy Castro faz o mesmo sobre Garrincha.

Essa é, pelo menos, a opinião crítica de Guilherme Bryan, afirmando que “ao valorizar mais o drama existencial de Heleno de Freitas, o filme dirigido por José Henrique Fonseca peca justamente por não valorizar aquilo que o craque tinha de melhor, ou seja, as jogadas geniais que realizou pelos campos de futebol ao redor do país e a grande paixão que nutria pelo esporte, muitas vezes de forma doentia.”

Justa ou não, a crítica completa pode ser lida em http://www.redebrasilatual.com.br/blog/curta-essa-dica/filme-heleno-nao-representa-a-magia-do-eterno-craque-do-botafogo e o filme visto na tela cinematográfica.

Imagem:Rogério Faissal.

2 comentários:

Anónimo disse...

Nao vi o filme ainda, por morar no exterior so poderei ver quando sair em dvd, mas que falta de profissionalismo do autor do texto em citar oque vai acontecer durante o filme, ja li inumeras materias sobre o filme e ate agora essa foi a unica critica negativa, acho que o autor foi mto infeliz em dizer que o filme fracassou simplesmente pq o filme ficou mais concentrado na vida do personagem do que em jogadas de futebol, uma vez que os proprios diretores disseram bem antes do filme ser produzido que o filme nao seria de futebol e sim sobre a vida do Heleno...

S.A. Iram

Ruy Moura disse...

Estimado Iram, também ainda não vi o filme, e por isso não posso opinar. E não comento, pela mesma razão, as críticas do autor.

Porém, eu sempre estou atento ao que é diferente e diverso e não tanto ao que é igual e unicitário. A minha ciência gosto mais da análise qualitativa do que da quantitativa. E também estou atento ao modo como tratam literariamente os nossos Gloriosos atletas.

Então, senti-me na obrigação e na vontade de publicar algo diferente do que você mesmo reconhece ser igual em todo o lado, quer porque é diferente e aparentemente verosímil, quer porque importa alertar os Gloriosos torcedores para a linha de obras semelhantes à de Ruy Castro, que caminha sempre e incontrolavelmente pelo rasto de álcool de Garrincha (com muita consciência intelectual do ato...).

Ademais, muitas vezes são as minorias que veem mais longe e melhor, o que significa que as maiorias podem valer pouco.

Acrescento que não gosto de um caminho que privilegie a sífilis e respetiva loucura. Heleno e Garrincha foram os dois mais brilhantes futebolistas botafoguenses e foi nessa qualidade que estão na ribalta ainda hoje. Porquê contar as suas histórias de vida principalmente fora do campo e não principalmente dentro do campo?

Mas, como lhe digo, são só conjecturas, porque não vi o filme.

Abraços Gloriosos!

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