quarta-feira, 13 de maio de 2015

A Mais Gloriosa Dupla do Futebol Botafoguense

O ZORRO É QUE SABE!

4 comentários:

Anónimo disse...

Grande RUI,olhando a foto dos dois lembro-me da época em que o futebol brasileiro era tão bom quanto o europeu atual.
Você não acreditou quando eu disse que o alvinegro europeu,a minha JUVE, seria finalista.Já disse ao amigo o por que de minhas simpatias pela JUVENTUS.
Brincadeiras à parte,já cumprimentei os amigos italianos e agora cumprimento o meu amigo português, pelo alto padrão do futebol europeu na atualidade.Tenho assistido a várias partidas e é muito bom vermos times com tantos excelentes jogadores e alguns craques.
Já estou me movimentando para ver se consigo ir a Berlim com meu genro, assistir a final.Sei que será muito difícil para a JUVE,mas quem sabe?Torcerei muito para o GÊNIO ter uma dor de barriga e não jogar.
BAYERN,REAL e BARÇA são melhores que a JUVENTUS,possuem excelentes times.
Tento ser menos paixão e mais razão, por isso acho muito pouco provável ganharmos o título.O problema maior chama-se MESSI,não necessita jogar bem,pois para os gênios 10 minutos são suficientes para decidir uma partida.
Caso REAL ou BAYERN tivessem um MESSI,com certeza estariam na final.
Em 50 anos acompanhando futebol, nunca havia visto alguém dar uma assistência de costas e de cabeça.O baixinho desengonçado e de perninhas curtas fez.Não acreditei no que vi, achei que havia sido por sorte,sem querer.Quando revi o lance na ESPN,o comentarista incrédulo mostrava a jogada com o MESSI olhando a posição do SUAREZ,colocando-se à frente do zagueiro,saltando mais alto do que ele,o que não é do seu estilo,e colocando o atacante livre em direção ao gol.
MESSI não jogou bem a partida,mas para que? Os gols que classificaram o time,foram de jogadas suas,e isto basta.
Diferente de alguns brasileiros invejosos e frustrados,pois não admitem que elogiemos um argentino,eu lamento ter perdido algumas partidas do maior jogador argentino que vi atuar,e olha que ser melhor do que MARADONA é quase impossível.
Desculpe o meu entusiamo,mas o amigo, que é um apreciador do futebol bem jogado,com certeza entenderá o meu encantamento pelo futebol europeu da atualidade,e a minha empolgação com a genialidade do argentino.JOTA.

Ruy Moura disse...

Como nunca gostei do Barcelona e atualmente não gosto da maioria esmagadora dos adeptos do Messi, que, em geral, precisam menosprezar outros para fazer sobressair o Messi (o que é desnecessário e injusto porque ele não precisa disso), torcerei pela Juventus - que confesso, também não gosto, mas do mal o menos... Se ganha não sei... porque o futebol é realmente imprevisível.

Fala-se muito do Messi no Barcelona, mas tenho visto muito boas exibições do Neymar. Se a Juventus bobear acaba sendo derrotada (já perdeu 5 finais em 7) com gols do Neymar e ou do Suarez. Quer dizer, qualquer dos três é uma ameaça, em que uma não é menor de que a outra.

Sobre o passe de cabeça, me desculpe, JOTA, mas já vi isso muitas vezes em diversos jogadores europeus. Mais: as pessoas hoje ficam boquiabertas por qualquer gracinha, qualquer driblezinho, qualquer coisa um pouco diferente que façam o Messi e o CR7. E eu fico pensando que nunca assistiram ao futebol brasileiro das décadas de 1950-60-70. Nem em filme. Nem mesmo ao futebol português do Benfica de Eusébio (década 1960); ou ao futebol do Ajax de Cruijff (década 1970). Isso era futebol fantástico e original, enquanto o de hoje reedita, com variações, tudo o que foi feito antes. Há mais alguma novidade além do gol de bicicleta, olímpico, de calcanhar, de letra, de voleio, pênalti com paradinha?... Isto é, não vi CR7, Messi ou Ibraihmovic, apesar da sua excelência, inventar fosse o que fosse. São tão fantásticos como os jogadores de outrora, mas inovar não inovaram.

Porque digo isso? Porque outro dia o Messi fez uma excelente jogada em que deixou um marcador no chão (coisa que Garrincha fazia em todos os jogos) e a seguir encobriu o goleiro marcando gol (coisa que Pelé fazia com certa regularidade). Fiquei espantado com algumas emoções, como a do comentador uruguaio que afirmou, emocionadíssimo, que o futebol acabara ali. Por causa de um simples drible e de um lençol... Pois bem, o Garrincha deixava, não um, mas dois e três 'joões' no chão na mesma jogada, e Pelé marcou um gol dando cinco (!!!) lençóis sucessivos em 4 defesas e 1 goleiro e marcou o gol de cabeça sem deixar a bola cair ao solo desde o 1º lençol!!!

Tal como CR7 faz gol de toda a maneira e feitio, o Pelé fazia-os da mesma forma e com a suave habilidade do ex-futebol sul-americano. Em suma: não vejo que CR7 e Messi façam jogadas de "acabar o futebol", porque se assim fosse, o futebol tinha acabado no Chile em 1962.

Não sei comparar épocas tão distantes e contextos tão diferentes, mas sei que em termos de técnica e invenção de jogadas, Garrincha e Pelé seriam, porventura, de mais fino trato com a bola do que Messi e CR7.

E... atenção, se o Neymar continuar com a cabeça no lugar poderá chegar a melhor do mundo fazendo coisas tecnicamente muito interessantes. Se amadurecer rapidamente pode ser o pavor dos defensores do futuro próximo.

O Futebol europeu aprendeu com o futebol sul-americano, ao contrário do futebol sul-americano que perde todos os craques para os clubes da Europa e não aprende nada para se reestruturar no futuro. É mais ou menos como o capitalismo ter aprendido com o Marx e ter sido capaz de se renovar e o socialismo/comunismo não aprendeu nada com o capitalismo e hoje está refém do neoliberalismo brutal que inunda o mundo.

Ademais, o futebol sul-americano continua a insistir na 'gestão de malandragem', enquanto o futebol, europeu se estruturou com base numa 'gestão profissional de excelência'. E penso que os sul-americanos perderam o trem pelo menos para várias décadas adiante. Resta-lhes a arrogância dos idiotas nos casos mais extremos de petulância, e por culpa própria. Pena é que não possam ser condenados por destruição do futebol arte em contextos nacionais (Brasil e Argentina principalmente).

Abraços Gloriosos.

Anónimo disse...

Valeu grande RUI.
Em parte,concordo com o amigo,só os imbecis,os frustrados ou os que não os viram jogar,podem querer igualar qualquer jogador da atualidade com o que faziam PELÉ e GARRINCHA em campo.
Não tenho nada contra qualquer time do mundo que jogue um belo futebol,ou qualquer grande jogador,seja de que nacionalidade for,mas gostaria muito que o meu alvinegro europeu fosse campeão.
JUVE,JUVE,JUVE.Que bom que o amigo também vai torcer.
Não seja tão radical,aprecie o Barça, que joga,atualmente,um belo futebol.
Quanto as opiniões do amigo sobre certos jogadores e clubes,silenciar-me-ei,pois alguns aspectos vejo de forma diferente e não acho de bom grado polemizar com amigos,ainda mais botafoguenses de alta estirpe,rsrsrsr.
Saudações alvinegras brasileiras e italianas.JOTA.

Ruy Moura disse...

JOTA, talvez eu tenha um problema que me acompanha desde criança: sou alérgico a maiorias. São as minorias que detêm a qualidade; as maiorias são geralmente meramente quantitativas.

Ora, quando o Luís Figo, melhor jogador do mundo em 2001, foi para o Barcelona em 1995, todo o mundo em Portugal começou a torcer pelo Barcelona. Eu não torcia e embirrava com o clube e a ostensividade dos seus adeptos. Depois vieram as arbitragens favorecendo clarissimamente o Barcelona. E a seguir os adeptos idiotas do Messi do tipo "Chupa, Cristiano". Imbecis puros. Prefiro o CR7 mas nunca disse mal do Messi. Porque obviamente também é um grande craque.

Em suma, se é radicalismo, serei radical, mas não gosto mesmo do Barcelona. E da Juventus também não por razão da soberba dos seus adeptos e das arbitragens amigas. Além de ser maioria em Itália.

De resto, por muito que o Flamengo jogue bem, nunca os apreciarei. Isso é válido também para o Barcelona. E irrita-me o tiki-taka do Barcelona. Futebolzinho repetitivo sempre em busca da falha adversária. Por isso o Guardiola não consegue fazer grandes brilharetes no Bayern, pelo menos até agora. Porque a sorte dele foi ter um Iniesta e um Messi. Em falta destes o seu tiki-taka é mais ou menos inútil fora da Alemanha.

Então, já agora, saudações alvinegras brasileiras e portuguesas. (o meu time de hóquei em patins é alvinegro)

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