sexta-feira, 15 de maio de 2015

Fragmentos ‘jogos memoráveis do botafogo’: o Brasil é nosso… (28)

Com a retomada dos títulos na década de 90, a torcida alvinegra não pensava em outra coisa – o Campeonato Brasileiro. […]

Em 1995 [conquistou o] primeiro lugar no Grupo B e classificação para as semifinais, contra o Cruzeiro. Com a vantagem de dois resultados iguais o Botafogo empatou a primeira partida [e] controlou a segunda, segurando o zero que o classificou.

Na final, o Alvinegro encararia um Santos empolgado. O clube paulista, sem títulos desde 1984 e considerado sem futuro pelos arautos do apocalipse […] havia conseguido […] uma goleada humilhante sobre a agora equipe [Fluminense] de Renato Gaúcho por 5 a 2. […]

No primeiro jogo, no Maracanã, a vitória foi do Glorioso por 2 a 1. […] Os paulistas presentes passaram a gritar “é campeão”! […]

A sensação de “já venceu”. […] A festa santista já estava preparada.

Só faltou combinar com o Botafogo, nada feliz com aquele menosprezo.

Os santistas, de cabelos vermelhos, entraram em campo ovacionados por um público fanático. […]

Aos 24 minutos a estrela de Túlio brilhou: […] 1 a 0 para o Glorioso. […] Túlio estava impedido. Mas não no momento em que Sérgio Manoel cobrou a falta. […] No replay ficou claro que apenas Jamir tocou na bola – se fosse o santista Carlinhos, não haveria impedimento – mas no mundo real, não. E o juiz Márcio Rezende de Freitas não anulou o lance. A jogada foi tão difícil que nenhum atleta do Santos reclamou no momento. Apenas no vestiário souberam da irregularidade. [...]

Então foi a vez de Wagner brilhar. […] naquele dia, o goleiro do Glorioso pegou atém pensamento. […]

A festa no Pacaembu, tão prenunciada pelo time paulista, era mesmo do Glorioso Botafogo, o campeão brasileiro de 1995.

[Além da narração de partes do jogo, Auriel de Almeida ainda faz destaques dedicados a ‘Túlio Maravilha’, ‘Paulo Autuori’, ‘Donizete’, ‘Sérgio Manoel’ e ‘Choro sem tamanho’.]

Excerto autorizado pelo autor. In: ALMEIDA, A. (2012). Jogos Memoráveis do Botafogo. Rio de Janeiro: ed. iVentura, pp. 167 a 173 (à venda nas livrarias Travessa e Saraiva ou no portal www.iventura.com.br

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